▪ Para causar o influxo de ar para os alvéolos, na
Cap. 38 – Ventilação Pulmonar.
• Sua função é ofertar “O” aos tecidos e remover “CO 2”.
• Pode ser dividida em:
▪ Ventilação pulmonar – influxo e efluxo de ar
entre atmosfera e alvéolos;
▪ Difusão de “O” e “CO2” (hematose);
▪ Transporte de “O” e “CO2” nos líquidos
corporais – e suas trocas tecido x célula;
▪ Regulação da ventilação e aspectos da
respiração.
Mecânica da Ventilação Pulmonar.
• Ocorre a expansão e contração pulmonar por 2 formas:
1. Movimento de subida (relaxamento) e decida
(contração) do diafragma =
diminuição/aumento da cavidade torácica;
2. Elevação e depressão das costelas.
• Na respiração normal utiliza-se somente o diafragma,
sua contração puxa a base do pulmão para baixo e gera
inspiração. E seu relaxamento (somado a retração
elástica do pulmão) fazem a expiração.
• Na respiração vigorosa, adiciona força extra para a
expiração dos músculos abdominais (reto do abdômen).
• A elevação das costelas projeta o esterno para frente,
aumentando o diâmetro anteroposterior do tórax em 20%
(inspiração máxima). Os músculos que o fazem são:
1. Intercostais Externos;
2. Esternocleidomastóideo; Músculos da Inspiração
3. Serráteis anteriores;
4. Escalenos.
• A depressão das costelas diminui o diâmetro do tórax
produzindo a expiração. Seus músculos são:
▪ Reto Abdominal (e músculos abdominais -
Músculos da Oblíquos e transverso - que se contraem e
Expiração empurram as vísceras contra o diafragma);
▪ Intercostais internos (íntimos).
Pressões Que Causam O Movimentos Do Ar Para Dentro
E Para Fora Dos Pulmões.
• Os pulmões são estruturas elásticas que colapsam
expelindo todo o ar, quando não a forças para mantê-lo.
• Os pulmões flutuam na cavidade torácica, ladeados pelo
Líquido Pleural, que lubrifica os movimentos quando o
tórax se expande ou se contrai.
• São presos a parede torácica como se estivessem colados.
• A uma sucção no espaço pleural pelos canais linfáticos
para drenagem de excesso de líquido.
• Pressão pleural – é a pressão do líquido no espaço
pleural gerado pela sucção da drenagem linfática,
criando uma pressão negativa.
▪ A pressão pleural no início da inspiração é de
-5 cmH2O (necessário para manter o pulmão
aberto);
▪ Na inspiração normal, com a expansão da
caixa torácica → -7,5 cmH2O.
• Pressão alveolar – é a pressão de ar no interior dos
alvéolos.
▪ Com a glote aberta e sem fluxo de ar, as
pressões na arvore respiratória são iguais a
pressão atmosférica (referencial 0) ou seja = 0
cmH2O.
inspiração, deve-se gerar uma pressão negativa.
Na inspiração normal essa pressão é de -1
cmH2O, que puxa 0,5 Litros de ar para os
pulmões em 2s.
▪ Na expiração essa pressão precisa ser positiva
para expulsar o ar, subindo para +1 cmH2O,
liberando os 0,5 Litros em 2 ou 3s.
• Pressão transpulmonar – diferença das pressões
alveolar e pleural. Medida pelas forças elásticas nos
pulmões para colapsa-los, forças chamadas de Pressão
de Retração.
Complacência Pulmonar.
• É o grau de extensão dos pulmões por cada unidade de
aumento da Pressão Transpulmonar. Sendo geralmente
de 200ml por aumento de 1 cmH2O da P. Transpulmonar.
▪ Com o aumento em 1 da P. Transpulmonar,
após 20s, o pulmão se expandirá em 200ml.
• Diagrama de complacência dos Pulmões –
determinada por forças elásticas pulmonares, divididas:
▪ Força elástica do tecido pulmonar;
→ Causadas por fibras elásticas e
colágeno. 1/3 da elasticidade total
do pulmão.
▪ Força elástica causada pela tensão
superficial do líquido que reveste as
paredes internas dos alvéolos.
→ São mais complexas. 2/3 da
elasticidade total do pulmão.
→ São aumentadas quando não a
secreção adequada de surfactante
no liquido alveolar.
Surfactante, Tensão Superficial e Colapso Alveolar.
• Tensão superficial – quando a água entra em contato
com o ar suas moléculas na superfície desenvolvem uma
forte atração interna, gerando uma pseudomembrana,
uma força contrátil com epicentro no interior das
moléculas de água. Essa força no alvéolo tende a forçar
o ar para fora do alvéolo sentido brônquio, para colapso
alveolar. Isso chama-se força elástica da tensão
superficial.
• Ação do surfactante na tensão superficial – é o agente
ativo da superfície da água que reduz a tensão
superficial da água. Secretado por células epiteliais
alveolares tipo II (Pneumócitos tipo II), estas possuem
grânulos com inclusões lipídicas.
 ▪ É uma mistura complexa de vários fosfolipídios
(Dipalmitoilfosfatidilcolina), proteínas
(apoproteínas surfactantes) e íons (Ca).
▪ Os fosfolipídios são responsáveis pela redução
da tensão superficial.

Efeito Da Caixa Torácica Na Expansibilidade Pulmonar.

• Complacência torácica e pulmonar combinadas - A
complacência de todo o sistema pulmonar é de 110ml por
aumento de 1 cmH2O da P. Transpulmonar. (quase
metade da do pulmão isolado = 200ml).

Volumes e Capacidades Pulmonares. Volume Respiratório-Minuto

• Ventilação-Minuto – é a quantidade de novo ar levado
Espirometria – Registro Das Mudanças Do Volume ao interior das vias aéreas por minuto. É igual ao V.
Pulmonar. Corrente X Frequência Respiratória.
• Utiliza-se um equipamento chamado Espirômetro, tem ▪ Sendo 500 de v. corrente x 12 de frequência
seu registro feito em papel especial. normal temos = 6L/min.

Ventilação Alveolar.
• A ventilação pulmonar é imprescindível para a função de
renovação do ar nas áreas de hematose, que são:
▪ Alvéolos;
▪ Sacos alveolares;
▪ Ductos alveolares;
▪ Bronquíolos Respiratórios.
• A velocidade/intensidade com que esse novo ar chega
nessas áreas e chamada ventilação alveolar.

Volumes Pulmonares.
• Quando somados são iguais ao volume máximo de
expansão pulmonar = 5.8L.
• V. Residual – volume de ar que fica nos pulmões após a
expiração forçada = 1.2L.
• V. de Reserva Expiratório – volume máximo extra de
ar que pode ser expirado além do normal (expiração
forçada) = 1.1L.
• V. Corrente – volume de ar inspirado/expirado a cada
respiração normal = 500ml.
• V. de Reserva Inspiratório – volume extra de ar que
pode ser inspirado além do normal (inspiração forçada)
= 3L.
Espaço Morto.
• Parte do ar inspirado não chega nas áreas de hematose
por preencher as vias respiratórias (nariz, faringe...), este
é o ar do espaço morto, por não aportar a hematose.
• Na expiração esse ar é expirado primeiro sendo um
infortúnio na remoção de gases expirados dos pulmões.
Intensidade da ventilação Alveolar.
• A ventilação alveolar são 4.2L/min.
• Sendo um dos principais fatores determinantes das
concentrações de O2 e CO2 nos alvéolos.

Capacidades Pulmonares.
• Combinação de volumes.
• C. Inspiratória – V. Corrente + V. de Reserva
Inspiratório. Quantidade de ar que se pode respirar do
nível expiratório normal até distender ao máximo os
pulmões = 3.5L.
• C. Residual Funcional – V. de Reserva Expiratório + V.
Residual. Quantidade de ar que permanece nos pulmões
ao termino da expiração normal = 2.3L.
• C. Vital – V. de Reserva Inspiratório + V. Corrente + V.
de Reserva Expiratório. Quantidade máxima de ar que se
pode expelir na expiração forçada, depois de haver a
inspiração forçada máxima = 4.6L.
• C. Pulmonar Total – C. Vital + V. Residual. Volume
máximo de expansão pulmonar com o maior esforço =
5.8L.