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ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS, OXIGENIOTERAPIA

E NEBULIZAÇÃO

Disciplina: Procedimentos e Cuidados de Enfermagem II


Professor: Keterlin e Andreia
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
A aspiração é um procedimento necessário para manter a
permeabilidade das vias aéreas dos pacientes.
Deve ser executada com base em evidências científicas, evitando o
risco de insucesso e de complicações tais como lesões nas mucosas,
instabilidade hemodinâmica, hipoxemia, infecções e sepse.
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
Critérios para avaliar a necessidade de aspiração incluem:
Saturação de O2 abaixo de 90%;
Secreção visível;
Ausculta pulmonar com presença de ruídos adventícios;
Inquietação;
Esforço respiratório ou competição com a VM.
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
Sistema fechado Sistema aberto
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS

Deve-se sempre manter a técnica estéril, incluindo a lavagem das


mãos antes e depois do procedimento, utilização de luvas e sonda
estéril, bem como dos equipamentos de proteção individual: avental,
máscara e óculos de proteção.

O tamanho da sonda para a aspiração por sistema aberto deve ser


escolhido de modo a não exceder 50% do diâmetro do tubo
endotraqueal, a pressão de sucção não deve ser mantida até 150 mmHg
negativo e o paciente deve ser hiperoxigenado.
Aspiração de Vias Aéreas
Tipos de Sondas
• Quanto menos calibrosa mais permite a passagem do ar – evita queda
abrupta da capacidade residual, atelectasias;

• Secreções mais viscosas e/ou espessas podem


necessitar sondas mais calibrosas.
Aspiração de Vias Aéreas
Equipamentos necessários

• Fonte de vácuo com regulador calibrado e ajustado para pressão


negativa mínima para aspirar de maneira suficiente as secreções. Há
recomendação de:
- Neonatos: 60 a 80mmHg
- Crianças: 80 a 120mmHg Pressões mais negativas predispõem
a traumas, atelectasias e hipoxemia
- Adultos: 80 a 120mmHg
Aspiração de Vias Aéreas
Equipamentos
necessários

• Frasco coletor e tubo de látex para conexão sonda x fonte de vácuo;


• Luvas (plástica descartável estéril e/ou cirúrgica);
• Sonda descartável de calibre apropriado;
• Recipiente com água para lavagem da extensão de látex após o
término da aspiração;
• Equipamentos de proteção individual (EPI) – luvas, óculos, máscara,
avental quando necessário;
Aspiração de Vias Aéreas
Equipamentos
necessários
• Luva plástica estéril;
• Sonda de aspiração;
• Frasco de água destilada;
• Adaptador de soro;
• Bolsa de ressuscitação manual (Ambú) com conexão para oxigênio
(quando necessário);
• Em CTI verificar se a monitorização do paciente está bem adaptada.
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS

ANTES DA AÇÃO

1. Para execução dos procedimentos de aspiração traqueal e/ou vias aéreas


superiores se faz necessária a prescrição;
2. O sistema de aspiração deve estar montado e previamente testado;
3. Durante o procedimento deve-se observar o nível de saturação de oxigênio
e movimentos respiratórios do paciente;
4. Posicionar o paciente na posição de Fowler ou Semi-Fowler;
5. Se o paciente estiver com a narina lesionada e secreção espessa instilar SF
0,9%, a fim de fluidificar a secreção.
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
ORDEM CORRETA PARA SE ASPIRAR O PACIENTE!!!

Paciente intubado/traqueostomizado
1- TOT e/ou TQT

2- Nasofaríngea

3- Orofaríngea

Quando o paciente não estiver entubado ou traqueostomizado


1 - Nasofaríngea
2 - Orofaríngea
Aspiração de Vias Aéreas Superiores

OBJETIVOS:

✔ Promover a remoção de secreções das vias respiratórias e orofaríngeas.


✔ Manter vias aéreas superiores pérvias.
✔ Melhorar a ventilação pulmonar
Aspiração Naso e Vias Aéreas Superiores
MATERIAIS:

• EPIs: Luvas de procedimentos, máscara e óculos.


• Luva plástica estéril.
• Sonda de aspiração.
• Frasco água destilada 250ml.
• Adaptador
Aspiração de Vias Aéreas Superiores

Etapas do procedimento:

• Levar todos os materiais necessários até o leito do paciente;


• Utilizar equipamentos de proteção individual;
• Posicionar o paciente com cabeceira elevada à 30º – 45º;
• Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante;
• Abrir e testar o funcionamento do sistema de aspiração;
• Abrir o pacote da sonda de aspiração e conectá-la ao aspirador
(mantendo-a dentro do invólucro);
Aspiração de Vias Aéreas Superiores

Etapas do procedimento:

● Calçar as luvas de procedimento;


● Retirar a sonda do pacote com a mão dominante;
● Pinçar o intermediário do vácuo ou a sonda de aspiração;
● Em aspiração nasotraqueal, passar na ponta da sonda de aspiração
pomada de xilocaína, se possível.
● Avisar ao paciente que iniciará o procedimento
Aspiração de Vias Aéreas Superiores

No caso de aspiração nasotraqueal

Introduzir lentamente a sonda por uma das narinas com o vácuo ocluído,
abrir o vácuo soltando a posição de pinça, aguardar por uma tosse ou por
uma inspiração do paciente para introduzir a sonda até atingir a traqueia
do paciente; realizar movimentos de rotação da sonda; realizar o
movimento de pinça na extensão do vácuo, com o objetivo de
proporcionar um descanso ao paciente e recuperação dos sinais vitais e
SpO2.
Aspiração de Vias Aéreas Superiores

No caso de aspiração oral

• Introduzir lentamente a sonda na cavidade oral do paciente


provocando uma tosse e aspirar as secreções;
• Utilizar cânula de Guedel, se necessário;
• Repetir o procedimento quantas vezes for necessário;
• Enrolar a sonda de aspiração na mão e retirar a luva de modo que a
sonda fique dentro da luva;
• Desprezá-las no lixo específico;
Aspiração de Vias Aéreas Superiores
No caso de aspiração oral

• Lavar o intermediário de aspiração com um frasco de 10ml ou 20ml


de água estéril;
• Desligar o sistema de vácuo e proteger sua ponta;
• Organizar o leito do paciente;
• Retirar as luvas;
• Lavar as mãos;
• Evoluir no prontuário aspecto, quantidade de secreções e reações do
paciente.
RECOMENDAÇÕES GERAIS

Recomenda-se injetar soro fisiológico ou água destilada pelas narinas na


presença de sinusite, secreções espessas e sangramento ativo, aspirar
simultaneamente.

Não limpar a sonda entre as aspirações com líquidos colocados em


recipiente não estéril (copinhos ou frascos).

Em caso de a sonda sujar, trocá-la.

Recomenda-se o ajuste da pressão de vácuo em 80-120 mmHg.


RECOMENDAÇÕES GERAIS

Não é obrigatória a técnica asséptica, apesar de recomendada.

A borracha (látex) de aspiração deve ser mantida com a ponta distal protegida
com plástico (podendo ser a embalagem da sonda de aspiração utilizada).

Realizar o procedimento após a fisioterapia respiratória e/ou sempre que


houver sinais de acúmulo de secreções em pacientes com tosse ineficaz.

Quando o frasco de aspiração estiver com dois terços de sua capacidade esvaziá-
lo antes do procedimento, em local apropriado.

A extensão e aspiração tem validade de 7 dias, colocar a data na mesma.


Aspiração endotraqueal - sistema aberto

• Higienizar as mãos;
• Verificar se todos os materiais necessários estão à beira leito, se
não, levar até o leito do paciente;
• Utilizar equipamentos de proteção individual;
• Calçar as luvas de procedimento;
• Posicionar o paciente com cabeceira elevada à 30º – 45º;
• Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante;
Aspiração endotraqueal - sistema aberto

• Abrir e testar o funcionamento do sistema de aspiração;


• Abrir o pacote da sonda de aspiração e conectá-la ao aspirador
(mantendo-a dentro do invólucro);
• Acionar o ventilador no modo: acesso rápido / aspiração assistida;
• Calçar as luvas estéreis na mão dominante por cima da luva de
procedimento;
• Retirar a sonda do pacote com a mão dominante;
Aspiração endotraqueal - sistema aberto

• Desconectar a traqueia do respirador com a mão não dominante ou


solicitar a outra pessoa para desconectar (deixar a extremidade distal
suspensa – sem contato com o paciente ou roupas de cama do mesmo).

• Pinçar a borracha do vácuo ou a sonda de aspiração. Avisar ao paciente


que iniciará o procedimento. Introduzir a sonda de aspiração no tubo
orotraqueal ou nasotraqueal ou traqueostomia, quando perceber uma
resistência (carina) elevá-la 1 cm ou 2 cm e, então, liberar o vácuo de
aspiração, realizando movimentos lentos de vai e vem e retirando
lentamente a sonda. Não ultrapassar 10 segundos devido ao risco de
hipoxemia
Aspiração endotraqueal - sistema aberto
• Conectar a traqueia do ventilador novamente e aguardar o paciente se
recuperar;
• Repetir o procedimento, quantas vezes for necessário;
• Aspirar as vias aéreas superiores, primeiro introduzir a sonda pinçada na
cavidade nasal, liberar o vácuo e aspirar; na sequência introduzir a sonda
pinçada na cavidade oral, liberar o vácuo e aspirar; (seguir orientação de
aspiração naso e orotraqueal);
• Enrolar a sonda de aspiração na mão e retirar a luva de modo que a sonda fica
dentro da luva;
• Desprezá-las no lixo;
Aspiração endotraqueal - sistema aberto
• Lavar a borracha de aspiração com um frasco de 10ml ou 20ml de água
estéril;
• Desligar o sistema de vácuo e proteger sua ponta;
• Organizar o leito do paciente;
• Retirar as luvas;
• Higienizar as mãos;
• Evoluir no prontuário aspecto, quantidade de secreções e reações do
paciente.
Aspiração Traqueal com Sistema Fechado

• Higienizar as mãos.
• Verificar se todos os materiais necessários estão à beira leito, se não, levar
até o leito do paciente.
• Utilizar equipamentos de proteção individual.
• Calçar as luvas de procedimento. Posicionar o paciente com cabeceira
elevada à 30º – 45º.
• Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante;
Aspiração Traqueal com Sistema Fechado

• Aspirar soro fisiológico em uma seringa de 20ml.


• Acionar o ventilador no modo: acesso rápido / aspiração assistida.
• Conectar a ponta do sistema de aspiração fechado ao látex de aspiração.
• Girar a trava de segurança do sistema de aspiração fechado para abrir o
sistema de vácuo.
Aspiração Traqueal com Sistema Fechado
• Introduzir a sonda do sistema de aspiração no tubo orotraqueal ou
nasotraqueal ou traqueostomia, quando perceber uma resistência (carina)
elevá-la 1 ou 2 cm e então liberar o vácuo de aspiração apertando o clampe do
sistema, realizar movimento lento de vai e vem e retirando lentamente a
sonda.
• Não ultrapassar 10 segundos devido ao risco de hipoxemia.
• Adaptar a seringa de 20 ml (com água ou solução fisiológica) no local
recomendado.
• Lavar a sonda do sistema injetando a água destilada ou solução fisiológica e
sugando ao mesmo tempo, entre as aspirações e ao final do procedimento.
Aspiração Traqueal com Sistema Fechado
• Desconectar a seringa e mantê-la protegida em seu invólucro estéril.
• Travar a válvula de segurança do sistema de aspiração fechado.
• Desconectar o vácuo do sistema de aspiração fechado.
• Colocar a tampa protetora do sistema de aspiração fechado.
• Conectar o intermediário de aspiração a uma sonda de aspiração n° 8, 10 ou
12 e aspirar as vias aéreas superiores, primeiro introduzir a sonda pinçada na
cavidade nasal, liberar o vácuo e aspirar; na sequência introduzir a sonda
pinçada na cavidade oral, liberar o vácuo e aspirar (seguir orientações de
aspiração naso e orotraqueal).
Aspiração Traqueal com Sistema Fechado

• Lavar o intermediário de aspiração com um frasco de 10 ml ou 20 ml de


água estéril;
• Desligar o sistema de vácuo e proteger sua ponta;
• Organizar o leito do paciente;
• Retirar as luvas e jogá-las no lixo;
• Higienizar as mãos;
• Evoluir no prontuário aspecto, quantidade de secreções e reações do
paciente.
Sistema fechado
Sistema aberto - MAIS SEGURO;
- MENOS RISCO DE CONTAMINAÇÃO
- PACIENTE COM PEEP ELEVADA

Os dois sistemas de aspiração podem ser realizados em paciente


com TOT OU TQT. Qual utilizar? Vai depender do estado clínico do
paciente.
OXIGENOTERAPIA E

NEBULIZAÇÃO
Oxigenioterapia

“Consiste na administração de
oxigênio numa concentração de
pressão superior à encontrada na
atmosfera ambiental para corrigir e
atenuar deficiência de oxigênio ou
hipóxia, aplicada tanto em situações
clínicas agudas quanto crônicas”.
Objetivo Principal

• Aumentar a quantidade de oxigênio carreado pelo sangue aos


tecidos
OXIGENOTERAPIA
• Aumento da sobrevida
• Aumento da tolerância ao exercício

• Diminuição do tempo de hospitalização

• Diminuição da dispneia
• Melhora da qualidade de vida
INDICAÇÕES
• Parada Cardiorrespiratória
• IAM
• Traumatismos graves
• Recuperação pós-anestésica (procedimentos cirúrgicos)
• Insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada
• Insuficiência cardíaca congestiva (ICC)

• Apneia obstrutiva do sono


Hipóxia tecidual

• Diminuição dos níveis de oxigênio existente nos tecidos e órgãos

• Não há oxigênio suficiente para realizar as funções


metabólicas normais.

Hipóxia Morte
Hipoxemia
Tecidual celular
CONCEITOS

● Ventilação: entrada e saída de ar entre as unidades funcionais dos


pulmões, alvéolos, e o meio externo.
● Oxigenação: participação do oxigênio molecular no processo de
obtenção de oxigênio. Este conceito se relaciona, dentre outros fatores
com a saturação de oxigênio.
● Saturação de Oxigênio (SatO2 ): porcentagem de hemoglobina que está
ligada a moléculas de oxigênio.
● Fração inspirada de O2 (FiO2 ): porcentagem de oxigênio no ar inspirado.
Em ar ambiente, ao nível do mar, temos uma FiO2 de 21%.
OXIMETRIA DE PULSO
Formas de administração

• Posicionamento adequado

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FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO

Sistemas de baixo fluxo

• Catéter nasal
• Catéter tipo óculos
Óculos nasal
• Máscara facial simples Máscara de venturi
Máscara com
• Máscara com Reservatório reservatório

• T-ayre - TQT
Cateter nasal

Sistema de alto fluxo


• Máscara de Venturi

Máscara facial simples


T de ayre
Cateter ou cânula nasal

É um dispositivo simples, de baixo fluxo, suportando um fluxo de até 5L/min, fornecendo uma
FiO2 de, no máximo, 45%.

Sua principal indicação é hipoxemia leve, conseguindo reverter a hipoxemia na maioria dos
casos em que se há uma diminuição leve da SatO2 (92-94%).

Sua principal desvantagem é que o uso prolongado ou aplicação de fluxos altos podem levar a
ressecamento da mucosa nasal ou até lesões na mucosa.
Máscara facial simples (sem reservatório)
As máscaras faciais são os sistemas mais comumente utilizados. A máscara facial simples
deve cobrir a boca e o nariz. O corpo da máscara em si coleta e armazena oxigênio entre
as inspirações do paciente e, a expiração se faz através de orifícios laterais ou pela
própria borda da máscara.

A variação de entrada de ar de uma máscara simples é de 5 a 10l/min para se obter uma


oxigenação satisfatória. Com fluxos inferiores a 5l/min, o volume da máscara atua como
espaço morto e provoca a reinalação do CO2
Máscara facial com reservatório

A máscara hospitalar com reservatório é usada quando paciente precisa de uma quantidade
muito alta de oxigênio, podendo chegar a fornecer 95% da capacidade de oxigênio. Sua
funcionalidade pode trabalhar entre 10 a 15 litros de oxigênio por minuto.
T-ayre
Máscara de venturi

Diferente da máscara facial, na máscara de Venturi pode-se controlar


precisamente as proporções de oxigênio inspirado , através dos conectores, peças
intermediárias entre a máscara e o umidificador, e apresentam-se em frações
inspiradas de 24% a 50%.

A máscara de Venturi nunca deve ser retirada para administração de inalação, e


sim, o inalador ser acoplado à entrada lateral do conector da máscara. Este
dispositivo só pode ser utilizado por pacientes com ventilação espontânea.
Formas de administração
PROCEDIMENTO
1. Informar o paciente.
2. Lavar as mãos e colocar luvas de procedimento.
3. Verificar a saída de oxigênio.
4. Colocar água destilada no umidificador.
PROCEDIMENTO
6. Conectar o umidificador no fluxometro;
7. Conectar uma extensão para oxigenioterapia no umidificador;
8. Conectar o dispositivo de oxigenioterapia (cateter/máscara) na extensão;
9. Ajustar a concentração de oxigênio.
PROCEDIMENTO
10. Instalar o sistema de oxigenioterapia no paciente;
11. Colocar o paciente em posição confortável
11. Lavar as mãos.
12. Registrar no prontuário, aprazar e checar os horários na prescrição
médica.
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA -
VNI
A ventilação não-invasiva serve para melhorar as trocas gasosas, facilitando a respiração
através de uma pressão que exerce na abertura das vias aéreas e ajudando nos movimentos
de inspiração e expiração.

● Insuficiência respiratória;
● Doença pulmonar obstrutiva crônica;
● Edema pulmonar causado por problemas no coração;
● Asma;
● Síndrome do desconforto respiratório agudo;
● Dificuldade respiratória em pessoas imunodeprimidas;
● Pacientes que não puderam ser entubados;
● Traumatismo torácico;
● Pneumonia.
VENTILAÇÃO MECÂNICA - VM
Em geral, a ventilação mecânica deve ser considerada quando existem sinais
clínicos ou laboratoriais de que o paciente não consegue manter as vias
respiratórias desimpedidas, ou oxigenação ou ventilação adequada.
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL
VM
Cuidados

Combustão: Oxigênio + Cigarro

Manter equipamentos de oxigênio afastado


de qualquer fonte de fogo ou faísca

Rachaduras € armazenamento adequado


Cuidados

Inspecionar diariamente a pele em


contato com o cateter de oxigênio
(inclusive atrás das orelhas) como
medida preventiva;
Caso haja irritação local da pele em
contato com o cateter, pode-se usar
protetores atrás das orelhas (rolinhos de
algodão ou gaze) ou ainda creme à base de
água.
Nebulização

• Método de administração direta


• Tratamento das doenças do sistema respiratório
• Rápida ação medicamentosa
• Broncodilatadores e mucolíticos.
Nebulização
• A medicação Inalatória utilizada na nebulização é aplicada através da boca, e/ou
cavidade nasal, ou por traqueostomia.

• Realizada através do ar comprimido ou oxigênio.

• Fluxo de ar (fluxômetro) suficiente para produzir névoa.


Nebulização

Os medicamentos mais comuns de serem administrados pelo nebulizador são o soro


fisiológico, corticoide e soluções broncodilatadoras. Eles atuam umidificando as vias
aéreas, fluidificando e amolecendo as secreções, de modo que elas possam ser
eliminadas pelo organismo.

MEDICAMENTOS:

AEROLIN - prevenção de espasmos nos brônquios


ATROVENT (BROMETO DE IPRATROPIO) - broncodilator
ÁCIDO ACETILCISTEÍNA - expectorante

SORO FISIOLÓGICO
Nebulização
Nebulização
É ação de diluir um medicamento em um veículo inerte,
geralmente um soro, a partir de uma propulsão de gás,
pulverizando o medicamento que é respirado pelo paciente.

Materiais necessários:
-Bandeja de inox
-Nebulizador e medicamento
-Lenço de papel
Nebulização
Método de administração:

● Preparar a nebulização CPM e colocar no nebulizador;


● Conectar o nebulizador ao ar comprimido ou oxigênio e
posicionar no paciente até o fim da solução;

Atenção: estar atento a reações adversas como taquicardia,


tremores...
RECOMENDAÇÕES

Trocar água destilada de umidificadores, 1xdia, de manhã, sempre


colocar data.

Trocar extensão, cateter e máscara uma vez na semana (sete dias),


colocar a data.

Trocar nebulizador a cada uso.

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