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Vamos respirar
1. Respiração Completa
Existe uma espécie de consenso em torno do que se conhece como respiração
completa, ou respiração do Yoga.
Esse consenso afirma que há três fases na respiração: alta, média e baixa, e que essas
três fases devem ser feitas seguindo uma ordem.
Quando isso acontece, os dedos se afastam na altura do esterno. Não retenha o ar.
Expire e perceba o movimento de recolhimento da caixa torácica. No final da
expiração, os dedos médios voltam a se tocar no centro do esterno.
Continue assim, percebendo a expansão na região dorsal e nas costas.
Esta maneira de respirar aumenta a força de vontade, a concentração e a vivacidade
mental.
A respiração alta deve ser utilizada combinada com as outras fases, pois ela permite
encher a parte superior dos pulmões. Evite tensionar os ombros e a musculatura do
pescoço. É equivalente a 10 % do volume total de ar inalado.
Para treinar a respiração alta, coloque as mãos na parte superior do peito, logo abaixo
das clavículas. Ao inspirar, sinta essa região se expandir. Ao expirar, perceba como o
esterno desce.
Respiração do Yoga I
Esta é uma das três possíveis combinações equilibradas
das três fases que estudamos anteriormente. A
inspiração começa enchendo a parte baixa, logo a região
intercostal e finalmente a parte alta dos pulmões.
Resumindo
A inspiração é feita de baixo para cima (1-2-3, ou baixa, média e alta). A expiração, de
cima para baixo (3-2-1, ou alta, média e baixa).
É como um quadrado, uma forma com quatro lados iguais. Neste caso, é uma
respiração feita em quatro etapas, com duração semelhante.
Se você tiver feito o exercício corretamente provavelmente vai estar se sentindo mais
relaxado e menos ansioso.
Se estiver sentindo tontura é provável que você exagerou um pouco nas etapas de
inspiração e expiração e não deu as pausas necessárias.
A tontura tende a passar sozinha, mas se você quiser ajudar a diminuir a tontura,
retome o exercício com o cuidado de fazer a respiração DEVAGAR, SEM PRESSA,
respeitando cada etapa: inspiração, pausa cheio, expiração e pausa vazio.
O exercício deve ser confortável. Se sentir desconforto, pare e deixe para fazer outro
dia. Faça uma contagem mental, você não precisa falar os números. Mantenha a boca
fechada e respire pelo nariz. Se o exercício te ajudar, pode praticá-lo todo dia.
Se quiser, você pode aumentar o tempo do exercício, fazer 5 ou 10 minutos de cada
vez.
Este pranayama deve ser sempre agradável e nunca se deve perder o fôlego. Se isso
acontecer deve diminuir-se a duração de cada fase da respiração. Note que a narina
em atividade é alternada sempre que os pulmões estão cheios e nunca quando
estão vazios. A inspiração é sempre feita pela mesma narina com que se expirou.
Pronto!
Agora é só praticar, praticar e praticar… Respirar e Acalmar…
Namastê