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o tórax
Ritmos respiratórios:
• Padrão respiratório normal: período de inspiração e
expiração com um pequeno intervalo entre as
duas. Possui um padrão regular, sem grandes
variações – pode ocorrer ao longo do dia com
É necessário observar na inspeção: atividade física,
• Assimetrias por exemplo
• Abaulamentos
• Lesões
• Apneia do sono: padrão com pausas prolongadas,
• Cicatrizes
com duração acima de 10 segundos, seguidas por
• Retrações
expiração profunda e período de hiperpneia
• Deformidades da coluna
(respiração rápida). Causas: DPOC, obesidade,
cifoescoliose
• Sindrome de Picwick: apneia do sono em obesos
ou limitação da
expansibilidade
torácica por aumento da pressão e do conteúdo próximos da linha vertebral e pede para o paciente respirar
abdominal profundamente.
• Cheyne-stokes ou ciclopneica: padrão respiratório
que combina períodos de hiperpneia alterados com
períodos de apneia. Causas: insuficiência cardíaca,
tumores de SNC, intoxicação por fármacos
(opioides e barbitúricos) ou uremia. à ocorre um
atraso na resposta do comando respiratório e os
níveis de CO2 (o paciente acumula CO2 e quando
o cérebro recebe o estímulo, o paciente faz
hiperpneia para eliminar)
Ausculta
A ausculta é o método semiológico básico no exame físico
dos pulmões., que possibilita analisar o funcionamento
pulmonar. Se faz a ausculta como a percussão, comparando
um lado com o outro e com ele mesmo.
Sons anormais: podem ser descontínuos (estertores finos e
grossos), contínuos (roncos, sibilos e estridores) e atrito
pleural.
Som descontínuo: estertores e crepitações
Egofonia
• Shunt
arteriovenoso: o
sangue para realiza
a troca gasosa, mas
encontra com
sangue não
oxigenado,
Características semiológicas: dificultando a troca
• luz natural gasosa adequada.
• pesquisar no leito ungueal, superfície cutânea dos
lábios, lobo da orelha (pele fina e rosada)
• Tetralogia de Fallot: C) Mista: central + periférica à comum na ICC e estenose
situação em que pulmonar.
ocorre o shunt, D) Por alterações da Hb: meta-hb, sulfa-hb. Comum em
podendo ser por: intoxicações por nitritos, fenol e sulfas. A hb se liga a outras
estenose da via de moléculas mais estáveis que o oxigênio.
saída do VD com
hipoplasia; CIV; Importante: anotar em sistema de cruzes, de + a ++++
dextraposição e aorta Fatores que podem modificar a apresentação da cianose:
aumentada de calibre; • Cor da pele: alta quantidade de melanina pode
hipertrofia do VD prejudicar a visualização da cianose
• Anemia:
B) Periférica: aumento da hb • Plicitemia (aumento de glóbulos vermelhos)
reduzida no sangue venoso, por perda de oxigênio na rede Outros dados mais sensíveis que a cianose para avaliação de
capilar por estase venosa ou diminuição do calibre dos vasos hipóxia e hipoxemia:
na microcirculação. Visto nas áreas mais distais, • Resposta cardiocirculatória à taquisfigmia (mais
acompanhado de pele fria à não responde ao O2 precoce)
• Resposta ventilatória à amento da FR (mais tardio)
• Resposta hematopoiética à policitemia secundária
(eritropoietina)
• Resposta do SNC
Dispneia
A dispneia, ou desconforto respiratório, pode ser entendida
com um sintoma ou como um sinal. Pode ser manifestação
• Fluxo reduzido de sangue para os tecidos à primaria de doença pulmonar e não pulmonar.
choque (baixo débito), vasoconstrição arterial (pelo
frio ou raynaud), obstrução arterial (aterosclerose)
• Ocorre aumento da hb reduzida (desoxihb) no
sangue venoso, decorrente de uma redução do
fluxo do sangue para os tecidos
• Fenômeno de Reynaud: fase de isqueia, cianose,
rubor à pode ser causado pela doença de raynad,
ou pode ser um sinal/sintoma de outras doenças
(para neoplásico, esclerose múltipla, etc)
Tosse
A tosse é um mecanismo de defesa, principalmente para
expulsar algo das vias aéreas inferiores e da laringe. Também
pode ser definida como uma expiração explosiva e
acompanhada de um ruído característico.
Fases:
• Nervosa: tosse voluntaria, supressão da tosse à
controle da tosse
• Inspiração
• Compressiva: enchimento do peito, glote fechada
e pulmões fazendo força
• Explosiva: expulsão de qualquer que seja o
conteúdo
Dor torácica
Causasde tosse:
• Rinosinusites alérgicas e infecciosas
• Asma e hiper-reatividade brônquica
• Refluxo gastroesofágico
• Medicamentos: inibidores da enzima conversora de
angiotensina (ECA)
• Outras causas: bronquiectasia, câncer de pulmão,
abcesso pulmonar, doença pulmonar intersticial,
bronquite crônica
Pneumotórax: grande volume de ar, frêmito diminuído, tórax Dissecção da aorta: a dor é súbita, intensa, menos localizada,
hiperexpandido (não consegue mais se expandir), ausculta alterações vasculares à massa pulsátil, alterações de pulso,
pode estar diminuída ou ausente, dor súbita no pneumotórax tamponamento cardíaco.
espontâneo.
Síndromes respiratórias
O tratamento visa diminuir a obstrução para permitir melhor
Síndrome: conjunto de sinais e sintomas que definem uma
troca gasosa para o paciente
doença ou um grupo de doenças.
Diagnóstico: clínico + espirometria (auxilia no tratamento)
Sinais, sintomas e exame físico:
• Tosse noturna/matinal
(queda dos glicocorticoides a noite) Sinais cardinais
• Opressão torácica (peito cheio) da asma
• Dispneia (dificuldade de troca
gasosa pela secreção)
• Sibilos (chiados)
Síndromes obstrutivas • Roncos, estertores/crepitações, silêncio (indica
Asma: inflamação crônica das vias aéreas respiratórias, gravidade da asma)
caracterizada por limitação variável do fluxo expiratório, que • Aumento da FR (compensação pela dificuldade de
pode ser parcial ou totalmente reversível. troca)
• Tempo expiratório prolongado
• Expansibilidade diminuída
• Redução da FTV (pela hiper aeração) e do MVF
(difusamente)
• Pulso paradoxal (sinal de gravidade) à aferir
pressão, não é paradoxal, é exacerbação de um
fenômeno fisiológico
DPOC: doença inflamatória das vias respiratórias inferiores
e/ou do parênquima pulmonar A inflamação é sistêmica e
persistente. Os sintomas são progressivos. A obstrução ao
fluxo expiratório caracteriza a DPOC.
O paciente pode ter padrão enfisematoso e bronquítico
Síndromes parenquimatosas
Consolidação: processo inflamatório agudo que acomete
os espaços aéreos, principalmente causado por agentes Sinais, sintomas e exame físico:
infeccioso (bactérias, vírus, fungos) • Tosse (nem sempre)
Raiox: área de consolidação (hipotransparência), densidade
• Dispneia
aumentada, broncograma aéreo.
• Dor torácica (acometimento da pleura)
• Taquipneia (por compensação da hipoxemia)
• Expansibilidade (diminuída do lado acometido)
• FTV aumentado
• Submacicez/macicez
• Crepitações, som brônquico, sopro tubário à
depende de onde o médico posiciona o
estetoscópio
• Febre/calafrio
Diagnóstico: clínico + radiológico + etiológico
Sinais e sintomas:
• Dispneia aguda
• Dor torácica súbita
• Abaulamento dos espaços intercostais
• Som timpânico
• FTV diminuído ou abolido
• MVF diminuído ou abolido
Diagnóstico: clínico + radiológico