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CASO CLÍNICO

Um homem de 66 anos de idade com história de tabagismo, fumando um maço por dia pelos últimos 47 anos, apresenta
dispneia progressiva, tosse crônica e produção de escarro amarelado nos últimos 2 anos. Durante o exame físico, ele
parecia caquético e com desconforto respiratório moderado. As veias jugulares estavam levemente distendidas. O
exame do pulmão revela um tórax em tonel e murmúrio vesicular reduzido bilateralmente, com sibilância inspiratória e
expiratória moderada. Os exames cardíaco e abdominal estão dentro dos limites normais. Foram solicitados análise de
escarro, hemograma completo, gasometria arterial, tomografia e espirometria.

Análise de escarro:
Negativo para agentes infecciosos

Hemograma:

Gasometria:
pH= 7,11
paCO2= 60mmHg
paO2= 59mmHg
Sat O2= 85%
HCO3= 26mMol/l
BE= +2

Tomografia:

Em destaque estão os danos no tecido pulmonar e formação de bolhas. Resultado exclui pneumonia e aponta para
hiperinsuflação.

Espirometria: VRF1/CVF= 55%


Responda:
1. Aponte os principais sinais e sintomas do paciente que apontam para uma doença respiratória.
2. Analise cada exame solicitado e aponte sua importância para o diagnóstico.
3. Qual o possível diagnóstico? O que você utilizou como indicativos.
4. Comente a fisiopatologia da doença.
5. Pneumonia foi descartada devido ao resultado de alguns exames. Explique.
6. A gasometria indica qual distúrbio? Qual o possível motivo deste resultado?
7. No hemograma há indícios de anemia? A anemia poderia prejudicar a troca gasosa? Explique.
8. O hematócrito apresentado é um indicativo da doença. Explique o motivo.
9. O centro respiratório está trabalhando na tentativa de controle da insuficiência respiratória. Como esse centro
está agindo, qual o grupo de neurônios ativos e qual suas ações?
10. A espirometria auxilia nesse tipo de diagnostico e pode ser útil para o prognostico da doença?
11. Como tratar a doença?
12. Há possibilidade de cura para a doença?

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