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VENTILAÇÃO MECÂNICA

Prof. Celiandro Mazarro


QUAL A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA
VENTILATÓRIA?
INTRODUÇÃO
 Patologias Pulmonares elevam o esforço
respiratório através do aumento das forças
que se opõe ao movimento dos gases
causando a fadiga muscular;

 Objetivo:Aliviar totalmente ou
parcialmente o trabalho respiratório do
paciente;

 Capaz de “bombear” os gases para dentro


dos pulmões através da pressão positiva,
de forma cíclica, permitindo intervalos para
que o volume inspirado seja exalado
passivamente.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

1. Diafragma;
2. Intercostal externo;
3. Músculos acessórios da insp.;

 Fase ativa;
 Movimento Cranial;
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
 Fase Passiva ou ativa

São músculos acessórios da


expiração:
1. Abdominais: Reto,
Oblíquos, Transverso;
2. Intercostais I
nterno;

 Movimento Caudal;
HISTÓRIA DA VENTILAÇÃO
MECÂNICA
SÉCULO XIX
1928 – VMNI - PULMÃO DE FERRO
PHILIP DRINKER
1928 – VMNI - PULMÃO DE FERRO
PHILIP DRINKER
VMNI – PULMÃO DE FERRO
1950 – VMI PRESSÓRICO -
BLEASE PULMOFLATOR
1951 – VMI PRESSÓRICO -
ENGSTRÖM
1958 – VMI PRESSÓRICO -
DRÄGER SPIROMAT
1959 – VMI PRESSÓRICO –
BIRD MARK 4
GUERRA DO VIETNÃ
1960 – VMI PRESSÓRICA –
BIRD MARK 7
1970 – VMI VOLUMÉTRICO -
BENETTI
1980 – VMI
MICROPROCESSADOS
1990 – VMI COM VÁLVULAS
MECATRONICAS

VMNI
VMI – REMOÇÃO TERRESTRE E
AÉREA
2000 – VMI COM MONITORIZAÇÃO
VENTILATÓRIA
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
AGUDA (IRpA)
DEFINIÇÃO:
A Insuficiência Respiratória Aguda ( IRpA ) trata-se de síndrome caracterizada
na incapacidade do Sistema Respiratória efetuar adequada trocas gasosas, ou
seja, captar oxigênio e eliminar CO2 da corrente sanguínea, também
designada falência Respiratória. A DPOC, Broncopneumonia e a Síndrome do
Desconforto Respiratório Agudo representam a maior causa.

A- Sinais e Sintomas clínicos: dispnéia intensa ( FR > 35 ), cianose,


alteração do nível de consciência ( sonolência / torpor ), taquicardia ( FC >
100 ).
B- Exames laboratoriais: PaO2 < 60 mmhg, PaCO2 > 50-55 mmhg,
Saturação de O2 < 92%,
C- Condições correlatas: doenças pulmonares ( BCP, SDRA, EAP ) ou
sistêmicas ( choque séptico, IAM, IRA )
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
AGUDA (IRpA)
“10 Mandamentos da IRpA, em ordem de importância”

RESUL
TADOS
SI
NAI
S/EXAMES

consciência Agitação /Sonolência /torpor /coma

Dispnéia Moderada /intensa

Freqüência respiratória > 35

Saturação de O2 < 90%

PaO2 <60mmhg

PaCO2 > 50-


55mmhg

cianose I
ntensa +++ /++++

Estado hemodinâmico I
nstável

Aspecto Radiológico Hiperdensidade intensa e/


ou bilateral

PH < 7.35ou > 7.45


INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
AGUDA (IRpA)
Diagnóstico Etiológico:
IRpA Cardiogênico:
 Choque Hipovolêmico;
 IAM;
 EAP;

IRpA Não – Cardiogênico:


 BCP;
 Fibrose;
 Enfisema avançado;
 Pneumotórax;
 AVC;
 TCE;
 IRA;
 IRC;
 DM.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
AGUDA (IRpA)
CLASSIFICAÇÃO:
Embora existam diversas classificações de insuficiência respiratória, a mais
simples e a que leva em consideração o mecanismo básico da insuficiência
respiratória que é:

PaO2 PaCO2 Mecanismo básico


Tipo I < 60mmHg 40mmHg Déficit de oxigenação
Tipo I
I < 60mmHg 50mmHg Déficit de ventilação
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
AGUDA (IRpA)
CAUSAS DE DEFÍCIT DE OXIGENAÇÃO:

1 - Desequilíbrio da ventilação A PaO2 varia com idade e


perfusão (V/Q). posição:
2 - Shunt. Posição ortostática :
3 - Alteração de difusão. PaO2 = 104,2-(0,27 x Idade)
4 - Hipoxemia de origem Posição de decúbito :
circulatória. PaO2 = 103,5-(0,42 x Idade)
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
AGUDA (IRpA)
CAUSAS DE DEFÍCIT DE
VENTILAÇÃO:
1 - Disfunções do SNC ( TCE, intoxicação
exógena por barbitúricos, AVC)
2 - Disfunções do sistema neuromuscular
( trauma cervical, poliomielite,
miastenia gravis)
3 - Disfunção da caixa torácica ( escoliose,
trauma torácico)
4 - Disfunções das vias aéreas intra e
extratorácicas ( aspiração de corpo
estranho, compressão por tumores)
5 - Problemas pleurais incluindo
hidropneumotórax e/ou fibrose.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
AGUDA (IRpA)
Medidas a serem tomadas:
Imediata
· D: elevação de decúbito;

· O: oxigenioterapia ;
· D: Desobstrução ( abertura
bucal, elevação da língua –
guedel, aspirações);
· O: instalar oximetria de pulso.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
AGUDA (IRpA)
Decúbito:

Posição de Decúbito Dorsal


Com elevação da cabeceira da
cama em 30 a 45 graus.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
AGUDA (IRpA)
Oxigênioterapia:
Cat. Nasal Más. Nebulização Más. De Venturi Válvulas de Venturi

Fluxômetro de Oxigênio

de 0 – 15L
FiO2 estimado : L x 4 + 21
Sendo que, acima de 60% de FiO2 ocorrerá efeitos deletérios no
Sistema Respiratório;
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
AGUDA (IRpA)
Desobstrução
Abrir vias aéreas

Guedél

Asp. orotraqueal
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
AGUDA (IRpA)
Oximetria de Pulso:

Medida de Saturação
Periférica de Oxigênio,
porem complementar.
OXIGENOTERAPIA
Consiste na administração de oxigênio em concentração
maiores de que a encontrada no ar ambiente.
OXIGENOTERAPIA
Indicações:
 Adulto, criança e lactente;
tendo como objetivo
corrigir a hipoxemia
aguda, e reduzir o
sintomas associados à
hipoxemia crônica.

Contra-Indicação:
 Não existe contra-
indicação para a
oxigenoterapia.
OXIGENOTERAPIA
Causas de hipoxemia respiratória:
 Alteração da V/Q;
 Hipoventição Alveolar;
 Distúrbios da Difusão;
 Shunt;
Causas de hipoxemia não
respiratória:
 Diminuição do gasto cardíaco;
 Choque circulatório;
 Hipovolemia;
 Queda ou alteração química da
hemoglobina;
 ↓PaO2 por ↓por diminuição da
quantidade de oxigênio ofertado
(região de grande altitude);
OXIGENOTERAPIA
Alerta:
Alguns pacientes com doença
pulmonar crônica ficam
dependentes de um estado de
hipercapnia (↑PaCO2)e hipóxia
de estimulação para respirar, e o
oxigênio suplementar pode fazer
com que parem de respirar.
OXIGENOTERAPIA

Equipamentos:
 Os dispositivos de
liberação de oxigênio são
classificados em: Sistema
de Baixo Fluxo, Sistema
com Reservatório,
Sistema de Alto Fluxo e
Sistema Cercado.
OXIGENOTERAPIA
MENSURAÇÃO DE FIO2
Usar a “Regra dos Quatro”
para estimar a concentração:
para cada l/
min de O2, a
concentração aumenta em
4% ( ex: 1l/min fornece 25%,
2l/min fornecem 29%) .
FIO2Estimado: Lx 4+ 21
Índice de Oxigenação: PaO2
FIO2
OXIGENOTERAPIA
 Sistema de Baixo fluxo:
concentração de oxigênio
entre 22% de FIO2 (com
fluxo de 1L/min) a 60% de
FIO2 (com fluxo de
10L/min). O limite máximo
do fluxo neste sistema para
que fique confortável para o
paciente é em torno de
6L/min de O2.
OXIGENOTERAPIA

Sistema de Baixo Fluxo:


 Cânula Nasal;
 Cateter Nasal;
 Cateter transtraqueal;
OXIGENOTERAPIA
• Sistema com Reservatório:
Trata-se de um sistema em
que o oxigênio é
armazenado em um
reservatório que incorpora
o dispositivo que é
liberado durante as
inspirações do paciente.
Cânula nasal com
reservatório, Máscara com
reservatório.
OXIGENOTERAPIA
 Sistema de Alto Fluxo: são
sistemas que funcionam
com fluxo acima de
6L/min. Esses dispositivos
misturam ar e o oxigênio,
para determinar uma
concentração necessária,
através de sistemas de
arrastamento de ar ou Máscara por arrastamento de ar
misturador. (venturi)
OXIGENOTERAPIA
 Sistemas Cercados: São dispositivos em que o paciente é
adaptado a um ambiente fechado com oxigênio controlado.
São utilizados em crianças e lactentes. Os tipos são: Tenda
de oxigênio, Capacete; Incubadoras.

TENDA INCUBADORA
CAPACETE
COMO ENTENDERVENTILARO
PACIENTE ATRAVÉSDE UMA MÁQUINA
PRINCÍPIOS DA VENTILAÇÃO
MECÂNICA
Objetivo:
 Manutenção da troca gasosa;
 Correção da Hipoxemia;
 Correção da Hipercapnia;
 Aliviar o trabalho
musculatura respiratória;
Classificação:
 Ventilação Mecânica
Invasiva;
 Ventilação Mecânica Não
Invasiva;
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
AGUDA (IRpA)
VMNI: CPAP BIPAP PEEP + PS

Ventilação Manual Más. Nasal BIPAP Más. Facial BIPAP Más. Facial total
ANTES
AVALIAÇÃO CLÍ
NICA MONITORIZAÇÃO
APÓS
AVALIAÇÃO CLÍ
NICA MONITORIZAÇÃO
PRINCÍPIOS DA VENTILAÇÃO
MECÂNICA
Indicação:
 Reanimação devido a PCR;
 Hipoventilação e apnéia: acidose respiratória ( elevação da
PaCO2), tendo como causas: lesão no Centro Respiratório,
Intoxicação, abuso de drogas, TEP, Obesidade Mórbida.
 IRpA: doença pulmonar intrínseca e hipoxemia;
 Falência mecânica do aparelho respiratório: fraqueza
muscular, doença neuro-muscular, paralisia, TCE, AVE,
Intoxicação Exógena e abuso de drogas.
PRINCÍPIOS DA VENTILAÇÃO
MECÂNICA
Parâmetros que podem indicar a necessidade do suporte ventilatório.

Par
âmet
ros Nor
mal Indi
caçãoVMI
Escal
adeGl
asgow 15 = ou< 8
Fr
eqüênci
aRespi
rat
óri
a 12-
20 > 35
(
Ipm)
Vol
umeCor
rent
e(ml
/Kg) 5–8ml
/Kg <5
Capaci
dadeVi
tal(
ml/Kg) 65-75 < 50
Vol
umeMi
nut
o(L/mi
n) 5-6 > 10
Pr
essãoInspi
rat
óri
a (-
80a-
120) > -25
Máxima(cmH2O)
Pr
essãoExpir
atór
iaMáxi
ma (
80a100) < + 25
(cmH2O)
EspaçoMor
to% 25-40 > 60
PaCO2(
mmHg) 35-45 > 50
P(
A-a)
O2(
FIO2=1,
O) 25-80 >350
PaO2/Fi
O2 > 300 < 200
Ciclo Ventilatório
Durante a ventilação mecânica com pressão positiva pode ser
dividido em quatro fases:
 Fase inspiratória: fase do ciclo em que o ventilador realiza a insuflação
pulmonar, conforme as propriedades elásticas e resistivas do sistema
respiratório ( válvula inspiratória aberta);
Ciclo Ventilatório
 Mudança da fase Insp. para Exp. (ciclagem): fechamento da válvula
insp. E abertura da válvula expiratória;
 Fase expiratória: mantendo a válvula expiratória aberta, permitindo que
a pressão do sistema equilibra-se com a pressão expiratória final (PEEP)
determinada no ventilador;
Ciclo Ventilatório
Mudança da fase exp. para a fase insp.(disparo): abertura da
válvula inspiratória e fechamento da válvula expiratória do
Ventilador.
MODO VENTILATÓRIO
CONTROL
ADO ASSI
STI
DO ESPONTÂNEO

DI
SPARO VENTI LADOR PACIENTE PACIENTE
MECÂNI CO ( UXO, PRESSÃO) (
FL FL
UXO, PRESSÃO)
(TEMPO) PARÂMETRO SENS. PARÂMETRO SENS.
PARÂMETRO FR
L
IMI
TE VENTI
LADOR VENTI
LADOR VENTI
LADOR
MECÂNICO MECÂNICO MECÂNICO
CI
CLAGEM VENTI
LADOR VENTI
LADOR PACIENTE
MECÂNICO MECÂNICO ( UXO)
FL
MODOS VENTILATÓRIOS

CONTROLADO –DI SPARO -TEMPO


ASSISTIDO –DISPARO -ASSISTIDO
ESPONTÂNEA –DI SPARO –ASSISTIDO
COM TEMPO I
NSPIRATÓRIO
DETERMIDADO PELO PACI
ENTE.
MODALIDADE VENTILATÓRIA
MODAL
IDADE MODO DI
SPARO L
IMI
TE CI
CLAGEM

VCV CONTROL
ADO TEMPO FL
UXO VOL
UME
ASSI
STI
DO PRESSÃO,FL
UXO FL
UXO VOL
UME

PCV CONTROL
ADO TEMPO PRESSÃO TEMPO
ASSI
STI
DO PRESSÃO,FL
UXO PRESSÃO TEMPO

PSV ESPONTÂNEO ASSI


STI
DO PRESSÃO FL
UXO
PARÂMETROSVENTILATÓRIOS
PRINCÍPIOS DA VENTILAÇÃO
MECÂNICA
PRINCÍPIOS
 Volume Corrente (VT): geração de
gradiente de pressão entre as vias aéreas
superiores e o alvéolo, realizado pela
pressão positiva do ventilador
aumentando a pressão da via aérea
proximal;
 FIO2: necessário para manter a PaO2
adequada e SatO2;
 Fluxo Inspiratório: controle da
velocidade do ar que está sendo
inspirado;
 FR: números de ciclos respiratórios por
minuto, será conseqüência do fluxo
inspiratório (TI) e o tempo expiratório
(TE);
 PEEP: pressão positiva no final da
expiração;
PARÂMETROS VENTILATÓRIOS

 MODALIDADE VENTILATÓRIA:
 Volume controlado ou pressão controlada;
 A escolha será baseada nas considerações fisiológicas, na avaliação
clínica e na experiência;

 FiO2:
 Iniciar com 100% ou;
 Ajustar de modo que a SaO2 > 90% ou a PaO2 > 60 mmHg;
 Reduzir para < 50% o mais breve possível;
PARÂMETROS VENTILATÓRIOS

 PEEP:
 Iniciar em torno de 5 a 8 cmH2O;
 Reajustar de acordo com parâmetros gasométricos;
 Pressão Inspiratória:
• Iniciar com 10 cmH2O; ( mantendo o Volume Minuto de 5 a 8
L/min);
 Volume Corrente:
 Iniciar com 6 a 8 ml/Kg de peso ideal;
 Peso ideal em homens : Altura 1,70 m – peso 70 Kg
 Peso ideal em mulheres: Altura 1,70m – peso 60 Kg
 Reajustar de acordo com a gasometria arterial
PARÂMETROS VENTILATÓRIOS
 Freqüência Respiratória:
 Entre 12 a 20 irpm, sugere-se iniciar com 14 irpm
 Reajustar de acordo com a gasometria arterial;

 Fluxo ou Tempo inspiratório:


 40 a 60 lpm;
 0,8 a 1,2 segs, suficiente para gerar I:E de 1:3 ou menos

 Sensibilidade do Disparo:
 Ajustar a Pressão de 2 cmH2O
 Ajustar a Fluxo de 3 L/min.
RELAÇÃO I : E

FR= 12irpm
60seg/12irpm= 5seg. por ciclo
respiratório;
1/ 3de 5seg. = Tempo Insp. → 1,6seg.
2/ 3de 5seg. = Temp Exp. → 3,4seg.

Relação I:E→ 1:2ou 1:3


Analisado pela CT=Rx Cest
RELAÇÃO I : E

FR= 20irpm
60seg /20irpm = 3seg. por ciclo
respiratório
1/ 3de 3seg. = Tempo Insp. → 1seg.
2/ 3de 3seg. = Temp Exp. → 2seg.

Controla a Relação I :Eatravés do FR, T.I


.
ou Fluxo inspiratório.
MODALIDADES VENTILATÓRIAS
CONVENCIONAIS
Ventilação Mandatória Contínua:
Todos os ciclos ventilatórios são disparados e/ou ciclados pelo ventilador
(ciclos mandatórios)
 Ventilação Mandatória Continua com Volume
Controlado – modo controlado;
 Ventilação Mandatória Continua com Volume
Controlado – modo assistido-controlado (A/C);
 Ventilação Mandatória Continua com Pressão
Controlada – modo controlado;
 Ventilação Mandatória Continua com Pressão
Controlada – modo assistido-controlado (A/C);
VENTILAÇÃO MANDATÓRIA CONTÍNUA
PCV – A/C
Ventilação Mandatória Continua com
Pressão Controlada – modo assistido-
controlado (A/C);
Parâmetros:
FR (pode variar de acordo com o esforço insp.
do paciente);
Limite de P. Insp;
T.Insp. ou I:E;
PEEP;
FIO2;
Sens: pressão, fluxo;
Disparo: Tempo, pressão ou fluxo;
Ciclagem: T. Insp. ou I:E;
VENTILAÇÃO MANDATÓRIA CONTÍNUA
PCV - C
Ventilação Mandatória Continua
com Pressão Controlada – modo
controlado;
Parâmetros:
FR;
Limite de P. Insp;
T.Insp. ou I:E;
PEEP;
FIO2;
Sensibilidade desativada;
Disparo: Tempo (através da FR);
Ciclagem: T. Insp. ou I:E;
PCV/AC
VENTILAÇÃO MANDATÓRIA CONTÍNUA
VCV – A/C
Ventilação Mandatória Continua com
Volume Controlado – modo assistido-
controlado (A/C);
Parâmetros:
FR (pode variar de acordo com o
esforço insp. do paciente);
VT;
Fluxo insp;
PEEP;
FIO2;
Sens: pressão ou fluxo;
Disparo: pressão, fluxo e tempo;
Ciclagem:VT pré-estabelecido em
velocidade determinada pelo fluxo.
VENTILAÇÃO MANDATÓRIA CONTÍNUA

VCV - C
Ventilação Mandatória Continua
com Volume Controlado – modo
controlado:
Parâmetros:
FR;
VT;
Fluxo inspiratório;
PEEP;
FIO2;
Sensibilidade desativada;
Disparo: Tempo (através da FR);
Ciclagem:VT pré-estabelecido em
velocidade determinada pelo fluxo.
VCV/AC
DisparoControlado
pelo Ventilador
Mecânico através
do ajuste da
Frequência
Respiratória
Disparo pelo
Paciente: Drive
SENSIBILIDADE A PRESSÃO A/C
Presença de
secreção
Brônquica
O paciente será ventilado a
Pressão ou a Volume?
CONSIDERAÇÕES IMPORTATES

 Ventilar com baixos volumes e pressões para evitar lesões


pulmonares induzidas pela VM;

 American College of Chest Physicians recomenda o uso de


volumes e pressões que não provoquem uma Ppico maior que
35 cmH2O;

 Pacientes com baixa complacência e alta resistência em vias


aéreas considerar a utilização de VC em torno de 5 ml/Kg;
CONSIDERAÇÕES IMPORTATES

 Evitar FR > 20 irpm, pode causar hipersinsuflação dinâmica e


Fluxo > 60 lpm pode elevar a resistência;

 Evitar sempre que possível a manutenção de FiO2 > 60%,


devido a toxicidade do oxigênio;

 Reduzir o valor da Peep em casos de instabilidade


hemodinâmica, hipovelemia,pneumotórax não tratado e
elevação da PIC.
IDENTIFIQUE OS MODOS,
MODALIDADES E
PARÂMETROS
VENTILATÓRIOS ATRAVÉS
DOS VÍDEOS
MODALIDADES VENTILATÓRIAS
CONVENCIONAIS

Ventilação Espontânea Contínua


Todos os ciclos ventilatórios são espontâneos, ou seja, disparados e
ciclados pelo paciente.
 Ventilação com Pressão de Suporte (PSV);
 Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP)
Ventilação Espontânea Contínua

 Ventilação com Pressão de Suporte


(PSV): Assistida pelo ventilador
buscando alcançar pressões pré-
determinadas durante a inspiração.
Parâmetros:
 PS;
 Sensibilidade: fluxo ou pressão;
 FIO2;
 PEEP;
Disparo: fluxo ou pressão;
Ciclagem: fluxo de 25%
Ventilação Espontânea Contínua

 Pressão Positiva Contínua nas Vias


Aéreas (CPAP): não assistida pelo
ventilador , o ventilador mantém
uma pressão positiva em todo ciclo
respiratório tanto na fase
inspiratória quanto da fase
expiratória.
MODALIDADES VENTILATÓRIAS
CONVENCIONAIS

Ventilação Mandatória Intermitente:


O ventilador oferece ciclos mandatórios a uma freqüência pré-
determinada, porém permite que ciclos espontâneos (ciclos
ventilatórios disparados e ciclados pelo paciente) ocorram entre eles.
Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV): o ventilador
permite que o disparo dos ciclos mandatórios ocorram em sincronia
com a pressão negativa ou fluxo positivo realizado pelo paciente.
 Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada com Volume
Controlado (SIMV/VC);
 Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada com Pressão
Controlada (SIMV/PC);
 Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (com Volume
Controlado ou Pressão Controlada) associada a ventilação com Pressão
de Suporte ;
VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE

 Ventilação Mandatória
Intermitente Sincronizada com
Volume Controlado (SIMV/VC):
Parâmetros:
 FR (pode variar de acordo com o
esforço insp. do paciente);
 VT;
 Fluxo insp;
 PEEP;
 FIO2;
 Sens: pressão ou fluxo;
Disparo: pressão, fluxo e tempo;
Ciclagem:VT pré-estabelecido em
velocidade determinada pelo fluxo.
VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE

 Ventilação Mandatória Intermitente


Sincronizada com Pressão Controlada
(SIMV/PC);
Parâmetros:
 FR (pode variar de acordo com o
esforço insp. do paciente);
 Limite de P. Insp;
 T.Insp. ou I:E;
 PEEP;
 FIO2;
 Sens: pressão, fluxo;
Disparo: Tempo, pressão ou fluxo;
Ciclagem: T. Insp. ou I:E;
VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE

 Ventilação Mandatória
Intermitente Sincronizada (com
Volume Controlado ou Pressão
Controlada) associada a ventilação
com Pressão de Suporte
Parâmetros:
PS: Disparo: pressão ou fluxo;
Ciclagem: 25% pico de fluxo insp.
OBRI
GADO!

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