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Compilado de Aulas
Turma 97
Cuidado Pré e Pós Operatório
em Cirurgia Torácica
1. Espirometria:
• Medida dos volumes e capacidades pulmonares
• Aspectos importantes:
o Volume expiratório final: avalia se há obstrução ao fluxo expiratório;
o Capacidade expiratória forçada
• Avaliação pulmonar funcional
• Realizado em todos os pacientes candidatos a cirurgia
• Teste simples, barato e disponível
Viviane Ferreira
Parâmetros importantes: VEF1, CVF e VVM
2. Gasometria Arterial:
• Avaliação dos gases medidos no sangue, do pH e do equilíbrio ácido básico
• PaCO2>45 mmHg
• PaO2< 55mmHg – em repouso
• PaO2 <50 mmHg – em exercício
3. Capacidade de Difusão de CO
• DLCO: Reflete a integridade da membrana alvéolo capilar
• Importante preditor de complicações pós operatórias
• <60% - risco associado a mortalidade
• <80% - risco de complicações pulmonares
• DLCO< 80% necessita de completar avaliação
4. Cintilografia Pulmonar
• Administração do contraste é realizada via inalatória ou
por perfusão
Viviane Ferreira
5. Teste de exercício
• VO2 max >20ml/kg/min – permitido Teste realizado em escalada
• VO2 max >15ml/kg/min – aceitável ou caminhada
• V O2 max<10 ml/kg/min – contra indicado
• Disfunção respiratória:
• Abandono do tabagismo O tabagismo tem sido considerado fator de risco relevante na
• Tratar doenças: DPOC, morbidade perioperatória pulmonar, por induzir aumento da
asma, infecção produção de muco e diminuição da depuração mucociliar.
respiratória, insuficiência
respiratória
• Fisioterapia respiratória
• Doença Cardiovascular
• Cardiopatia isquêmica
• Insuficiência cardíaca
• Arritmias
• Valvulopatias
• Hipertensão arterial
• Vasculopatia periférica
• Profilaxia de tromboembolismo
RISCO EM CIRURGIA DE GRANDE PORTE:
• Fatores de risco
TVP: 4-20%
• Atenção para cirurgia de grande porte
TEP: 4-10%
• Profilaxia: heparina 5000 U 8/8h ou 12/12h FATAL: 1 A 5%
• Baixo peso molecular
• Arritmias atriais
Viviane Ferreira
• Secreções brônquicas:
• Acúmulos são devido a: imobilidade, sedação e ventilação superficial devido ao quadro de dor;
• Pode provocar atelectasia
• Tratamento:
• Analgesia
• Hidratação
• Fisioterapia respiratória: drenagem postural, aspiração e nebulização
• Incentivar deambulação do paciente no pós operatório
• Pneumonia
• Incidência: 2 – 3% / 6%
• Morbidade
• Fatores:
• Internação por tempo prolongado
• Pneumectomia
• Baica reserva pulmonar
• Tagabismo atelectasia
Viviane Ferreira
TraumaTorácico MatheusBergamin
Dr. Messias
Epidemiologia
o Traumastorácicossãocomunsemvítimasdetraumamultissistêmico;
Acidentesautomobilísticos–75%
Quedadaprópriaaltura
o Ocorrem, isoladamente, em16% doscasos;
o Mortalidadedotraumatorácicopodeatingir até60%;
Lesõeslimitadasaotórax–20%
Lesõesabdominais/pélvicasassociadas–35%
Lesõesencefálicasassociadas–55%
o Aincidência de tórax instável é muitocomumemacidentesde grande dissipaçãode energia
(acidenteautomobilístico) eésuperior a5% empacientescomtraumatorácico;
o Até45% doscasosdetóraxinstável, apresentamalgumgraudecontusãopulmonar;
o Presençadelesões(síndromes)pleuraispodemacometer 70% dasvítimasdetóraxinstável;
tórax instável é umquadro de fraturas de vários arcos costais adjacentes que resultamna separação de um
segmentodaparededotóraxdorestantedacaixatorácica; éummarcador delesãopulmonar subjacente.
ProtocoloATLS–Atendimentoinicial aotraumatizado(avaliaçãoprimáriaXreanimação)
onde encontram-se as lesões
maisameaçadorasàvida(ABC)
Traumatraqueobrônquico–A
o 0,2 a8% deincidência;
o Mortalidadealta–até30%
o Lesõespenetrantescostumamacometeratraqueiacervical –associadasalesõesassociadas:
esôfago, vasosenervos;
o Traumasfechados: 80%até2,5cmdacarina; 8,6%brônquiosprincipais; 9,3%brônquiosdistais;
8% lesõescomplexas.
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o Elecitoutambémaregiãodetransiçãodacartilagemcricoideparatraqueia comopropíciaao
traumatraqueobrônquico, masnãocitouporcentagem;
o Etiologia:
Iatrogenia: IOT, examesdemanipulaçãodeVA;
Traumaspenetrantes: FAB, FAF;
Traumascontusos: acidentesdetrânsito, queda, compressões;
o Fisiopatologia:
Aumentodapressãointratraqueal comglotefechada –apressãoprovocadapeloar nolúmen
passa a ser maior, podendo causar o rompimento da integridade da traqueia; Se vocês
sofreremumacidente, émelhorgritardoqueficarcalado, umavezqueasegundaopçãodeixa
aglotefechadaeumconsequenteaumentodepressãonolúmentraqueal.
Compressão simétrica do tórax – ocorre aumento de diâmetro transverso do tórax e
consequenteestiramentodaárvoretraqueobrônquica;
Desaceleração–forçadecisalhamento(apartefixadatraqueiaficaeapartemóvel vai, forças
contrárias) –muitocomumnaregiãodacarinapor causadasduaspartes(móvel efixa);
o Fatoresqueinfluenciam:
Mecanismodotrauma;
Tamanhodalesão;
Localizaçãodalesão;
Lesõesassociadas;
o Manifestaçõesclínicas:
Dispneia;
Rouquidão;
Disfonia;
Hemoptise;
Enfisemadepartesmoles–principalmenteemlesõesaltas;
Pneumomediastino;
Pneumotórax hipertensivo;
o Diagnóstico:
Suspeição do examinador – quando houver umtrauma cervical ou torácico de alto impacto
associadoaoquadroclínico;
Raio X – sinal do pulmão caído (altamente específico para ruptura de brônquios principais);
pneumomediastino; pneumotórax; enfisemasubcutâneo;
Tomografiacomputadorizada;
Broncoscopia–padrãoouroparaver aVA; nopneumediastino: oar acaba comprimindo
a veia cava, senãohá pré-carga, nãohá pós
carga–pacienteemchoqueobstrutivo.
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o Tratamento: quando a lesão é na traqueia cervical, uma
Emsuamaioria, éconservador. medidaemergencial éintubarpelatraqueia:
Indicaçõescirúrgicaquando: passaotubopelalesão, estabilizaevai para
Lesão>=a2cmdeextensão; oCCcorrigiralesãodebase(rafiadetraq).
Comprometimento>1/3dacircunferência;
Traumaenvolvendoacarina;
Pneumotóraxpersistente(fugaaéreapersistente);
Lesõesassociadas(por exemplo, lesãodeesôfago);
Pneumotóraxhipertensivo–B
o Conceito: ocorre quando há o vazamento tanto do pulmão como através da parede torácica
formando um sistema de valva unidirecional, levando um aumento de pressão no espaço
pleural.
o Etiopatogenia:
Lesõestraumáticasdeparedetorácica;
Fraturascomgrandedesviodeparedetorácica;
Pneumotóraxsimples(quandoempressãopositiva);
o Diagnóstico:
Dor torácica;
Dispneiaimportante>cianose
Taquicardia;
Hipotensão–compressãodomediastino(diminuiçãodapré-carga)–estadodechoque;
Elevaçãodohemitóraxcomprometido;
Examefísico–hipertimpanismoàpercussão, MVabolidos/diminuídos, FTVabolido;
Desviodatraqueiaparaoladocontralateral dalesão;
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o Tratamento: toracocentesedealívio(LHCno2°EIC) +drenagemfechadadetórax(DFT);
A última edição do ATLS, preconiza fazer a descompressão no momento da drenagem (no
mesmo espaço), na hora da exploração da pleura com o polegar. Ou seja, não seria mais
necessáriofazeratoracocentesenalinhahemiclavicular. Masissoaindanãoestáplenamente
difundido.
DFT–5°EIC/6°EICentrealinhaaxilar médiaelinhaaxilar anterior (trígonodesegurança)
Pneumotóraxaberto–B
o Conceito: resultadegrandesferimentosdaparedetorácicapelogradientedepressãoentreas
pressõesintratorácicaeatmosférica–acúmulodear nacavidadepleural;
diâmetrodatraqueianoadulto: 1,5–2cm
se a lesão na parede for maior ou igual a 2/3
dodiâmetrodatraqueia, oarpassaráporessa
viapreferencialmente
o Fisiopatologia:
Colapsopulmonar;
Gradientedepressãoentreascavidadespleurais–fazcomquehaja umbalançomediastinal
–nainspiraçãoomediastinodesviaparaoladodacavidadeíntegraenaexpiraçãoparaolado
dacavidadelesada.
Diminuindoofluxoventilatóriodopulmãona cavidadepleural íntegra;
o Diagnóstico:
Dispneiaprogressiva;
Hipoxemia;
Traumatopneia–traumacausadopeloar naferida;
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Feridasoprante;
Diagnósticoeminentementeclínico;
o Tratamento: nessasequência. Nãopodefecharaferidaantesdedrenar, poissenãoevolui para
pneumotóraxhipertensivo.
Pré-hospitalar: curativode3pontos;
Intra-hospitalar: drenagemdetóraxemoutrosítio(nãodrenapelalesão);
Debridamentoesíntesedeferimentocirúrgico.
Tóraxinstável –B
o Conceito: instabilidade da parede torácica, causada por fraturas emtrês ou mais costelas,
fraturas, disjunção (ruptura) costo-condral OU fraturas costais associadas a fraturas
longitudinais do esterno. Tórax flácido, tórax flutuante, e tórax fundido. Geralmente, é
consequênciadeumtraumacontuso. 70% ou+podeter lesãopulmonar associada.
o Fisiopatologia:
Movimento paradoxal X respiração: durante a inspiração, a pressão intratorácica negativa,
segmentoflutuante“afunda”. Durantea expiração, ocorreoinverso, diminuindoa capacidade
vital. Omaior comprometimentorespiratórioéacontusãopulmonar adjacente.
Movimento paradoxal X mediastino: movimento pendular, pode levar a alterações
circulatórias. Podeter lesõescardíacasassociadas.
Hemorragia
Traumatorácico Contusãopulmonar intralveolare
intersticial
SHUNT HIPOXIA
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Hipóxia leva à acidose respiratória: Acidose respiratóriaé umaacidose(diminuição
anormal dopHsanguíneo)devidoàventilaçãodiminuídadosalvéolospulmonares, levando
aumaconcentraçãoaumentadadedióxidodecarbonoarterial (PaCO2).
o Quadroclínico:
Respiraçãosuperficial/taquipneia;
Cianose/agitação;
Movimentoparadoxal;
o Diagnóstico:
Reconhecimentoclínico;
Avaliaçãosecundária:
RaioX;
Tomografia;
Gasometria.
o Tratamento: geralmentenãoprecisadecirurgia
IOTeventilaçãomecânicaQUANDO: FR>35rpm; PaCO2>50mmHg; PaO2 <60mmHg;
Manter VAepulmõeslimpos: fisioterapia+broncoscopia;
Descomprimir espaçopleural, senecessário;
Reposiçãohídricajudiciosa –cuidadocomEAP
Controlemáximodador: bloqueiosintercostaiseanalgesiaperidural;
UTI emcasosgraves.
o Indicações cirúrgicas (fixação cirúrgica com placas): Não é prioridade! Controle de danos
primeiroedepoisreparocirúrgico.
PacientenaUTI por maisde36hsou5a10dias, sehouver estabilidadehemodinâmica;
Casosassociadosàfalênciadodesmamerespiratório;
Segmentoscostaisentreo4° eo10° arcoscostais;
Quandoháindicaçãodetoracotomiapor outralesão.
o Fixaçãocirúrgica/benefícios:
Tempodeventilaçãomecânica;
TempodeUTI;
Morbidade;
Internação;
Custos;
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Hemotóraxmaciço–C
o Conceito: acúmulo súbito de 1500mL de sangue ou de mais de 1/3 do volume de sangue do
pacientenacavidadepleural.
o Quadroclínico:
Dispneia;
Sinaisdechoque–taquicardia, palidez, sudorese;
MVabolidos;
Macicezàpercussão.
o Tratamento:
Drenagemfechadadetórax;
Toracotomia exploradora: QUANDO houver drenagem imediata de 1500mL de sangue ou
300mL/hem3horas.
Tamponamentocardíaco–C
o Conceito: é uma modificação nas pressões intracardíacas em decorrência do aumento da
pressãointrapericárdicacausadapor acúmulodelíquidoougásnopericárdio.
o
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áreaperigosadeZiedler
(esquerda)
e Sauer-Murdock
(direita)
o
o Suspeiçãoquandohouver traumanessasduasregiões;
o Pulsoparadoxal –quedadaPASsuperior a10mmHgnainspiraçãoforçada;
o Tríadedebeck: turgênciadejugular, abafamentodebulhasehipotensão;
o ECG: baixaamplitudedocomplexoQRS;
o FAST: janelapericárdicacomconteúdolíquido.
o Tratamento:
PunçãodeMarfan(pericardiocentese): temqueser guiado(riscodeoutraslesões);
Toracotomia ou esternotomia de reanimação (nos centros de trauma): serve para fazer o
tamponamentodalesão–abreopericárdio, compressõescardíacas, clampeamentodaaorta,
clampeamento de brônquio. Quando fazer? PCR ao chegar ao PS, assistolia, e ferimentos
penetrantesaté11,6%.
pericardiocentese
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DERRAME PLEURAL E
TORACOCENTESE
Derrame pleural: acúmulo de líquido no interior do espaço pleural.
Lembrar sempre que não é uma doença é um sinal de alguma doença
que cursa com derrame.
Toracocentese: retirada de líquido do espaço pleural, tanto para
diagnóstico da causa do acúmulo do líquido quanto para alívio dos
sintomas como falta de ar e tosse provocada por esse líquido.
1)Produção aumentada:
-Fluido intersticial aumentado no pulmão (casos de IVE, pneumonia e
TEP).
-Pressão intravascular aumentada na pleura (casos de IVD, SVCS).
-Nível de proteína aumentado no líquido pleural.
-Pressão pleural reduzida (atelectasia).
-Fluido aumentado na cavidade peritonea (ascite).
2)Absorção diminuída
Obstrução dos linfáticos na pleura parietal (neoplasias de mama,
pulmão, linfoma)
Elevação das pressões vasculares sistêmicas.
o Quadro Clínico
Sintomas:
dor torácica
tosse (compressão pulmonar)
dispneia (relacionada a condição de base do paciente)
inspiração dolorosa
o Imageologia
o Abordagem diagnóstica
DERRAME
PLEURAL
HISTÓRIA
CLÍNICA (IC,
SINDROME
NEFRÓTICA,
CIRROSE)
SIM NÃO
(OBSERVAR E (TORACOCENTES
TRATAMENTO E E BIOPSIA
DA CAUSA PLEURAL
BASE). PARIETAL).
Para classi*car, é necessário utilizar os Critérios de Light.
SIM-EXSUDATO NÃO-
(FAZER
BIOPSIA TRANSUDA
PLEURAL) TO
1)TRANSUDATO:
-Insu*ciência cardíaca,
-Cirrose,
-Síndrome nefrótica,
-Diálise peritoneal,
-Glomerulonefrite,
- Mixedema,
-Sarcoidose.
2)EXSUDATO:
-Neoplasia metastática,
-Doenças infecciosas,
-TEP,
-Pancreatite,
-Abscesso subfrênico,
-Doenças do colágeno,
-Amiodarona e Metotrexate (pós uso de drogas)
-Síndrome pós-infarto (Síndrome de Dressler)
o Diagnóstico de2nitivo:
Empiema: se tiver pus.
Quilotórax: se tiver linfa.
Urinotórax: se a creatinina do líquido pleural for maior que a
creatinina sérica.
Pleurite Lúpica: se houver baixa quantidade de glicose e células
LE
Ruptura de esôfago mediastinal ou cervical: se houver aumento
da amilase e pH acima de 6,0.
Derrame pleural por fungos: cultura positiva para fungos.
Derrame pleural tuberculoso: cultura positiva.
o Diagnóstico de TB
Febre alta, tosse seca e dor pleurítica (TB pleural).
ADA-Adenosina Deaminase: valor de referencia: acima de 40U/L.
(encaminhar)
-Sensibilidade: 92 – 100%.
-Especi*cidade: 85 – 97%.
o TÉCNICA DE TORACOCENTESE
Motivos de consulta/encaminhamento¿
Dor
Edema – Deve-se saber diferenciar o de origem de má circulação para não mandar pro
cirurgião vascular.
Ulceração/Gangrena – Ferida no pé ou perna distal. Diabético com neuropatia
diabética e mal perfurante tem pulso distal normal, tem neuropatia secundária a
diabetes que faz pontos anormais de pressão e levam a ulceração plantar.
Queixas para cirurgia vascular: claudicação, edema, dor nas pernas, estética (varizes), ferida no
pé ou perna. Os cirurgiões vasculares não tratam a úlcera do hanseniano, mas a do diabético
acaba tratando.
Quando o paciente tem oclusão arterial secundária à doença sistêmica (esclerodermia, por
exemplo), eles tratam quando o paciente está fora de atividade da doença.
Dor
História – 90%
O que perguntar¿
Como interpretar as respostas¿
“dor aqui que irradia pra cá”, não é igual todo dia, pode ter relação com atividade, mas
não com o mesmo grau de atividade (um dia tá mais inflamado ou menos inflamado
do que o outro), tem muita relação com posição, determinadas posições sente mais ou
menos dor porque comprime mais ou menos, melhora quando inclina pra frente
(afasta um pouquinho os discos vertebrais), dor ao andar (claudicação)
choque e parestesia
Demora mais tempo para melhorar Alivia prontamente com o repouso (menos de
10 minutos)
Não possui pulso distal simétrico
Obs.: Insuficiência arterial: paciente tem oclusão na artéria e a circulação colateral é suficiente
pro músculo trabalhar uma determinada quantidade. Depois dessa quantidade, o músculo
para de receber oxigênio e começa a trabalhar em anaerobiose, aumentando o ácido láctico.
Quando o paciente para de andar, retorna ao metabolismo basal e para a dor.
Ciatalgia:
Dor no glúteo mas não tem muita relação com atividade (apenas pelo atrito)
Pode ter dor com atividade, mas não são distâncias constantes e não alivia
prontamente com o repouso.
Neuropatia diabética:
Parestesia nas duas pernas, nos dois pés e, as vezes, nas mãos também – “em bota e
luva”
Causas arteriais
O que perguntar¿
Como interpretar¿
Equivalente da angina
Lesão na coronária que oclui uns 80%, com diminuição do fluxo distal a ela. Em
repouso, consegue bombear o sangue pra frente sem trabalhar em anaerobiose, mas
se o paciente começa a caminhar e FC vai par 100, 120, o músculo não consegue
trabalhar o suficiente, não deixa passar fluxo sanguíneo suficiente, o paciente tem dor
em aperto, angina, que quando para o exercício melhora porque volta a frequência
basal. A história é semelhante na insuficência arterial crônica de membro inferior.
TROMBOSE EMBOLIA
Tinha claudicação antes Não claudicava antes
Não tem pulso distal na outra perna Tem pulso distal na outra perna
Aterosclerótico -
Sem evidências de doença cardíaca (ex: Doença cardíaca – fibrilação atrial
fibrilação atrial)
Em ambos os casos a conduta é a mesma: anticoagular e mandar pro PS. Também vão ter
sinais e sintomas parecidos: parestesia, paralisia, palidez, redução da temperatura
Causas venosas
O que perguntar¿
Como interpretar¿
Maioria dos pacientes – Insuficiência Venosa Crônica em razão da gravidade (pressão que o
sangue precisa vencer para voltar dos membros inferiores para o coração é muito grande)
Paciente pode ter varizes assintomáticas e a dor ser por outra causa. Se não for por
insuficiência venosa, não vai adiantar eu passar a meia compressiva e remédio para
insuficiência venosa, podendo até piorar o quadro. Se não tiver pulso distal no caso das
Acompanhada ou não de edema que piora ao final do dia (de manhã é menor porque
estava deitado – ação da gravidade)
Melhora com exercício físico – panturrilha funciona como bomba para ajudar no
retorno venoso – um dos tratamentos para insuficiência venosa
Obs.: inchaço só de uma perna, acompanhado ou não de dor, até que prove o contrario é
trombose venosa profunda.
EDEMA
Origem periférica
Insuficiência Venosa Crônica (Fleboedema)
Pés e dedos são poupados
Regride totalmente durante a noite
Linfedema
Acomete pés e dedos.
Principal causa no Brasil: erisipela de repetição
Não regride a noite
Trombose Venosa Profunda
Unilateral (99,9%) – dor, inchaço, de início recente em uma perna só – TVP até
que prove o contrário
Obs.: Na oclusão arterial aguda eu anticoagulo o paciente para evitar trombose secundária e
evitar embolia pulmonar, tratamento – anticoagulante e cirurgia
Ulceração
ü 1958: Glenn - Glenn shunt (Dissecação da artéria subclávia para anastomosar na artéria
pulmonar, hoje em dia não fazemos isso, usamos um tubo)
Na época pacientes (Blue baby) que nasciam com cardiopatia congênita, invariavelmente morriam todos
– sugeriram desviar todo sangue da A. subclávia direto para os pulmões já que eles tinham um
hipofluxo.
Percebam que até então só foram realizadas cirurgias extra cardíacas, nenhum intra cardíaca, já que
para isso é necessário a CEC.
ERA DA CEC
Só citou os próximos:
Crianças nascem com uma disnesia da valva tricúspide e, portanto, seu VD fica atrofiado, então o
coração fica somente com 2 átrios e 1 ventrículo.
Existem 2 tratamentos para isso, o 1 sugeriu é uma anastomose da Cava Superior direto na A. Pulmonar.
O segundo é a Cirurgia de Fontan que é uma anastomose da Cava inferior direto na A pulmonar,
excluído o VD (Fisiologia Univentricular).
Ideia principal é desviar todo o sangue que chega no coração (AD), por isso coloca-se uma cânula nessa
cavidade que leva o sangue para uma máquina, retirando do corpo do paciente. Nessa máquina é
preciso fazer as trocas gasosas, por isso tem-se o OXIGENADOR DE MEMBRANA, após isso leva-se o
sangue para a aorta que bombeará para o resto do organismo – mantendo o paciente vivo. (substituição
temporária das funções do coração e do pulmão).
Com isso, é possível fazer uma cirurgia no coração com ele limpinho, sem sangue.
COMPONENTES DA CEC
• BOMBA: é uma bomba de rolete que centrifuga através dos imas (magnética) – fluxo contínuo,
sem pulso;
• OXIGENADOR DE MEMBRANA: antigamente não era de membrana era um jato de O2
(formavam bolhas) -> Membrana: como se forem capilares de plásticos biocompatível
(respirador extracorpóreo);
• PERMUTADOR DE CALOR: gelo -> decidem qual a temperatura do corpo durante a cirurgia;
• RESERVATÓRIO: todo sangue
• FILTROS: coagulo, gordura, bolha de ar -> evitar embolias
• ASPIRADORES (não explicou)
• SOLUÇÃO DE CARDIOPLEGIA: rica em K+ para coração “dormir” e conservar a integridade da
membrana plasmática;
Fluxo contínuo: pressão arterial invasiva -> entre 60 e 90 (média: 2xD + 1xS /3) -> monitoração!
Antes de entrar com a CEC a máquina é cheia de soro, para não entrar ar nos vasos do paciente. Isso faz
como que ocorra uma hemodiluição, o que não causa grandes problemas pq o paciente estará em
hipotermia, na verdade é até bom pq os vasos ficam com diâmetro reduzido e o sangue fica mais
líquido, ou seja, ele consegue fluir de maneira adequada, se ficasse viscoso atrapalharia. No fim da
cirurgia o pcte tem perda mínima de sangue.
VOLUME SANGUÍNEO
• Cálculo: peso(kg) x 65 = X ml
Obs: Criança: não pode fazer início da CEC com soro, inicia logo com sangue – sem hemodiluição
• Hipotermia Profunda
• Hemodiluição
• Pressão de perfusão baixa
• Variação na glicose
• Temperatura
• Velocidade de fluxo
• Hemodiluição
• Pressão coloidosmótica
• Pressão do Fluido Intersticial
• Permeabilidade Capilar
• Débito Urinário
DANOS DA CEC
Antes de qualquer coisa tem que fazer a anticoagulação plena com uso
de heparina. Questão de prova: Heparina (3-4mg/kg)
Se não fizer anticoagulação o sangue do pcte vira uma “papa” e ele morre.
• Endotoxemia
• Trauma Cirúrgico
Importante verificar a função renal após a
• Liberação de citocinas, IL 6, complemento cirurgia!
• Desnaturação de Proteína
• Agregação Plaquetária
• Peroxidação de Lipídios
• Insuficiência Renal
• Coagulopatia
• Disfunção Cerebral
HIPOTERMIA
Nós sempre trabalhamos com um grau de hipotermia durante a CEC: leve, moderada ou profunda.
Consumo de Oxigênio; Fenômeno durante hipotermia e parada; Efeitos de Dano de Parada Circulatória.
• Efeitos Adversos:
ü Ativar o Sistema kalikreinas que aumenta cininas circulantes (peptide vasoativos que prouz
vasodilatação & aumento da permiabilidade capilar).
ü Produz disfunção plaquetária ;
ü Alterações morfologicas da membrana e função de pendente da temperature
ü Atividade Fibrinolitica está alterada na hipotermia
• Efeito Hematológico:
ü Disfunção da membrana plaquetária
ü Fibrinólise
ü Diminuição dos fatores de coagulacao
• Desvantagens
ü Atenuacao do Sistema de coagulacao
ü Atenuação da regulacao da glicose
ü Atenuação do Sistema Endocrino
ü Atenuação do Sistema imune
ü Efeitos de injuria associado com esfriamento rapido da perfusao no figado , rins, pulmao e
miocardio
ü CEC demorada
RESPOSTA ENDOCRINA
• Hiperglicemia
EFEITOS HEMATOLÓGICOS
ü Superficie estranha
ü Interface Sangue-Gás
ü Hipotermia
EFEITO RENAL
• Ação Endocrina : aumento do ADH devido a baixa pressao pressao no Atrio Esquerdo e
Hipotensao e fluxo nao pulsatil.
EFEITOS PULMONAR
• Fluido Pulmonar Alterado: excessiva filtração capilar pulmonar devido ao dano capilar induzido
pelo liberação de complemento e ou ativação da cascata da coagulação
• Efeitos adversos:
ü Heparina aumenta a sensibilidade das plaquetas aos agonistas plaquetários; ADP, epinefrina e
colageno
ü Heparina afeta a ativação do complemento e liberação dos neutrofilos
ü Heparina contribui para ativação das plaquetas, complementos, neutrofilos e plasminogenio
durante a CEC
ü Portanto, a heparina contribui a resposta inflamatória
Etiopatogenia:
Embolia arterial: “Progressão, na circulação arterial, de trombos (mais frequentes), fragmentos
de ateromas, células tumorais, gases ou corpos estranhos, desprendidos ou introduzidos num
local qualquer do sistema cardiocirculatório e que podem ocasionar oclusão parcial ou total de
uma artéria, em um ponto distante de sua sede de origem.”
● Causas cardiacas (78 a 96%)
○ Fibrilação atrial - 40 a 100% td vez que estiver diante de um paciente com
embolia, é importante investigar se esse paciente tem alguma cardiopatia;
AE é a principal fonte de êmbolo arterial.
○ Infarto do miocárdio -lesão do endocárdio, agregação plaquetária com formação
de trombos na cavidade cardíaca
○ Aneurisma de VE - isquemia; depósitos de agregação plaquetária e formação de
trombos
○ Doenca valvar (reumatica, endocardite etc)
○ Miocardiopatia dilatada
○ Mixoma atrial
● Causas nao cardiacas:
○ Aneurismas (A. poplitea→ mais emboligenico)
○ Placas de ateromas (sindrome do dedo azul) oclusao distal; pulso distal pode
estar presente - via de regra: pulsos ausentes.
○ Embolia paradoxal (TVP)associado a defeitos do septo cardíaco, o trombo nas
câmaras cardíacas direitas representa um risco de embolia paradoxal
sistêmica; geralmente, os trombos passam das câmaras cardíacas direitas para
as esquerdas através de um defeito do septo interatrial ou de forame oval
patente
○ Causas iatrogenicas - cateter, por exemplo
Classificacao: (Rutherford)
I - Viavel ausencia de sinais neurologicos, som arteria audivel ao Doppler
II- Viabilidade ameacada isquemia reversivel
IIa- Marginalmente ameacada parestesia, sem som arterial, com som venoso
IIb- Ameaca imediata algum grau de paresia, sem som arterial, com som venoso
III- Inviavel paralisia, contratura, sem som arterial ou venoso
Complicaçoes:
● Sindrome compartimental (30-45 mmHg) → Fasciotomia
● Sindrome mionefropatica metabolica
○ Acidose metabolica (lactato)
○ Hiperpotassemia (rabdomiolise)
○ Depressao miocardica (potassio)
○ Insuficiencia respiratoria (tromboxanos, leucotrienos, radicais livres)
Conclusão:
● Diagnostica e atendimento PRECOCE
● Viabilidade do membro
● Pacientes graves
Lamelas circulares
Ranna A. Pessoa
O envelhecimento, ocorre a fragmentação das fibras elásticas, diminuição das
células musculares lisas, o colágeno torna-se mais proeminente e
desorganizado, a substância fundamental amorfa aumenta, resultando na
diminuição das propriedades elásticas da aorta, enfraquecimento da sua
parede e subsequente dilatação. Por isso ocorre aumento da incidência de
aneurismas de aorta a partir da 6ª e 7ª décadas de vida.
Com os anos, as lamelas vão se desestruturando e surge espaço para a
dilatação.
Aneurisma de aorta
Epidemiologia
Manifestações clínicas
Ranna A. Pessoa
torácica descendente, sangra para dentro da pleura), hemomediastino,
sangramento para o retroperitônio, hematêmese, hemoptise, hemoptoicos.
Comprometimento da valva aórtica com insuficiência valva (paciente fica
bastante dispneico e sofre uma série de fatores hemodinâmicos que vai
comprometer retrogradamente)
Fenômenos embólicos: manifestados como acidente vascular cerebral, infarto
do miocárdio, dos casos abdominais ou isquemia de membros.
Tratamento
É uma ruptura do vaso formando duas luzes, dois canais por onde o sangue
flui. Há a luz verdadeira (o canal antigo), formada pela túnica íntima, e a luz
falsa (o canal novo), formada pela túnica média.
Há um rasgo sem exteriorização do sangue.
É um evento de início súbito no qual o sangue deixa o canal aórtico normal
através de um ponto de saída discreto (rasgo da íntima) e rapidamente se
disseca de fora para dentro, até a túnica íntima, para produzir um canal falso.
Ranna A. Pessoa
Pode ocorrer sem rasgo intimal.
Agudo: menos de 14 dias
Crônico: após 14 dias
Histórico
Morfologia
Ranna A. Pessoa
o Aorta ascendente 38%
o Arco aórtico 10-20%
Dissecção
o Ramos da aorta podem ser cortados do lúmen
o Você pode perder um rim se a dissecção progredir e chegar nas artérias
renais e causar…. A falsa luz vai comprimir a luz verdadeira e há a perda
do fluxo de sangue para os rins.
o Extensão em: inominada, carótida, subclávia, renal, ilíaca
Canal falso
o Exterior da mídia aórtica, parede fina, 2a da circunferência
o Ruptura em pericárdio ou pleura ou abdome
Classificação
Classificação de Stanford
Tipo A: Todos os casos em que a aorta
ascendente está envolvida por
dissecção, com ou sem envolvimento
do arco e da aorta torácica
descendente.
Tratamento: cirúrgico, de peito
aberto, pois é uma EMERGÊNCIA!
Tipo B: Casos em que apenas a aorta
torácica descendente está envolvida;
entretanto, ocasionalmente,
dissecções com origem na aorta
torácica descendente estendem-se
proximalmente (retrógradas) para
incluir o arco aórtico, mas não a aorta
ascendente, e outras originadas no
arco aórtico permanecem localizadas
ou distais (anterógradas) sem envolver
a aorta ascendente; neste texto estão
incluídos no tipo B.
Tratamento: conservador. Tratado
cirurgicamente, por via percutânea
(artéria femoral), quando há
ruptura do vaso, sangramento,
instabilidade hemodinâmica.
Ranna A. Pessoa
Classificação DeBakey
Tipo I: A ruptura da íntima
usualmente se origina na aorta
ascendente proximal e a
dissecção envolve a aorta
ascendente, arco e
comprimentos variáveis de
aorta torácica descendente e
abdominal.
Tipo II: A dissecção está
confinada à aorta ascendente.
Tipo III: A dissecção pode ser
restrita à aorta torácica
descendente (tipo IIIa) ou pode
se estender para a aorta
abdominal e artérias ilíacas
(tipo IIIb). A dissecção também
pode se estender
proximalmente para envolver o
arco e a aorta ascendente.
Morte súbita
Choque hipovolêmico
Sem sintomas
Demografia e síndrome
o 80-90% ad> 60 anos, hipertensão
o Cocaína
o Síndrome de Marfan
o Gravidez
o Síndrome de Turner, Noonan e Ehlers-danlos
Apresentação clínica importante
o Dor súbita severa interescapular, precordial ~ angina pectoris
Acidente vascular cerebral em 5 - 10% dissecção tipo i
Oclusão da artéria ilíaca
Paraplegia 2-5%: as artérias intercostais são separadas do lúmen aórtico
Ecocardiografia: o ecocardiograma transesofágico é mais útil e de diagnóstico
preciso
o 96% -100% de sensibilidade
o 86% -100% especificidade
TC: menor sensibilidade e especificidade, em seguida, tee
Ranna A. Pessoa
RM: alta sensibilidade e especificidade
Aortografia e coronariografia
História natural
Evento sério
Sobrevivência
o 40% - 90% sobrevivem 24h
o Tipo a -> função de perigo: morre 60%. Motivo? Hemopericárdio,
oclusão das artérias (ilíacas, tronco celíaco)
o Tipo b -> função de perigo: morre 10%
o Aorta ascendente: morte precoce
o Hipertensão: ruptura intimal
o Trombose de canal falso
o Reduzir o risco
Modos de morte
o Ruptura do canal falso: hemopericárdio ou ruptura tardia ou disfunção
orgânica para oclusão arterial
Depois de sobreviver
o Maior risco de morrer do que a população em geral
o Canal falso se torna aneurismático -> ruptura
o Nova dissecação
Modos de morte
Após a operação:
o Hemorragia
o Insuficiência cardíaca aguda
o Lesão cerebral
o Síndromes de má perfusão
o Infarto do miocárdio
o Nova dissecção e ruptura aórtica
Ranna A. Pessoa
Fatores de risco incrementais para a morte prematura
Contra-indicações
Idade avançada
Fragilidade
Malignidade
Demência crônica
Lesão cerebral irreversível
Não contraindicação: infarto do miocárdio, coma, paraplegia, insuficiência
renal, isquemia das extremidades e vísceras abdominais
Arco aórtico
Ranna A. Pessoa
Trombose Venosa Profunda
Cenário comum e pode acontecer em TODAS as faixas etárias, é possível que tenha
TVP até mesmo na criança. Mas é mais comum na idade adulta e sobretudo em
pacientes acamados.
Prestar atenção em doente acamado que aparece com edema unilateral não explicado
ou um doente que chega com edema unilateral não explicado no consultório.
Eventualmente dolorido
Formação do Trombo:
TVP- Amanda F.
porque pode levar a uma compressão do compartimento muscular e sua fáscia, o
paciente pode eventualmente sentir DOR.
Classificação:
Proximal: ilíaca, femoral ou poplítea (coxa e pelve)
Distal: abaixo da poplítea
Diagnóstico:
Uma perna inchada, pensar em Processos que levam a edema bilateral:
TVP (luz amarela). Pensar em processo sistêmico
Insuficiência renal, cardíaca e hepática
Nega esforços, não jogou bola
Insuficiência venosa crônica
ontem, não teve trauma, pensar
Mas podem acontecer na TVP
em TVP.
1 passo: exame físico, mas falha
em 50% das vezes.
Quadro clinico de dor, edema, rubor, vermelhidão, eventual cianose, dilatação
do sistema venoso superficial, aumento da temperatura, empastamento
muscular, dor a palpação quadro exuberante, difícil ver paciente que faz
todos esses fatores.
Os principais fatores são um sinal e um sintoma: edema e dor.
Literatura recomenda anamnese e exame físico, associados com exames
laboratoriais e de imagem.
Como esses sintomas nem sempre estão presente, foi desenvolvido um score, o
mais usado é o score de Wells
TVP- Amanda F.
Adicionando a tabela: História de TVP prévia documentada.
Diagnósticos alternativos do ultimo item: IRenal, Ihepática, cardíaca
Se tenho baixa probabilidade pelos critérios de Wells (menor ou igual a zero),
faço um exame chamado D-dímero. Se negativo no D-dímero, considero ausência
de TVP e positivo faço um exame de imagem chamado de duplex scam (USG das
veias da perna), o que confirma ou não a TVP. Se confirmar tratar.
Critérios de Wells
Tratamento
TVP- Amanda F.
Flebografia normal- veia bem Flebografia alterada- contraste
brilhante passa envolta do trombo-algo
ocluindo essa veia
Anticoagulação
Primeira providencia sempre é anticoagular o paciente, desde que não haja
contraindicação. Se não houver risco de sangramento por algum motivo
(paciente oncológico, história de sangramento prévio)
Heparina de baixo peso molecular subcutâneo OU
heparina não fracionada endovenosa
Heparina de baixo peso molecular (HBM) mais comum no mercado é a
Enoxaparina – é a droga de eleição! Exclusivamente SC. Pelo menos 5 dias
com heparina
Não fracionada pode ser EV ou SC. (fica na geladeira, mais comum de achar
em hospitais, 5000 UI/mL 8/8hrs
Ao mesmo tempo inicia anticoagulante oral (= anti-vitamina K =
warfarina/ são todos “sinônimos”) por longo prazo.
Porque associa os anti-vit K no primeiro dia de tto? Anti-vitamina K leva um
tempo para atingir nível plasmático suficiente, leva de 3 a 5 dias.
Assim, começa com heparina que já vai agindo, já começa anticoagular +
anticoagulante oral que vai demorar uns dias para impregnar.
Feito isso, no 3 dia pede exames p ver se tá na hora ou não de tirar a
heparina.
Exame de eleição é o TAP e INR.
Quando o INR= entre 2 e 3, tenho segurança para suspender heparina e
manter o anticoagulante oral
TVP- Amanda F.
Doente no tratamento hospitalar
Iniciar vafarina
Manter a associação por, pelo menos, cinco dias
RNI entre
Continuar Não 2 e 3 por Sim Alta
heparina IV ou dois dias hospitalar
HBPM subcutâneo. consecutivos com o uso
Verificar RNI ? de vafarina
diariamente
TVP- Amanda F.
vai parar de sangrar e depois você reintroduz a varfarina 2/3 dias depois.
Acompanha com TAP. No geral, não volta a sangrar.
Com os NOACS não há esse cenário de sangramento e não precisa dosar
TAP todo mês. Desvantagem é o preço. Mais comum no mercado é o
Xarelto, rivaroxabana custa 200 reais a caixa.
Mas não são mais eficazes que a varfarina.
TVP na gravidez
Anticoagula a paciente com heparina de baixo peso molecular ou
heparina não fracionada, se não houver a primeira.
Varfarina é teratogênica, não deve ser usada no 2 trimestre de gestação.
(“eu não usaria em trimestre nenhum—sugestão: risca do mapa varfarina)
Usar exclusivamente Heparina= 1 mg/kg de peso 2x por dia
24 horas antes do parto/ Trabalho de parto= suspender heparina.
Recomenda-se deambulação precoce + meia
Meias elásticas
USAR SIM! 2 anos ou mais.
Prevenção em cirurgias
Baixo risco: deambulação precoce – pcte jovem sem comorbidades
Moderado: 20 mg/dia SC de heparina
Alto: 40 mg SC de heparina, quando? 12 horas antes da anestesia e manter
20 mg até completa deambulação. Quem é alto risco? Obeso, idoso,
pessoas que tem baixa mobilidade, cirurgia de grande porte, oncológico.
Avaliar diariamente o doente
Complicações:
EMBOLIA PULMONAR – imagem de triangulo, o que entope no pulmão é
artéria pulmonar. As vezes não dá p ver no RX. Exame de eleição=
cintilografia de ventilação e perfusão, consegue ver o triangulo.
TVP- Amanda F.
Doença Arterial Coronariana
Definição:
DAC é um estreitamento das artérias coronárias causado pelo espessamento e perda da eslasticidade
que, quando severo, limita o fluxo sanguíneo ao miocárdio.
Cateterismo cardíaco
Exame padrão ouro no estudo das coronárias, ele garante maior precisão. É o exame máximo de estudo
da doença coronariana.
Manifestações da doença
- Podem ocorrer de diversas formas. Às vezes ocorrem somente ao esforço físico.
- Podem ocorrer duas situações com a parede anterior parada: viabilidade miocárdia (miocárdio não
infartou) e quando coloca ponte ele consegue bater bem. Ou, paciente pode sofre IAM que é
irreversível.
Histórico
- Melhor resultado de cirurgia para revascularização do miocardio atualmente: utilização da torácica
interna diretamente na mamária, nem stent mais moderno (farmacológico) consegue resultado tão bom.
- Milwaukee: fez enxertos sequenciais – somente com uma safena vai fazendo vários ramos, consegue
assim, distribuir melhor o fluxo
- No Brasil (dr Não entendi nome) sugeriu utilizar as duas mamárias tanto esquerda quanto direita,
sendo a direita indo por trás da aorta (retroaórtica) e colocando em outras coronárias (marginal e
medial), dessa forma paciente fica com mais enxertos arteriais,
- Mamária é pra vida inteira, safena aguenta 10-13 anos (safena tem praticamente mesmo resultado que
stent farmacológico).
Aterosclerose
- É a forma mais comum de arterioesclerose
- Forma-se tecido fibroso, ocorre depósito de cálcio gerando mudança na túnica média
- É uma doença inflamatória causada pelo depósito de colesterol. O processo inflamatório inicia com
migração de leucócitos, eles aumentam a permeabilidade do endotélio. Vai ocorrer também a adesão
plaquetária no endotélio
- Há presença de macrófagos na túnica média que fagocitam as gorduras. Esse processo ativa mais
citocinas, que irão atrair mais leucócitos.
- Todo esse processo vai ser responsável por formar a placa ateroesclerótica. A formação dessas placas
por devido processo inflamatório não respondem a AINES mas tendem a responder as estatinas
(estabilizam as placas)
- Em algum momento, dependendo do fluxo sanguíneo, a placa pode romper causando exposição de
gordura e colágeno na túnica média (abaixo do endotélio). Quando endotélio rompe ocorre agregação
plaquetária, formação de trombo e essa região vai infartar -> Isso é DOENÇA CORONARIANA
ARTERIAL AGUDA (obstrui vaso e diminui fluxo de sangue). Resumindo: ocorre ruptura, agregação
plaquetária, formação de trombo e ai tecido vai infartar.
Angina
- É uma síndrome clínica caracterizada por um desconforto que pode ocorrer no tórax, na região
pericárdica, no dorso e pode irradiar para os membros superiores
- Existe dor torácica atípica e típica. Dor típica é uma dor profunda mais relacionada com angina
(Procurei na internet e na verdade é tipo assim: a dor típica tem três características e a dor atípica tem
duas características. As características são: Desconforto restroesternal; Ser desencadeada por esforço
ou emoção; Alívio através de repouco ou nitrato)
- Ação do trombolítico: destrói trombo e reperfusão do fluxo sanguíneo na região. Pode gerar
hemorragia, edema no miocárdio e instabilidade elétrica ventricular (paciente faz arritmia grave após
reperfusão)
- Tempo porta-balão: é tempo que paciente chega na porta do pronto socorro e é tratado com balão
(balão de angioplastia – há reperfusão)
Critérios diagnóstico
- Exame padrão ouro: cateterismo. Mas não envia toda população para fazer porque é exame invasivo
- Iniciar com exames mais simples: eletro (baixa sensibilidade porque pct em repouso mesmo
infartando o sangue passa, ele não vai anginar e não aparece no eletro.), teste ergométrico (altera eletro),
ecocardiograma (só é bom quando pct ja infartou e apresenta sequelas, áreas de acinesia ou hipocinesia
em repouso), cintilografia. Angiotomografia das coronárias (mais próximo do padrão ouro).
- Paciente no PS com eletro alterado vai direto para cateterismo. Paciente no ambulatório queixa de
angina aos esforços (não ta infartando, ele tem doença coronariana obstrutiva) inicia investigação pelos
exames mais simples, se teste ergométrico/eletro alterados é indicativo de cateterismo.
Fatores de risco
- História familiar (sempre perguntar se alguém na família infartou)
- Hiperlipidemia
- Hipertensão
- Tabagismo
- Estresse ocupacional
- Estilo de vida
Disfunções ventriculares
- Causadas pela doença coronariana
- Miocárdio não contrai bem porque não ta passando sangue adequadamente. É reversível
- Pode tratar moderada e severa através de cirurgia de bypass (ponte de safena) ou tto percutâneo (stent)
- Eco considera normal fração de ejeção acima de 60 ou 55%. Disfunção leve 40 a 50%, disfunção
moderada de 31 a 40% e disfunção severa abaixo de 30%
Morte
- 70% dos pcts com CAD vão morrer de morte cardíaca
- IAM
-Arritmia ventricular
- Insuficiência cardíaca por cicatriz em paciente que ja infartou
- Paciente com doença coronariana conhecida que compromete apenas um sistema (comprometimento
de apenas uma coronária): não morre muito (sobrevida em 5 anos é alta)
- Quem tem comprometimento de 3 coronárias tem 30% a mais de chance de morrer do que a pop em
geral em 5 anos
- Mais grave do que comprometer 3 sistemas é quando doença coronariana que obstrui o tronco da
coronária esquerda (gravíssimo). Lesão de tronco tem alta mortalidade, principalmente se estiver com
angina. Angina+lesão de tronco = cirurgia de caráter emergencial (ex: paciente sem sintomas, vai fazer
cateterismo e apresenta lesão de tronco vai direto para cirurgia).
- Padrão ouro de enxerto: Mamária na descendente anterior (Ordem de preferência: Mamária, Radial
e Safena)
Safena é o último enxerto de escolha. Quando ela é escolhida tem que colocar anastomose na coronária
e na aorta.
Deformidade da Valva
ESTENOSE MITRAL Fibrose
Calcificação
Definição Processo auto-imune, crônico e inflamatório.
Redução da área valvar mitral gerando gradiente de pressão Infecção recorrente é um fator importante na progressão da
– isso ocorre entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo. doença.
A valva mitral possui uma abertura de 4-6cm², agravada
essa área chega a ter menos de 1 cm. A pressão no átrio Fisiopatologia
esquerdo se torna maior do que a pressão no ventrículo
esquerdo, o átrio esquerdo, portanto, sofre mais devido uma
sobrecarga. O átrio esquerdo contribui cerca de 25-30% com
o débito cardíaco, por isso existem complicações como as
arritmias cardíacas (a mais frequente é a fibrilação atrial-FA).
Quando o paciente tem FA, ele perde a função atrial de
contração porque o átrio entra em arritmia, perdendo sua
função de bomba. De todas as 4 válvulas que nosso coração
possui, a mitral é a única com apenas 2 “cúspides”, ela é
atrioventricular porque possui um aparato subvalvar que a
sustenta (similar a um guarda-chuva) – as cordoalhas
tendíneas e os músculos papilares. Na insuficiência mitral
existem 4 formas da valva mitral ser comprometida
fisiopatologicamente (pelo anel valvar, lesão dos folhetos, Redução da área valvar. O gradiente de pressão é uma
lesão das cordoalhas tendíneas e através dos músculos diferença. Quando o ventrículo esquerdo entra em diástole,
papilares com menor fluxo de sangue). quando ele relaxa, que a pressão praticamente fica zero, o
átrio esquerdo contrai, o sangue passa. Na estenose,
quando o átrio vai contrair encontra resistência e sua
pressão aumenta. Há também um aumento da pressão
venocapilar pulmonar podendo levar a uma congestão,
edema agudo, encharcamento dos alvéolos por líquidos.
Haverá uma sobrecarga ventricular direita, ele ficará dilatado
(ventrículo direito não lida bem com hipertensão pulmonar,
só lida bem com sobrecarga de volume, na sobrecarga de
pressão ele fica hipertrófico). O átrio esquerdo sofre mais
que o ventrículo esquerdo porque o sangue chega, mas não
tem vazão.
Etiologia
95-99%: FEBRE REUMÁTICA – principal causa. Falou em Crises de dispneia:
estenose mitral, por tabela estamos falando de febre Exercício
reumática. Pensar nas questões sociais, lembrar que a febre Gravidez
reumática é mais comum em locais pobres. Hipertireodismo
2/3 mulheres – mulheres são mais acometidas por febre Anemia
reumática devido ação imunológica (não é bacteriana, se Infecção
fosse bacteriana seria endocardite). Fibrilação atrial. Arritmia cardíaca mais frequente.
Sinais clínicos: > 20 anos
Espessamento folhetos, fusão das comissuras, fusão das Fibrilação Atrial
cordoalhas. A espessura do átrio esquerdo está aumentada. < 30 anos = 10% FA
> 50 anos = 50% FA Lembrar que a FA é amiga dos idosos.
Etiopatogenia Mais rara em pessoas jovens.
Febre Reumática aguda: Inflamação e edema folhetos. (-) contração atrial DC 20%
Trombos de fibrina e plaqueta nos folhetos Aumento do AE estase formação de trombo + embolia
Cicatrização Estase é a formação de trombo dentro do átrio esquerdo.
Hipertensão pulmonar Exame físico
Transmissão retrógrada da pressão Facies mitral
Constrição arteríola pulmonar Pulso irregular
Insuficiência de VD Palpação VE imperceptível
Ruptura veia pulmonar hemoptise Hiperfonese de B1
Estalido de abertura
Sopro Diastólico
Manifestações clínicas
Dispnéia (NYHA I - IV)
Ortopneia (NYHA III) Ecocardiograma
Edema pulmonar Avaliação inicial e seguimento. É um exame tudo de bom,
IDEAL para uma primeira avaliação.
Classificação das Cardiopatias de acordo com a Planimetria
capacidade funcional do coração - NYHA 4 Gradiente Transmitral
Classe I Pacientes com doença cardíaca,
Tamanho AE
porém sem limitação da atividade
Pressão pulmonar
física. A atividade física ordinária
Tamanho e Função VD
não provoca fadiga acentuada,
palpitação, dispnéia nem angina de
peito. Classificação
Classe II Pacientes portadores de doença
cardíaca que acarreta leve limitação
à atividade física. Esses pacientes
sentem-se bem em repouso, mas a
atividade física comum provoca
fadiga, palpitação, dispnéia ou
angina de peito.
Classe III Pacientes portadores de doença
cardíaca que acarreta acentuada
limitação da atividade física. Esses
se sentem bem em repouso, porém,
pequenos esforços provocam Score
fadiga, palpitação, dispnéia ou Espessamento O ecocardiograma classifica o espessamento.
angina de peito. Quando é acima de 11 a valva está muito estragada. Segundo
Classe IV Paciente com doença cardíaca que ele não deveríamos ir embora nesse momento, caso contrário
acarreta incapacidade para exercer perderíamos a questão da prova, ou seja, será que antes
qualquer atividade física. Os daqui nada era questão de prova? Hahahahahaaha
sintomas de fadiga, palpitação, Mobilidade
dispnéia ou angina de peito existem Aparelho subvalvar
mesmo em repouso e se acentuam Calcificação
com qualquer atividade”.
Eletrocardiograma
Ritmo Sinusal ou FA
Manifestações clínicas Sinais de AE - Onda P larga D2
Hemoptise resultado da hipertensão venocapilar, ruptura Índice de Morris em V1: porção negativa da P
dos vasinhos. Casos avançados
Sobrecarga de VD
Dor torácica 15%
- Desvio do eixo p/ Direita
Palpitações e embolia - Onda S ampla V5, V6
Síndrome de ortner Aumento do átrio esquerdo comprime o - Onda R ampla V1,V2
nervo laringeo recorrente, causando rouquidão e disfagia.
Radiografia Conclusões
Aumento da Art. Pulmonar, AE
Alterações Pulmonares Nada mais são do que
um sinal de congestão pulmonar.
Inversão do Padrão Vascular
Linhas B de Kerley
Edema Instersticial
História Natural
Classe funcional I: 80% em 10 anos
60% mantém-se estáveis por diversos anos
Classe funcional III: 15% em 5 anos
HP grave: < 3 anos
Tratamento
Profilaxia com penicilina para febre reumática
Diuréticos.
Terapia anticoagulante: varfarina - INR 2-3
Beta-bloqueadores: frequência cardíaca
Melhora esvaziamento atrial - tempo diástole
Antagonista de cálcio: verapamil ou diltiazem
Valvotomia Mitral percutânea por balão Estenose leve a moderada: tratamento clínico.
Manifestações clínicas
Fadiga e fraqueza: baixa DC
Taquiarritmias atriais
Atentar para Disfunção Ventricular Grave
Insuficiência Cardíaca Direita: Hepatomegalia, edema e
ascite
Eletrocardiograma
Sobrecarga atrial esquerda
FA
Sobrecarga de VE
Radiologia
Cardiomegalia: VE e AE
Edema intersticial : Linhas B de Kerley PROLAPSO DA VALVA MITRAL
É resultado de mecanismo patogênico do aparato valvar
Ressonância Magnética Cardíaca subvalvar.
Imagem precisa do fluxo regurgitante 2,4% da população
Ecocardiograma: deslocamento do folheto mitral 2mm acima
Tratamento da Insuficiência Mitral Crônica plano valvar
Terapia de Redução da pós carga: Insuficiência Mitral Aguda Autossômica
e descompensado Mulheres jovens
Anticoagulação crônica Doença mixomatosa: homens idosos
A Cirurgia de cabeça e pescoço é uma especialidade que tem por finalidade diagnosticar e
tratar os pacientes que tenham cistos e tumores da área da cabeça e pescoço, excluindo se
os tumores cerebrais e do sistema nervoso central.
Regiões de atuação:
Fisiologia
Leu esse slide e fez o comentário:
A língua é o principal órgão responsável pela fonação e deglutição
A clínica tá relacionada a alterações das funções, por exemplo: rouqiidão (lesão de laringe);
disasia (língua); queixa nasa (tumor de cavidade nasal ou de seios paranasais).
Eventualmente se o Tu for pequeno não tem sintomas.
Semiologia em CCp:
Na otorrinolaringologia e CCP o paciente geralmente vem encaminhado;
Em ORL e CCP o diagnóstico é: 90% Clínico + Exame físico além de exames
complementares.
● Tumor cervical em local não típico (como tireoide e glândulas salivares), até que se
prove o contrário, essa massa cervical é linfonodo. Geralmente é de causa
infecciosa, geralmente acompanhado de sinais flogísticos (causa p.e. TB
ganglionar).
● Tumor cervical também pode crescimento lento, indolor, sem sinais flogísticos
geralmente
Importante
1. Anamnese rigorosa
HPP
H. social
Hábitos
Fatores de risco: tabagismo, etilismo, HPV (aparecido bastante), Mate quente,
Predisposição genética, Exposição ocupacional, Exposição à radiação, Hábito
alimentar, Má higiene oral.
2. Exame físico
Exame Otorrinolaringologista e dentário
Inspeção: localização, pele
Palpação: tamanho, volume, consistência e mobilidade
Lesões estadiadas a partir de T2 é que aparecem nos exames de imagem, ou seja T1 só a
partir do exame físico.
Linfonodos superficiais
Zonas do pescoço (só para linfonodos)
Disse que seria abordado em outra aula, logo procure na transcrição abaixo.
Diagnóstico invasivo
Biópsia aspirativa com agulha fina de preferência do Tu primário (p.e. um tumor na boca e
outro no linfonodo, qual biopsiar? neste caso o da boca. Linfonodo é Tu secundário)
Biópsia do tumor primário ou metastáse - imuno
Radiologia
É para diagnóstico quantitativo (extensão tridmensional, local ou sistêmico, anormalidades
anatômica específica, anormalidade fisiológica específica)
Espaços da TC e RM na face: espaço parotideo, retrofaríngeo, parafaríngeo, mastigatório,
carotídeo, mucuso faríngeo)
Giordana
Alterações do aparelho braquial
• Arcos braquiais dão origem ao seio braquial = seio cervical
• Anomalias podem ocorrer quando o seio cervical não se fecha completamente
Fístulas branquiais
• Fechamento não completo do seio cervical, dando origem a uma
fístula
• Se a fístula tiver acesso ao meio
exter no, é uma fístula externa
• Se tiver acesso ao meio interno, é
uma fístula interna
• Podem ser também completas ou
incompletas
• Podem ser diagnosticadas ao
nascimento, durante a infância.
• Geralmente são unilaterais
• Geralmente estão localizadas na borda
anterior do músculo
esternocleidomastoide
• Tratamento cirúrgico
• Usa-se uma substância chamada azul de metileno durante a
cirurgia. É introduzida dentro da fístula corando o trajeto
da fístula, facilitando a dissecação, pois está corada de
azul
Cistos braquiais
• Manifestação mais tardia do que as fístulas
– infância ou adultos jovens
• Massa cervical cística – sensação de
conteúdo líquido à palpação
• Geralmente localizados na borda anterior do
músculo esternocleidomastoide
• Diagnóstico por USG, TC ou RNM
• Imagem anecoica (preta) ao USG – cheio de líquido
• Mais comum: oriunda de anomalia do segundo arco braquial
• Anomalia do segundo arco braquial: fistula pré-auricular
• Anomalias do terceiro e quarto arcos braquiais: raras
• Tratamento círugico
Giordana
Anomalias do trato tireoglosso
• A partir da quarta semana, na base da língua, no
forame cego surge um broto que começa a crescer no
pescoço e forma um canal. O canal desce levando as
células da tireóide que se implantam na região
cervical anterior, contornando o osso hióide.
Cisto tireoglosso
• Massa cervical cística
• Localizada na linha média
• Móvel com a mobilização da língua
• Manobra de Sistrunk – tração da língua do
paciente que gera movimentação do cisto
• Diagnóstico por USG e PAAF
• Relação íntima com o osso hióide
• Tratamento: ressecção do cisto e da porção média
do osso hióide – se não for realizada a ressecção
do osso tem grande chance de haver recidiva,
porque as células passaram por ali
Laringocele
• Lesão pseudocística cervical
• Localização medial ao músculo esternocleidomastoide
• Caracterísitca importante ao exame físico: elevação se eleva com a
realização da manobra de Valsava
• Herniação do saco laríngeo cheia de ar pela membrana tire-hioidea
• Sintomas: tosse, rouquidão e sensação de corpo estranho
• Próximo a corda vocal – por isso provoca rouquidão
• Tratamento cirúrgico
Cistos dermóides
• Remanescentes embrionários
• Localização linha média, geralmente em região mentoniana
• Fixo e rígido
• Não é móvel com a tração da língua!
• Diagnóstico diferencial com o cisto tireoglosso (mas é
mais “para cima” na linha média e mais rígido, além de
não ser móvel), rânula e bócio
Giordana
Teratomas
• Massa sólida volumosa
• Localização na linha média
• Pode ocorrer compressão traqueal gerando
insuficiência respiratória – URGÊNCIA
Rânula
• Pseudocistos do assoalho da boca
• Também chamado de salivoma – tumor de saliva
• Massa cística
• Normalmente ocorre por entupimento do canal da glândula
salivar
• Localizada em região submentoniana em linha média
• Relação com glândula salivar sublingual
• Se não for realizada oroscopia pode ser confundido com
cisto braquial!
• Tratamento ressecção do cisto e da glândula sublingual
Hemangiomas
• Neoplasia benigna
• Podem ser superficiais ou profundos
• Importante faze diagnóstico diferencial com outras
massas cervicais
• Tratamento por ressecção cirúrgica ou procedimento
hemodinâmicos
Giordana
RESUMÃO
Giordana
Nódulos Tireoidianos
O que é Bócio?
• Aumento da glândula tireoide
• Geralmente decorre da preencha de 1 ou mais nódulos no tecido tireoidiano
• Associado majoritariamente ao hipertireoidismo (T4 livre aumentado)
• Podem ser:
§ Uninodular ou multinodular
§ Simples (função tireoidiana normal) ou tóxico (hiperfunção tireoideana)
Indicações Cirúrgicas
• Nódulos tireoidianos volumosos Primeiro realiza a cirurgia e depois faz a
• Câncer tireoidiano ablação com iodo, pois quanto menor a
1. Tireoidectomia total + esvaziamento ganglionar massa tireoidiana, mais eficaz o iodo é!
2. Radioiodo ablação IODO 131
• Bócio mergulhante
NÓDULOS TIREOIDIANOS
Viviane Ferreira
Nesses casos de baixo risco, evita-se fazer
iodo terapia, acompanha-se o nódulo
Estatísticas
• O risco de desenvolver um nódulo de tireoide durante a vida é de 10%
• Quanto maior a idade da mulher maior a possibilidade de encontrar um nódulo na tireoide
• Exames ultrassonográficos de triagem encontraram ao menos 1 nodulo na tireoide em mais de
50% das mulheres com idade superior a 60 anos
Caso clínico
D. Marieta, 68 anos CIRURGIA?
TSH: 4,5 (ref.: 1-5) e T4Livre 0,7 (Ref. 0,63 a 2,2) ALCOOLIZAÇÃO?
Ultrassonografia: 2 nodulos, bilaterais, 1,5 cm e 0,7 cm ACOMPANHAMENTO?
Nódulos de difícil palpação, moveis SUPRESSÃO DO TSH COM T4?
Boa condição social PAAF?
USG: tipo II
O que fazer?
Caso clínico
Doroteia, 24 anos
TSH: 2 (ref.: 1-5) e T4Livre 1,1 (Ref. 0,63 a 2,2)
Não fuma, não bebe, nega dor ou outros sintomas PAAF
Ultrassonografia: 1 nódulo tipo 3, esquerdo, de 1,8 cm de
diametro
Nódulos palpável, móvel a deglutição, endurecido
O que fazer?
Viviane Ferreira
Conduta:
• Palpação
• Punção aspirativa com agulha fina
• Informações funcionais: dosagem de hormônios, radionucleotideos
• Informação anatômica: USG, TC, RNM, RX
ULTRASSONOGRAFIA
Viviane Ferreira
TIREOIDECTOMIA TOTAL SOLUÇÃO:
OU PARCIAL? BIOPSIA DE CONGELAÇÃO
• Cirurgia realizada concomitantemente à analise patológica, ou seja, primeiro realiza uma retirada
parcial e envia para o laboratório de patologia, minutos depois pós analise, será tomada a decisão se
fecha o paciente ou retira o restante da glândula.
• Aumenta o tempo de procedimento cirúrgico e anestésico
• Também pode falhar
• Nem todos os nódulos são avaliados, microcarcinomas podem passar despercebidos;
• Estatística:
• O carcinoma diferenciado da tireoide (CDT) é a neoplasia endócrina maligna mais comum, abrangendo
95% dos tumores malignos de tireoide;
• Os CDTs sao classificados em 2 tipos histológicos: Papiliferos (80%) e Foliculares (15%)
• A incidência de CDTs aumentou mundialmente nos últimos 30 anos (nos EUA 2,4x) principalmente devido ao
aumento dos carcinomas papiliferos diagnosticados.
CARCINOMA PAPILÍFERO
CARCINOMA FOLICULAR
• Segunda forma mais comum de CA de tireoide
• População mais idosa, 50 anos ou mais
• Mulheres 3:1 homens
• Incidência maior em locais deficientes em iodo
• Subtipo com células oxifilicas: células de HURTLE
• 60- 70 anos
Viviane Ferreira
• patologia: material coloide intraluminal
• disseminação Hematogênica:
• vascular: pulmão, osso e fígado (33%)
• linfático: rara (maior agressividade)
• esvaziamento cervical se linfonodos visíveis ou nódulo maior de 2 cm zonas II, II, IV VI e VII
do pescoço
• cintilografia pós Tratamento com TSH alto – pesquisa de corpo inteiro – PCI
• iodoterapia radioativa 150 a 200 mci de iodo 131
• atenção: a cintilografia é realizada primeiramente a cada 3 meses e depois de 6 em 6 meses
depois da cirurgia
TIREOGLOBULINA SÉRICA
Estatísticas
§ a mortalidade manteve-se estável nestes 30 anos
§ a sobrevida de 20 para CA papilifero é de 95% e para folicular 70-80%
§ tumores abaixo de 1 cm são curáveis pela cirurgia em até 98%
§ Os CDTs respondem à terapia supressiva com levotiroxina e iodo radioativo
§ Tumores de mal prognostico: 6% ca medular, 20-30% MEN2A e 1% anaplasico
CARCINOMA MEDULAR
Ele disse que não cobraria, mas pelo peso na consciência vamos lá:
§ Representa 5-10% dos CA de tireoide
§ Origem: células parafoliculares (Celulas C)
§ Marcador biológico: calcitonina, além de: serotonina, PG, VIP, CEA, histaminase
§ Formas:
§ Esporádicos- 80%; atingem de forma unilateral;
indivíduos de 50-60 anos
§ Familiares – 20%; indivíduos de 21-34 anos
§ NEM 2B: agressivo; sobrevida de 5 anos <35%
§ Diagnostico:
§ Bócio uni ou multinodular
§ Linfonodos cervicais
§ Síndromes paraneoplásicas (diarreia 30%)
§ Dosagem de calcitonina plasmática: b
§ asal; estimulada pelo cálcio ou pentagastrina
valor normal <300pg/cc
300-1000: bócio
Viviane Ferreira
CARCINOMA ANAPLÁSICO
§ Extremamente Agressivo
§ 1-5% Dos Carcionomas
§ Mulheres Idosas
§ Ocorre por indiferenciacao de tumor pre existente
§ Sobrevida após 1 ano: excepcional
§ Disseminação linfática e hematogenica
§ Diagnostico:
§ Historia de bócio
§ Rápido crescimento
§ Compressão: disfagia, dispneia, dor, disfonia, fixação
§ Metástases: cervicais sao as mais comuns; a distancia (50%)
§ Ag pesquisado: TIREOGLOBULINA- ANAPLASICO
CALCITONINA – MEDULAR
Ag LINFOCITARIO - LINFOMA
Viviane Ferreira
Tumores de glandulas salivares
• Quando temos pouco saliva ocorre lesão desse nervo que causara uma
proliferação bacteriana – a saliva paralisia facial
serve para lavar a cavidade bucal e • Pode haver lesão de outros nervos e
os dentes, existem até algumas vasos, porem esses são mais raros e
enzimas dentro da saliva que ajudam profundos. Nervo auricular temporal
a combater a proliferação bacteriana. (síndrome de Frey- sudorese
• Então a saliva tem várias funções, gustativa), nervo grande auricular.
entre elas: uma imunológica e outra • Nervo facial: variação de pessoa para
de lavar fisicamente a boca. a pessoa (semelhante a impressão
• A estase salivar (por diversos digital), para nomear corretamente
motivos como baixa ingestão de seus ramos é aconselhável localizar o
agua) pode gerar uma infecção locar onde eles estão inervando.
bacteriana, sendo os principais Temos 5 ramos principais do nervo
agentes ( S. aureaus, S. pneumonae, facial:
E.coli, Klebisiella, enterobacters) – ▪ ramo temporal
em pacientes entubados não é raro ▪ ramo zigomático
você ter infecções de glândulas ▪ ramo bucal
salivares (tratamento envolve ▪ ramo marginal da
hidratação higiene e drenagem de mandíbula: tem relação com
liquido das glândulas) a glândula submandibular.
• Podemos encontrar glândulas Lesão provoca desvio da
salivares em: comissura labial
▪ Parótidas: 75% benignos ▪ ramo cervical
▪ Submandibular: 50% • infecções de ouvido podem comprimir
malignos. Relação com esse nervo (ele passa colado na orelha
nervos (marginal média e interna)
mandibular, lingual e • Tumores de glândulas salivares:
hipoglosso)
▪ 70% Parótidas, 8%
▪ Sublingual: 75% malignos. submandibular, 22%
Sistema ductal múltiplo glândulas salivares menores
(ductos de rivinos), drenam
para o assoalho da boca ▪ Os benignos são a maioria
(cerca de 80%): adenoma
▪ Pequenas glândulas pleomorfico, tumor de
espalhadas por toda a boca: warthin
75% malignos
▪ Quando menor a glândula
• Preocupação cirúrgica: Nervo facial maior a probabilidade de ser
(ele passa no meio entre a parte maligno
profunda e superficial da glândula
parótida) – a maior preocupação que
pode ocorrer durante a cirurgia é a
▪ Quando maior a glândula ➢ Eletroneuromiografia (sensor
menor a probabilidade de ser de nervo, aparelho usado
maligno para detectar a presença de
▪ Cada tratamento é feito de nervo na hora da cirurgia,
acordo com o tipo histológico nem sempre está disponível)
(benigno ou maligno) ➢ A maioria das cirurgias não
▪ Dos malignos os mais há monitorização do nervo
comuns são: facial
➢ Carcinoma ➢ Apenas no pó cirúrgico o
epidermoide cirurgião irá verificar se está
➢ Adenocarcinoma paralisado e onde.
➢ Carcinoma de ▪ Exames:
células acinares ➢ USG, TC, RM, biopsia com
➢ Carcinoma de citológico
glândula cística ➢ RM – útil para limites
▪ Clínica: tumorais, mas não para ddx
➢ Queixa principal é o – indicado em tumores mais
aparecimento de um caroço profundos
ou nódulo na região ou da ➢ Paaf: alta sensibilidade e alta
parótida ou submandibular especificidade para tu de
ou qualquer outro lugar da parótidas (a maioria dos
boca (onde puder ter pacientes que operamos já
glândula salivar) vai sabendo o diagnostico
➢ Geralmente é móvel e devido ao Paaf).
indolor Normalmente é feito 3
punções por nódulo
➢ Quanto menor o tempo de
queixa, maior o risco de ▪ Tratamento:
malignidade ➢ Benignos: Retirada
➢ Dor – risco de malignidade superficial, preservando o
nervo facial
➢ Paralisia facial – alta
malignidade geralmente ➢ Malignos de baixo grau
(não infiltrativos e não
➢ Dor + infiltração cutânea + invade nervos e vasos):
paralisia facial = Três sinais pode conservar o nervo facial
de malignidade – sempre
avisar o paciente a ➢ Malignos de alto grau:
possibilidade de sacrificar o Sacrificar o nervo facial e
nervo facial esvaziamento ganglionar
sempre
▪ Cirurgia
➢ Obs.: quase sempre fica
➢ Primeiro passo é procurar o algum grau de paralisia
tronco do nervo facial, só facial
depois retirar a glândula
Ferimentos Cervico-Faciais Penetrantes
Objetivos
ü Rápida revisão anatômica
ü Avaliar o doente com trauma cervico-facial
ü Realizar exame rápido e dirigido
ü Importância do primeiro atendimento
ü Importância da reanimação adequada
ü Encaminhamento apropriado ao paciente
No PS, o objetivo é manter a vida do paciente com o mínimo de sequelas. Depois, realiza-se o
encaminhamento:
Se for a nível de SNC, adequado é neurocirurgião; se for na face, cirurgião de cabeça e pescoço ou
cirurgião bucomaxilo – “mas esses últimos nem sempre tem habilidade para atender, pois não sabem
manejar partes moles”
Anatomia
- Zona 1: Da fúrcula esteral até cricoide. Transição entre tórax e pescoço. Alta mortalidade. Ferimento
nessa zona pode requerer que, além do cirurgião de cabeça e pescoço, entre na cirurgia um cirurgião
torácico.
- Zona 2: Cricoide até o ângulo da mandíbula: Não envolve tórax, nem crânio; é só pescoço. Fácil
acesso/Bom controle de vasos. Incisão deve ser transversal e permitir acesso distal e proximal.
- Zona 3: Do ângulo da mandíbula para cima: Área de difícil acesso cirúrgico, pois há grande quantidade
óssea. Sangramentos nessas áreas, geralmente, se faz tamponamento (gases, cera para osso, etc).
Dados Estatísticos
ATLS
- Paciente chegou, você vai observar se não tem lesão de coluna e imobilizar, olhar a boca do paciente
em busca de próteses, ossos, dentes soltos.
• Ventilação
• Via aérea definitiva – tubo inserido na traquéia com balonete insuflado (evita que o sangue caia
na via aérea)
• Cricotireoidostomia – procedimento de emergência quando você não consegue entubar o
paciente.
• Traqueostomia – é considerada uma via aérea definitiva, se o balonete estiver insuflado.
Procedimento eletivo, com eletro, hemostasia, paciente já entubado!
Respiração e Ventilação
Circulação
ü Lesão de Jugular
- Hemorragia “em lençol”
- Hematoma e hipotensão
- Sangramento difuso
- Controlar o frio
ü História Ampla
- Alergias
- Medicações
- Passado patológico
- Last meal (última refeição)
- Acontecimentos ocorridos
ü Exames Complementares
- Tipagem, HTO, HGB, teste de gravidez, ionograma, coagulograma
- RX de coluna cervical e tórax
- Tomografia computadorizada
- IRM, doppler, esôfago contrastado, angiologia
- Endoscopia
- Somente no paciente estável