Você está na página 1de 70

Tecnologias e

equipamentos
utilizados em urgências
e emergências
Enfª Estefani Gomes Ebert
COREN SC 652.241
Oxímetro de Pulso
Cuidados de enfermagem
• Pacientes com monitorização continua deve-se realizar
um rodízio do sensor de oximetro a cada duas horas,
evitando necrose da polpa digital;
• Quando ausência de saturação em pacientes estáveis,
avaliar primeiro a perfusão do membro onde esta
localizado o sensor/ deslocamento do mesmo. Se não,
avaliar imediatamente o paciente.
• Valores alterados? Comunicar imediatamente
médico/enfermeira.
Atenção!
• Os valores de SpO² obtidos na oximetria de pulso não são
confiáveis:
• na parada cardíaca e no choque;
• quando foram usados corantes ou medicamentos
vasoconstritores (adrenalina (epinefrina), a noradrenalina
(norepinefrina), a levonordefrina e a fenilefrina.);
• quando o paciente apresenta anemia grave;
• Alto nível de monóxido de carbono (ex queima de
combustível, sistemas de aquecimento)
Manta térmica/aquecimento
Indicações
• Prevenção e tratamento de hipotermia (temperatura
corporal central menor que 36ºC) em pacientes
cirúrgicos, pós cirúrgicos, pré operatórios, gravidas pós
anestesia epidural, queimados, politraumáticos graves –
pelo risco de sangramento;
• A hipotermia ocorre devido exposição do paciente a salas
refrigeradas, inibição da termo regulação central induzida
por anestésicos, aberturas da cavidade torácica ou
abdominal e infusão de soluções frias.
Cuidados de enfermagem
• Monitorar continuamente a temperatura do paciente
enquanto o sistema de aquecimento estiver ligado;
• Não aplicar calor diretamente a feridas abertas;
• Se ocorrer hipotensão, considerar reduzir a temperatura
do ar ou desligar a unidade de aquecimento;
• Garantir que o paciente esteja seco.
Manta aluminizada
• É a prova de água e vento, mantém o calor interno e
reflete o calor externo, e é resistente ao atrito com o
solo, esta manta faz parte do dia a dia de profissionais da
saúde, SAMU e ambulância. Aumenta o isolamento
térmico em 6 graus, mantém o calor do corpo e protege
dos raios solares.
Unidade Manual de Ventilação
Artificial (AMBU)
Indicações
• Promove ventilação artificial enviando ar comprimido ou
enriquecido de oxigênio para o pulmão do paciente em
casos como: PCR, asfixia, afogamento, IAM.
• Pré ventilação ou oxigenação, durante as tentativas de
vias aéreas artificiais (entubação endotraqueal)
Cuidados de enfermagem
• O sistema não pode ter escapes de ar.
• Se não ventila o paciente: verificar se o diafragma da
válvula respiratória não está amassado/furado, condição
do balão e encaixe dos componentes.
• Se não satura oxigênio: verificar se o gás esta saindo
corretamente da válvula de parede, condições do
reservatório do equipamento, se rasgos ou furos
substituir imediatamente.
• Atenção: o sistema não deve ter indícios de água
internamente, pois o risco de broncoaspirar é grande
Como higienizar?
• Desmontar todas as peças e limpa-las separadamente.
• Colocar em câmara secadora pelo período de 15mint a
uma temperatura de 60ºC.
• Cuidar para não ficar nenhuma peça sobre a outra, nem
encostar na parede da câmera.
• Esterilizar o dispositivo montado, para o próximo uso.
Colar cervical
Maca/prancha rígida
Maca/prancha rígida
Aspirador de secreções
Indicações
• Utilizado para remoção secreção, fluidos e sangue das
vias aéreas superiores, a fim de melhorar a condição
respiratória do paciente.
• Pode ser realizada por via oral, nasal, e na traqueostomia.
• Espera-se que ao final do procedimento as vias aéreas do
paciente estejam livres e permeáveis; menor risco de
broncoaspiração e uma oxigenação adequada.
Materiais utilizados
• Bandeja ou cuba rim; • Toalha de rosto ou papel
toalha;
• Álcool à 70%,
• Aparelho de aspiração portátil
• Luva de procedimento; ou fonte de vácuo em rede;
• Sonda de aspiração • Frasco de vidro de aspiração;
compatível com o paciente; • Válvula redutora de pressão
• Gaze não estéril; para rede de vácuo;
• Água destilada ou soro • Frasco coletor de secreções
descartável,
fisiológico;
preferencialmente e na sua
• (EPI): gorro, máscara ausência a extensão
cirúrgica, óculos de descartável para aspiração.
proteção, avental;
Procedimento
• 1. Realizar higienização das mãos; • 8. Posicionar adequadamente o
paciente para o procedimento,
• 2. Separar o material a ser utilizado;
colocando-o em semi-fowler quando
• 3. Vestir o EPI; consciente ou lateralizando a cabeça
quando inconsciente;
• 4. Realizar ausculta pulmonar, para
verificar a presença de ruídos • 8. Proteger o tórax do paciente com
adventícios; papel toalha;
• 5. Verificar o funcionamento da rede • 10. Higienizar as mãos com álcool a
de vácuo (ajuste da pressão entre 70% gel;
80mmHg e 120mmHg) ou aspirador • 11. Calçar as luvas de procedimento;
elétrico;
• 12. Abrir a embalagem da sonda de
• 6. Explicar o procedimento ao
aspiração, de modo a expor apenas a
paciente;
parte que será conectada ao circuito
• 7. Promover privacidade, utilizando de aspiração;
biombos, se necessário;
Procedimento
• 13. Mensurar o tamanho da sonda • 17.Despinçar a extensão e realizar a
para realização da aspiração aspiração na cavidade nasal em
nasofaríngea da ponta do lóbulo da movimentos suaves, regulares e
orelha a ponta do nariz; circulares. Não permanecer com a
• 14.Conectar a sonda ao sistema de sonda dentro da cavidade nasal por
mais de 10 a 15 segundos;
aspiração;
• 18. Irrigar a sonda e o circuito com
• 15. Abrir a fonte de vácuo ou ligar o
20 ml de água destilada para limpeza
aparelho portátil de aspiração;
da mesma;
• 16. Introduzir a sonda na cavidade
• 19.Realizar a aspiração da cavidade
nasal, com a extensão (borracha) de
oral, introduzindo a sonda com o
aspiração pinçada na conexão com a
sistema de aspiração pinçado;
sonda a fim de evitar trauma,
seguindo o curso natural das narinas, • 20. Realizar a aspiração da cavidade
inclinando ligeiramente a sonda para oral, em movimentos suaves,
baixo e avançando para a parte regulares e não superiores a 30
posterior da laringe; segundos;
Procedimento
• 21. Lavar o sistema com 20ml (ou o • 27. Manter a organização da unidade
suficiente) de água destilada para do paciente;
manter a permeabilidade e limpeza
• 28. Desprezar o material utilizado
do circuito de aspiração;
nos locais apropriados;
• 22. Desprezar a sonda utilizada;
• 29. Realizar higienização das mãos;
• 23. Fechar a fonte de vácuo ou
• 30. Realizar as anotações
desligar o aparelho portátil de
necessárias, assinando e carimbando
aspiração;
o relato no prontuário do paciente
• 24. Retirar os EPIs utilizados; (técnico de enfermagem na folha de
observação de enfermagem e o
• 25. Higienizar as mãos com álcool à
enfermeiro na folha de evolução).
70% gel;
• 26. Deixar o paciente confortável;
Cuidados de enfermagem
• Não é necessário interromper a infusão da dieta gástrica/enteral
para realizar a aspiração das vias aéreas superiores;
• Na ausência do frasco coletor de secreção de vias aéreas descartável
o frasco de vidro de aspiração deve ser esvaziado sempre que atingir
cerca de dois terços de sua capacidade, substituindo-o por um outro
frasco. Atentar para o uso do equipamento de proteção (luva de
procedimento, máscara cirúrgica, óculos de proteção e avental não
estéril) a fim de evitar contaminação do profissional;
• Atenção especial para a pressão adequada do vacuômetro/válvula
redutora de pressão entre 80 e 120 mmHg.
• Atentar para possíveis sinais de sangramento.
• Em caso de resistência ao introduzir o cateter, não insistir e trocar de
narina.
Ventilador mecânico
Indicações
As indicações mais comuns para suporte ventilatório são:
• insuficiência respiratória;
• alteração do nível de consciência com falha no controle do centro
respiratório;
• doenças neuromusculares;
• resistência aumentada das vias aéreas ou obstrução grave;
• aumento excessivo do trabalho respiratório com risco de fadiga;
• necessidade de sedação profunda, como em procedimentos
cirúrgicos, por exemplo.
Parâmetros
Os parâmetros podem variar de uma rotina para outra, mas de uma
forma geral eles consistem em:
Fração inspirada de oxigênio
Concentração percentual de oxigênio no ar inspirado; pode variar de
0.21 (21%) a 1.0 (100%). Geralmente, na fase inicial da VM a FiO2
indicada é de 100%. A FiO2 é reajustada conforme análise da
gasometria arterial seguinte, sendo progressivamente reduzido,
objetivando uma FIO²< 0,5, porém adequada para manter uma
oxigenação adequada, ou seja, superior a 90%.
Parâmetros
Frequência respiratória
Recomenda-se uma frequência respiratória de 12 incursões por minuto
para pacientes estáveis.
Volume corrente
É o volume de ar fornecido a cada ventilação. É calculado para a
regulagem inicial de 7 a 8 ml/kg para prevenir lesão pulmonar por
hiperdistensão alveolar. O volume pode variar se utilizada pressão
positiva ao final da expiração (PEEP).
Fluxo inspiratório
Velocidade com que o volume corrente é liberado a cada ciclo;
geralmente é regulado de 5 a 6 vezes o volume minuto ou conforme o
peso e pode variar de 0,7 tempo inspiratório desejado em ventilação
controlada, geralmente entre 40 e 60 l/minKg.
Parâmetros
Relação inspiração: expiração
Na respiração normal, a inspiração é mais curta que a expiração; na
ventilação mecânica esta relação geralmente é de 1:2, com tempo
inspiratório de 0,8 a 1,2 segundos.
Sensibilidade
Usada para determinar o esforço do paciente para iniciar um ciclo na
modalidade ventilação assistida.
PEEP (pressão expiratória final positiva)
Iniciada geralmente em 5cmH2O; recurso utilizado para otimizar a
pressão positiva ao fim da expiração, de forma a manter os alvéolos
abertos, em substituição ao mecanismo da glote
Cuidados de enfermagem
• Mantenha a cabeceira do paciente elevada em 30 a 45 graus, se não
houver contraindicação, pois este procedimento previne a
pneumonia associada à ventilação mecânica.
• Avalie a expansão e a simetria torácica, realizando ausculta
pulmonar.
• Monitorize o padrão respiratório e a administração do oxigênio por
meio da oximetria de pulso, avaliação dos gases sanguíneos e
capnografia, quando disponível.
• Mantenha atenção constante aos alarmes do ventilador mecânico
Avalie constantemente sinais de hipoxemia (taquicardia, dispneia,
confusão mental, cianose, baixa saturação de oxigênio).
• Avalie frequentemente o estado geral do paciente através da
monitorização dos sinais vitais e cardiovasculares.
Cuidados de enfermagem
• Avalie os sinais neurológicos – nível de consciência, pupilas e
motricidade.
• Mantenha fixação adequada do tubo endotraqueal, mantendo-a
seguro, trocando-a uma vez ao dia ou sempre que necessário.
• Registre a altura do tubo endotraqueal na altura da comissura labial.
• Manter o alinhamento adequado da cabeça e pescoço de forma a
prevenir o deslocamento do tubo dentro da traqueia.
• Realize higiene oral utilizando solução antisséptica de forma
sistemática ou sempre que necessário.
Cuidados de enfermagem
• Realize aspiração endotraqueal sempre que necessário, avaliando e
registrando o padrão da secreção aspirada. Em casos de uso de alta
PEEP ou precaução aérea, utilizar o sistema de aspiração fechado.
• Remova secreções da cavidade oral quando clinicamente indicado,
com técnica padronizada.
• Registre os parâmetros fornecidos pelo ventilador no prontuário do
paciente.
• Manter o ar a ser administrado umidificado e aquecido. Trocadores
de calor e umidade, com membrana de filtro ou não, podem ser
utilizados se o paciente não tiver contraindicações (hipovolemia,
hipotermia, distúrbios de coagulação); nestes casos, considerar o uso
de umidificador aquecido.
Cuidados de enfermagem
• Monitorar a adequada oclusão da traqueia por meio da ausculta em
região cervical.
• Registrar a pressão do balonete 3 vezes ao dia, pelo menos.
• Evitar condensação de fluidos nos circuitos de ventilação e desprezar
o conteúdo dos copos de drenagem quando houver.
• Realizar a mudança de posição no leito, levando em consideração a
condição pulmonar, por meio de radiografia de tórax e mecânica
pulmonar.
Tecnologias e
equipamentos em
urgências e
emergências – Aula 02
Enfª Estefani Gomes Ebert
Coren Sc 652.241
Monitores Multiparâmetros
Monitores Multiparâmetros
Monitorização cardíaca
• Padrão AHA: • Padrão IEC:
• Associação Americana do Coração • Comissão Eletrotécnica
(American Heart Association), as Internacional, as cores padronizadas
cores são: branco, preto, verde e são: vermelho, amarelo, preto, verde
vermelho. e o eletrodo precordial é branco.
• Para lembrar: na grama estão as • Para lembrar: Flamengo VS Brasil
nuvens e no fogo está a fumaça e no
centro o chocolate.
Cuidados de enfermagem

• Conforme a necessidade hemodinâmica do paciente, podemos


configurar os alarmes do monitor, sendo indicado nos seguintes
casos:
• Acelerações ou desacelerações da FC;
• Picos hipertensivos ou hipotensão;
• Queda da saturação de oxigênio.
Pressão Arterial Invasiva
(PAI)
Pressão Arterial Invasiva
(PAI)
• Indicada em pacientes graves com infusão continua de drogas
vasoativas, vasodilatadores, vasopressores;
• Controle estrito da pressão arterial (batimento a batimento);
• Coletas frequentes de sangue arterial (gasometria seriada);
• Crises hipertensivas;
• Choques;
• PCR;
• Trauma neurológico ou politrauma;
• Insuficiência respiratória grave;
• Procedimentos cirúrgicos de grande porte.
Cuidados de enfermagem
PAI
• Manter os curativos secos, estéreis e compressivos no local, troca a
cada 24h.;
• Manter membro aquecido e em posição funcional;
• Observar se há sinais flogisticos;
• Verificar se há sangue no local e retira-lo para evitar coagulação;
• Adicionar heparina ao soro para evitar a coagulação no sistema;
• Lavar o circuito;
• Verificar se há alterações na onda do monitor;
PAM
• A PAM está normal, quanto o cálculo está entre 70 a 100 mmHg,
sendo que valores inferiores abaixo de 70 mmHg, apontam perfusão
prejudicada.
• Por outro lado, quando a PAM está acima de 100 mmHg, é quadro de
risco para complicações cardiovasculares.
Caso clinico
Questão de Concurso – Ano, 2019, Banca, COTEC.
• Nas elevações agudas da hipertensão arterial sistêmica (HAS), a
intervenção imediata e cuidadosa é essencial para a redução da
morbidade e da mortalidade decorrentes dessa complicação. Para
saber se o sangue está circulando bem, precisamos saber a pressão
arterial média. Em um paciente hipertenso, com pressão arterial de
160 mmHg X 100 mmHg, a pressão arterial média é de:
• a) 86 mmHg.
• c) 100 mmHg.
• c) 80 mmHg.
• d) 120 mmHg.
• e) 110 mmHg.
Carro de emergência
Organização
• Base superior: desfibrilador; caixa com os laringoscópios; caixa com
materiais de intubação (opcional); impressos de controles;
• Lateral: Tábua de compressão, suporte de soro e cilindro de oxigênio;
• Gavetas
Gaveta medicações
Gaveta acesso intravascular
Gaveta suporte ventilatório
Gaveta soluções e outros
Orientações
• O carro de emergência equipado deverá estar posicionado em local
estratégico e de fácil acesso e mobilidade;
• As gavetas do carro de emergência deverão estar identificadas com
tarjas de cores padronizadas, com a descrição de suas respectivas
composições;
• O carro de emergência que não estiver em uso deverá permanecer
lacrado/fechado. A retirada do lacre deverá ocorrer mediante
situações de atendimento às urgências e emergências clínicas, ou
quando conferência e/ou auditoria;
• As composições dos materiais e dos medicamentos do carro de
emergência, seguindo as recomendações da Diretriz de Apoio e
Suporte Avançado de Vida em Cardiologia e da Sociedade Brasileira
de Cardiologia, e adequadas à realidade institucional e ao perfil da
clientela assistida, serão classificadas em três (3) categorias: BLOCO
ADULTO; BLOCO PEDIÁTRICO (neonatal e pediátrico) e BLOCO
AMBULATORIAL.
Orientações
• As rotinas para organização, checagem e limpeza do carro de
emergência e de seus componentes acessórios se dará em duas
distintas situações: Rotina de Conferência e Testagem do Carro de
Emergência e Rotina de Reorganização do Carro de Emergência
Utilizado;
• O carro de emergência e seus componentes acessórios deverão ser
checados periodicamente quanto à sua integridade/funcionamento;
• O modo de teste funcional do desfibrilador variará de acordo com a
marca do equipamento. Seguir as recomendações do fabricante. O
desfibrilador deverá estar conectado à rede elétrica, continuamente;
• A limpeza e desinfecção concorrente/terminal do carro de
emergência e do desfibrilador (carcaça, cabos, pás e monitor)
deverão ser realizadas com compressa úmida bem torcida com
pouco sabão neutro (limpeza), seguido de compressa úmida bem
torcida (remoção do sabão e resíduos), finalizando com compressa
limpa, embebida em álcool 70% (desinfecção), exceto no visor do
monitor.
Orientações
• A desinfecção concorrente do laringoscópio (diária) deverá ser
realizada com compressa embebida com álcool 70%,
concomitantemente, a sua testagem funcional;
• Os laringoscópios testados e desinfetados deverão ser armazenados
em uma caixa limpa e seca, situada sobre a base superior do carro de
emergência;
• Os registros de controle e testagem do carro de emergência e de
seus componentes acessórios deverão ser feitos em impressos
específicos;
• A listagem dos itens (descrição e quantidade dos medicamentos e
materiais) presentes no carro de emergência, assim como os
impressos de controle e testagem, deverão estar em uma pasta,
localizada em sua base superior.
Cardioversor e desfibrilador (DEA)
Indicações
• Utilizado como uma terapia elétrica para corrigir irregularidades no
coração. Assim como o desfibrilador, ele é responsável por restaurar
os impulsos elétricos e, desse modo, fazer com que o órgão possa
bombear corretamente o sangue por todo o corpo.
• Cardioversão é um procedimento médico em que se usa eletricidade
ou medicamentos para fazer com que um ritmo cardíaco elevado ou
outros tipos de arritmia sejam convertidos em ritmo cardíaco
normal.
Cuidados de enfermagem
• No momento da desfibrilação, verificar se o botão de sincronismo
está DESATIVADO, pois em situações de FV/TV não temos o registro
da onda R, e se o aparelho estiver programado para cardioverter, o
choque não será administrado.
• Deixar disponível carro de emergência, medicações para intubação e
atendimento de PCR.
• Retirar próteses dentárias móveis do paciente.
• Providenciar monitorização cardíaca, oximetria de pulso e oxigênio.
• Puncionar AVP calibroso se o paciente estiver sem acesso.
• Se necessário realizar tricotomia e a limpeza da pele.
• Providenciar gel para aplicar nas pás do cardioversor.
Cuidados de enfermagem
• Ligar o sincronizador do cardioversor e observar se é necessário re-
sincronizar, pois, após o primeiro choque, o sincronismo pode
desligar automaticamente.
• Providenciar o sedativo de escolha médica, a cardioversão causa dor
e desconforto ao paciente.
• Orientar e verificar o posicionamento correto das pás: a pá esterno à
direita do esterno, sob a clavícula direita, e a pá ápice junto ao Apex
cordis, sobre a linha axilar anterior esquerda.
• Observar para que ninguém esteja encostado no paciente ou em sua
maca no momento do choque.
• Observar o cliente, dar suporte ventilatório e hemodinâmico após
cardioversão, caso necessário, ate reversão da anestesia.
Referências
https://www.uece.br/eventos/enfermaio/anais/trabalhos_completos/802-584
42-21042022-204812.pdf
https://
sseditora.com.br/wp-content/uploads/8-DESENVOLVIMENTO-DE-UMA-TECNOL
OGIA-ASSISTENCIALDOS-CARROS-DE-EMERGENCIA-DAS-UNIDADES-DE-TERAPIA
-INTENSIVA-RELATO-DE-EXPERIENCIA.pdf
https://
www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/doc
umentos/protocolos-assistenciais/carro-de-emergencia-versao-3-final.pdf
BRASIL, Ministério da Saúde. Organização do material de emergência nos
serviços de unidades de saúde. Orientação da direção geral de saúde, n. 8, p. 1-
11, Brasília, 2011.
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO (COREN). Parecer
COREN-SP Ementa: Carro de emergência: composição, responsabilidade pela
montagem, conferência e reposição. COREN, São Paulo, 2013.
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/12222/mod_resource/
content/3/un01/top11p01.html
sc.senac.br

Você também pode gostar