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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Ciências da Saúde


Departamento de Enfermagem
SAE ao paciente submetido a ventilação mecânica
Professor: Milton Cezar
INTRODUÇÃO
AnatomiaTorácica

▹ Delimitação;
▹ Principais estruturas;
▹ Função pulmonar.

(GUYTON, HALL, 2011)


Conceito

É o método artificial de ventilar pacientes com incapacidade de respirar


espontaneamente.
A ventilação mecânica assiste ou substitui a respiração espontânea,
diminuindo ou substituindo o trabalho respiratório do paciente.
Princípios gerais

1. Assegurar as vias aéreas pérvias;


2. Remover secreções brônquicas;
3. Oxigenoterpia;
4. Ventilar os pulmões adequadamente;
5. Fisioterapia respiratória.
INTRODUÇÃO ❑ Os alvéolos são unidades microscópicas
envoltas por vasos capilares.
Fisiologiarespiratória

❑ Na interface entre o epitélio alveolar, o


interstício e o capilar tecidual ocorre as
trocas gasosas(oxigenação/perfusão).

(GUYTON, HALL, 2011)


INTRODUÇÃO
VentilaçãoxOxigenação

❑Ventilação e oxigenação são dois


processos fisiológicos separados.

❑ A ventilação é o ato ou processo de


inspirar e expirar

(GUYTON, HALL, 2011)


OXIGENAÇÃO
Indicação; tipos de oxigenação; manifestações
clínicas.

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OXIGENAÇÃO
IndicaçõesdaOxigenoterapia
❑ Segundo a “American Association for Respiratory Care” (AARC), as
indicações de administração de oxigênio acima da concentração ambiental
normal (21%) :
▹ PaO2 < 60 mmHg ou Sat O2 < 90 % (em ar ambiente)
▹ Insuficiência respiratória aguda ou crônica
▹ S a t O2 < 88% durante a deambulação, exercício ou sono em portadores de doenças
cardiorrespiratórias.
▹ IAM
▹ParadaCardiorrespiratória
▹Traumatismos graves
▹ Angina instável
▹ Intoxicação por gases (monóxido de carbono)
(GUYTON; HALL, 2011, Padilha,2016)
OXIGENAÇÃO
IndicaçõesdaOxigenoterapia

A atuação da enfermagem vai desde


o reconhecimento danecessidade

Administração da oxigenoterapia

Reavaliação através do diagnóstic


o clínico (outraterapia)
(GUYTON, HALL, 2011;ALVES,2018)
Fonte:www.intersurgical.pt

Manifestações Clínicas

▹ Leve, moderada e Grave

(GUYTON; HALL, 2011)


OXIGENAÇÃO
TiposdeterapiadeOxigenação

➢ Concentrações/fluxo baixos (<35%), moderadas (35 a 60%) ou altas (>60%).


No entanto, estas concentrações dependerão da profundidade inspiratória de cada
paciente.
( Padilha,2016)

Fonte:www.intersurg
ical.pt Fonte:www.intersurg
ical.pt
Ventilação mecânica não invasiva VNI

Tipos; indicações; cuidados deEnfermagem.


VENTILAÇÃONÃO-INVASIVA(VNI)

❑Suporte ventilatório com utilização de pressão positiva (Sem via aérea


artificial) X máscara nasal ou facial

❑ Indicações x Contraindicações

❑ BIPAP X CPAP

(AMIB; SBPT, 2013;Padilha,2016)


Método Não Invasivo
CPAP
Máscara de venturi Tenda facial
Balão auto inflável Ventiladores mecânicosmanuais em T

Balão anestésico
ARTIGO
VENTILAÇÃONÃO-INVASIVA(VNI)
CuidadosdeEnfermagem
❑ Ambiente
❑Verificação do nível de consciência, oximetria,
monitorização multiparâmetros
❑ Posicionamentodo paciente ao leito
❑ Verificação da patência de vias aéreas e outras condições
❑ Umidificação (> 4 L/min), troca dasextensões,filtros
❑ Inspecionar a pele pericateter,máscaras
❑ Reavaliar necessidade da terapia x sinais de intoxicação
❑ Gasometria( perfusão x oxigenação)
❑Atentar a mobilização x Higiene oral e corporal

(KOCKS et al., 2014; ALVES, 2018;


Padilha, 2016)
VENTILAÇÃO MECÂNICAINVASIVA

História; modos (conceitos e tipos); cliclagem (conceito e


tipos); modos convencionais; cuidados deEnfermagem.

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VENTILAÇÃOMECÂNICAINVASIVA
História

Grécia Conceitos de Tecnologia de Desenvolvimento de


antiga respiraçãocelular 1950 pressão positiva 1970 modos respiratórios

Fim do 1960 Dias


“Pulmão deaço” Primeiras ideias de
século XIX Unidade de Terapia atuais
Intensiva
(AMIB, 2016)
PHILIP DRINKER – IRON LUNG 1927

Ac.PFaetlrio
pceínMio. do
Crise de Poliomielite

Ac.PFaetlrio
pceínMio. do
Modelos de Respiradores
Indicações da VM

✓ Insuficiência Respiratória;
✓ Ventilação alveolar inadequada;
✓ Aumento do trabalho respiratório;
✓ Fadiga do músculo respiratório;
✓ Comprometimento do ritmo respiratório;
✓ Hipoxemia.
Principais Parâmetros do respirador

Volume Corrente (VC)


É o volume de gás administrado
pelo ventilador a cada ciclo respiratório, sendo
mensurado em litros ou mililitros, está relacionado
com o peso corporal e varia de acordo com as
necessidades de cada paciente.

* 5 a 8 ml/kg de peso
Frequência Respiratória (FR)

É a freqüência com que se administra o volume corrente


ao paciente, mensurados em ciclos respiratórios por minuto

* 12 a 20 rpm
Fração Inspirada de Oxigênio (FiO2)

O respirador administra a concentração de O2 que tem seu valor variável


de 21 a 100%;

A FiO2 ideal é aquela que consegue manter uma PaO2 ótima (80 a
90mmHg), sem ultrapassar o valor de 50%.
Sensibilidade (S)

Tem a finalidade de determinar o quanto mais fácil ou difícil o paciente


inicia a respiração ou dispara o ventilador.

A sensibilidade é mensurada em cmH2O e não pode ser controlada pelo


paciente.

* -1,5 a –2,0 cm/H2O


Tempo Inspiratório (TI)

É o intervalo de tempo durante o qual o ventilador


promove insuflação pulmonar

* 0,8 a 1,2 seg


Tempo Expiratório (TE)

É o intervalo de tempo durante o qual ocorre a desinsuflação pulmonar


passiva.
Relação Insp/Exp

É uma relação muito importante na VM, a relação fisiológica no adulto é


de 1:2.
Fluxo (F)

Pode se conceituado como a velocidade aérea com


que o gás penetra nos pulmões.

* 40 a 60 l/min
Pressão (P)

É a pressão com a qual o ventilador mecânico


insufla os pulmões e expande a caixa torácica.

* 20 a 30 cm H2O
PEEP

Ao final da expiração a pressão retorna a sua linha de


base zero, permanecendo positiva.

* 3 a 5 cmH2O
Pressão Positiva Final da Expiração (PEEP)

✓ É utilizado para evitar o colapso alveolar causado pelo edema intersticial e


queda do surfactante;

✓ Contribui para a manutenção de alvéolos abertos e abertura de alvéolos


possivelmente colapsados;

✓ Aumenta a complacência estática e melhora a distribuição de oxigênio.


Checagem do equipamento

✓ 01 – ANTES DO USO:
✓ CHECAR A LIMPEZA DO EQUIPAMENTO
✓ CHECAR A MONTAGEM DO CIRCUITO
✓ VERIFICAR SE ESTÁ LIGADO Ä REDE DE O2, AR
COMPRIMIDO E PRESSÃO DOS GASES – VÁLVULAS
REDUTORAS
✓ VERIFICAR SE ESTÁ LIGADO Ä REDE ELÉTRICA –
VOLTAGEM CORRETA
✓ CHECAR FUNCIONAMENTO DO UMIDIFICADOR
02 – ALARMES

RECONHECER, IDENTIFICAR E SOLUCIONAR OS


PROBLEMAS

➢ Alarme de pressão de vias aéreas


➢ Alarme de volume
➢ Alarme de fi02
➢ Alarme de frequência respiratória
➢ Alarme de bateria fraca
➢ Alarme de ventilador inoperante
ALARME DE VIAS AÉREAS
A pressão máxima não deve ultrapassar 25-40 cm H20

Causas de aumento da pressão das vias aéreas:


➢ Mau funcionamento das válvulas;
➢ Conexão errada das traquéias;
➢ Obstrução do circuito;
➢ Intubação seletiva;
➢ Pneumotorax espontâneo;
➢ Rolha de secreção etc
Causas de diminuição da pressão das vias
aéreas

➢ Melhora da complacência
➢ Diminuição da resistência à passagem do
fluxo
ALARME DE VOLUME
Causas de diminuição de volume:
✓ Escape por conexões do circuito;
✓ Cuff não inflado adequadamente;
✓ Barotrauma;
✓ Aumento da resistência à passagem de fluxo;
Causas de aumento de volume:
Correlacionar com aumento da complacência ou diminuição da resistência
à passagem do fluxo
ALARME DA FRAÇÃO DE OXIGÊNIO INSPIRADA (FI02)

➢ Pode estar baixa em função da fonte de oxigênio com pressão


baixa ou fechada ou pane no blender;

➢ Pode estar alta pela fonte de ar comprimido com pressão baixa


ou fechada, ou pane no blender.
ALARME DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR)
- Sinalizam apnéia ou FR alta.
- fazer sempre associação com comprometimento neurológico
(centro respiratório) e aumento do trabalho respiratório (fadiga).
ALARME DE BATERIA FRACA
➢ 02 horas de bateria , manter sempre carregando.

ALARME DE VENTILADOR INOPERANTE


➢ Se tudo foi testado antes, troque o aparelho e acione a manutenção técnica.
Ventilação Mecânica Controlada (CMV)

Quando o paciente não tem drive respiratório ajustamos a FR e o VC ou


pressão de pico e consequentemente a volume e ventilação alveolar.

vantagem: uso em sedação ou paralisia.


desvantagem: pode não responder às necessidades do paciente
DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
É o conjunto de manobras e técnicas que permitem
viabilizar a retirada gradual do paciente da dependência
do ventilador mecânico.

DIMINUIÇÃO CONCOMITANTEMENTE DE TODOS OS


PARÂMETROS VENTILATÓRIOS.

CMV>SIMV>CPAP> EXTUBAÇÃO
Critérios para extubação
✓ Resolução do quadro de IRpA
✓ Estabilidade hemodinâmica
✓ Bom eqüilíbrio ácido/base
✓ Boa oxigenação/ ventilação
✓ Normotermia
✓ Bom RX tórax
✓ Livre de sangramentos
✓ Bom drive respiratório
✓ Livre de infecção
✓ Sanada a causa da indicação da VM
BOM NÍVEL CONSCIÊNCIA
SEM SEDAÇÃO
SUPORTE VENTILATÓRIO

VISA GARANTIR O FORNECIMENTO ADEQUADO DE


O2 E A REMOÇÃO DE CO2

FORNECIMENTO OXIGENOTERAPIA
REMOÇÃO VENTILAÇÃO MECÂNICA

É O MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO FUNCIONAL MAIS


UTILIZADO EM TERAPIA INTENSIVA
Intubação
500 ml

Espaço
morto
150 ML

Shunt
350 ml
SHUNT
Entra
500ML
CO2
150 ml

Hemoglobina
O2
HCO3

HCO3
2 CO2

SHUNT 350 Ml ml CO2 = HIPERCAPENIA


Hco3 = ALCALOSE
REQUER QUE O ENFERMEIRO (A) TENHA CONHECIMENTO :

- BÁSICO DO EQUIPAMENTO
- DAS MODALIDADES A SEREM UTILIZADAS
- PARÂMETROS INICIAIS UTILIZADOS NA VENTILAÇÃO MECÂNICA
- POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
- CUIDADOS COM O CLIENTE
Princípios de Funcionamento

Por pressão negativa


O respirador aplica uma pressão negativa sobre a parede
torácica do paciente desta forma o ar é inspirado normalmente e a
expiração se processa passivamente

Ex: tanque ou pulmão de aço


Por pressão positiva

Oxigênio é injetado sob pressão para dentro dos


pulmões, enquanto a expiração se processa passivamente com a saída do
ar por uma válvula expiratória
Tipos de Respiradores

Mecanismos de ciclagem (parâmetro que vai ser fixo)


- ciclados a tempo
- ciclados a volume
- ciclados a pressão
- ciclados a fluxo
Tipos de Respiradores

Ciclados a pressão:

O determinante do final da inspiração é a pressão.


Volume de gás atinge uma pressão pré-determinada.

Depende da complacência e resistência das vias


aéreas do paciente

BIRD MARK7
BIRD MARK 7
CICLAGEM A VOLUME

O ventilador deposita nos pulmões um volume


corrente pré-determinado que independe da
complacência e resistência das vias aéreas.

Maior Risco de Barotrauma pois altera a pressão de


acordo com a necessidade
CICLAGEM A TEMPO

A transição da fase inp/exp ocorre após um período de tempo pré-fixado

Utilizados na Pediatria

Fluxo contínuo alto / ciclados a tempo

Limitados a pressão
VENTILAÇÃOMECÂNICAINVASIVA
Modos:tipos econceitos

Disparo

Tempo, fluxo, pressão


ou neural

Janela de
tempo
(AMIB, 2016)
VENTILAÇÃOMECÂNICAINVASIVA
Ciclagem:tipos econceitos
PEEP: Positive Ending Expiratory Pressure
PS: Pressão de Suporte

Mudança de tempo
inspiratório para expiratório

Volume, pressão, tempo,


fluxo e neural

Controlado, assistido-
controlado, SIMV, suporte
(AMIB, 2016)
VENTILAÇÃOMECÂNICAINVASIVA
Modosconvencionais

SIMV ou IMV VCV PCV PSV


Permite ao paciente Modo assistido- Mantém a mesma Modo idealizado para
realizar respiração controlado que diretiva da PSV de a retirada do paciente
espontânea ao pode ser disparado manter uma pressão da VMI, mantem uma
mesmo tempo queo pelo paciente, mas positiva durante a pressão positiva
ventilador envie um ciclado porvolume. inspiração, porém, constante durante a
ciclo assistido com cicla a tempo. inspiração e é ciclada
parâmetros fixos, a fluxo.
dentro de umaJT
com F
predeterminada.

(AMIB, 2016)
Modalidades Ventilatórias Básicas

A-) Ventilação controlada ( CMV):

O ventilador determina o início da inspiração por


critério de tempo por ajuste da FR;
- Não sofre influência do paciente.
VENTILAÇÃOMECÂNICAINVASIVA
Modosconvencionaisex.

(AMIB, 2016)
Regulagem do respirador

Modalidade ventilatória Manter um ph:7.35-7.45


f: 12 -15 rpm(frequência Pao2 > 80mmHg
respiratória) PaC02 : 35-45 mmHg
Fi02 : 21% a 100%( fração Pa02/fi02 > 200
inspirada de 02)
Peep : 5 cmH20(pressão
positiva no final da
expiração)
Vc : 6/8 ml/kg (volume
corrente)
B)VENTILAÇÃO ASSISTIDA

O ventilador determina o início da inspiração por um critério de pressão


ou de fluxo, o disparo é deflagrado pelo esforço respiratório do paciente;
Sensor a pressão (capaz de detectar uma queda da pressão expiratória
dentro do circuito do ventilador) ;
Sensor de fluxo (é capaz de detectar pequena movimentação de ar p/
pulmão do paciente;
A FR e o tempo expiratório ficam a cargo do Drive respiratório do
paciente.
Ventilação Mecânica Assistida

Indicação: Pacientes que já apresentam esforço


respiratório.
C-) VENTILAÇÃO ASSISTIDA/CONTROLADA

Ventilador permite um mecanismo misto de disparo., (ex: FR:20 rpm o


ventilador terá um ciclo controlado a cada 3 segundos caso o paciente não
se manifeste).

Paciente faz esforço inspiratório a cada 1.5 segundos;

O ventilador dispara 40 ciclos por minuto todos assistidos, nenhum ciclo


controlado será ativado.
D-) VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE
SINCRONIZADA ( SIMV)

FR é pré estabelecida e no intervalo entre os ciclos o paciente realiza


respirações espontâneas através de um sistema de válvulas de demanda
Inconveniente: O paciente pode realizar volumes correntes baixo e nas
fases espontâneas o trabalho muscular pode estar elevado levando a fadiga
e insuficiências de trocas gasosas. PRESSÃO SUPORTE
E) CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas).

Manutenção de uma pressão positiva nas vias aéreas durante todo o ciclo
respiratório ( insp/exp). São respirações espontâneas com frequencia propria do
paciente;

Vantagens : modo permite manutenção da peep alvéolos insuflados evitando


atelectasias;

(modalidade essa utilizada tb como ventilação não invasiva).


Complicações mais frequentes da VM

✓ Complicações ligadas ás vias aéreas artificiais


✓ Lesões traumáticas cavidade orofaríngea, coluna cervical no momento da IOT
✓ Estimulação do nervo vago: espasmo de glote/broncoespasmo/apnéia/bradicardia
arritmias/ hipotensão arterial
✓ Vômitos e possível broncoaspiração
✓ Intubação esofágica
✓ Obstrução da cânula orotraqueal
✓ Extubação acidental
✓ Lesões traumáticas da traquéia pós extubação
✓ Edema de glote
✓ hipoventilação
Complicações da VM

✓ Erros técnicos (erros de montagem e falhas do respirador e dos gases)

✓ Iatrogênicas: barotrauma / volutrauma

✓ Atelectasias

✓ Infecções

✓ Toxicidade pelo 02
Barotrauma
Barotrauma Derrame pleural
ARTIGO
VENTILAÇÃOMECÂNICAINVASIVA
CuidadosdeEnfermagem

SANTOS,et al., 2020


CUIDADOS COM O PACIENTE EM
VENTILAÇÃO MECÂNICA

1. vigilância constante – observação globalizada


2.controle de sinais vitais e monitorização cardíaca – sinais vitais
refletem o estado geral do paciente. FR, PA, T, PIC, PAM,FC. sudorese
3. monitorização de trocas gasosas e padrão respiratório – capnografia,
gasometria e oximetria
4. observação de sinais neurológicos – nível de consciência, pupilas ,
fotomotricidade
5.aspiração de secreções pulmonares – a obstrução das vias aéreas por
aumento de secreções, estimula a tosse, gerando pressão intrapulmonar
aumentada , diminuindo o volume corrente.
6. observação de sinais de hiperinsuflação – observar volume corrente
predeterminado e fi02.
7.controle da pressão do balonete – cuff – devido lesão de laringe e traquéia.
Pressão deve ser inferior a 25mmhg – conferir 12/12hs.
8.higiene oral, fixação e mobilização do TOT –de 04 em 04 hs.para redução do
crescimento das placas bacterianas . Troca da fixação para prevenção de úlcera na rima
bucal e região auricular.
9.controle do nível nutricional – administrar dietas conforme prescrição do SND
10- observar circuito do ventilador – água condensada, escape de ar.
11nível de sedação do paciente e utilização de bloqueadores neuromusculares –
observar fluxo das drogas, avaliar a eficácia.
12observar o sincronismo entre o paciente e a máquina – devido ou ausência de
sedação, modalidade inadequada
13 controle de infecção – uso de técnicas assépticas
14desmame – iniciado quando atendidas as exigências de estabilidade clínica,
hemodinâmica, funcional respiratória e gasométrica.
REFERÊNCIAS
➢ ASSOCIAÇÃO DE MEDICINA INTENSIVA BRASILEIRA (AMIB) – COMITê DE VENTILAÇÃO MECÂNICA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA (SBPT) – COMISSÃO DE TERAPIA
INTENSIVA DA SBPT. DIRETRIZES BRASILEIRAS DE Ventilação Mecânica – 2013
➢ Manual de medicina intensiva : AMIB. -- São Paulo : Editora Atheneu, 2014.
➢ GUYTONAC;HALLJE.Tratadodefisiologiamédica.9ed, Rio de Janeiro.GuanabaraKoogan. 2011
➢ KOCKKS,ROCHAPAC,SILVESTREJCetal. Adequação dos dispositivos de oxigenotarapia em
enfermaria. Hospitalar.ASSOBRAFIRCiência.2014Abr;5(1):53-64.
➢ Julya alves et al.O papel do enfermeiro na ixigenoterapiaJ. Health Biol Sci. 2018; 6(2):176-181
➢ Padilha et al. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico.Séries de Enfermagem. 2 Ed.
Editora Manole. Cap 5 e 12.
➢ SANTOS, et al. Boas práticas de enfermagem a pacientes em ventilação mecânica invasiva na
emergência hospitalar. Escola Ana Nery, v.24, n.2, 2020.

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