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Respiratório
Profa.: Marion Vecina A. Vecina
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• Conhecer a avaliação do sistema respiratório é
de fundamental importância para os
profissionais as saúde, em virtude da alta taxa de
morbidade e mortalidade associadas a afecções
do trato respiratório.
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Ficha de Avaliação em
Pneumologia
• Data da avaliação
• Dados Pessoais
• Nome
• Data de nascimento
• Endereço/ telefone
• Profissão
• Diagnóstico Clínico
• Diagnóstico Fisioterapêutico
• Queixa Principal
• Histórico/ Anamnese
• História Familiar e social
• Doenças (alergia, asma, tuberculose)
• Hábitos (fumar – quantidade por dia)
• História ocupacional
• História de doenças anteriores
• Tuberculose, pneumonia, lesão do tórax e cirurgias torácicas
• Exame Físico
• Sinais Vitais
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Introdução
O exame físico é, em grande parte, um estudo comparativo:
cada região deve ser comparada com a região correspondente
do hemitórax oposto.
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Exame Físico
• O exame do tórax respiratório permite a aplicação de
todas as técnicas semiológicas: inspeção, palpação,
percussão e ausculta.
• Avaliação Inicial
Devem ser inicialmente pesquisados os sinais de
disfunção respiratória, indicativos de disfunção grave e
necessidade de intervenção imediata. Posteriormente o
restante do exame do sistema respiratório pode ser
realizado com tranqüilidade, incluindo avaliação
minuciosa da boca, nasofaringe, pescoço e tórax.
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Exame Físico
• TÓRAX
• Inspeção estática compreende a forma do tórax
e a presença ou não de abaulamentos e
depressões.
• Inspeção dinâmica analisam-se o tipo
respiratório, o ritmo e a freqüência da
respiração, a amplitude dos movimentos
respiratórios, a presença ou não de tiragem e a
expansibilidade dos pulmões.
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REGIÕES do TÓRAX
(face anterior)
• 1 – Supraclavicular
• 2 – Infraclavicular
• 3 – Mamária
• 4 – Infra-mamária
• 5 – Esternal
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REGIÕES do TÓRAX
( face posterior )
• 1- Supra Escapular Interna
• 3 – Escapular
• 4 – Interescapulovertebra
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Inspeção do Tórax
• INSPEÇÃO ESTÁTICA, consiste na observação do
tórax sem considerar os movimentos
respiratórios. Devem-se esquadrinhar os
seguintes elementos:
• Pele e suas alterações
• Presença de cicatrizes
• Presença de edema, atrofia musculares
• Alterações ósseas e articulares
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INSPEÇÃO ESTÁTICA
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Formas do Tórax
Normais:
• Normolíneo: Ângulo de Charpy = 90 graus
• Brevilíneo:Ângulo de Charpy >90 graus
• Longilíneo: Ângulo de Charpy < 90 graus.
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ÂNGULO DE CHARPY
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ESTUDO ESTÁTICO do ARCABOUÇO
TORÁCICO
1 – Tipos de Tórax
2 – Principais afecções dermatológicas
3 – Deformidades
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Formas do Tórax
• O tórax normal mantém uma relação entre os diâmetros
antero-posterior de 1.2 em relação ao comprimento.
• Em lactentes, a porção da caixa torácica apresenta-se de 1:1,
mas essa característica arredondada é modificada durante o
crescimento.
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Formas do Tórax
• Variações anormais da forma do tórax:
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Pectus Carinatum ( peito de
pombo)
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Forma de Tórax
• Pectus escavatum
(tórax em funil): a
caixa torácica
apresenta o esterno
deprimido ao nível
do terço inferior.
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Pectus escavatum (tórax em funil )
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Forma de Tórax
• Tórax cifoescoliótico,
decorrente de
anormalidade das
curvaturas da coluna
torácica que podem
ser
predominantemente
laterais, posteriores
ou combinadas.
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Tórax Cifoescoliótico
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TÓRAX CIFOESCOLIÓTICO
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Formas do Tórax
• Tórax piriforme: quando o tórax adquire forma de pêra
invertida, com proeminência acentuada na parte superior do
tórax, dando aspecto de que o paciente está
permanentemente inspirado.
• Tórax em tonel: o diâmetro antero-posterior apresenta-se
igual à largura.
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TÓRAX PIRIFORME
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TÓRAX ENFISEMATOSO
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TÓRAX em SINO
- Alargamento da base
do tórax
- Encontrado nas grandes
hepatoesplenomegalias /
Ascites volumosas
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Exame Físico
• BOCA E NASOFARINGE
Cavidade oral
Amígdalas
Característica da voz
Mucosa nasal
• PESCOÇO
Avaliar tiragem e
abaulamentos
• MÃOS
Presença de baqueteamento
digital
Cianose periférica
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Inspeção do Tórax
• INSPEÇÃO DINÂMICA, o profissional deve observar
movimentos ventilatórios, freqüência respiratória, o uso da
musculatura acessória e o padrão ventilatório apresentado
pelo paciente.
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Freqüência Respiratória
• A freqüência respiratória em indivíduos adultos normais em
repouso varia de 12 a 22 movimentos por minuto. (
eupneico ).
• Taquipnéia: FR≥24 rpm
• Bradipnéia: FR≤12 rpm
• Apnéia: é a suspensão da respiração
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Ritmos Respiratórios
• No ritmo respiratório normal, os movimentos são regulares, e
não existe pausa entre eles.
• Ritmo de Cheynes-Stokes
• Ritmo de Kussmaul
• Ritmo de Biot
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Ritmos anormais:
Respiração de
Cheyne- Stokes:
Caracteriza-se por uma fase de
apnéia seguida de incursões
inspiratórias cada vez mais
profundas até atingir um máximo
para depois virem descendo até
uma nova pausa
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Ritmos anormais:
• Respiração de Kussmaul:
• Compõe- se de 4 fases:
• 1ª inspiração ruidosa,
gradativamente mais amplas,
alternadas com expirações
rápidas e de pequena amplitude;
2ª apnéias em inspiração; 3ª
expirações ruidosas
gradativamente mais profundas
alternadas com a inspirações
rápidas e de pequena amplitude;
4ª apnéias em expiração
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Ritmos Anormais
• Respiração de Biot:
• Apresenta-se em 2 fases:
• a 1ª de apnéia e a 2ª de
inspirações e expirações ,
com ritmo desordenado
quanto ao ritmo e a
amplitude
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Ritmos anormais:
• Respiração Suspirosa: o paciente executa uma série de
movimentos inspiratórios de amplitude crescente seguidos de
expiração breve e rápida; Em outras vezes os movimentos
normais são interrompidos por suspiros isolados e agrupados
• Ocorrem em: tensão emocional e ansiedade
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Ritmos anormais:
• Respiração paradoxal, movimentos não sincronizados do
gradeado costal e do abdome; frequentemente indicam fadiga
dos músculos respiratórios.
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Expansibilidade Torácica
• Normalmente a
expansibilidade é
simétrica e igual nos
dois hemitórax, a
assimetria é mais
facilmente
reconhecida quando
o paciente realiza
inspiração profunda.
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EXPANSIBILIDADE
Tórax Anterior:
•Mãos em região
subclavicular, com
polegares em região do
manúbrio.
•Mãos em região sub
mamilar, com polegares
sobre o processo xifóide.
Tórax posterior:
•Mãos em região supra
escapular com polegares
em processo espinhoso
da C7.
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Retrações Inspiratórias
• Tiragem é a depressão inspiratória dos espaços intercostais e
das regiões supraesternal e supraclaviculares que ocorre
durante toda a inspiração.
• Cornagem é a respiração ruidosa, audível a certa distância e
produzida por obstáculos à passagem do ar no nível das vias
aéreas superiores.
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Palpação do Tórax
• Inicialmente deve-se palpar toda superfície do
tórax. Nessa fase do exame, verificam-se as
condições das partes moles e do arcabouço
ósseo. Os seguintes itens devem ser
pesquisados: áreas de dor a palpação, avaliar as
alterações observadas na inspeção, verificar a
expansão respiratória, avaliar se existe frêmito.
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Frêmito Tóraco-Vocal (FTV)
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FRÊMITO
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FTV
A intensidade do FTV depende da espessura das partes
moles do Tórax
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Percussão do Tórax
• A percussão da região
torácica tem como objetivo
identificar sons que
evidenciem a presença de ar,
líquidos ou massas, devendo
ser realizado por meio de
método dígito digital.
• A percussão também é um
procedimento comparativo,
não pode ser muito forte nem
muito fraca.
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Percussão do Tórax
• À percussão do tórax, produz um som que é
claro pulmonar ou NORMAL.
• Hipersonoro, excesso da quantidade de ar em
relação à quantidade de tecido, a percussão
produz um som mais ressonante.
• Submaciço ou maciço, relação ar tecidos está
reduzida o som é curto e seco
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Percussão do Tórax
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PERCUSSÃO Do TÓRAX
• Sons obtidos :
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PERCUSSÃO
NL
MACIÇO
TIMPÂNICO
MACIÇO
LOCAIS DE PERCUSSÃO E AUSCULTA
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Ausculta Pulmonar
• O exame deve ser realizado no tórax anterior e posterior,
aplicando-se o diafragma do estetoscópio sobre o tórax, entre
os espaços intercostais. Deve-se também orientar o paciente a
inspirar e expirar normalmente.
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AUSCULTA PULMONAR:
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Lobos Pulmonares
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Lobos Pulmonares
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AUSCULTA PULMONAR:
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Sons da Respiração
• Murmúrio vesicular, fluxo de ar na área
traqueobrônquica, representa sons suaves.
• Ruídos adventícios:
• RONCO:som com timbre relativamente grave,
auscultado tanto na inspiração como na
expiração; sugere secreção nas vias aéreas.
• Corresponde a obstrução de brônquios mais
calibrosos.
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Ruídos Adventícios
• Sibilo: som fino captado mais nitidamente no final da
inspiração e da expiração; possui timbre agudo geralmente
relacionado à obstrução dos brônquios.
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Ruídos Adventícios
• Estertores
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Ruídos Adventícios
• Subcreptante: som que se assemelha ao estouro
de pequenas bolhas, mais evidente no final da
inspiração; correspondendo à presença de
exsudato intraalveolar.
• Cornagem: som ruidoso decorrente da
obstrução na laringe ou traquéia.
• Atrito pleural: produzido pelo atrito entre as
pleuras, é caracterizado por um som áspero.
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Avaliação da tosse
TOSSE
Significa: “expelir ar subitamente dos pulmões, usualmente por
meio de uma série de esforços, com um ruído explosivo provocado
pela abertura da glote”
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Pontos chaves de uma
avaliação
1. Coleta de dados :Registros médicos
2. Avaliação subjetiva:
• Dispnéia, tosse, escarro, sibilos, dor torácica
• Duração intensidade padrões, associações
• Habilidades funcionais consciência da doença
3. Avaliação objetiva:
• Observação geral do paciente no leito ou fora dele
• Tórax – Observação, palpação, percussão, ausculta
• Escarro
• Técnicas fisioterápicas, capacidade de exercício.
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