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BALDOMERO KATO
• Doenças: bronquite crônica, asma (grave→ muito mais reativa que a BC),
bronquiectasia, infecções, tuberculose, discinesia ciliar (doença congênita em que os
cílios não se movem → acumula secreção), → atrapalham a limpeza do sistema
respiratório.
• Posicionamento prolongado no leito → secreção → ausculta inocente –atenção, nem
sempre é ausência de secreção → secreção na monotonia, quando muda de decúbito
pode aparecer.
• Obstrução → secreção
─ DRENAGEM POSTURAL
• Decúbito seletivo
• A técnica isolada para adultos praticamente não é utilizada pode gerar abscesso
pulmonar
- Objetivo: Direcionar as secreções dos lobos ou segmentos distais para as vias aéreas
centrais, facilitando sua remoção pela tosse ou aspiração.
- Procedimento: Baseado na anatomia, ausculta pulmonar e radiografia de tórax, o
fisioterapeuta identifica o local onde está o acúmulo de secreção, em seguida escolhe a
posição na qual o brônquio segmentar da região afetada esteja verticalizado em relação a
gravidade. O paciente permanece na posição de drenagem o tempo necessário para que a
área afetada esteja livre da secreção; a mudança de postura depende das condições clínicas
e tolerância do paciente.
-Objetivo: Promover vibração no nível brônquico por meio de ondas vibratórias enquanto
a compressão promove aumento do tempo expiratório, proporcionando auxílio para o
deslocamento da secreção.
– Objetivo: Remover muco brônquico utilizando expirações com máximo de fluxo aéreo,
auxiliando na remoção da secreção, uma vez que é capaz de gerar menor alteração da
pressão transpulmonar e menor compressão dinâmica das vias aéreas.
• Expiração lenta, iniciada ao nível da CRF e realizada até o volume residual com auxílio
do terapeuta
• Paciente acordado, consciente, colaborativo, FR normal e sem dispneia
• Não é uma técnica proibida na UTI – difícil encontrar paciente com indicação na UTI.
• Analisar o que está indicado, o que é eficiente e o que o paciente aguenta e pode fazer.
• Pacientes colaborativos
• Pct aprende a perceber o ruído das secreções brônquicas levando as mãos em forma de
concha em direção a orelha. Realiza inspirações lentas pelo nariz e pode no final da
expiração realizar uma pausa inspiratória com a glote aberta. A expiração é realizada com
a abertura da glote e sem ruído.
- Objetivo: Proporcionar o máximo fluxo aéreo dentro das vvaa para deslocar e mobilizar
secreções de vvaa periféricas para as vvaa centrais para serem eliminadas. -
Procedimento: Técnica descrita em 3 fases: Desprender: manobra na capacidade
inspiratória completa, seguida de respiração com volumes pulmonares baixos. Coletar:
respiração com volumes pulmonares baixos a médios. Evacuar: expulsão do muco com
respiração a grandes volumes
TÉCNICAS DE TOSSE
─ TOSSE EM HUFF/HUFFING
• Técnica que tem como finalidade remover muco brônquico utilizando expirações
com o máximo fluxo aéreo.
• Pct não consegue realizar tosse eficaz
─ TOSSE INDUZIDA
• Dispositivo que combina a ação da pressão positiva expiratória nas vvaa (PEEP) com a
oscilação oral de alta frequência, gerando vibrações endobrônquicas.
• Dispositivo em forma de cachimbo com uma esfera de aço sustentada sobre um suporte
em forma de funil que, durante a expiração, gera oscilações com frequências que variam
na dependência da angulação do equipamento em relação a boca (quanto mais horizontal
- maior ação da gravidade - mais vibração), enquanto o seu peso serve como uma
resistência expiratória, que varia de 10 a 25 cmH2O.
─ MANOBRA DE ZEEP
• Técnica de redução abrupta da PEEP realizada em pcts com vvaa artificial, sob suporte
ventilatório
Técnica utilizada para retirada de secreção das vvaa mediante a utilização de uma sonda
conectada a um gerador de pressão negativa, devendo ser aplicada em pacientes com tosse
ineficaz ou em uso de vvaa artificial com objetivo de remover secreção das vvaa.
- Traqueal:
• Utilizada em pacientes que estão sob suporte ventilatório, fazendo uso de vvaa artificial.
Inicialmente, para prevenir hipoxemia, administra-se 100% de O2. A seguir, o
fisioterapeuta testa o gerador de pressão negativa, conecta a sonda estéril ao circuito do
gerador de pressão negativa ou da rede, calça a luva estéril na mão dominante e retira o
pct da fonte de O2. A sonda deve ser introduzida de maneira lenta e suave,
preferencialmente sem aspirar. O procedimento deve ser repetido para que se retire o
máximo de secreção, respeitando as condições clínicas do pct. Deve-se verificar sempre:
SatO2, FC, eletro.
- Nasotraqueal:
• Aspirar na cavidade nasal → inserir a sonda de frente para o pct → colocar gel
lubrificante, anestésico (ex: xilocaína) para diminuir o incômodo.
• Pega a luva estéril→ coloca a sonda no papel da luva → calça a luva na mão
dominante e pega a sonda. → Mão estéril só pega única e exclusivamente na sonda →
Girar a sonda → A sonda é introduzida através das narinas, adentrando a cavidade nasal,
seguindo pelo meato inferior até as coanas, e, a partir da orofaringe, a sonda se dirige até
a laringe e em seguida a traqueia. Essa técnica é capaz de remover secreção de todo esse
percurso. A introdução da sonda deve SEMPRE ser realizada durante a inspiração, sem
aspirar; a aspiração é realizada durante a retirada da sonda, a qual deve ser lenta e suave.
Em adultos a cabeça deve estar posicionada em hiperextensão e, no lactente, em posição
neutra.
• Encerrou a intubação → tira a máscara → oferece oxigênio por meio do ambu (100%)
principalmente nos casos de parada respiratória ou cardiorrespiratória pois o paciente terá
hipóxia.
• Utilização → Secreção mais espessa, rolha, coágulo que esteja com dificuldade de sair
→ aderida.
• Dor
• Limitação estrutural
• Postura prolongada
• Obstrução de vvaa
• Gravidade da hipoxemia
INSPIRAÇÃO PROFUNDA
- Objetivo: Aumentar o volume pulmonar e tempo expiratório - Procedimento: Pct inspira pelo
nariz e em seguida expira pequena quantidade de ar entre os lábios e volta a inspirar. Essa
manobra é repetida de 3-4x, alcançando-se na última CI máxima. Ao se atingir o volume
inspiratório máximo, a expiração é realizada de forma suave, podendo ser associada ao
frenolabial.
INCENTIVADORES RESPIRATÓRIOS
─ ORIENTADOS A FLUXO ─ ORIENTADOS A VOLUME