ANATOMOCINESIOLOGIA:

AÇÕES MUSCULARES

Prof. Daniela Saback

Especialista em Terapia Postural e
Manual
AÇÃO MUSCULAR

 O MÚSCULO FORNECE CERTA QUANTIDADE DE TENSÃO

 TRANSFERIDA PARA O OSSO ATRAVÉS DO TENDÃO OU DA APONEUROSE
 NEM TODA TENSÃO OU FORÇA GERADA PELO MÚSCULO SERÁ COLOCADA EM USO
NA GERAÇÃO DE ROTAÇÃO DO SEGMENTO
 A TENSÃO MUSCULAR PODE SER MANTIDA DURANTE UM MOVIMENTO ARTICULAR
 MÚSCULOS CONTROLAM OU GERAM MOVIMENTO POR MEIO DO
DESENVOLVIMENTO DE TORQUE
TORQUE

 TENDÊNCIA DE UMA FORÇA DE

PRODUZIR ROTAÇÃO EM TORNO
DE DETERMINADO EIXO
 NO MÚSCULO, UMA FORÇA
MUSCULAR É GERADA AO LONGO
DA LINHA DE AÇÃO DA
FORÇA,ESSA FORÇA É APLICADA A
UM OSSO, CAUSANDO ROTAÇÃO
EM TORNO DA ARTICULAÇÃO
(EIXO)
 A LINHA D AÇÃO( OU LINHA DE
TRAÇÃO) DO MÚSCULO É A
DIREÇÃO DA FORÇA MUSCULAR
RESULTANTE, QUE AVANÇA ENTRE
OS LOCAIS DE INSERÇÃO DAS
DUAS EXTREMIDADES DO
MÚSCULO
ANTAGONISTAS E AGONISTAS

 MÚSCULOS QUE CRIAM O MESMO MOVIMENTO ARTICULAR: AGONISTAS

 MÚSCULOS QUE SE OPÕEM AO MOVIMENTO ARTICULAR: ANTAGONISTAS
 OS ANTAGONISTAS QUE DEVEM RELAXAR PARA PERMITIR QUE O MOVIMENTO
OCORRA, OU DEVEM SE CONTRAIR SIMULTANEAMNETE COM OS AGONISTAS
PARA O CONTROLE OU RETARDO DE UM MOVIMENTO ARTICULAR
 TANTO AGONISTAS COMO ANTAGONISTAS ESTÃO CONJUTAMENTE ENVOLVIDOS
NO CONTROLE OU NA MODERAÇÃO DO MOVIMENTO
 UM MÚSCULO AO DESEMPENHAR O PAPEL DE ANTAGONISTA ESTÁ MAIS
SUSCEPTÍVEL À LESÕES NO LOCAL DE INSERÇÃO MUSCULAR
ESTABILIZADORES E NEUTRALIZADORES

 MÚSCULOS TAMBÉM ATUAM COMO ESTABILIZADORES

 ATUAM EM UM SEGMENTO PARA QUE POSSA OCORRER MOVIMENTO EPECÍFICO
EM UMA ARTICULAÇÃO ADJACENTE
 DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA O CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR ARA QUE OS
MOVIMENTOS DO BRAÇO OCORRAM DE FORMA SUAVE E EFICIENTE
 MEMBROS INFERIORES : DURANTE A MARCHA
 NA CORRIDA, POR EXEMPLO, QUANDO UM PÉ ENCONTRA-SE NO SOLO, O
GLÚTEO MÉDIO SE CONTRAI PARA MANTER A ESTABILIDADE DA PELVE PARA QUE
NÃO OCORRA QUEDA PARA UM DOS LADOS
NEUTRALIZADORES

 MÚSCULO SE CONTRAI PARA ELIMINAR UMA AÇÃO MUSCULAR INDESEJADA DE

OUTRO MÚSCULO
 FORÇAS PODEM SER TRANSFERIDAS ENTRE DOIS MÚSCULOS ADJACENTES,
COMPLEMENTANDO A FORÇA DO MÚSCULO-ALVO
 POR EXEMPLO:O GLÚTEO MÁXIMO SE CONTRAI NA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
PARA PRODUZIR EXTENSÃO DA COXA, MAS TAMBÉM FARÁ ROTAÇÃO LATERAL DA
COXA. SE ESSA RE DA COXA SE CONSTITUIR EM UMA AÇÃO INDESEJÁVEL, O
GLÚTEO MÍNIMO E O TENSOR DA FÁSCIA LATA IRÃO SE CONTRAIR PARA
PROMOVEREM UMA AÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO DE ROTAÇÃO MEDIAL QUE
CANCELA A AÇÃO DE RE DO GLÚTEO MÁXIMO
AÇÕES
MUSCULARES

ISOMETRIA: SE O MÚSCULO
TENSÃO ESTIVER ATIVO E
MUSCULAR CRIAR TENSÃO SEM
GERADA CONTRA MUDANÇA VISÍVEL
RESISTÊNCIA PARA OU EXTERNA NA
MANTER A POSIÇÃO DA
POSIÇÃO, ELEVAR ARTICULAÇÃO –
UM SEGMENTO OU AÇÃO ISOMÉTRICA
OBJETO OU
ABAIXAR OU
CONTROLAR UM
SEGMENTO
 MÚSCULO ENCURTA VISIVELMENTE DURANTE A GERAÇÃO ATIVA DE TENSÃO

AS FORÇAS MUSCULARES GERAIS UQE PRODUZEM O MOVIMENTO SE

ENCONTRAM NA MESMA DIREÇÃO DA MUDANÇA NO ÂNGULO ARTICULAR

AÇÃO
OS AGONISTAS SÃO OS MÚSCULOS CONTROLADORES

MUSCULAR
MOVIMENTO DO MEMBRO GERADO EM UMA AÇÃO MSUCULAR CONCÊNTRICA
É CHAMADO POSITIVO

CONCÊNTRICA AÇÕES ARTICULARES OCORREM CONTRA A GRAVIDADE

MUITOS MOVIMENTOS ARTICULARES SÃO GERADOS ATRAVÉS DE

CONTRAÇÕES CONCÊNTRICAS

GERAM FORÇA CONTRA RESISTÊNCIAS EXTERNAS

 MÚSCULO É SUB,ETID POR UM TORQUE EXTERNO MAIOR DO QUE O TORQUE
GERADO PELO MÚSCULO, ELE SE ALONGA

AÇÃO EXCÊNTRICA

A FONTE DA FORÇA EXTERNA PRODUTORA DO OTRQUE EXTERNO QUE

AÇÃO PRODUZ UMA CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA É A GRAVIDADE OU A AÇÃO

MUSCULAR DE UM GRUPO ANTAGONISTA
NA AÇÃO ARTICULAR EXCÊNTRICA,AS FORÇAS MUSCULARES GERAIS QUE

MUSCULAR
PRODUZEM A ROTAÇÃO SE ENCONTRAM NA DIREÇÃO OPOSTA DA MUDANÇA
NO ÂNGULO ARTICULAR, O QUE SIGNIFICA QUE OS ANTAGONISTAS SÃO OS
MÚSCULOS CONTRALADORES

EXCÊNTRICA
O MOVIMENTO GERADO NA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICO É CHAMADO DE
NEGATIVO

AÇÕES ARTICULARES ESTÃO SE MOVIMENTANDO PARA BAIXO

UTILIZADAS PARA RETARDAR UM MOVIMENTO

AÇÕES MUSCULARES EXCÊNTRICAS

 EXEMPLO: O ATO DE BAIXAR PAR UMA POSIÇÃO AGACHADA, QUE ENVOLVE

FLEXÃO DOS QUADRIS E JOELHOS, EXIGE UM MOVIMENTO EXCÊNTRICO
CONTROLADO PELOS EXTENSORES DO QUADRIL E DO JOELHO
 EXEMPLO 2 : NO ATO DE CHUTAR, OS ANTAGONISTAS ( EXTENSORES),
CONTROLARÃO EXECENTRICAMENTE E RETARDARÃO A AÇÃO ARTICULAR
PRÓXIMO AO FINAL DA ADM
COMPARAÇÕES DAS AÇÕES MUSCULARES

 NÃO SÃO UTILIZADAS ISOLADAMENTE

 DE FORMA COMBINADA
 AÇÕES ISOMÉTRICAS SÃO EMPREGADAS PARA ESTABILIZAR UMA PARTE DO
CORPO
 AÇÕES CONCÊNTRICAS E EXCÊNTRICAS SÃO UTILIZADSA SEQUENCIALMENTE
PARA MAXIMIZAR O ARMAZENAMENTO DE ENERGIA E O DESEMPENHO MUSCULAR
 SÃO DIFERENTES EM TERMOS DE CUSTO ENERGÉTICO E PRODUÇÃO DE FORÇA
 ÃÇÃO EXCÊNTRICA É MAIS EFICIENTE E PODE GERAR A MESMA PRODUÇÃO DE
FORÇA COM MENOS GASTO ENERGÉTICO
CADEIAS CINÉTICAS

 TERMOS MUITO UTILIZADOS NA

REABILITAÇÃO
 A definição comumente utilizada
para classificar exercícios em cadeia
cinética é a de que, se o segmento
distal estiver livre para se mover no
espaço e não sustentar o peso
corporal, a cadeia é considerada
aberta, e na ocorrência do contrário
a cadeia é considerada fechada
CADEIAS CINÉTICAS

 A análise de alguns estudos evidencia, além de divergências sobre a defi nição de

cadeia cinética fechada e aberta, os riscos e benefícios de cada tipo de cadeia.
Alguns autores afirmam que os exercícios em cadeia cinética aberta não são
funcionais, argumentando que exercícios deste tipo não sustentam o peso corporal, e
têm seu movimento ocorrendo em uma única articulação pelo fato do segmento
distal ser livre para se mover
 Como os exercícios em cadeia cinética fechada sustentam o peso corporal, são
necessários movimentos em várias articulações para que se complete o movimento
global, e o segmento distal é normalmente fixo a uma superfície sustentadora (4).
Novamente defende-se que o grupo dos exercícios em CCF se refere a exercícios que
sustentam o peso corporal (5) e, já que o pé está normalmente em contato com o
solo, atividades que fazem uso deste sistema fechado são mais funcionais (2).
Observa-se, assim, forte tendência a estabelecer que exercícios em cadeia cinética
fechada tendam a promover mais função do que os exercícios em cadeia cinética
aberta, porque envolvem primariamente atividades de sustentação do peso do corpo

Fisioter Mov. 2010 out/dez;23(4):641-50