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o canto. Ele começa explicando a relação entre respiração e apoio, ressaltando que o canto ocorre durante a
fase de expiração, na qual o ar é eliminado dos pulmões. Normalmente, a inspiração é uma fase ativa e a
expiração é passiva, mas no canto, a expiração se torna ativa, exigindo mais energia.
O capítulo então descreve três formas de inspiração: nasoclavicular, buco-abdominal e buconasal intercostal
abdominal, sendo esta última considerada ideal para os cantores devido à quantidade de ar absorvido e à sua
silenciosidade. Para a expiração, são mencionadas três formas: com pressão abdominal para dentro, com
pressão abdominal para fora e a expiração de sustentação, que combina elementos das duas anteriores.
A seguir, o texto aborda o conceito de Appoggio e Sustentação, destacando que o canto ocorre durante a
expiração e enfatizando a importância de prolongar essa fase para alcançar longas frases. O Appoggio é
descrito como uma ação contínua de manter o diafragma distendido e o tórax dilatado, enquanto a
sustentação refere-se à resistência do abdome à medida que a expiração ocorre.
Exercícios respiratórios são propostos para desenvolver a capacidade respiratória, focando na expiração
como parte ativa da respiração. Há também uma explicação sobre a função dos músculos da respiração,
tanto para a inspiração quanto para a expiração, destacando a importância do controle desses músculos para
a qualidade vocal.
Por fim, o capítulo aborda a respiração celular, explicando que ocorre uma combustão interna onde a glicose
é oxidada para produzir dióxido de carbono e água. Destaca-se o papel fundamental do diafragma abdominal
na ventilação pulmonar e na projeção da voz, enfatizando a necessidade de exercitar os músculos
respiratórios diariamente para manter a qualidade vocal.
O capítulo sobre respiração é dividido em várias seções que abordam detalhadamente diferentes aspectos
relacionados à respiração no contexto do canto. Vou resumir cada seção de forma detalhada:
1. Fases da Respiração:
2. Formas de Inspiração:
3. Formas de Expiração:
A expiração é crucial para o canto, pois é durante essa fase que a fonação ocorre.
Existem três tipos de expiração: com pressão abdominal para dentro, com pressão abdominal para
fora e expiração de sustentação, que combina elementos das duas anteriores.
4. Appoggio e Sustentação:
O canto acontece durante a expiração, e o objetivo é prolongá-la para frases mais longas.
Appoggio é o suporte dado pelo diafragma durante a expiração, enquanto sustentação refere-se à
manutenção da expiração prolongada.
A boa respiração é aquela que economiza energia, mantendo o diafragma distendido e o tórax
dilatado.
5. Exercícios Respiratórios:
6. Músculos da Respiração:
7. Respiração Celular:
Explica-se a respiração interna ou celular, que envolve a produção de energia nas células através da
oxidação da glicose e do consumo de oxigênio.
Conclusão:
Este capítulo fornece uma compreensão abrangente da importância da respiração no canto, detalhando os
diferentes aspectos anatômicos e fisiológicos envolvidos, bem como fornecendo orientações práticas para o
desenvolvimento da técnica respiratória adequada.
O capítulo aborda detalhadamente o processo de respiração, enfatizando sua importância para o canto e
delineando as diferentes fases e técnicas envolvidas. Aqui está um resumo detalhado:
Fases da Respiração:
1. Inspiração e expiração:
o A respiração possui duas fases: inspiração (ativa, entrada de ar nos pulmões) e expiração
(passiva, saída de ar dos pulmões).
o No canto, a expiração, que normalmente é passiva, torna-se ativa para a fonação.
o A fim de manter uma expiração prolongada para frases longas, é necessário um maior
dispêndio de energia, invertendo a ordem natural da respiração.
Formas de Inspiração:
1. Respiração nasoclavicular: Utiliza principalmente a parte superior do tórax, é válida para filtrar e
aquecer o ar, mas a quantidade de ar aspirado é menor.
2. Respiração buco-abdominal: Expandindo a região abdominal, é útil em situações como susto ou
congestão nasal, porém pode ressecar a cavidade oral.
3. Respiração buconasal, intercostal abdominal: Ideal para cantores, envolvendo a expansão das
partes superior e inferior do tórax, permitindo uma maior absorção de ar.
Formas de Expiração:
1. Expiração com pressão abdominal para dentro: O diafragma volta à posição de repouso, as
vísceras se reacomodam e o tórax se contrai.
2. Expiração com pressão abdominal para fora: Mantém-se a tonicidade do diafragma e do tórax,
enquanto a laringe se contrai.
3. Expiração de sustentação: Combinação das anteriores, mantendo o tórax em expansão e o abdome
trabalhando conforme a necessidade.
Appoggio e Sustentação:
O canto ocorre durante a expiração, buscando prolongá-la ao máximo para obter frases longas.
O appoggio, que ocorre na inspiração buconasal, envolve a distensão do diafragma e do tórax,
mantendo a energia e o apoio necessários para uma emissão vocal rica.
A boa respiração poupa energia e garante um fornecimento adequado de oxigênio.
Exercícios:
Propostas de exercícios para desenvolver a capacidade respiratória, focando na expiração como parte
ativa da respiração.
Exercícios práticos visam melhorar o controle respiratório e fortalecer os músculos envolvidos na
respiração.
Músculos da Respiração:
Diferentes músculos são responsáveis pela inspiração e expiração, variando em sua ação e
localização.
Os músculos da expiração são cruciais para a fonação, pois controlam a expulsão do ar dos pulmões
durante o canto.
Respiração Celular:
Na respiração celular, ocorre uma combustão onde a glicose é oxidada para produzir dióxido de
carbono e água.
O papel do diafragma abdominal é fundamental para a ventilação pulmonar, controlando a entrada e
saída de ar dos pulmões.
O funcionamento do aparelho fonador é descrito como dependente de quatro fatores principais: o fole
(aparelho respiratório), os vibradores (pregas vocais), os articuladores (língua, dentes, lábios, palato) e os
ressoadores (faringe, cavidade oral, nasofaringe e fossas nasais).
A seção sobre os vibradores destaca as pregas vocais como os principais órgãos responsáveis pela produção
do som. O texto explica que as pregas vocais são formadas pelo músculo vocal e sua cobertura mucosa,
sendo que somente as bordas se tocam. Os parâmetros acústicos do som emitido, como altura, intensidade e
timbre, são influenciados pela pressão infraglótica, massa e tensão das pregas vocais.
Além disso, são abordados os conceitos de altura (frequência medida em Hertz), intensidade (volume
medida em decibéis) e timbre do som. A variação do fluxo aéreo infraglótico através das pregas vocais
influencia esses parâmetros, e a seção destaca a importância dessa variação para a ocorrência dos diferentes
tipos de ataques vocais.
Os ataques vocais são então explicados como a forma como o som é iniciado, influenciando a duração do
tempo de abertura e fechamento das pregas vocais. São descritos três tipos de ataques vocais: aspirado,
brusco e suave ou normal. Cada tipo é detalhadamente explicado, com exemplos e ilustrações
espectrográficas.
Finalmente, são apresentados exercícios práticos para aquecimento vocal, incluindo vibração bilabial,
cantarolando com a boca fechada, falsete labial e uso do diafragma pélvico. Cada exercício é explicado em
detalhes, destacando sua importância para o aquecimento adequado das pregas vocais e aprimoramento da
técnica vocal.
O capítulo terceiro aborda a emissão do som, destacando os diversos órgãos envolvidos na produção da voz.
Inicialmente, discute-se a visão evolucionista e criacionista sobre a função desses órgãos, sendo a voz vista
como uma adaptação evolutiva ou parte da herança divina da capacidade de expressão oral.
Os vibradores são essenciais na produção do som, compreendendo as pregas vocais que vibram durante a
expiração do ar. Estas pregas são formadas pelo músculo vocal e sua cobertura mucosa, sendo ativadas pelo
fluxo aéreo infraglótico. A altura, intensidade e timbre do som emitido dependem da pressão infraglótica,
massa e tensão das pregas vocais.
Os ataques vocais são discutidos como a forma de iniciar o som, influenciando na duração do tempo de
abertura e fechamento das pregas vocais. São mencionados três tipos de ataque vocal: aspirado, brusco e
suave ou normal, cada um com características específicas de produção sonora.
Para preparar as pregas vocais para a vibração homogênea, são sugeridos exercícios como vibração em "br",
cantarolando com a boca fechada e utilizando o falsete labial. Além disso, destaca-se a importância do uso
do diafragma pélvico na estabilização dos músculos durante a expiração, auxiliando na produção do som no
canto.
Em suma, o capítulo fornece uma visão detalhada dos processos envolvidos na emissão do som, desde a
função dos órgãos até a preparação das pregas vocais e o uso adequado do diafragma pélvico para a
produção vocal.
O capítulo quatro, intitulado "Ressonadores - Fábrica de Estilos", explora o papel das cavidades
supraglóticas como ressonadores na produção vocal e como essas cavidades influenciam o estilo de canto de
um indivíduo. Aqui está um resumo detalhado do capítulo:
O capítulo enfatiza a importância de entender e aplicar técnicas vocais específicas para cada estilo musical,
reconhecendo as características únicas de cada voz e buscando desenvolver um estilo próprio de canto.
O capítulo quatro, intitulado "Ressonadores - Fábrica de Estilos", aborda os conceitos fundamentais sobre os
ressonadores vocais e como eles influenciam a produção de som e o estilo de canto de um cantor. Aqui está
um resumo detalhado:
1. Ressonadores:
Os ressonadores não são os seios faciais, como muitos acreditam, mas sim as cavidades
supraglóticas onde o som laríngeo passa antes de sair para o exterior.
O ar expirado pelas pregas vocais em posição de fonação se transforma em som. Esse som atravessa
o trato vocal, passando por diferentes cavidades de ressonância, modificando os harmônicos e
formantes originais.
O lugar onde ocorre essa modificação é chamado de foco ressonantal, determinando o estilo vocal
do cantor.
As cavidades de ressonância incluem a laringe, cavidade oral, orofaringe, rinofaringe, hipofaringe,
fossas nasais e o espaço labiodental superior.
a. Cavidades de Ressonância:
Laringe: Cantores iniciantes tendem a elevar a laringe, resultando em uma voz estridente e
cansativa.
Cavidade Oral: Diferentes estilos musicais enfatizam regiões diferentes da cavidade oral, afetando o
timbre e a projeção vocal.
Faringe:
o Orofaringe: Cantores como Francisco Alves e Cauby Peixoto utilizam essa região, produzindo
um som mais nobre, porém fora de moda.
o Hipofaringe: Cantores de axé, forró e samba usam essa região para obter potência vocal.
Rinofaringe e Fossas Nasais: Usadas em sons nasais, como em Roberto Carlos ou Bárbara Streisand.
Último ressonador, responsável pelo formante 3 (F3) e pela finalização do fonema. O espaço entre
os dentes e os lábios ajuda a projetar o som.
Reflete a diversidade cultural de um povo, incluindo vários gêneros musicais como rock, samba,
funk, etc.
Cantores populares muitas vezes carecem de técnicas vocais adequadas e desconhecem a
importância do treinamento vocal sistemático.
É importante para o cantor popular entender sua tessitura, características vocais e limites para
desenvolver seu próprio estilo.
Cantores líricos buscam uma pronúncia clara e uma emissão operística que exalte a poesia.
O cantor lírico utiliza uma combinação de ressonadores para alcançar habilidades no gênero.
A colocação da voz refere-se à obtenção da cor vocal desejada e à pureza do som durante a
fonação.
Sensações vibratórias percebidas em diferentes partes do corpo indicam se a voz está bem ou mal
colocada.
As técnicas de colocação vocal variam de acordo com a posição da laringe, o mecanismo da laringe
e o casamento fono-ressonantal.
O capítulo explora as nuances da produção vocal em diferentes estilos musicais e destaca a importância do
autoconhecimento e do treinamento vocal adequado para o desenvolvimento de um estilo vocal próprio.