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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM

UNIDADE 5 - AVALIAÇÃO SEMIOLÓGICA DO TÓRAX/ AVALIAÇÃO


CARDIOVASCULAR

TÂNIA CATARINA
PROFESSORA

RIO DE JANEIRO
2022
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Estruturas do sistema Respiratório Humano
• Narinas e fossas nasais

- Entrada e saída de ar do
organismo

- Aquecimento, umidificação e
filtração do ar (vibrissas nasais
e muco)

Inflamação sadio
INSPEÇÃO
• Estática – alterações de pele e pelos e tipos de tórax.
• Dinâmica – avaliar o padrão respiratório, frequência e ritmo.
• Freqüência respiratória
• Eupneia - Frequência normal: 16 a 20 ipm
• Bradipnéia: abaixo de 10 ipm
• Taquipnéia: acima de 20 ipm
• Apnéia: parada dos movimentos respiratórios
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
PALPAÇÃO
O QUE AVALIAR?
• A palpação complementa a inspeção, nela avalia-se a mobilidade da
caixa torácica, bem como lesões superficiais quanto à forma, ao volume
e à consistência. Possibilita também a avaliação da elasticidade,
expansibilidade e frêmitos.
• Elasticidade: denomina-se elasticidade a propriedade de um
determinado material (pulmão) de retornar ao seu estado morfológico
de repouso após ter sofrido deformação causada por uma força externa.
• Expansibilidade: avaliar a expansão do tórax, realizando uma
comparação bilateral e, seguida, unilateral dos segmentos superior,
medial, inferior, lateral e anterior.
• Fremitos: transmissão do som (33). Os sons se alteram ao passar pelas
estruturas e são mais homogêneos na presença de grandes condensação e
cavitações periféricas, e menos homogêneos em presença de derrame
pleural, atelectasias, pneumotórax e enfisema.
• Toracovocal – brônquico: presença de secreção em brônquios.
• Pleural: presença de inflamação pleural.
• Palpaçao de linfonodos: cervicais, supraclaviculares e axilares.
• Massas e lesões.
PERCUSSÃO
• A percussão deve ser iniciada pela face posterior, de cima para baixo, ficando o
enfermeiro atras e à esquerda do paciente. Percute-se separadamente cada
hemitórax. Num segundo momento, deve-se percutir comparativa e
simetricamente as varias regiões. A mão esquerda, com os dedos ligeiramente
separados, deve apoiar-se suavemente sobre a parede, e o dedo médio, sobre o
qual se percute, exerce apenas uma leve pressão sobre o tórax.
• Som claro pulmonar: mais claro na face anterior do tórax .
• Som submaciço: encontrado na presença de derrame pleural e esclerose
pulmonar.
• Som maciço: interposição de meio liquido ou solido entre o pulmão e parede
torácica.
• Som hipersonoro: presente no enfisema pulmonar.
• Som timpânico: presente no pneumotórax.
AUSCULTA
• Permite analisar o funcionamento pulmonar. Para sua realização,
exige-se silencio, além de uma posição cômoda para o paciente e o
enfermeiro. O enfermeiro deve se posicionar atras do paciente, que
deve estar com tórax despido e respirar pausada e profundamente,
com a boca entreaberta, sem fazer ruido. Somente depois de um
longo tempo de experiencia, ouvindo-se as variações do murmúrio
respiratório normal , que o enfermeiro irá , com segurança, identificar
os ruídos anormais também chamados de ruídos adventícios.
• Murmúrios bronco vesiculares: são sons respiratórios normais,
produzidos pela turbulência do ar circulante ao chocar-se contra as
saliências das bifurcações brônquicas, ao passar por cavidades de
tamanhos diferentes, tais como as dos bronquíolos e dos alvéolos. São
audíveis esternal superior, interescapulovertebral direita e ao nível da
3ª e 4ª vertebras dorsais.
• Murmúrio vesicular aumentado: ocorre quando o paciente, criança
ou pessoa emagrecida, respira amplamente e com a boca aberta, após
esforço.
• Murmúrio vesicular diminuído: presente nas pneumopatias ou
situações que atrapalhem a transmissão do som e ventilação, como
pneumotórax (presença de ar), hidrotórax (presença de liquido),
tecido solido (espessamento pleural) na cavidade pleural, enfisema
pulmonar, entre outros.
COLETA DE DADOS
• Avaliar:
• Tosse produtiva, improdutiva, eficaz e ineficaz.
• Expectoração - secreção, quantidade, coloração, viscosidade, odor
• Dor
• Rouquidão
INSPEÇÃO
• Na aparência geral: nível de sofrimento, nível de consciência e ansiedade.
• Na pele: palidez, cianose periférica, cianose central, xantelasma,
temperatura e umidade da pele, turgor cutâneo diminuído, equimose,
edema.
• Pressão arterial: invasiva ou não invasiva
• Pulsos arteriais: frequência, ritmo, intensidade, amplitude ou qualidade
• Veias jugulares: indicador da função cardíaca, quando turgidas em
decúbito do paciente e se em posição 45°, pode indicar compressão na
veia cava superior ou insuficiência cardíaca.
PALPAÇÃO
AUSCULTA
• Oferece informações valiosas acerca dos sons cardíacos, que são
chamados de bulhas cardíacas, do enchimento ventricular e do fluxo
sanguíneo pelas valvas cardíacas, bem como ritmo.
REFERÊNCIAS:
• MARTINS, Elizabeth Rose et.al; Manual do exame físico para enfermeiro.
Rio de Janeiro. Ed. Águia dourada,2015.

• VOLPATO, A.C.B; PASSOS, V.C.S. Técnicas básicas de enfermagem. São


Paulo. Ed. Martinari,2018.

• POTTER, Patricia et. Al; Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro. Ed.


Elsevier, 2013.

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