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Luiza Andrade 71C @medbyluiza

Exame físico do aparelho respiratório


O exame físico do aparelho respiratório é dividido em:
Conceitos inspeção, palpação, percussão e ausculta
Linhas e regiões do tórax: são importantes para definir os
achados do exame físico e dos exames complementares.
Inspeção
A inspeção é dividida em estática e dinâmica:
• Estática: observação do tórax e suas anomalias
(adquiridas e congênitas, por exemplo)
• Dinâmica: relacionado a dinâmica da respiração,
observação dos movimentos respiratórios e seus
tipos
A inspeção torácica é realizada com o paciente com o
tronco despido, respeitando o seu pudor.
Inspeção torácica estática:
Tipos de tórax:
• Chato: diminuição do diâmetro anteroposterior, a
parede anterior perde sua convexidade normal,
típicos de pessoas longilíneas
• Tonel: aumento do diâmetro anteroposterior,
maior horizontalização dos arcos costais e
abaulamento da coluna dorsal à comum em
pacientes com DPOC
• Cifótico: tórax da “corcunda”, curvatura da coluna
dorsal formando uma gibosidade
• Infunbibuliforme (pectus excavatum): depressão na
parte inferior do esterno e na região epigástrica, o
tórax é fundo
• Cariniforme (pectus carinatum): projeção da
parede anterior do tórax, costelas horizontalizadas
à comum em casos de raquitismo na infância

• Tórax cariniforme e tórax infundibuliforme


Tórax em tonel: ambos pacientes possuem DPOC, mas com
apresentações morfológicas diferentes:
• o primeiro paciente é chamado de soprador rosa (SR),
caracterizado por um tórax com arcos costais expostos,
estrutura corporal longilíneo, DPOC relacionada com
parênquima e alvéolo pulmonar. O paciente apresenta
dificuldade de expirar o ar
• Já o segundo paciente, é chamado de pletórico azulado.
Ocorre predominância de muco em vias aéreas,
responsável pela dificuldade de saída do ar

As alterações do tórax podem estar relacionadas com a


curvatura da coluna vertebral:
• Cifose proeminente ou gibosidade
• Hiperlordose
• Escoliose: curvatura latero lateralmente
Pode ser congênito ou adquirido: ex: infecção óssea pela
tuberculose, metástase, etc.
Inspeção dinâmica:
Lembrar da frequência respiratória à contar a frequência
quando o paciente não perceber que está sendo examinado

o tórax
Ritmos respiratórios:
• Padrão respiratório normal: período de inspiração e
expiração com um pequeno intervalo entre as
duas. Possui um padrão regular, sem grandes
variações – pode ocorrer ao longo do dia com
É necessário observar na inspeção: atividade física,
• Assimetrias por exemplo
• Abaulamentos
• Lesões
• Apneia do sono: padrão com pausas prolongadas,
• Cicatrizes
com duração acima de 10 segundos, seguidas por
• Retrações
expiração profunda e período de hiperpneia
• Deformidades da coluna
(respiração rápida). Causas: DPOC, obesidade,
cifoescoliose
• Sindrome de Picwick: apneia do sono em obesos
ou limitação da
expansibilidade
torácica por aumento da pressão e do conteúdo próximos da linha vertebral e pede para o paciente respirar
abdominal profundamente.
• Cheyne-stokes ou ciclopneica: padrão respiratório
que combina períodos de hiperpneia alterados com
períodos de apneia. Causas: insuficiência cardíaca,
tumores de SNC, intoxicação por fármacos
(opioides e barbitúricos) ou uremia. à ocorre um
atraso na resposta do comando respiratório e os
níveis de CO2 (o paciente acumula CO2 e quando
o cérebro recebe o estímulo, o paciente faz
hiperpneia para eliminar)

• Kussmaul: respiração profunda e ruidosa, seguida


por breves pausas respiratórias (apneia). Causa:
acidose metabólica (principalmente a cetoacidose
diabética)

Frêmito toracovocal: corresponde às vibrações das cordas


vocais transmitidas à parede torácica. Deve-se fazer com
• Biot breathing ou atáxica: que o paciente pronuncie palavras ricas em consoantes,
Ritmo respiratório imprevisível que cursa com períodos de como “trinta e três”.
hiperpneia e hipopneia, com pausas de apneia de duração O som se transmite mais rapidamente no meio solido,
variável. Causa: meningite, hipertensão intracraniana, TCE ou seguido por líquido e gasoso.
tumores do SNC. • FTV aumentado: pneumonia (som mais intenso no
local acometido)
• FVT diminuído: atelectasia, derrame pleural
(diminuição do som no lado acometido, som
abafado), pneumotórax, enfisema pulmonar.
Palpação
Percussão
A palpação permite que lesões superficiais sejam mais bem
examinadas quanto a sua forma, seu volume e sua A técnica da percussão é iniciada pela
consistência. face posterior do tórax, de cima para
baixo. A mão esquerda, com os dedos
Expansibilidade: separados, deve apoiar-se suavemente
Existem algumas manobras para realizar a expansibilidade do sobre a parede, e o dedo médio sobre
tórax, dentre elas, a mais comum: o médico coloca as mãos qual se percute, exerce apenas uma
espalmadas no dorso do paciente, com os polegares

leve pressão sobre


o tórax. Deve-se
comparar um lado
com o outro e
com ele mesmo
à zig-zag.
Sons normais:
• Som claro pulmonar: percussão do parênquima
pulmonar
• Som maciço: hipocôndrio direito, por causa do
diafragma e do fígado e região precordial (coração)
• Som timpânico: no espaço de Traube, localizado
perto no estômago
• Som sub-maciço: na região inferior do esterno
Atenção a percussão um som diferente do esperado, por
exemplo, um som sub-maciço onde espera-se que fosse
Murmúrio vesicular fisiológico: ruído suave, mais intenso nas
maciço.
bases e diminuído ou ausente no precórdio. A técnica deve
ser executada com o paciente sentado com mãos no joelho,
tórax despido. Deve-se auscultar as regiões anterior,
posterior e lateral do tórax e as fossas supraclaviculares
(ápice pulmonar)

Ausculta
A ausculta é o método semiológico básico no exame físico
dos pulmões., que possibilita analisar o funcionamento
pulmonar. Se faz a ausculta como a percussão, comparando
um lado com o outro e com ele mesmo.
Sons anormais: podem ser descontínuos (estertores finos e
grossos), contínuos (roncos, sibilos e estridores) e atrito
pleural.
Som descontínuo: estertores e crepitações

Sons vocais: são sons anormais à broncofonia, egofonia,


pectorilóquia fônica e afônica.
Broncofoia e pectorilóquia
Som contínuo: roncos e sibilos

Egofonia

Som contínuo: estridor

Som anormal: sopros pulmonares


Som anormal: atrito pleural
Sinais e sintomas do aparelho respiratório
Cianose A cianose pode ser:
A) Central: pode ser de origem pulmonar ou cardíaca e
A cianose é a manifestação clínica que traduz as dificuldades ocorre em decorrência de 3 mecanismos, que são
de trocas gasosas. Se a hipoventilação pulmonar, falha na troca gasosa do pulmão e
desoxihemoglobina sérica é > shunt arteriovenoso à responde ao O2
5%, as mucosas e a pele
tendem a ter cor azulada.
Conceitos:
• Hipoxemia à
sangue
• Hipóxia à tecido
A relação V/Q (ventilação/perfusão), em condições ideais, é
= 1, uma vez que em 1 minuto, 5L de ar e sangue chegam
ao pulmão. Entretanto, algumas situações podem alterar essa
relação: • A hipoventilação alveolar pode ser causada por
• Pressão negativa pleural à os alvéolos superiores uma dor torácica, expansão troncopulmonar
estão mais propensos a ventilação. V > Q diminuída, paralisias diafragmáticas e paralisia de
• Gravidade à a base está mais propensa a receber músculos respiratórios
vascularização pela força da gravidade. Q>V • Insuficiência alvéolo-capilar: pneumonia (líquido e
Shunt: grande quantidade de perfusão na base, com pouca pus ocupando os espaços alveolares,
ventilação, ou seja, o sangue sai menos oxigenado e no espessamento das paredes de troca à efeito de
ápice ocorre o contrário, alta quantidade de ventilação com shunt), bronquite crônica
menor perfusão à shunt é essa “mistura” do sangue. O • Insuficiência VD, embolia pulmonar: ocorre uma
efeito shunt acontece quando essa relação está hipoperfusão, mas ventilação mantida. O ar entra,
desequilibrada e a perfusão excede a ventilação, causando mas não consegue ser oxigenado à por causa do
hipoxemia, que é a insuficiência de oxigênio no sangue. espaço morto
Quando o desequilíbrio tem taxas baixas, de até 5%, diz-se
que é um shunt fisiológico. O shunt patológico é a mistura
do sangue, por exemplo, por um septo interventricular.

• Shunt
arteriovenoso: o
sangue para realiza
a troca gasosa, mas
encontra com
sangue não
oxigenado,
Características semiológicas: dificultando a troca
• luz natural gasosa adequada.
• pesquisar no leito ungueal, superfície cutânea dos
lábios, lobo da orelha (pele fina e rosada)
• Tetralogia de Fallot: C) Mista: central + periférica à comum na ICC e estenose
situação em que pulmonar.
ocorre o shunt, D) Por alterações da Hb: meta-hb, sulfa-hb. Comum em
podendo ser por: intoxicações por nitritos, fenol e sulfas. A hb se liga a outras
estenose da via de moléculas mais estáveis que o oxigênio.
saída do VD com
hipoplasia; CIV; Importante: anotar em sistema de cruzes, de + a ++++
dextraposição e aorta Fatores que podem modificar a apresentação da cianose:
aumentada de calibre; • Cor da pele: alta quantidade de melanina pode
hipertrofia do VD prejudicar a visualização da cianose
• Anemia:
B) Periférica: aumento da hb • Plicitemia (aumento de glóbulos vermelhos)
reduzida no sangue venoso, por perda de oxigênio na rede Outros dados mais sensíveis que a cianose para avaliação de
capilar por estase venosa ou diminuição do calibre dos vasos hipóxia e hipoxemia:
na microcirculação. Visto nas áreas mais distais, • Resposta cardiocirculatória à taquisfigmia (mais
acompanhado de pele fria à não responde ao O2 precoce)
• Resposta ventilatória à amento da FR (mais tardio)
• Resposta hematopoiética à policitemia secundária
(eritropoietina)
• Resposta do SNC

Dispneia
A dispneia, ou desconforto respiratório, pode ser entendida
com um sintoma ou como um sinal. Pode ser manifestação
• Fluxo reduzido de sangue para os tecidos à primaria de doença pulmonar e não pulmonar.
choque (baixo débito), vasoconstrição arterial (pelo
frio ou raynaud), obstrução arterial (aterosclerose)
• Ocorre aumento da hb reduzida (desoxihb) no
sangue venoso, decorrente de uma redução do
fluxo do sangue para os tecidos
• Fenômeno de Reynaud: fase de isqueia, cianose,
rubor à pode ser causado pela doença de raynad,
ou pode ser um sinal/sintoma de outras doenças
(para neoplásico, esclerose múltipla, etc)

A dispneia é a dificuldade de respirar, podendo ser subjetiva


quando só for percebida pelo paciente, e objetiva quando se
fizer acompanhar de manifestações que a evidenciam ao
exame físico. A dispneia subjetiva nem sempre é confirmada
pelos médicos, e a objetiva nem sempre é admitida pelo
paciente.

Queixa principal: aperto no peito, falta de ar; sufocação,


cansaço, folego curto, dificuldade de encher o peito”à
cuidado para não confundir com fadiga
Perguntas essenciais:
• Quando iniciou o quadro? (agudo ou crônico – mais
de 4 semanas)
• Qual intensidade da dispneia (aos grandes, médios
e pequenos esforços? Em repouso?)
• Piora ao deitar-se? (ortopneia) Piora em decúbito
lateral? (trepopneia), Piora na posição ortostática?
(platipneia)
• A dispneia surge minutos a horas após dormir?
(dispneia paroxística noturna)
• Quais são os fatores de melhora e piora?
Além disso, a dispneia pode ser aguda (ex: insuficiência
• A dispnéia é intermitente (associada a exposição ao
valvar), subaguda (ex: agravamento da asma, exacerbação
frio, pelos,etc). Piora ao exercício?
da DPOC) e crônica (ex: DPOC estável)

Tosse
A tosse é um mecanismo de defesa, principalmente para
expulsar algo das vias aéreas inferiores e da laringe. Também
pode ser definida como uma expiração explosiva e
acompanhada de um ruído característico.
Fases:
• Nervosa: tosse voluntaria, supressão da tosse à
controle da tosse
• Inspiração
• Compressiva: enchimento do peito, glote fechada
e pulmões fazendo força
• Explosiva: expulsão de qualquer que seja o
conteúdo
Dor torácica

Classificação clínica da tosse:


• Aguda x crônica (>3 semanas)
• Seca x produtiva
• Caráter: hemoptise, epistaxe..

Causasde tosse:
• Rinosinusites alérgicas e infecciosas
• Asma e hiper-reatividade brônquica
• Refluxo gastroesofágico
• Medicamentos: inibidores da enzima conversora de
angiotensina (ECA)
• Outras causas: bronquiectasia, câncer de pulmão,
abcesso pulmonar, doença pulmonar intersticial,
bronquite crônica
Pneumotórax: grande volume de ar, frêmito diminuído, tórax Dissecção da aorta: a dor é súbita, intensa, menos localizada,
hiperexpandido (não consegue mais se expandir), ausculta alterações vasculares à massa pulsátil, alterações de pulso,
pode estar diminuída ou ausente, dor súbita no pneumotórax tamponamento cardíaco.
espontâneo.

Síndromes respiratórias
O tratamento visa diminuir a obstrução para permitir melhor
Síndrome: conjunto de sinais e sintomas que definem uma
troca gasosa para o paciente
doença ou um grupo de doenças.
Diagnóstico: clínico + espirometria (auxilia no tratamento)
Sinais, sintomas e exame físico:
• Tosse noturna/matinal
(queda dos glicocorticoides a noite) Sinais cardinais
• Opressão torácica (peito cheio) da asma
• Dispneia (dificuldade de troca
gasosa pela secreção)
• Sibilos (chiados)
Síndromes obstrutivas • Roncos, estertores/crepitações, silêncio (indica
Asma: inflamação crônica das vias aéreas respiratórias, gravidade da asma)
caracterizada por limitação variável do fluxo expiratório, que • Aumento da FR (compensação pela dificuldade de
pode ser parcial ou totalmente reversível. troca)
• Tempo expiratório prolongado
• Expansibilidade diminuída
• Redução da FTV (pela hiper aeração) e do MVF
(difusamente)
• Pulso paradoxal (sinal de gravidade) à aferir
pressão, não é paradoxal, é exacerbação de um
fenômeno fisiológico
DPOC: doença inflamatória das vias respiratórias inferiores
e/ou do parênquima pulmonar A inflamação é sistêmica e
persistente. Os sintomas são progressivos. A obstrução ao
fluxo expiratório caracteriza a DPOC.
O paciente pode ter padrão enfisematoso e bronquítico

Enfisema: hiperaeração resultante de alterações anatômicas


caracterizadas pelo aumento anormal dos espaços aéreas
distais ao bronquíolo terminal, acompanhadas de
modificações estruturais das paredes alveolares

Não apresenta variações de fluxo, é insidiosa à paciente


não se queixa dos sintomas pois é gradual.

Sinais, sintomas e exame físico:


• Assintomático
• tosse crônica matinal (tosse habitualmente com
pouca secreção, não purulenta à enfisematosa.
nas exacerbações o catarro pode ser mais Síndromes restritivas
purulento)
• hemoptoicos (secreção, expectoração com
As síndromes restritivas são condições pulmonares ou
sangue)
extrapulmonares que limitam a capacidade dos pulmões para
• dispneia
se expandir.
• tórax em tonel
• expansibilidade pulmonar reduzida bilateralmente
• timpanismo à percussão
• diminuição do FTV difusamente
• roncos, sibilos, crepitações/ estertores
• crepitações finais (padrão enfisematoso)

Diagnóstico: clínico + espirometria + imagem +


oximetria/gasometria + laboratório + ECG + eco
• Raiox: retificação dos arcos costais, aumento da
caixa torácica (tórax em tonel), velamento bilateral,
hemicúpula retificadas, seios costofrênicos com
ângulos mais abertos
• TC: padrão enfisematoso panacinar
Sintomas restritivos: Grupo de risco para pneumonia:
• Dispneia
• Esforço respiratório
• Tosse crônica, geralmente seca, por vezes
acompanhada de expectoração branca ou muco
• Perda ponderal
• Dor torácica
• Fadiga ou exaustão extrema
Doenças de destaque: fibrose pulmonar, doenças
osteomusculares (ex: cifoescoliose, pectus excavatum) e
espessamento pleural.

Síndromes parenquimatosas
Consolidação: processo inflamatório agudo que acomete
os espaços aéreos, principalmente causado por agentes Sinais, sintomas e exame físico:
infeccioso (bactérias, vírus, fungos) • Tosse (nem sempre)
Raiox: área de consolidação (hipotransparência), densidade
• Dispneia
aumentada, broncograma aéreo.
• Dor torácica (acometimento da pleura)
• Taquipneia (por compensação da hipoxemia)
• Expansibilidade (diminuída do lado acometido)
• FTV aumentado
• Submacicez/macicez
• Crepitações, som brônquico, sopro tubário à
depende de onde o médico posiciona o
estetoscópio
• Febre/calafrio
Diagnóstico: clínico + radiológico + etiológico

Atelectasia: desaparecimento de ar dos alvéolos sem que


os espaço alveolar seja ocupado por células ou exsudato.
Ocorre colapso parcial do pulmão à achatamento. Pode ser
por compressão, neoplasia

Raiox semelhante a pneumonia à importância da clínica.


Sinais, sintomas e exame físico: • Halitose
• Dispneia • Cianose
• Tosse seca • Crepitações finas e grosseiras, sibilos
• Retração do hemitórax Diagnóstico: clínica + imagem (TC padrão ouro) + laboratorial
• Tiragem (aumento da pressão negativa intrapleural
e sofrimento respiratório) Cavitação: cavernas pulmonares são consequência de
• Expansibilidade diminuída do lado atelectasiado eliminação de parênquima que sofreu necrose. Consequente
• Submacicez ou macicez a abcesso, neoplasia, tb e micoses.
• FTV abolido ou diminuído (sem passagem aérea) As cavitações, na tuberculose, normalmente, ocorrem na
• Redução do MVF no local de atelectasia, sons: parte superior, uma vez que o agente da tb precisa de
brônquico ou broncovesicular oxigênio à anaeróbio estrito
Diagnóstico: clínico + radiológico (ajuda)

Bronquiectasia: dilatação brônquica irreversível, com


reação mucopurulenta, decorrente de processo infeccioso
com infiltração neutrofílica. Associada a tosse com produção
de escarro

Infecção bacteriana: próxima da pleura, pode levar pus para


a cavitação. Pode drenar pra via aérea, e o paciente expelir
em vômica muito catarro (com pus)

Brônquios espessados, com reação inflamatória ao redor

Sinais, sintomas e exame físico:


• Tosse produtiva
• Dispneia
• Broncoespasmo
• Dor torácica
• Hemoptise
Sinais, sintomas e exame físico: Sinais e sintomas:
• Tosse seca • Dor torácica ventilatório dependente
• Expectoração, purulenta, hemóptica ou vômica • Expansibilidade diminuída
• Expansibilidade diminuída na região afetada • FTV normal ou diminuído
• FTV aumentado se houver secreção • Som claro pulmonar ou macicez
• Som claro pulmonar ou hipersonoridade ou • Atrito pleural (ausculta)
timpânico (se nível hidroaéreo) Diagnóstico: clínico + radiológico
• Som broncovesicular, brônquico, sopro
Diagnóstico: clínico radiológico + etiológico Derrame pleural: acúmulo anormal de líquido no espaço
pleural, desencadeado por um desequilíbrio entre seus
Congestão passiva: habitualmente causada por ICC, IVE mecanismos de formação e reabsorção de líquido
(insuficiência ventricular esquerda), estenose mitral. O
paciente retém líquido nos alvéolos
Exame de imagem: cefalização de fluxo, hiperdensidade nos
hilos.

Pode perder a angulação do seio costofrênico, pulmão


menor na radiografia.
Sinais e sintomas:
Sinais, sintomas e exame físico: • Dispneia
• Dispneia de decúbito • Tosse seca
• Dispneia paroxística noturna • Dor torácica
• Tosse seca • Expansibilidade diminuída
• Crepitações finas nas bases • FTV reduzido ou abolido na área do derrame
• Sibilância Diagnóstico: clínico + radiológico

Síndromes pleurais Pneumotórax: presença de ar no espaço pleural, em


Pleurites: é a inflamação dos folhetos pleurais, levando a substituição ao espaço virtual compreendido entre as pleuras
atrito entre eles. Causas: empiema, embolia pulmonar. parietal e visceral. Causas: traumática, espontâneo., enfisema.

Raiox: perda da angulação do seio costofrênico, com padrão


arredondado por pequeno acúmulo de líquido.
O som do atrito pleural lembra um velcro
Raiox: hipertransparência, hiperexpansão do hemitórax
acometido, mediastino desviado para o lado contralateral

Sinais e sintomas:
• Dispneia aguda
• Dor torácica súbita
• Abaulamento dos espaços intercostais
• Som timpânico
• FTV diminuído ou abolido
• MVF diminuído ou abolido
Diagnóstico: clínico + radiológico

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