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1 – DEFINIÇÃO:
A Insuficiência Respiratória Aguda (IRA) caracteriza-se pelo distúrbio funcional agudo ocasionado pela
incapacidade do sistema respiratório em manter a necessidade de ventilação/oxigenação, existindo
comprometimento grave no processo de hematose.
2 – CLASSIFICAÇÃO:
2.1- Insuficiência Respiratória Aguda Hipoxêmica:
Condição que pode reduzir, acentuadamente, a tensão de oxigênio arterial. Resulta de distúrbios da
relação ventilação alveolar/perfusão, caracterizando-se gasometricamente por hipoxemia sem
retenção de CO2.
ESTADO DE ESTADO DE
DISPNÉIA AGUDA
HIPOXEMIA HIPERCAPNIA
Figura 1: Modelo do Algoritimo de Cuidados de Enfermagem aos Clientes com Distúrbios Respiratórios
Agudos (FASE 1)
Figura 2: Modelo do Algoritimo de Cuidados de Enfermagem aos Clientes com Distúrbios Respiratórios
Agudos (FASE 2)
Figura 3: Modelo do Algoritimo de Cuidados de Enfermagem aos Clientes com Distúrbios Respiratórios
Agudos (FASE 3)
CONCLUSÃO
Foi possível evidenciar que protocolos clínicos aplicáveis podem delinear a tomada de decisões no
atendimento a clientes em condições que requeiram intervenções imediatas. Ao propor um protocolo de
atendimento ao cliente com distúrbio respiratório agudo pensou-se em utilizá-lo como uma estratégia de
sistematização de uma assistência de enfermagem diferenciada e otimizada, capaz de estabelecer
adequadamente prioridades em clientes críticos.
A discussão do grupo avaliador mostrou que o protocolo de interpretação dos distúrbios respiratórios
agudos contribuiu positivamente na avaliação de casos propostos através de situações-problema. Para
tanto, a aplicação de protocolos, depende de ampla discussão e adequação, levando em conta,
população/cliente e características dos setores/unidades onde serão aplicados.
O aperfeiçoamento de protocolos na prática clínica, depende de um amplo processo de testagem e
validação. Características como reprodutibilidade e validade nunca estão dissociadas. Estamos certos de
que a participação de especialistas, capazes de agregar contribuições técnico-científicas através de suas
expertises poderá no futuro auxiliar no que diz respeito à aplicabilidade do protocolo apresentado.
Estudos que se atém ao processo de trabalho têm mostrado que a padronização de
etapas/fluxos/prioridades apresenta promove a melhoria da qualidade e do andamento das atividades
laborais.10 Na enfermagem não é diferente. Nos serviços de enfermagem, as pessoas desempenham
melhor suas funções se lhes forem propostos instrumentos que direcionem a assistência, guias ou fluxos
padronizados capazes de dirigir a execução de uma tarefa, com base na ordem e na estabilidade, para
proporcionar um melhor e mais rápido andamento de qualquer serviço. 1
As diretrizes para a prática clínica podem se tornar um subsídio valioso para os enfermeiros, se
utilizadas para a incorporação de estratégias e “passos” pré-estabelecidos informados por protocolos na
elaboração do processo assistencial de enfermagem. 2
Acreditamos que pesquisas como esta apontam uma perspectiva consistente para pensarmos e
discutirmos o cotidiano profissional da Enfermagem nas tomadas de decisão clínica, bem como a
possibilidade de prósperos caminhos para a melhoria do cuidado de enfermagem em si, por si, e per si.
Além de contribuir para a construção e incorporação das evidências acerca dos cuidados de enfermagem
prestados aos clientes com distúrbios respiratórios agudos.
Consiste em um suporte ventilatório com utilização de pressão positiva empregado em pacientes que estejam
fazendo uso de qualquer tipo de via aérea artificiais (tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia) que fazem a
conexão entre o dispositivo ventilatório e o paciente. Embora o paciente em ventilação mecânica geralmente fique
internado em Unidade de Terapia Intensiva, é relativamente comum que alguns pacientes permaneçam algumas
horas na unidade de emergência, em espera por transferência para outra unidade ou instituição, ou por
indisponibilidade de vaga.
Os parâmetros podem variar de uma rotina para outra, mas de uma forma geral eles consistem em:
Frequência respiratória
Recomenda-se uma frequência respiratória de 12 incursões por minuto para pacientes estáveis.
Volume corrente
É o volume de ar fornecido a cada ventilação. É calculado para a regulagem inicial de 7 a 8 ml/kg para prevenir
lesão pulmonar por hiperdistensão alveolar. O volume pode variar se utilizada pressão positiva ao final da
expiração (PEEP).
Fluxo inspiratório
Velocidade com que o volume corrente é liberado a cada ciclo; geralmente é regulado de 5 a 6 vezes o volume
minuto ou conforme o peso e pode variar de 0,7 tempo inspiratório desejado em ventilação controlada, geralmente
entre 40 e 60 l/minKg.
Sensibilidade
Usada para determinar o esforço do paciente para iniciar um ciclo na modalidade ventilação assistida.