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1. Ronaldo Guilherme
2. Tiago A. Dutra
A escola Inglesa considera que para uma respiração correta, o corpo deve estar
ligeiramente inclinado para a frente de forma a permitir que os músculos das costas se
expandam e a caixa torácica distenda. Ao tomar esta posição, o cantor permite que se crie
mais espaço para a respiração, pois as costelas inferiores não entram em colapso. Esta
posição, é uma das principais características pela qual os cantores da escola inglesa podem
ser reconhecidos (Cobb-Jordan, 2001). Para além da posição anteriormente referida, segundo
Herbert Witherspoon (cantor, 1873-1935), na expiração os músculos abdominais devem ser
puxados para cima. É através desta coordenação da respiração com o abdômen que é
conseguido o suporte (Cobb-Jordan, 2001).
O livro utilizado para fazer admissão aos professores de canto da Inglaterra apresenta
um capítulo que mostra a “forma correta de respirar”, o qual traz as seguintes afirmações:
Ott & Ott (2006) relata que o apoio é realizado por meio de uma inspiração
concentrada na parte superior das costas e no tórax, mais do que apenas diafragmática,
trazendo uma contração do ventre. Esta pressão do ar um pouco mais reduzida pelo
mecanismo do apoio no peito produz uma energia fonatória mais poética, mantendo uma
emissão propícia somente às intensidades moderadas, suprimindo grandes atuações
dramáticas e épicas. Jackson & Menaldi (1993), reiteram que esta expiração de retenção
mediana, com apoio no peito, não produz um canto vigoroso.