Ventilação pulmonar direção a caixa torácica durante a inspiração • Funções da respiração - ao longo da inspiração o crescimento da caixa - Ventilação pulmonar ou seja promover um fluxo de torácica traciona os pulmões o que faz com que a ar entre a atmosfera e os alvéolos pulmonares pressão nessa região fique mais negativa -7,5 - Difusão de oxigênio e dióxido de carbono entre os - assim conforme aumenta o volume pulmonar a alvéolos e o sangue pressão pleural fica mais negativa - Transporte de oxigênio e dióxido de carbono no - durante a expiração ocorre o contrario e a sangue e suas trocas com os tecidos do corpo pressão pleural fica menos negativa retornando aos - - Regulação da ventilação 5cm do inicio da inspiração • Mecânica ventilatória - Pressão alveolar - Os músculos são os responsáveis pela expansão e - pressão do ar dentro dos alvéolos contração dos pulmões - quando não há fluxo de ar e a glote esta fechada a - Pode ocorrer através de movimentos de subida e pressão em todas as estruturas da arvore respiratória descida do diafragma que aumenta ou diminui a é igual a atmosférica isso é considerado pressão 0 de cavidade torácica vias aéreas. - Ou pode ocorrer pela elevação e depressão das - para que o ar possa entrar aos pulmões a pressão costelas dos alvéolos deve cair um pouco a baixo da - A respiração quando esta normal é realizada em sua atmosférica (do lugar de maior pressão para o de maioria pelos movimentos diafragmáticos menos) - Inspiração o diafragma puxa a superfície dos - assim durante a inspiração a pressão alveolar é pulmões para baixo mais negativa -1 cm e isso é capaz de puxar 0,5 litro - Expiração o diafragma apenas relaxa e os próprios de ar pulmões devido a retração elástica se comprimem e - já na expiração a pressão dentro dos pulmões expelem o a. deve ser maior do que a atmosférica para que o ar - Já durante uma respiração mais vigorosa é saia e a pressão alveolar sobre cerca de 1 cm a necessário o auxilio da musculatura abdominal. pressão atmosférica - Em uma respiração forçada o movimento das - Pressão transpulmonar costelas é extremamente importante pois permite o - é a diferença entre a alveolar e a pleural aumento do diâmetro da caixa torácica em uma - mostra a distensibilidade pulmonar inspiração permitindo maior fluxo de ar. - é a medida das forças elásticas do pulmão - Assim por auxiliarem muito os músculos que elevam a caixa toráxica são chamados de músculos da inspiração - Os mais importantes músculos da inspiração são os intercostais externos que são auxiliados pelos esternocleidomastoideos, serráteis anteriores e escalenos. - Os que puxam a caixa torácica para baixo são principalmente o reto abdominal com auxilio dos intercostais internos. • Pressões que causam o movimento do ar - Pulmões colapsam (explodem e expelem) toda vez • Distensibilidade pulmonar que não a força para o manter cheio - Pressao pleural: pressão do liquido (mantida pela - grau de extensão do pulmão para cada centímetro de agua que aumenta a pressão transpulmonar drenagem dos vasos linfáticos) na cavidade pleural - pressão negativa - para cada 1cm de agua que aumenta na pressão transpulmonar vai entrar 200ml de ar a mais - inicio da inspiração/repouso -5 cm de H2O • Diagrama de distensibilidade dos pulmões - relaciona as alterações de volume com as mudanças - volume de reserva expiratório: quanto se pode de pressão transpulmonar eliminar de ar a mais do que o normal em uma - existem duas forças uma das forças é do próprio expiração forçada (1100ml) tecido pulmonar devido a elastina e colágeno que nos - volume residual: quantidade de ar que sobra no pulmões vazios estão contraídas pulmão depois de uma expiração forçada (1200ml) - outra é a força produzida pela tenção superficial do Capacidades (consideram juntos dois ou mais liquido alveolar exerce a maior parte da força elástica volumes) do pulmão - capacidade inspiratória: demonstra o quanto de ar vai • Agente tensoativo para dentro dos pulmões iniciando uma inspiração - tensão superficial principio: agua forma superfície de normal e depois forçando e é o volume corrente + contato com o ar e as moléculas se atraem e assim a volume de reserva inspiratória (3500ml) agua fica sempre tentando se contrair - capacidade residual funcional: quantidade de ar que - nos alvéolos essa agua força o ar para fora dos sobra dentro do pulmão depois de uma expiração alvéolos através dos brônquios para colapsar os normal que é o volume de reserva expiratório (que alvéolos através da força elástica de tensão superficial não foi utilizado) + o volume residual (2300ml) - o surfactante ou agente tensoativo reduz a tensão - capacidade vital: ar que pode ser expulsado do superficial da agua pulmão depois de uma inspiração forçada e uma - é secretado pelos neumocitos tipo 2 (fosfolipideos expiração normal seguida de uma forçada (4600ml) principalmente dipalmitofosfatidilcolina, proteínas e ions) - capacidade total: máxima expansão dos pulmões - não permite que os alvéolos se colapsem devido com um máximo de esforço possível capacidade vital essa atração da agua pelo ar + volume residual (5800ml) • Trabalho respiratório OBS: mulher 20-25% menos do que homem e - na respiração a maior parte da contração muscular atletas mais. é na inspiração e a expiração costuma se passiva assim em repouso só existe trabalho durante a inspiração - o trabalho para inspiração é dividido em três: - trabalho de distensibilidade ou elastico: força necessária para expandir os pulmões contra as forças elásticas dele mesmo e do tórax - trabalho de resistência tecidual: força para vencer a viscosidade dos pulmões e da caixa torácica - trabalho de resistência de vias aéreas: vencer a força das vias aéreas para movimentar o ar do pulmão para dentro e para fora • Volume minuto respiratório • Energia requerida para a respiração - quantidade de ar novo que entra as vias respiratórias - 3 a 5% do gasto cardíaco em um minuto - durante exercício pode aumentar 50 vezes - volume corrente x frequencia respiratória • A ventilação pulmonar pode ser estudada por meio - 500ml x 12= 6L/min do movimento do volume do ar para dentro e fora • Ventilação alveolar dos pulmões através da espirometria - o sistema de ventilação tem como principal função • Volumes e capacidades pulmonares renovar o ar nas zonas de intercambio próximo ao Volumes sangue - volume corrente: quantidade de ar que entra e sai - a velocidade cujo o ar novo alcança as áreas onde do pulmão durante uma respiração tranquila/normal essa renovação acontece é chamada de ventilação (500ml) alveolar - volume de reserva inspiratória: volume extra que se - durante uma respiração tranquila o ar chega em pode respirar durante uma inspiração forçada (a mais maior quantidade até os bronquíolos terminais e uma do que o normal) chega até 3000 ml pequena quantidade chega aos alvéolos - o ar novo passa dos bronquíolos terminais para os - brônquios e traqueia são muito sensíveis a alvéolos por difusão substancias estranhas - fração de segundo - laringe e carina são especialmente sensíveis • Espaço morto - bronquíolos e alvéolos são sensíveis a estímulos - uma boa parte do ar nunca chega nas áreas de corrosivos trocas gasosas pois enche as vias onde isso não - impulsos aferentes – bulbo (pelo vago)- resposta ocorre e assim o ar que fica nessa outras regiões é tosse chamado de ar do espaço morto - inspiração rápida de 2,5L e fechamento da glote e - expiração o ar do espaço morto é expirado antes cordas vocais para reter o ar no pulmão do que o que o dos alvéolos - os músculos abdominais se contraem e empurram o - volume do espaço morto: 150ml e aumenta com a diafragma idade - a pressão nos pulmões se eleva a 100 ou mais e a - espaço morto anatômico: alvéolos não funcionais ou epiglote e corda se abrem de repente e o ar explode que só funcionam parcialmente por falta de fluxo de para fora a uma velocidade de 120 a 160 km/h sangue ou fluxo escasso - do espirro é parecido mas chega ao bulbo pelo - espaço morto fisiológico: quando o espaço morto trigêmeo e as reações são similares mas com ajuda anatômico é incluído ao espaço morto normal (das da úvula que descende para que o ar passe vias que não ocorrem troca gasosa) é chamado de rapidamente pelo nariz espaço morto fisiológico - tem função de esquentar (conchas e septo) o ar, • Frequencia da ventilação alveolar umidificar, filtrar que são funções chamadas de - ventilação alveolar por minuto é a quantidade de ar acondicionamento do ar. novo que entra em um minuto nos alvéolos e que - e de vocalização passam por trocas gasosas Circulação pulmonar - frequencia x (volume corrente – volume do espaço • Existem dois tipos de circulação pulmonar, a das artérias morto) brônquicas que nutrem o pulmão e tem alta pressão e - 12 x (500-150)= 4200 ml/min baixo fluxo sanguíneo. E a outra é pela artéria pulmonar • Funções das vias respiratórias que da a circulação funcional (hematose) baixa pressão - o mais difícil é manter as vias respiratórias abertas e alto fluxo (por ter grande complacência) para que o ar chegue aos alvéolos • Não existem veias brônquicas e esse sangue que da - para evitar colapso em alguns órgãos existem placas nutrição volta para o coração pelas veias pulmonares de cartilagem como traqueia, laringe para o átrio esquerdo mesmo sendo desoxigenado - os bronquíolos e os alvéolos se mantem abertos (curtucircuito) tendo uma mescla venosa no átrio devido a pressão transpulmonar esquerdo. - os brônquios não possuem cartilagem e sim • Pressões no sistema pulmonar musculo liso na parede assim como os bronquíolos - artéria pulmonar: durante a sístole tem a mesma com exceção do respiratório que só tem algumas pressão do ventrículo direito, porem depois que a fibras lisas válvula pulmonar se fecha no final da sístole a pressão - a musculatura dos bronquíolos é controlada pelo do ventrículo cai e a da artéria pulmonar cai mais sistema nervoso através da dilatação simpática deles, devagar pois o sangue ainda esta fluindo mas o controle não é direto e sim através de - ventrículo direito: tem pressão sistólica de 25mmhg e noroadrenalina e adrenalina no sangue que produzem diastólica de 0 a 1 mmhg a dilatação da arvore bronquial - pressão das veias pulmonares e da auricula esquerda: - também ocorre a constrição pelo parassimpático 2 mmhg (1 a 5) que penetra suas fibras no pulmão e libera acetilcolina OBS: para medir a pressão na auricula direita se utiliza que produz constrição moderada a pressão de enclavamento pulmonar (medida através - nos próprios pulmões se formam substancias que de um cateter) que é de 5mmhg são broncoconstritoras como histamina liberadas pelos - pressão do capilar pulmonar: 7mmhg mastócitos durante reações alérgicas por exemplo • Volume sanguíneo nos pulmões • Funções das vias aéreas - 9% do debito cardíaco se encontra nele (450 ml - refluxo de tosse onde 70ml esta nos capilares que funciona como uma reserva sanguínea que quando é necessário um - zona 3: fluxo continuo aumento do volume de sangue na circulação é utilizado - no ápice durante a sístole (10mmhg) há fluxo porem (assoprar muito forte). durante a diástole (-7mmhg) não tem fluxo e seria - ao aumentar a pressão pulmonar é possível expelir uma zona 2 ate 250 ml a mais do pulmão, em algumas situações a - na base há fluxo durante a sístole e a diástole que quantidade de sangue no pulmão pode cair pela seria uma zona 3 metade ou aumentar duas vezes o normal. Como por - durante o exercício físico existe um aumento de de exemplo quando a circulação sistêmica começa a fluxo (4 a 7 vezes) que causa 3 situações perder sangue por hemorragia o sangue sai da 1-: aumento no numero de capilares abertos pulmonar para ir para a sistêmica 2-: distensão dos capilares e aumento de fluxo ao • Fluxo sanguíneo pulmonar dobro - o fluxo pulmonar é igual ao debito cardíaco, 3-: aumento da pressão pulmonar porem devido a quantidade de sangue que passa no coração em um diminuição da resistência vascular o aumento de minuto passa também pelo pulmão pressão é pouco - o que controla o debito cardíaco também controla o - com o aumento geral da pressão pulmonar deixa fluxo pulmonar de ter zona 2 e tudo se converte em zona 3 - ao redor dos alvéolos se encontram os capilares e em - a capacidade pulmonar de acomodar um grande algumas situações pode ocorrer a diminuição de fluxo de sangue durante o exercício sem aumentar oxigênio em alguns alvéolos e toda vez que diminui extremamente a pressão pulmonar previne uma (abaixo de 70%) a disponibilidade de oxigênio em um elevação excessiva da pressão no coração direito e alvéolo ocorre a contração dos esfíncteres pre também previne edema pulmonar capilares e promove uma vasoconstrição isso para que • Função da circulação pulmonar se aumenta a pressão o fluxo diminua no capilar e ocorra um desvio para no átrio esquerdo onde os alvéolos funcionam bem. (controle automático - átrio esquerdo recebe o sangue que vem das veias da distribuição de fluxo pulmonar) pulmonares ou seja dos pulmões OBS: diferente da circulação sistêmica - veias pulmonares tem 2mmhg (1-5) • Efeito da pressão hidrostática sobre o pulmão - se existe uma elevação da pressão do átrio esquerdo - entre a base e o ápice do pulmão existe 30cm de entre 1-5mmhg ficando até 7mmhg o efeito na diferença circulação pulmonar é pouco - a pressão sistólica pulmonar é de 25mmgh e - se eleva para mais que 7mmhg ocorre um aumento diastólica 8mmhg porem isso na região pulmonar que na pressão da artéria pulmomar pois se a pressão no esta a nível do coração átrio esquerdo ta aumentando o sangue que deveria - tudo que estiver acima tem menor pressão ou seja sair dos pulmões e chegar para o átrio esquerdo não no ápice a pressão hidrostática do capilar vai ser chega e começa a retornar voltando pelas artérias menor cerca de 15mmgh pulmonares e isso causa um problema no coração - e na base que esta abaixo é maior cerca de 8mmhg direito - essa diferença de pressão causa efeitos diferente - se eleva mais do que 30mmhg no átrio esquerdo sobre o fluxo sanguíneo em cada área do pulmão ocorre edema agudo de pulmão (por conta do excesso - no ápice a pressão sistólica seria de 10mmhg e de sangue) diastólica -7 mmhg • O tempo de permanência do sangue nos capilares - na base a pressão sistólica seria 33mmhg e a pulmonares com DC normal é de 8 decimos de diastólica 16mmhg segundo e se o DC aumenta o tempo passa para 3 - toda vez que a pressão do alvéolo for maior que a decimos. pressão do capilar ele é comprimido e não tem fluxo, • Troca de líquidos entre os capilares pulmonares e dos e quando a pressão do capilar for maior que do líquidos do interstício. alvéolo há fluxo - se parece com a dos tecidos periféricos porem a - isso leva ao conhecimento de 3 zonas do pulmão quantidade é diferente - zona 1: não tem fluxo pois a pressão do alvéolo é - pressão capilar pulmonar é baixa, de 7mmhg sempre maior que do capilar diferente dos capilares periféricos que é de 17mmhg - zona 2: fluxo intermitente, hora tem fluxo e hora - a pressão do liquido intersticial pulmonar é mais não negativa do que do periférico - a pressão coloidosmotica do liquido intersticial dos - quando o liquido fica em excesso ele é bombeado pulmões é maior do que nos tecidos periféricos, assim pelos vasos linfáticos para três lugares: são relativamente permeáveis as proteinas 1- mediastino - as paredes alveolares são mais finas 2- superfície superior do diafragma • Relações entre a pressão do liquido intersticial e outras 3- superfícies laterais da pleura parietal pressões pulmonares - espaço pleural é chamado de espaço virtual - pressão capilar pulmonar a pressão hidrostática é de - pressão pleural negativa: é necessária para manter os 7mmhg que empurra o que esta dentro para fora pulmões expandidos, e ela é causada justamente pelo - pressão negativa do liquido intersticial: -8mmgh que bombeamento do liquido do espaço pelos vasos puxa tudo que esta dentro do capilar para fora linfáticos para fora mantendo ela negativa. Deve ser de - pressão coloidosmotica do liquido intersticial é de no mínimo -4mmhg mas normalmente é de -7mmhg 14mmhg e puxa tudo para fora - o derrame pleural é causado por: - pressão coloidosmotica do capilar: puxa o que esta de - bloqueio da drenagem linfática fora para dentro 28mmhg - insuficiência cardíaca que causa pressão capilar e - assim a força de saída total do capilar é de 29mmhg periférica muito alta levando a passagem de excesso de (Pc+PCLI+PNLI), ou seja filtrando o sangue. liquido para cavidade pleural - e a força de absorção do liquido para dentro do - diminuição da pressão coloidosmotica do plasma capilar é de 28mmhg (PCC) permitindo a passagem dos líquidos em excesso - assim a pressão de filtração é de 1mmgh pois uma - infecção nas superfícies da cavidade pleural que anula a outra mantem os alvéolos livres de liquido, tendo aumenta a permeabilidade das membranas acumulando apenas uma quantidade para umedecê-lo liquido - se ocorrre uma alteração da pressão hidrostática (que Trocas gasosas se iguale a coloidosmositca capilar) do capilar fazendo • Difusão de oxigeneo de alvéolo para sangue e de gas com que a pressão do interstício pulmonar passe de carbônico do sangue para alvéolo, de um local de maior negativa para positiva e colocando mais sangue no concentração para um de maior (difusão neta efeito de interstício pode ocorrer um edema pulmonar que tem um gradiente de concentração) como causas mais frequentes a valvulopatia mitral e • A difusão ocorre ao azar através da membrana lesão de membrana capilar do pulmão por infecção ou respiratória, e é o movimento livre de moléculas que inalação de substancias nocivas utilizam como fonte de energia seu próprio movimento - para evitar o edema agudo de pulmão existem cinético (é linear até que encontrem outras moléculas e mecanismos protetores que seria a necessidade de que mudem de direção) a pressão hidrostática capilar aumente pelo menos até • Para ter pressão de qualquer gás é necessário muitas o mesmo valor da pressão coloidosmotica capilar de 7 moléculas dele, isso porque elas vão estar para 28 ou seja o fator de segurança seria de 21 mmhg constantemente impactando contra superfícies. Assim - a pressão no átrio esquerdo precisa aumentar muito quanto mais moléculas maior a pressão (diretamente para causar um edema proporcional) - quando a pressão do hidrostática do capilar pulmonar • Dentro dos alvéolos esta o O2 em maior pressão (pois permanece elevada por muito tempo (transtorno tem maior concentração de moléculas) e o CO2 tem crônico 2 semanas) os pulmões se tornam mais maior pressão nos capilares por esse fato o O2 passa resistentes ao edema porque os vasos linfáticos s para os capilares e o CO2 para os alvéolos. expandem e aumentam sua capacidade para tentar • Dentro dos alvéolos tem tanto O2 quanto CO2 e isso drenar o liquido ate 10x mais forma uma mistura de gases - edema mortal se eleva de 30mmhg por cima do fator - ar atmosférico respirado esta conformado por de segurança diferentes gases e a presao total é de 760mmhg • Liquido na cavidade pleural (nitrogênio 79% e oxigênio 21%) - na cavidade pleural existe um liquido mucoide - ou seja de uma pressão total esta formada por - a pleura é uma membrana serosa com poros que pressões parciais de cada um dos componentes desse permite a passagem de pequenas quantidades desse gas. liquido que contem proteínas que permitem o - nitrgenio: 600mmhg e oxigênio: 160mmhg deslizamento dos pulmões durante a respiração - a pressão de um gas quando entra em contato com - ventilação alveolar (inversamente proporcional, a agua alteram sua pressão parcial devido a maior ou diminui ventilação aumenta CO2) menor afinidade com a agua - as pressões parciais de forma geral de O2 e CO2 - a pressão parcial de um gas em um liquido é estão determinadas pela taxa de absorção ou excreção necessário a concentração de moléculas do gas e o dos gases e pelo nível de ventilação coeficiente de solubilidade de gas (quanto menos • Para a difusão ocorrer é necessária uma diferença de atração o gas tem menos solúvel ele será) no liquido pressão entre os gases difundidos no liquido, do lugar - a formula anterior é chamada de formula de Henry com maior pressão para o com menor. - o oxigênio tem pouca afinidade com a agua é mais • Porém pode ocorrer que algumas moléculas se difícil de transporte, precisando de uma pressão muito movam na direção oposta (- p/ +) e assim a difusão maior para passar de um compartimento a outro neta é o numero de moléculas que vao da região de quando dissolvido, assim quando o gás tem maior maior pressão para de menor menos a quantidade de solubilidade não precisa produzir um excesso de moléculas que faz o sentido oposto o que é pressão. proporcional a diferença de gas nas duas regiões. - o CO2 é muito solúvel em agua, 20 x maior que o • Fatores a mais que afetam a difusão do gas em um oxigênio e assim a pressão parcial de CO2 é 1/20 liquido menor que a de oxigênio - solubilidade do gás no liquido (mais solúvel mais • O ar alveolar é diferente do ar atmosférico moléculas para difundir) - isso ocorre pelos seguintes motivos: - área transversal do liquido (maior “qntd” mais 1. ar alveolar é substituído parcialmente pelo moléculas para difundir) atmosférico, nem todo o ar que chega vai ser - distancia que o gás percorre (quanto maior mais eliminado ao mesmo tempo demora para difundir) 2. oxigênio é absorvido de forma continua para o - peso molecular do gás (quanto maior o peso menor é sangue a velocidade de movimento cinético das moléculas e 3. o CO2 vai dos capilares para os alvéolos assim menor sera a taxa de difusão) continuamente - temperatura (cte e não precisa ser considerado) 4. ar atmosférico é seco e o alveolar é húmido - a solubilidade e o peso molecular principalmente - quando o ar adentra as vias respiratórias (com pouco determinam o coeficiente de difusão do gás. vapor de agua) o etmoide começa a aquecer e • Por os gases serrem totalmente difundidos por humidificar e quando isso ocorre ele diminui a pressão lipídeos e assim podendo passar pelas membranas, do ar (que para que entre aos pulmões não pode uma das únicas e principais limitações do movimento aumentar a pressão total dos alvéolos por cima da dos gases nos tecidos é a velocidade com que eles atmosférica) pois as moléculas de gás tendem a querer conseguem se difundir pela agua presente no tecido escapar da superfície aquosa, a pressão que essas • Taxa de renovação alveolar pelo ar atmosférico moléculas exercem para escapar da superfície aquosa - capacidade residual funcional: o que sobra no pulmão é chamada de pressão de vapor de agua que é de depois de uma respiração normal 2300ml 47mmhg (que também é a pressão parcial de vapor - porém chegam a cada nova inspiração apenas de agua), diminui assim também a pressão parcial de 02 350ml de ar novo aos pulmões o que faz com que a para 149mmhg nas fossas nasais que chega ao alvéolo substituição do volume alveolar pelo ar novo seja de - no alvéolo essa pressão se altera novamente apenas 1/7 - o oxigênio ao chegar nos alvéolos ele acumula - assim são necessárias varias respirações para que algumas moléculas e caso não passe para o sague isso ocorra a troca total do ar dos alvéolos, cerca de 17 aumenta ainda mais e a pressão alveolar de O2 é segundos remove metade do gas se a respiração for definida então por: normal, 34 se estiver reduzida pela metade e 8 se - intensidade de entrada de moléculas(quantidade) estiver aumentada ao dobro. - intensidade de absorção de O2 pelo sangue e então - essa renovação lenta é importante pois evita temos que a pressão parcial no alvéolo é de 104mmhg mudanças repentinas nas concentrações dos gases no - o CO2 é formado o tempo todo no corpo e sangue eliminado pelos alvéolos e sua pressão é definida por • Ar expirado é o ar do espaço morto e o ar alveolar - taxa de excreção de C02 (diretamente proporcional - a primeira porção de ar expirado é o ar do espaço aumenta taxa de excreção aumenta pressão parcial) morto que é humidificado - a segunda porção é de ar alveolar misturado com ar - diferença de pressão nos dois lados da membrana do espaço morto • Capacidade de difusão de O2 - a terceira porção é apenas ar alveolar - a capacidade de troca de gases da membrana é • Difusao do ar pela membrana respiratória calculada através da capacidade de difusão da - composição (70m2) membrana respiratória e é o volume de gás que - camada de liquido e surfactante consegue passar pela membrana por um minuto com - epitélio alveolar a diferença de pressão parcial de 1mmhg - membrana basal - a capacidade de difusão do oxigênio em um homem - espaço intersticial fino jovem é de 21ml/min/mmhg, ou seja a pressão media - membrana basal do capilar do oxigênio costuma se de 11mmhg em respiração - membrana endotelial capilar normal se multiplicado em um minuto se tem uma difusão de 230ml de difusão de oxigênio em um minuto e essa é a taxa de consumo de oxigênio pelo corpo durante esse período. - durante exercício intenso essa capacidade de difusão pode aumentar até 65ml/min/mmhg que é o triplo do repouso e ocorre devido a alguns fatores: 1. Abertura de capilares que estavam inativos ou dilatação daqueles que já estavam abertos 2. Melhor ventilação alveolar e perfusão dos capilares (relação ventilação-perfusao quando não existe um balanceamento entre ventilação alveolar e o fluxo alveolar) - expessura de 0,2 a 0,6 micras • Capacidade de difusão de CO2 - a unidade respiratória é a junção de bronquíolo - não se foi medido pois CO2 difunde com rapidez respiratório, condutos alveolares, átrios e alvéolos - diferença media entre a PCO2 alveolar e do sangue - paredes alveolares finas e entre eles esta a malha é só de 1mmhg solida de capilares interconectados e por conta da - se supõe pelo fato de que o coeficiente de difusão extensão do plexo capilar o fluxo de sangue na região do CO2 é 20x maior que o de O2 que a capacidade é chamado como lamina de fluxo e por estarem de difusão em repouso seja de 400 a próximos se pode dizer que os gases estão a pouca 450ml/min/mmhg e durante o exercício de 1200 a distancia do sangue nos capilares o que facilita a troca 1300 gasosa. • Ventilação-perfusao - a quantidade de sangue nos capilares pulmonares a - normalmente o fluxo e a ventilação é uniforme qualquer momento varia de 60 a 140 ml e pelos porem nem sempre isso ocorre, algumas áreas as capilares terem uma superfície grande essa vezes estão bem ventiladas mas com pouca irrigação quantidade pode ser facilmente difundida, assim a e o contrario também troca é fácil. - quando isso ocorre a troca de gas se altera e pode - diâmetro dos capilares é de 5 micrometros fazendo aparecer uma dificuldade respiratória mesmo com com que os gases percorram um espaço mínimo fluxo sanguíneo e ventilação total sendo normais • Fatores que afetam a difusão dos gases pela - VA/Q (ventilação alveolar/fluxo sanguíneo) membrana - quando VA e Q estão normais para um alvéolo se - espessura da membrana que pode estar alterada diz que a relação VA/Q esta normal por edema (faz com que o gás precise passar por - quando VA é 0 e existe Q diz que VA/Q é 0 mais liquido) ou fibrose - se VA é normal e Q zero se diz que VA/Q esta ao - área de superfície da membrana que pode ser infinito alterada por retirada de um pulmão ou efisema - se VA/Q for 0 ou infinito não existe troca gasosa (alvéolos colapsados) naquele alvéolo - coeficiente de difusão do gas na substancia da - isso porque quando é 0 o ar alveolar entra em membrana equilíbrio com os gases do sangue - quando é ao infinito volta igual o ar inspirado e - assim a pressão parcial de O2 no interstício é dada humidificado pelo equilíbrio entre a taxa de transporte e de - curto cicuito fisiológico com VA/Q inferior ao normal consumo do gás - não existe ventilação suficiente para oxigenar o • Difusao de O2 do capilar periférico para a célula sangue venoso por completo tissular - uma porção que passa se oxigena e essa é - como estão sempre utilizando O2 a PO2 intracelular chamada de sangue curto-circuito e a quantidade é sempre menor que a dos capilares periféricos desse sangue por minuto se denomina curto-circuito - a PO2 mais adequada intracelular é de 23mmhg fisiológico. • Difusão de CO2 das células para os capilares periféricos e dos capilares pulmonares para os Transporte de O2 e CO2 no sangue alvéolos • O2 se difunde para o sangue pois a PO2 nos alvéolos - depois de utilizarem o O2 as células o transformam é maior que a dos capilares quase todo em CO2 que passa para os capilares e • Quando a células dos tecidos já metabolizaram o O2 retorna ao pulmão que precisavam e o transformaram em CO2 a - o CO2 difunde 20x mais rápido do que o O2 pressão dele intracelular aumenta o que faz com que - assim a diferença de pressão para difundir CO2 é ele difunda para os capilares tissulares muito menor do que a necessária para difundir O2 • Captação de O2 nos pulmões • Função da hemoglobina no transporte de O2 - PO2 nos alvéolos é de 104mmhg em quanto o - 97% do O2 que sai dos pulmões se transporta sangue venoso que entra no capilar pulmonar possui combinado com a hemoglobina dos eritrócitos, ou apenas 40mmhg porque já foi retirado grande parte seja, em condições normais é quase todo do oxigênio dele nos tecidos periféricos transportado por ela - exercício 20x mais O2 e com isso o tempo que ele - 3% circula livre permanece no capilar pode ser reduzido a menos da - a união do O2 com a hemoglobina é fraca e metade reversível e se PO2 é mais alta se torna mais forte • Transporte de O2 no sangue arterial porem se diminui o O2 se libera da hemoglobina - sangue que entra na auricula direita esta 98% - curva de dissociação da oxihemoglobina: ela recém oxigenado e tem uma PO2 de 104mmhg demonstra que existe um aumento na quantidade de - 2% que vai para ela veio da circulação bronquial hemoglobina ligada a O2 conforme a PO2 auementa (nutrícia) e não foi exposta a ar novo e esse fluxo é e isso é chamado de percentual de saturação de chamado de fluxo de derivação hemoglobina - quando o fluxo de derivação se mescla com o - no sangue arterial costuma ser de 97% já no sangue oxigenado faz com que a pressão parcial de venoso que retorna de 75% O2 caia um pouco para 95mmhg, assim quando esse - o sangue contem 15g de hemoglobina a cada 100ml sangue entra no coração esta a essa pressão - cada grama de hemoglobina pode se unir a 1,34ml (também vai com essa pressão pelas artérias) de O2 • Difusão de O2 dos capilares periféricos para o liquido - assim a hemoglobina presente em 100ml de sangue tissular pode se combinar a cerca de 20ml de O2 que seria - como os tecidos se encontram com uma pressão uma saturação de hemoglobina de 100% muito reduzida de O2 ao chegar o sangue oxigenado - normalmente como satura a 97% se tem em 100ml o gas difunde rapidamente o que faz com que a PO2 19,4ml de O2 unidos a hemoglobina nos capilares baixe para 40mmhg, que é um valor quase igual a pressão que há no interstício - em caso de aumento de fluxo sanguíneo ocorre também um transporte de maior quantidade de O2 assim a pressão parcial de O2 no interstício aumenta - se as células do tecido utilizam mais O2 (aumento de taxa metabólica) ocorre uma diminuição da pressão parcial de O2 nele. - quando passa pelos capilares tissulares a quantidade tecido e também aumenta a oxigenação de sangue se reduz 14,4 ml o que leva em condições normais o nos pulmões transporte de 5ml de O2 a cada 100ml de sangue - quando o CO2 sai das células para o sangue para os tecidos. aumenta a concentração de acido carbônico nele o - em exercício é possível transportar 3x mais O2 aos que aumenta a quantidade de hidrogênio no sangue tecidos deslocando a curva de dissociação para a direita - coeficiente de utilização: é a quantidade de O2 forçando a liberação de oxigênio pela hemoglobina liberado do sangue quando passa pelos capilares para os tecidos tissulares, normalmente é de 25% assim 25% da - quando o CO2 se difunde do sangue para os hemoglobina libera seu oxigênio para os tecidos, o alvéolos reduz a PCO2 no sangue diminuindo a que durante exercício pode aumentar a 75-85% concentração de ions de hidrogênio auemntando o ph - a hemoglobina também de função amortiguadora de e deslocando a curva para a esquerda. oxigênio tissular, ou seja, estabilizar a pressão de O2 • Efeito do BFG nos tecidos - quando normal mante a curva ligeiramente inclinada - para que ocorra a liberação de O2 da hemoglobina para a direita a PO2 deve estar a 40mmhg e a hemoglobina é a - em hipoxia BFG aumenta consideravelmente o que responsável por estabelecer essa pressão nos tecidos desloca a curva para a direita fazendo com que o - porem em caso de exercício a PO2 diminui mas é oxigênio se dissocie a uma mais da hemoglobina, em necessário que a hemoglobina libere mais O2 e isso um PO2 de 10mmhg maior só é possível pois a PO2 intersticial descende a uns OBS: durante exercícios os músculos liberam grandes 15/25mmhg quantidades de CO2 e ácidos além de elevarem sua - mesmo com a variação de pressão atmosférica o própria temperatura o que faz com que a curva se efetio amortiguador da hemoglobina mantem uma desloque para a direita PO2 tissular quase constante • Uso de O2 pelas células - a PO2 dos tecidos então só varia poucos milímetros - dentro da célula uma PO2 de 1mmhg já é suficiente diferente da alveolar que pode variar de 60 a para os processos necessários, assim o O2 não é um 500mmhg (104mmhg) fator limitante na velocidade que os processos - existem alguns fatores que podem desviar a curva ocorrem e sim a concentração de ADP de dissociação O2-Hb - assim se tem que quando a concentração de ADP é 1- alterações de ph (ions hidrogênio): mais negativo alterada a pressão de O2 se altera proporcionalmente desloca para a direita e mais positivo para a esquerda - assim a utilização de O2 na células é controlada pela 2- maior concentração de CO2: direita utilização de energia delas 3- aumento de temperatura corporal: direita - quanto maior a distancia que o O2 tem que 4- aumento de BPG composto fosfatidico importante percorrer entre o capilar e a célula menor é a PO2 o presente no sangue que faz com que caia a menos de 1mmhg que é necessário para os processos e nesse caso a utilização do oxigênio deixa de ser limitada pelo ADP e passa a ser limitada pela difusão. - se o fluxo diminui em determinado tecido a disponibilidade de O2 também o que pode diminuir PO2 nas células. O que também passa a delimitar a utilização de O2 • Transporte de CO2 no sangue - quantidades muito maiores do que o O2 - 4ml em 100ml de sangue dos tecidos para os pulmões • Efeito bohr - difunde das células para os capilares em forma de - desvio para a direita devido ao aumento de CO2 CO2 molecular dissolvido e ao entrar sofre uma serie e/ou ions de hidrogênio no sangue causa um de reações químicas aumento na liberação de oxigênio dos sangue para o - apenas 7% é transportado de forma dissolvida 0,3ml por 100ml - 70% é em forma de ion bicarbonato - o CO2 também reage com a hemoglobina e forma carbaminohemoglobina • Efeito Haldane - quando o oxigênio se une a hemoglobina o CO2 deixa o sangue (desloca) - isso ocorre porque quando o O2 nos pulmões se • Grupo inspiratório dorsal une a HB ela se torna acida o que tira o CO2 do - inspiração e ritmo respiratório sangue de duas formas - se estende na maior parte do bulbo - quanto mais acida menos se combina com CO2 não - seus neurônios se encontram dentro do núcleo do formando carbaminohemoglobina trato solitário (NTS) - mais acida a hemoglobina ela libera mais ions de - o NTS recebe a terminação sensorial do vago e do hidrogênio que se unem ao bicarbonato e formam glossofaríngeo que enviam a informação sensorial acido carbônico que se dissocia em agua liberando para o centro respiratório dos quimiorreceptores CO2 periféricos, dos barroreceptores e de vários tipos de - já nos tecidos é o contrario permitindo um aumento receptores pulmonares de captação do CO2 - nele o ritmo respiratório básico é gerado e mesmo quando seccionados seguem emitindo um potencial de ação de inspiração repetitivo - se sabe que zonas adjacentes do bulbo auxiliam a manter o ritmo básico da respiração - o sinal que é transmitido (músculos inspiratórios como o diafragma) não é de uma descarga instantânea, ou seja, de uma vez - normalmente se inicial fraco e tem uma elevação constante por 2 segundos formando uma rampa - depois disso o sinal tem uma queda de 3 segundos Regulação da respiração que permite que o pulmão por sua elasticidade • Condições normais a respiração é regulada pelo SNC retorne a sua posição inicial realizando a expiração de acordo com as necessidades do organismo - e posteriormente o estimulo em rampa aparece • Normalmente por isso a PO2 e PCO2 só se alteram novamente em exercício físico e nos esforços respiratórios - aparentemente isso é importante pois gera um • Centro respiratório aumento de volume progressivo dos pulmões e não - formado por grupos de neurônios bilateralmente no de uma vez bulbo e na ponte do tronco cerebral e é dividido em - a rampa inspiratória pode ser controlada de duas três agrupamentos formas 1- grupo respiratório dorsal (bulbo): estimula inspiração 1- velocidade de aumento da rampa: respiração 2- grupo respiratório ventral (bulbo): expiração e forçada o aumento da rampa é rápido permitindo que inspiração de acordo com o neurônio mas os pulmões se encham rapidamente principalmente expiração 2- ponto de interrupção/inativação da rampa: quando 3- centro neumotaxico: parte superior da ponte o ponto é diminuído a inspiração dura menos tempo controla frequencia e padrão respiratório o que também encurta a expiração aumentando assim a frequência respiratória • Centro neumotaxico - limita inspiração e frequencia respiratória (como efeito secundário devido a limitação de tempo respiratório) - esta no núcleo parabraquial da ponte - sua função é controlar o ponto de interrupção da - a área quimiosensivel do bulbo esta na superfície rampa controlando assim a fase de enchimento ventral e pode excitar as outras regiões com a pulmonar variação de PCO2 e hidrogenio - se intenso (30 a 40 respirações) a inspiração pode - o O2 não tem um efeito direto sobre o snc mas durar 0,5 segundo o que promove leve expansão dos sim sobre quimiorreceptores periféricos (carotídeos e pulmões, mas se for fraco (3 a 5 respirações por aórticos) minuto) pode durar por mais de 5 segundos enchendo muito os pulmões • Grupo respiratório ventral - se encontra em ambos os lados do bulbo no núcleo ambíguo e retroambiguo - sua diferença com o dorsal é por: 1- neurônios quase inativos durante respiração normal (controlada pelo ventral) 2- não parece participar do controlo do ritmo básico da respiração - as neuronas quimiosensiveis por hidrogênio são o 3- quando é necessário aumentar a ventilação os estimulo primário, sendo assim elas responder sinais passam pelo dorsal e depois vão para o ventral principalmente as variações de H+ e que como que dão uma espécie de impulso adicional provavelmente é o único estimulo direto a essas 4- algumas neuronas quando estimuladas produzem neuronas inspiração já outras expiração (que são importantes - mas por não atravessarem facilmente a barreira pois enviam sinais para músculos abdominais durante hematocefalica as variações de H+ acabam por expiração muito intensa estimular menos as neuronas quimiosensiveis do que - dessa forma se pode ver que esse grupo só é as variações de CO2 que tem pouco efeito direto ativado quando necessário altos níveis de ventilação mas muito indireto (ex: exercício) - o CO2 passa facilmente pela barreira • Apneustico hematoencefálica, ele também reage com agua e - envia sinais ao grupo dorsal para que ele não atrase forma acido carbônico que se dissocia em agua e em a inativação do sinal da rampa inspiratória H+ • Reflexo de insuflação de Hering Breuer - o CO2 excita fortemente o centro respiratório nas - sinais procedentes dos pulmões ajudam a controlar a primeiras horas depois pode reduzir ate um quinto do respiração efeito - receptores de distensão: músculos das paredes dos - isso por um reajuste renal de H+ através do brônquios e bronquíolos que transmitem sinais através aumento de bicarbonato para captar os H+ do sangue do vago para as neuronas do grupo dorsal quando e reduzir sua concentração ocorre um extensão em excesso, causa uma - efeito agudo grande mas crônico pouco repsosta de retroação que inativa a rampa de • Importancia de O2 no controle direto do centro inspiração (reflexo de Hering Breuer) e aumentando respiratório também FR - quase não tem efeito direto para alterar a - só ativa quando o volume corrente sobe a 1,5 litro respiração mas sim indireto através dos • Controle químico da respiração quimiorreceptores periféricos - função da respiração manter O2, CO2 e hidrogênios - isso porque o sistema amortiguador de hemoglobina disponíveis busca promover sempre a quantidade adequada de - a variação desses componentes mesmo que pouca O2 mesmo com a variação na ventilação causa alterações respiratórias - por isso o controlador mais importante da respiração - excesso de CO2 e hidrogênio estimula o centro é o CO2 respiratório aumenta os sinais motores para os - nos tecidos periféricos existe um mecanismo músculos respiratórios para aumentar inspiração e especial para quando a PO2 baixa de 60 a 70mmhg expiração que são os quimiorreceptores - os quimiorreceptores as vezes respondem também a variações de CO2 -os quimiorreceptores transmitem sinais ao centro - com o exercício repetido se acredita que o encéfalo respiratório e a maior parte deles se encontra no se torna mais capaz de dar a quantidade adequada de corpo carotídeo e alguns nos corpos aórticos sinais nervosos para mantes os fatores químicos - os corpos carotídeos transmitem informação através sanguíneos em seu nível normal do glossofaríngeo e os aórticos através do vago até o • Fatores que afetam a respiração bulbo - controle voluntario da respiração: se pode - o fluxo sanguíneo, que é sempre arterial, nos corpos hiperventilar ou hipoventilar até um ponto que se é alto cerca de 20x seu próprio peso produza graves alterações de PCO2, PO2 e H+ no - o CO2 e H+ também estimulam os sangue quimiorreceptores mas diferente do estimulo direto a - receptores irritantes de vias respiratórias: estão na indireta é 5x mais rápida traqueia, brônquios e bronquíolos e iniciam a tosse e o - os corpos dos quimiorreceptores tem células espirro mas também podem produzir constrição análogas as glandulares e são chamadas de células bronquial em pessoas com asma e enfisema glomicas que fazem sinapse com as terminações - receptores J pulmonares: paredes alveolares nervosa próximo aos capilares pulmonares, se estimulam - quando o PCO2 e H+ se mantem normal mas quando os capilares estão com muito sangue ou em ocorre uma queda de PO2 (menos que 100mmhg) a situações de edema ventilação pode duplicar ou até quintuplicar - anestesia: causa mais frequente de depressão ou - quando se tem uma respiração crônica com baixa parada respiratória concentração de O2 a respiração é mais estimulada e - edema cerebral: pode deprimir atividade do centro isso é chamado de fenômeno de aclimatação respiratório, se pode aliviar pela injeção de soluções - ao ter uma variação grande na concentração de O2 hipertônicas mais lenta se pode visualizar uma respiração com • Respiração periódica profundidade maior mas se podendo suportar bem melhor isso porque em um prazo de 2 ou 3 dias o centro respiratório diminui a sensibilidade ao CO2 e ao H+ como já explicado e a eliminação excessiva de CO2 diminui inibindo o aumento da respiração • Regulação da respiração durante um exercício - consumo de O2 e formação de CO2 podem aumentar 20x - atleta saudável a ventilação alveolar só aumenta de acordo com a necessidade metabólica - fatores que causam aumento da ventilação durante o exercício - anormalidade respiratória Cheyne Stokes movimento 1- cérebro envia estímulos para os músculos se respiratório lento crescente e decrescente que contraírem e ao mesmo tempo impulsos colaterais ocorre a cada 40 a 60 segundos para o tronco excitar o centro respiratório • Apnea do sono 2- movimentação do corpo aumenta a ventilação - a respiração para e começa repetidas vezes pulmonar poque ativa propioreceptores das - apnea obstrutiva: comum e ocorre quando os articulaçãoes e músculos que enviam sinais para o músculos da garganta se relaxam centro respiratório - apnea central: cérebro não envia sinais corretos aos - normalmente os responsáveis são os sinais nervosos músculos que controlam a respiração porem eles podem ser muito fracos ou muito fortes - apnea complexa: é a junção das duas sobre o centro respiratório e para isso entram os fatores químicos para fazer um ajuste final - no inicio do exercício a ventilação já aumenta mesmo sem ter tido um aumento inicial de PCO2, mas ele é muito grande que pode até diminuir a PCO2 a baixo do normal