Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Bioquímica Clínica
Bons estudos :)
Obs: Valores de referência podem variar de um laboratório para o outro, são variações pequenas
mas podem existir; As unidades de medidas também podem variar, mas a maioria é medida em
mg/dL (há exceções).
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Introdução...................................................................................4
Função Renal...............................................................................6
Função Hepática.......................................................................12
Função Cardíaca.......................................................................18
Metabolismo da Glicose..........................................................22
Perfil Lipídico.............................................................................26
Função Pancreática.................................................................30
Função Pulmonar......................................................................32
Metabolismo do Ferro............................................................34
Ionograma..................................................................................38
Gasometria Arterial................................................................44
Metodologias............................................................................47
Equipamentos...........................................................................50
Conclusão....................................................................................51
Referências................................................................................52
ATENÇÃO!!!
Este material é de uso exclusivo daquele que o adquiriu. Portanto, fica
proibido o compartilhamento e/ou a comercialização do mesmo, visto que se
trata de um crime previsto no art.184 do código penal brasileiro, com pena
de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa
Karla | @estuda.biomedica
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Querido (a) biomedfriend, não tem condições de eu
começar esse resumo sem falar de uma parte CRUCIAL
dentro do laboratório!!!
Se houver erros aqui, vai influenciar lá na frente e inclusive
no resultado do exame do paciente (que pode te custar
uns reais se o paciente quiser levar pra justiça). Então,
vamos lá... não quero ninguém sendo processado aqui.
Fase analítica
Fase pós-analítica
Karla | @estuda.biomedica
4
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Dentre todas as fases citadas, a pré-analítica é onde se
deve ter cuidado dobrado, principalmente na hora da
recepção e da coleta.
É na recepção onde pegamos os dados do paciente,
nome, idade etc. Nem todos os laboratórios trabalham
com aquelas etiquetas com código de barras onde o
sistema é todo interfaceado, tem lab que faz a
identificação nos tubos manualmente, e colocam
apenas um número de registro sequencial e as iniciais
do paciente. Imagina que durante a coleta a Joana
Martins da Silva e o João Melo de Souza vão realizar
exames, ambos terão as iniciais "JMS", então é
necessário colocar mais informações além das iniciais,
pra depois não ocorrer troca de resultados.
Durante a coleta é necessário evitar coágulo e
hemólise, portanto se deve homogeneizar os tubos com
anticoagulante DELICADAMENTE, se a coleta for na
seringa não puxar o êmbolo com muita força e esperar
o álcool secar bem.
O coágulo além de entupir os equipamentos, também
pode interferir nos resultados, assim como a hemólise. A
quebra das hemácias dá uma falsa elevação nos níveis
de: AST, LDH e potássio.
Karla | @estuda.biomedica
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
5
Uréia 15 a 45mg/dL
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
Renais: nefrites,
pielonefrites, IRA, IRC
Pré-renais: ICC
Pós-renais: obstrução
do trato urinário por
cálculos, carcinomas Desnutrição
ou pólipos Gravidez normal
Dieta hiperproteica Dieta hipoprotéica
Idade >40 anos
Catabolismo elevado
(febre, infecções, uso
de corticóide)
Karla | @estuda.biomedica
6
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
creatinina 0,5 a 1,2mg/dL
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
Insuficiência renal
aguda
Insuficiência renal Distrofias musculares
crônica Desnutrição com
Obstrução do trato diminuição da massa
urinário muscular
Desidratação Doença renal grave
Choque
Alta ingestão de carne
Karla | @estuda.biomedica
7
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Homens: 90 a 139ml/min
clearance de creatinina Mulheres: 80 a 125ml/min
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
Karla | @estuda.biomedica
8
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
cálculo clearance
Exemplo:
Creatinina sérica: 1,1mg/dL
100 1800
X = 90,90 x 1,25 = 113,6 ml/min
1,1 1440
Valores de Referência
Idade Homens Mulheres
20-30 88-146 81-134
31-40 82-140 75-128
41-50 75-133 69-122
51-60 68-126 64-116
61-70 61-120 58-110
71-80 55-113 52-105
Karla | @estuda.biomedica
9
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
cistatina c 0,5 a 1,0mg/L
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
Karla | @estuda.biomedica
10
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Homens: 2,5 a 8,0mg/dL
ácido úrico Mulheres: 1,9 a 7,5mg/dL
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Insuficiência renal
Gota
Hiperuricemia Fármacos uricosúricos
assintomática Doença de Wilson
Leucemia Síndrome de Fanconi
Policitemia Xantinúria
Uso de farmácos Neoplasias
Acidose metabólica
Dieta
Etilismo
Karla | @estuda.biomedica
11
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
aspartato aminotransferase
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Hepatocarcinoma
Necrose hepática
Pancreatite aguda
Cirrose hepática
Hepatites
Icterícia obstrutiva
Mononucleose
Hipotireoidismo
Lesões da musculatura esquelética
Cateterização
Karla | @estuda.biomedica
12
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
alanina aminotransferase
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Hepatite viral
Hepatite tóxica
Mononucleose
Cirrose
Icterícia obstrutiva
Carcinoma metastásico
Infarto agudo do miocárdio
RELAÇÃO AST/ALT
Karla | @estuda.biomedica
13
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
gamaglutamiltransferase
Homens: 7 a 58U/L
Mulheres: 5 a 39 U/L
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Icterícia obstrutiva
Carcinoma metastásico
Colestase
Alcoolismo
Hepatocarcinoma
Hepatites
Fármacos que induzem o sistema microssomal
hepático (fenitoína, fenobarbital, carbamazepina e
outros)
Karla | @estuda.biomedica
14
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
fosfatase alcalina
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
RELAÇÃO GGT/FAL
Karla | @estuda.biomedica
15
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
bilirrubinas
QUANDO É UTILIZADA?
Icterícia obstrutiva
Encefalopatia bilirrubínica Colestases
Anemias hemolíticas Hepatocarcinoma
Síndrome de Gilbert Carcinoma metastásico
Icterícia fisiológica do recém- Hepatites e cirosse com colestase
nascido intrahepática
Carcinoma ou fibrose de cabeça de
pâncreas com obstrução extra-
hepática
Karla | @estuda.biomedica
16
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
albumina 4,0 a 5,3mg/dL
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
QUANDO É UTILIZADA?
Karla | @estuda.biomedica
17
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
COMO INTERPRETAR?
O QUE É O RNI?
Valor de referência:
1,0
Homens: 39 a 308U/L
creatinoquinase - ck Mulheres: 26 a 192U/L
Hipertermia maligna
Uremia
Infarto
Anoxia cerebral
Síndrome de Reye
Necrose do intestino
Neoplasias metastáticas
Atresia biliar
Homens: 39 a 308U/L
ck-mb Mulheres: 26 a 192U/L
Lesão do
miocárdio
Karla | @estuda.biomedica
19
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Homens: 19 a 92ug/L
mioglobina Mulheres: 12 a 76ug/L
COMO INTERPRETAR?
IAM
Lesão muscular
Karla | @estuda.biomedica
20
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
COMO INTERPRETAR?
Infarto agudo do
miocárdio
Fibrina no soro
Anticorpos heterofílicos
Reação cruzada com
anticorpos humanos
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
Infarto agudo do
miocárdio
Acidente vascular
encefálico
OUTROS:
- Homocisteína: utilizado para avaliar indivíduos com risco de IAM
- LDH (Desidrogenase Láctica): já foi usado como marcador cardíaco, mas já
entrou em desuso
- AST/TGO: Também já foi útil no perfil cardíaco, mas hoje é mais utilizado como
marcador hepático
Karla | @estuda.biomedica
21
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
glicemia em jejum
Normal: 70 a 99mg/dL
Intolerância: 100 a 125mg/dL
Diabetes: > 125mg/dL
QUANDO É UTILIZADA?
Diagnóstico de diabetes
Controle de diabetes
Diagnóstico de hipoglicemia e outros distúrbios
relacionados ao metabolismo dos carboidratos
COMO INTERPRETAR?
Diabetes Desnutrição
Estresse Doença de Addison
Uso de corticóide Neoplasias
Síndrome de Cushing Utilização de insulina
Acromegalia exógena
Feocromocitoma Restrição alimentar
Glucagoma Insulinomas
Karla | @estuda.biomedica
22
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
glicemia após sobrecarga de glicose
QUANDO É UTILIZADA?
Diagnóstico de diabetes
Diagnóstico de diabetes gestacional
Diagnóstico de diabetes pré-gestacional
COMO INTERPRETAR?
Diabetes
Tolerância à glicose
diminuída
Diabetes gestacional
Diabetes pré-gestacional
Karla | @estuda.biomedica
23
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Normal: até 4 a 6%
hemoglobina glicada a1c Diabetes controlado: até 7%
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
Diabetes
Fatores que
Hemoglobinopatias
desencadeiam a
hiperglicemia
Karla | @estuda.biomedica
24
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Outros
205 a 285umol/L
frutosamina (pacientes não diabéticos)
Diabetes
Fatores que Desnutrição
desencadeiam a Nefropatias
hiperglicemia Hepatopatias
Galactosemia
Insulinomas Defeitos de oxidação de
Resistência insulínica ácidos graxos
Pancreatite crônica
Resistência a
insulina
Karla | @estuda.biomedica
25
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
colesterol total Até 200mg/dL
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Hipercolesterolemia
idiopática Lesão hepática
Hiperlipoproteinemia Hipertireoidismo
Hipotireoidismo Desnutrição
Doença de von Gierke Anemias crônicas
Nefrose Hipobetalipoproteinemia
Doença pancreática Abetalipoproteinemia
Uso de medicamentos Doença de Tangier
(esteroides e hormônios)
Karla | @estuda.biomedica
26
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
hdl >40mg/dL
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Obesidade
Sedentarismo
Exercícios físicos
História familiar
periódicos
Tabagismo
Uso moderado de álcool
Doença hepática
Uso de insulina
Nefrose
Hiperalfalipoproteinemia
Uremia
familiar
Hipoalfalipoproteinemia
Hipobetalipoproteinemia
Doença de Tangier
Uso de estatinas
Deficiência familiar de
LCAT
Karla | @estuda.biomedica
27
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
ldl <100mg/dL
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Hipercolesterolemia
familiar
Hiperlipidemia familiar
combinada
Diabetes melito Abetalipoproteinemia
Hipotireoidismo Uso de estrogênios
Síndrome nefrótica
Insuficiência renal crônica
Dieta hiperlipídica
Mieloma múltiplo
Karla | @estuda.biomedica
28
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
triglicerídeos <150mg/dL
QUANDO É UTILIZADO?
Deficiência de
lipoproteína lipase
Abetalipoproteinemias
Deficiência de apo C-II
Desnutrição
Hipertrigliceridemia
Perda de peso recente
familiar
Exercícios físicos
Síndrome nefrótica
rigorosos
Hipotireoidismo
Diabetes melitus
Karla | @estuda.biomedica
29
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
amilase Até 125UI/L
QUANDO É UTILIZADA?
Pancreatite aguda
Pancreatite crônica
Obstrução dos ductos
pancreáticos Lesão permanente nas
Câncer de pâncreas células que produzem a
Insuficiência renal amilase, normalmente
Caxumba relacionada a pancreatite
Perfuração do intestino crônica
Obstrução duodenal
Cetoacidose diabética
Gravidez ectópica
Etanol, colinérgicos
Karla | @estuda.biomedica
30
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
lipase Até 160UI/L
QUANDO É UTILIZADA?
Distúrbios pancreáticos
Peritonite, intestino estrangulado ou infartado,
cisto pancreáticos
COMO INTERPRETAR?
Pancreatite aguda
A ausência total de
Colescistite aguda
lipase (congênita) está
Obstrução do ducto
relacionada a má
pancreático (cálculo ou
absorção dos lipídios e
carcinoma)
esteatorreia grave
Insuficiência renal
Karla | @estuda.biomedica
31
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
alfa-1 antitripsina 88 a 174mg/dL
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
Karla | @estuda.biomedica
32
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
dímero d 500ng/dL
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Karla | @estuda.biomedica
33
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
ferro sérico 50 a 150ug/dL
QUANDO É UTILIZADO?
Diagnóstico de anemias
Diagnóstico de hemocromatose e hemossiderose
Diagnóstico de toxicidade aguda do ferro
Monitoramento ao tratamento da anemia
COMO INTERPRETAR?
Deficiência alimentar
Anemia sideroblástica Doença inflamatória
Hemocromatose crônica
hereditária Neoplasias
Hemossiderose Gestação
Anemias hemolíticas Parasitoses
Doença hepática crônica Hemorragia aguda
Resistência a insulina Período menstrua
Porfiria cutânea tardia Alterações gastrintestinais
Hemocromatose neonatal Necessidade fisiológica
Transfusão maçica (em período de
crescimento)
Karla | @estuda.biomedica
34
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Mulheres: 20 a 200ug/dL
ferritina sérica Homens: 20 a 250ug/dL
QUANDO É UTILIZADA?
Deficiência de ferro
Monitoramento do tratamento com ferro
Diferenciação de anemias
Monitoramento do estado do ferro
Detecção de sobrecargas de ferro
COMO INTERPRETAR?
Infecções crônicas
Doenças renais
Artrite reumatóide
Neoplasias Deficiência de ferro
Doenças hepáticas
Hemocromatose
Hemossiderose
Alcoolismo
Hipertireoidismo
Karla | @estuda.biomedica
35
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
capacidade total de ligação do ferro
250 a 450ug/dL
QUANDO É UTILIZADO?
Deficiência de ferro
Triagem para sobrecarga de ferro
Final da gestação
COMO INTERPRETAR?
Deficiência crônica de
ferro Doença inflamatória
Uso de contraceptivos crônica
orais Neoplasias
Gravidez Uremias
Necrose hepática Nefrose
Hemorragia aguda
Karla | @estuda.biomedica
36
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
transferrina 200 a 300mg/dL
QUANDO É UTILIZADA?
Deficiência de ferro
Triagem para sobrecarga de ferro
Final da gestação
COMO INTERPRETAR?
Deficiência crônica de
ferro Infecções
Uso de contraceptivos Neoplasias
orais Uremias
Gravidez Nefrose
Necrose hepática
Hemorragia aguda
Karla | @estuda.biomedica
37
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
sódio 136 a 145mEq/L
Hiponatremia Hipernatremia
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Síndrome nefrótica
Insuficiência cardíaca
Desidratação hipertônica
Secreção inadequada de
Diabetes insípido
ADH (hormônio
Comas hiperosmolares
antidiurético)
Nefropatias com perdas
de sódio
Karla | @estuda.biomedica
38
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
potássio 3,5 a 5,0mEq/L
Hipopotassemia Hiperpotassemia
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Doença de Addison
Síndrome de Cushing
Doença renal com
Aldosteronismo
diminuição do fluxo
Doença tubular renal
urinário
Karla | @estuda.biomedica
39
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Cloretos 98 a 106mEq/L
Hipocloremia Hipercloremia
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Insuficiência adrenal e
Desidratações hipertônicas cardíaca
Perdas gastrintestinas Queimaduras e vômitos
Acidose tubular renal Cetoacidose diabética
Hiperparatiroidismo Secreção inapropriada de
primário ADH
Doença de Addison
Karla | @estuda.biomedica
40
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
cálcio 2,15 a 2,57mmol
Hipocalcemia Hipercalcemia
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Deficiência de vitamina D
Hipercalemia maligna
Pseudo-hipoparatireoidismo
Hiperparatireoidismo
Hipoparatireoidismo
primário
Doença renal
Karla | @estuda.biomedica
41
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
fósforo 0,80 a 1,40mmol
Hipofosfatemia Hiperfosfatemia
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Hiperparatireoidismo
Insuficiência renal Deficiência congênita de
Hipoparatireoidismo reabsorção tubular de
Pseudo- fosfato
hipoparatireoidismo Deficiência dietética grave
Doenças hemolíticas Hipofosfatemia
oncogênica
Karla | @estuda.biomedica
42
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
magnésio 1,9 a 2,5mg/dL
Hipomagnesemia Hipermagnesemia
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Pancreatite aguda
Hepatite crônica
Diabetes melito
Insuficiência renal
Hipoparatireoidismo
Desidratação grave
Hiperaldosteronismo
Alcoolismo
Diarréia crônica
Karla | @estuda.biomedica
43
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Antes de entendermos como interpretar esse exame
que é bastante solicitado para pacientes na Unidade
de Terapia Intensiva (UTI) e que avalia os distúrbios
acidobásicos, vamos entender primeiro alguns
parâmetros que fazem parte da gasometria.
Karla | @estuda.biomedica
44
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
íons bicarbonato (hco3)
Arterial Venoso
Se < 80% está relacionado
com hipóxia
Se < 70% provavelmente a coleta foi
realizada no sangue venoso e não
arterial
Karla | @estuda.biomedica
45
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
como interpretar?
Acidose Alcalose
Karla | @estuda.biomedica
46
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
espectrofotometria
Karla | @estuda.biomedica
47
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Potenciometria (ise)
fluorescência polarizada
química seca
Karla | @estuda.biomedica
48
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
turbidimetria
nefelometria
Karla | @estuda.biomedica
49
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Método manual, é necessário
pipetagem, banho-maria e etc, é o
que provavelmente você viu/verá
nas aulas práticas da faculdade e
estágio em laboratório escola.
Mede-se a absorbância e realiza-se
Espectrofotômetro o cálculo para obter o resultado
Bioquímica automatizado
(pequeno porte)
Método automatizado, são os mais
caros, porém cada vez há menos
serviço braçal! Através do código de
barras do tubo do paciente o
equipamento já "sabe" quais
análises precisa realizar, e o
resultado já sai interfaceado, ou
seja, já cai direto no sistema do
analista responsável pelo setor. Se
tiver tudo ok, é só liberar e assinar!
Bioquímica automatizado
(grande porte)
Karla | @estuda.biomedica
50
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
E chegamos ao fim! Isso é tudo? Não! Mas são os
assuntos mais relevantes do setor. Com o tempo a
modernidade foi chegando ao laboratório, o que antes
demorava horas para realizar, hoje em poucos minutos
o exame é realizado e liberado!
Mas não é simplesmente liberar o que o equipamento
soltou como resultado e assinar, é necessário
relacionar a clínica do paciente com os resultados, é
necessário fazer o controle e a calibração dos
equipamentos, é uma máquina... pode pifar como
qualquer outra coisa. A parte pré-analítica é tão
importante quanto a analítica, é um efeito dominó. Por
isso, queira ser o/a melhor! Estude, e se dedique
sempre. Espero ter te ajudado e clareado mais a sua
mente para a bioquímica clínica.
Abraço,
Saudações biomédicas!
Karla | @estuda.biomedica
51
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
BIOCLIN. Bula: Glicose Monoreagente. Disponível em:
<https://quibasa.bioclin.com.br/anexos/INSTRUCOES_
GLICOSE_MONOREAGENTE.pdf>
CUNHA, Andréa Mendonça Gusmão. Coleção Manuais
da Farmácia: Análises Clínicas. Salvador: Sanar, 2019
LIMA, Luciana Moreira. Exames Bioquímicos: Guia
Prático para o Clínico. Rio de Janeiro: Rubio, 1ed. 2016
WILLIAMSON, Mary A. Wallach: Interpretação de
exames laboratoriais. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 10ed. 2016
Karla | @estuda.biomedica
52
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com