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Curso de Fisioterapia
Estágio em Fisioterapia I
TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS
NO AMBIENTE HOSPITALAR
Princípios Fisiológicos das Técnicas de Expansão Pulmonar
NÃO INSTRUMENTAIS
FRENO LABIAL
entre os lábios
Objetivos:
INSPIRAÇÃO ABREVIADA
3ª fase: expiração oral com freno labial não forçada até VRE médio;
7ª fase: expiração oral com freno labial não forçada até VRE médio;
Pacientes no pós-operatório
Ao final do exercício, de cirurgia cardíaca,
faz-se uma expiração 5 a 10x pulmonar e abdominal alta,
labial suave até a CRF. com a finalidade de recuperar
o volume pulmonar.
INSPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA
Realizada com um
esforço inspiratório Mantém-se a
máximo, nasal e lento, inspiração máxima por
até atingir capacidade cerca de 3 segundos...
inspiratória máxima
No início da fase
Consiste na Solicita-se a inspiratória,
realização de realização de uma realiza-se uma
pressão manual na expiração resistência com as
região torácica prolongada e, em mãos, a qual é
acometida, em seguida, uma retirada
geral, a região inspiração nasal abruptamente,
torácica inferior profunda promovendo uma
descompressão
local.
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO DE EXPANSÃO
TORÁCICA
Estão associados ao posicionamento corporal adequado com à
expansão de um segmento pulmonar específico e principalmente,
ao estímulo tátil sobre a região do tórax, no qual recebem
denominações diferentes:
• Expansão apical;
INSTRUMENTAIS
Terapia incentivador inspiratória
A espirometria de incentivo (EI) é realizada utilizando-se
dispositivos que podem ser orientados a fluxo ou a volume.
Técnica expansiva que utiliza a redução da pressão pleural.
Apresentam um biofeedback visual ao paciente, ao realizar a
inspiração sustentada máxima.
Espirometria de Incentivo à fluxo
São aparelhos que apresentam esferas dentro de um ou
mais cilindros, as quais são elevadas e sustentadas de acordo
com o fluxo do inspiratório do paciente.
O paciente deverá fazer uma inspiração profunda e
lenta partindo da CRF até atingir sua CPT, seguida de uma
pausa pós-inspiratória de 2 a 3 segundos.
VOLDYNE® INFANTIL
modelo pediátrico: coluna graduada (2500 ml)
SPIROBALL®
Confeccionado em plástico rígido
transparente, composto por uma câmara graduada de
0 a 4000 ml transparente com êmbolo para
mensuração de volume e outra câmara com uma
esfera para controle de fluxo, tubo flexível e bocal,
local para alojar o bocal, peso 176 g.
RESPIREX
atelectasia;
Paciente com falta de
Derrame pleural; cooperação ou incapacidade;
torácicas. Taquipnéia.
TÉCNICAS E RECURSOS DEPENDENTES DO
AUMENTO DA PRESSÃO ALVEOLAR
Técnica de Air Stacking ou empilhamento aéreo
Vídeo
EPAP (Pressão Positiva Expiratória)
Aparelho que consiste no uso de uma máscara facial acoplada a
uma válvula unidirecional em que resistores expiratórios podem ser
ajustados com a função de manter pressão positiva em toda a fase
expiratória.
Um manômetro determina o nível de pressão positiva nas vias
aéreas (PEP) correto entre a válvula e o resistor. Durante a inspiração, a
válvula unidirecional abre-se, de forma que não há resistência, enquanto
na expiração a válvula fecha-se e a saída do ar fica limitada a válvula de
PEEP, que gera uma resistência expiratória.
EPAP (Pressão Positiva Expiratória)
INDICAÇÕES
Desobstrução Brônquica
Otimização do uso de broncodilatadores
Redução de auto PEEP na DPOC
Prevenção ou tratamento de atelectasias
Realização de exercícios respiratórios
Redistribuição do líquido extravascular
CONTRAINDICAÇÕES
• Descolamento da secreção;
• Deslocamento da secreção;
• Eliminação da secreção.
TÉCNICAS DE DESCOLAMENTO
Vibração Manual
Atualidades
TÉCNICAS DE DESCOLAMENTO
Drenagem Postural
Técnicas de alteração de fluxo
Drenagem autógena
Compressão torácica
Tosse
Drenagem Autógena
periféricas;
Contraindicações
Compõe-se de 3 fases:
• Fase 1. Controle da Respiração;
• Fase 2. Exercícios de Expansão Torácica;
• Fase 3. Técnica de Expiração Lenta.
Ciclo Ativo da Respiração
1º fase: Controle da Respiração
1 O paciente deve respirar calmamente usando o tórax inferior.
2 É realizado por meio de inspirações e expirações em nível de VC.
3 Repetir 3 a 4 vezes.
3º fase:
Técnica de Expiração Lenta
2º fase: Consiste em 1 ou 2 exp. lentas
Exercícios de Expansão Torácica realizadas a baixo volume pulmonar
Exercícios de insp. profundas: realizando:
1 Faz-se a inspiração nasal lenta 1 Inspiração nasal a VC;
em nível de VRI; 2 Expiração oral lenta com a glote
2 Pausa pós-inspiratória de 2 a 3 aberta recrutando VRE.
segundos; 3 Repetir de 2X, caso as secreções
3 Expiração oral em nível de CRF. atinjam as VAs proximais, finalizar o
ciclo com huffing ou tosse
3 Repetir de 3 a 4 vezes.
espontânea.
Ciclo Ativo da Respiração
Ciclo Ativo da Respiração
Indicações
Pacientes em pós-operatório;
Contraindicações:
• Pacientes não cooperativos;
• Pacientes com de compensação cardiorrespiratória;
• Acometimento pulmonar unilateral, retenção de secreção por lesão
cavitária.
TÉCNICAS DE ELIMINAÇÃO
Técnicas para a remoção da secreção
Método de aplicação:
1º fase: fase preparatória, é obtida pela inspiração ampla e longa;
2º fase: marcada pelo fechamento da glote e contração da
músculos abdominais, gerando com isso uma aumento da pressão
intratorácica
3º fase: o ar é expulso em alta velocidade acompanhada pela
abertura da glote e queda da pressão intratorácica.
Técnicas para a remoção da secreção
Tosse Dirigida
Indicações:
Atelectasia,
Remover secreções de vias aéreas centrais, Profilaxia contra
complicações pós-operatórias,
Fibrose cística, Bronquiectasia, Bronquite crônica, Infecção Pulmonar.
Contra indicações
• Lesão aguda instável da cabeça, pescoço ou coluna;
• Diminuição da perfusão arterial coronariana (IAM);
• Hipertensão intracraniana ou aneurisma intracraniano.
Tosse assistida
Manobra abdominal;
Compressão da traqueia;
Método de aplicação
Método de aplicação:
A pressão é realizada durante o período expiratório do paciente, portanto
deve acompanhar o movimento expiratório das costelas. A pressão pode
ser realizada com o paciente em decúbito dorsal, em Fowler (45 graus) e
em decúbitos laterais.
Compressão Torácica
Indicações:
Contra-indicações:
• Pneumotórax espontâneo;
• Fraturas de costelas.
RECURSOS INSTRUMENTAIS DE
HIGIENE BRONQUICA
Remoção de secreção brônquica
Shaker/Flutter
Posicionamento
Paciente sentado confortavelmente, deve-se orientá-lo a realizar
uma inspiração nasal lenta e profunda, posiciona-se o aparelho na boca,
vedando bem com os lábios, e realiza-se uma pausa de 2 a 3 segundos.
Exala-se até uma expiração completa no limite de conforto do
paciente.
Repete-se aproximadamente de 10 a 15 vezes.
Flutter/Shaker
O benefício atribuído aos aparelhos de pressão positiva
oscilatória (PPO) é, em teoria, proveniente de um conjunto de
fatores que ocorrem simultaneamente durante a realização do
exercício expiratório:
Fluxo expiratório
Geração pressão positiva
Oscilação do fluxo nas VAS (amplitude)
Vibração, alterando a viscoelasticidade do muco.
Indicações
A indicação principal do uso da PPO é um quadro de
hipersecreção brônquica.
Utilizado no tratamento de pacientes com fibrose cística,
bronquiectasia, asma, DPOC, em PO de cirurgias abdominais e
torácica.
Contra-Indicações
Hemoptise
Pneumotórax
Doenças cardiovasculares descompensadas
ACAPELLA
RESISTOR LINEAR TIPO “SELO D’ÁGUA”
Reexpansão pulmonar;
Recrutamento alveolar;
DEFINIÇÃO
• Remoção de secreções, por meio de sucção, das vias aéreas inferiores e
superiores;
SISTEMAS DE ASPIRAÇÃO
• Fechado: o mesmo cateter, mantido protegido por uma bainha plástica, é usado
várias vezes, não se desconecta o paciente do ventilador.
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
Execução:
- Identificar-se (quando paciente acordado)
- Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
- Posicionar adequadamente o paciente (decúbito elevado);
- Aumentar oferta de oxigênio, antes de começar o procedimento;
- Fixar o regulador da aspiração em 100 a 120 mmHg
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
Execução (continuação):
- Colocar EPIs
- Abrir o pacote contendo a sonda de aspiração, conectando-a na extensão do
frasco de aspiração mantendo o restante da sonda dentro do pacote;
- Calçar a luva estéril;
- Com a mão não dominante, ligar o aspirador e ajustar a pressão de sucção;
- Com a mão dominante retirar a sonda do pacote, sem contaminá-la;
- Se em VM, desconectar o aparelho, com a mão não dominante;
- Introduzir a sonda no tubo sem ocluir a válvula, realizando movimentos
rotatórios (o procedimento deverá ser realizado o mais rápido possível – 10 a 15
segundos);
- A instalação na via aérea de 3 a 5 ml de água estéril pode ser útil para soltar
secreções espessas PROIBIDO!
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
Execução (continuação):
- Retirar a sonda, proporcionar oxigenação adequada
- Repetir o procedimento quantas vezes forem necessárias;
- Na sequencia, aspirar a cavidade nasal e, por último a cavidade oral;
- Desconectar a sonda, fazer a limpeza da extensão do aspirador e retirar
as luvas;
- Recolher o material;
- Deixar o paciente confortável
- Manter o ambiente limpo e em ordem.
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
Pós - Execução:
- Desprezar o material utilizado no expurgo;
- Lavar as mãos;
- Avaliar as condições clínicas do cliente.
Avaliação:
- Avaliar posicionamento e fixação da cânula;
- Avaliar fluidificação da secreção;
- Avaliar permeabilidade da cânula.
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
CUIDADOS IMPORTANTES:
• Ficar atento em relação aos dados vitais do paciente - SpO2 (hipoxemia),
FR, FC (arritmias), PA;
• Sangramentos;
• Dieta enteral – parada;
• Profundidade de introdução;
• Instilação de solução fisiológica (?).
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
Resultados da aspiração
- A AP após a aspiração deve apresentar diminuição dos ruídos
adventícios.
- O RX deve mostrar evolução positiva progressiva do quadro.
- O resultado da gasometria arterial deve indicar melhora na relação
ventilação/perfusão
- O aspecto da secreção (espessa, fluída, espumosa) aspirada indica o
nível de hidratação e umidificação.
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
Resultados da aspiração
- A cor (clara, amarela, purulenta) indicam ausência ou melhora da
infecção.
- A quantidade da secreção aspirada serve de parâmetro para
prescrever a frequência das próximas aspirações.
- A aspiração pode ser seguida de uma drenagem postural e técnicas
manuais e o treinamento respiratório.
Treinamento muscular
TREINAMENTO DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA
MOBILIZAÇÃO
PRECOCE