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Ventilação Pulmonar
Guyton Capítulo 38
Nelito Sangula
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O tórax é um recipiente fechado preenchido por três sacos membranosas: (1) – Saco
pericárdio que reveste o coração, e dois sacos sacos pleural que reveste cada pulmão. O
esôfago, os nervos e os vasos sanguíneos torácicos passam entre os sacos pleurais
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E vale saber que a respiração tranquila e normal é realizada quase inteiramente pelo
primeiro método, isto é, pelos movimentos do diafragma.
Durante a inspiração, a contração diafragmática puxa as superfícies inferiores dos pulmões
para baixo. Depois, na expiração, o diafragma simplesmente relaxa, e a retração elástica
dos pulmões, da parede torácica e das estruturas abdominais comprime os pulmões e expele
o ar. Durante a respiração vigorosa, no entanto, as forças elásticas não são poderosas o
suficiente para produzir a rápida expiração necessária; assim, força extra é obtida,
principalmente, pela contração da musculatura abdominal, que empurra o conteúdo
abdominal para cima, contra a parte inferior do diafragma, comprimindo, dessa maneira, os
pulmões.
O segundo método para expansão dos pulmões é elevar a caixa torácica. Ao ser elevada
expandem-se os pulmões porque, na posição de repouso natural, as costelas se inclinam
para baixo.
Quando a caixa torácica é elevada, no entanto, as costelas se projetam quase diretamente
para frente, fazendo com que o esterno também se mova anteriormente para longe da
coluna, aumentando o diâmetro anteroposterior do tórax por cerca de 20% durante a
inspiração máxima, em comparação à expiração. Portanto, todos os músculos que elevam a
caixa torácica são classificados como músculos da inspiração, e os que deprimem a
caixa torácica são classificados como músculos da expiração.
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Músculos importantes que puxam a caixa torácica para baixo durante uma expiração:
Reto abdominal, que exerce o efeito poderoso de puxar para baixo as costelas
inferiores, ao mesmo tempo em que, em conjunto com outros músculos abdominais,
também comprime o conteúdo abdominal para cima contra o diafragma; e
Os intercostais internos.
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Pressão pleural é a pressão do líquido no estreito espaço entre a pleura visceral e a pleura
parietal. Como observado antes, essa pressão é normalmente uma sucção ligeira, o que
significa discreta pressão negativa. A pressão pleural normal no início da inspiração é
cerca de −5 centímetros de água, que é a quantidade de sucção necessária para manter os
pulmões abertos no seu nível de repouso. Durante a inspiração normal, a expansão da caixa
torácica traciona os pulmões para diante com força maior e cria mais pressão negativa,
que chega a cerca de −7,5 centímetros de água.
Comentário: “ Quer dizer que como nós sabemos que a Pressão Pleural é uma pressão que
existe no espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal”
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Complacência Pulmonar
O grau de extensão dos pulmões por cada unidade de aumento da pressão transpulmonar (se
tempo suficiente for permitido para atingir o equilíbrio) é chamado complacência pulmonar.
A complacência total de ambos os pulmões no adulto normal é, em média, de 200 mililitros
de ar por centímetro de pressão de água transpulmonar. Isto é, sempre que a pressão
transpulmonar aumentar 1 centímetro de água, o volume pulmonar, após 10 a 20 segundos,
se expandirá 200 mililitros.
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O surfactante é um agente ativo da superfície da água, significando que ele reduz bastante a
tensão superficial da água. É secretado por células epiteliais especiais secretoras de
surfactante chamadas células epiteliais alveolares tipo II, que constituem cerca de 10% da
área de superfície alveolar. Essas células são granulares, contêm inclusões lipídicas que são
secretadas no surfactante dentro dos alvéolos.
Cerca de 95% da área superficial alveolar é utilizada para a troca de gases e é formada por
células alveolares tipo I. Essas células são muito delgadas, então os gases se difundem
rapidamente através delas.
As células tipo II também ajudam a minimizar a quantidade de líquido presente nos
alvéolos, transportando solutos e água para fora do espaço aéreo alveolar.
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Revestimento Mucoso das Vias Aéreas e Ação dos Cílios na Limpeza dessas Vias
Todas as vias aéreas, do nariz aos bronquíolos terminais, são mantidas úmidas por camada
de muco que recobre toda a superfície. O muco é secretado, em parte, por células mucosas
caliciformes individuais do revestimento epitelial das vias aéreas e, em parte, por pequenas
glândulas submucosas. Além de manter as superfícies úmidas, o muco aprisiona pequenas
partículas do ar inspirado e evita que a maior parte dessas partículas alcance os alvéolos. O
muco é removido das vias aéreas da seguinte maneira.
Toda a superfície das vias aéreas, tanto no nariz quanto nas vias inferiores tão distantes
quanto os bronquíolos terminais, é revestida com epitélio ciliado, com cerca de 200 cílios
em cada célula epitelial. Esses cílios vibram continuamente na frequência de 10 a 20 vezes
por segundo, pelo mecanismo explicado no Capítulo 2, E a direção desse “movimento ciliar
de força” é sempre para a faringe. Isto é, os cílios pulmonares vibram em direção superior,
enquanto os no nariz vibram em direção inferior. Essa vibração contínua faz com que a
cobertura de muco flua, lentamente, com velocidade de alguns poucos milímetros por
minuto, em direção à Faringe. Então, o muco e suas partículas capturadas são engolidos ou
tossidos para o exterior.
Nelito Sangula
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