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Insuficiência Respiratória Aguda


Conceito: déficit ventilatório ou de oxigenação, devido
incapacidade do sistema respiratório de manter sua
função por acometimento intra e\ou extra pulmonar.

Aguda ( IRpA):quando o comprometimento da troca gasosa


acontece de forma aguda, ou seja, apresentam
Po2<60mmHg ou Pco2 >45 mmHg com alteração do PH

 Po2< 60 mmHg
 Pco2 >45 mmHg
Diagnóstico

Clínico
 Dispnéia
 , bioquímica, eletrólitos
 Taquipneia
 Aumento do WOB
 Cianose central
 Sudorese
 Desorientação
 Taquicardia
 Alteração sensorial
 https://www.youtube.com/watch?v=MnQtw-zJo
Wg
Diagnóstico

complementar
 GASOMETRIA
ARTERIAL
 oximetria
 Bioquímica ( lactato)
Gasometria arterial

Atenção !!! 
Deverá ser realizada com o paciente em ar ambiente

Analisar função pulmonar: Calcular relação: PaO2\FiO2

FiO2 estimada : 1 l|min - 24%


200 a 300 hipoventilação/ leve
2 l|min- 28% disfunção no parênquima
3 l|min - 32% <200 injuria pulmonar
4 l|min - 36%
5 l| min - 40%
6 l| min- 44%
classificação


Tipo 1 Tipo 2
hipoxemia= PaO²< 60 Hipercápnica: PaCO²>45
SaO²< 90 acidose
causas: atelectasias, tendência PaO²
Dç intertiscial,EAP,Pnm, Causas: depressão SNC,
PnmTx disfunção muscular
Distúrbios: relação V/Q, ventilatória, lesão SNP,
shunt pulmonar, difusão, disfunções pleurais e
alterações circulatórias, torácicas, obstrução de VA
baixa O² atm Distúrbio: hipoventilação
alveolar
IRpA

 MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS:

 Baixa relação V\Q: shunt + efeito shunt pulmonar


 Alta relação VQ: espaço morto
 Distúrbio de difusão: espessamento da membrana
alvéolo capilar
 Baixa concentração de O²
IRpA


 DIAGNÓSTICO

 PH 7,45
 PaCO2 54
 PaO2 67
 HCO3 30
 BE -2
 SpO2 94%
IRpA


 DIAGNÓSTICO GASOMÉTRICO

 PH 7,27
 PaCO2 54
 PaO2 68
 HCO3 24
 BE -2
 SpO2 94%
IRpA


 DIAGNÓSTICO GASOMÉTRICO

 PH 7,45
 PaCO2 45
 PaO2 50
 HCO3 27
 BE -2
 SpO2 84%
IRpA


 DIAGNÓSTICO GASOMÉTRICO

 PH 7,30
 PaCO2 50
 PaO2 55
 HCO3 22
 BE -2
 SpO2 85 %
Abordagem
Fisioterapêutica

Controle Postural: posicionamento e mobilização
• Previne complicações pulmonares inerentes da
imobilidade
• Previne Hipoventilação postural, zonas respiratórias
de West
• Otimiza mecânica ventilatória: cabeceira elevada
• Otimiza transporte de O2
Abordagem
Fisioterapêutica

Controle Postural: posicionamento e mobilização
Abordagem
Fisioterapêutica

Técnicas ventilatória:
 Padrões ventilatórios
 Sustentação Máxima inspiratória
 Incentivadores inspiratórios
 PEP

Terapia por pressão positiva:


 Invasiva
 Não invasiva
Abordagem
Fisioterapêutica

Terapia de Higiene Brônquica:

objetivo :de melhora da troca gasosa e diminuir o


trabalho respiratório
RETENÇÂO DO MUCO:
 TEF  Obstrução parcial ou
total da via aérea
 RUFF  Distúrbio V\Q
 Tosse assistida  Shunt ( preenchimento
ou colapaso alveolar)
 OOAF  Aumento do trabalho
respiratório
 AVAS  Favorecimento a infecção
Abordagem
Fisioterapêutica
Oxigenoterapia 
Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão
superior à encontrada na atmosfera para corrigir e atenuar deficiência
de oxigênio ou hipóxia

• Aumento da pressão parcial de O2


• Cuidado: toxidade + aumento do espaço morto

OBJETIVO
Reverter a hipoxemia e auxiliar no alcance de três metas:
➢ Oxigenação tissular melhorada;
➢ Trabalho diminuído da respiração em casos de dispneia;
➢ Trabalho diminuído do coração nos pacientes cardiopatas
AborgageFisioterapêutica

Oxigenoterapia

 Sistemas de baixo fluxo


 Fornecem oxigênio suplementar até 6 l/min
 fluxo inspiratório inferior a demanda
 diluído com o ar
 FiO2 baixa e variável
Ex: cateter nasal ,mascara simples, peça T

Aborgagem
Fisioterapêutica

Oxigenoterapia
 Sistema de Alto fluxo
 fornecem fluxos iguais ou superiores ao fluxo
inspiratório máximo do paciente
 asseguram uma FiO2 conhecida (máscara de
venturi)
Ex: máscara Venturi,
Aborgagem
Fisioterapêutica

Máscara Venturi
 FiO² fidedígna
 24%: azul; 28%: branco; 31%: alaranjado; 35%:
amarelo; 40%: vermelho; 50%: verde.
 24 a 50% quan
 https://www.youtube.com/watch?v=gYKTJu3BOo
A
CNAF

A cânula nasal de alto fluxo (CNAF) é uma modalidade de apoio
respiratório não invasiva que fornece misturas de gases
condicionadas (aquecidas e totalmente umidificadas) para
pacientes por meio de uma cânula nasal.
CNAF

 A cânula nasal de alto fluxo (CNAF) utilizada nos casos de insuficiência
respiratória hipoxêmica aguda
 pode reduzir de forma considerável a necessidade de VNI ou
intubação.
 Uma característica única é sua capacidade de fornecer
confortavelmente altos fluxos de gás umidificado aquecido, 20–70 L /
min, com uma faixa de FiO2 de 0,21–1,0.
 ajustar o fluxo de acordo com a resposta do paciente à terapia
 O fluxo de 60l/min normalmente é o melhor tolerado
 Se tolerado, o fluxo mais alto parece ideal em pacientes com insuficiência
respiratória hipoxêmica
 fluxos mais baixos podem ser eficientes para reduzir a frequência
respiratória e o trabalho respiratório( 20 a 45 l/min)
CNAF

 Evidencias:
 Florali(2018) mostrou em um subgrupo (pacientes com PaO 2 / FiO 2 <200)
que a taxa de intubação foi menor em pacientes tratados com CNAF em
comparação com aqueles tratados com VNI ou oxigênio padrão. Aqueles com
PaO 2 / FiO 2 baixa (<100) correm maior risco de intubação.
Indice de ROX: foi descrito e validado prospectivamente para prever o
sucesso e o fracasso do NHF em pacientes com pneumonia.
  Rello et al(2019). descobriram que os pacientes que falharam com NHF em
SDRA relacionada à pneumonia por H1N1 tiveram uma taxa de mortalidade
de 27%, enquanto esse número foi de 20% naqueles imediatamente intubado
A VNI é a modalidade ventilatória de primeira escolha na IRA hipercápnica. No
entanto, a baixa tolerância frequentemente limita seu sucesso. O CNAF foi
sugerido como terapia complementar durante os intervalos da VNI
CNAF
 Evidencias:

 Indice de ROX: SpO2/FiO2 sobre a FR
CNAF

 https://www.youtube.com/watch?v=
nYvjObGhUxU
 https://www.youtube.com/watch?
v=qMtgaGPkoP0
 https://
mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/
coronavirus/modulo3/aula5.html

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