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FISIOLOGIA
O pulmão existe para realizar a troca gasosa. Sua função primária é permitir que o oxigênio se mova do ar até
o sangue venoso e que o dióxido de carbono faça o movimento contrário. Além disso, esse sistema participa
do equilíbrio ácido- básico, fonação, defesa e metabolismo pulmonar. Por não ser um sistema isolado, logo,
um problema nele pode desencadear falhas nos outros.
VIAS ÁREAS
As vias aéreas consistem em uma série de tubos ramificados que, quanto mais se aprofundam no parênquima
pulmonar, mais se tornam estreitos, curtos e numerosos.
➢ Vias aéreas superiores: São responsáveis pela filtração, umidificação e aquecimento do ar (para que ele
chegue em condições adequadas até as VA inferiores). Seus componentes são o nariz, faringe e laringe.
FLUXOS AÉREOS
VENTILAÇÃO COLATERAL
TRANSPORTE DE O2 NO SANGUE
Ventilação (V): Movimento de ar, logo troca de gases. O fornecimento de O2 e remoção de CO2.
Existem dois tipos: a ventilação pulmonar (troca de gases entre atmosfera e pulmão) e a ventilação alveolar
(troca de gases entre as estruturas pulmonares).
➢ Em ápice: pressão intrapleural mais negativa, gradiente de pressão transmural maior, alvéolos
maiores e menos complacentes, menor ventilação.
➢ Em base: pressão intrapleural menos negativa, gradiente de pressão transmural menor, alvéolos
menores e mais complacentes, maior ventilação.
O sangue chega com pressão menor na zona 1 (ápice) e maior na zona 3 (base), por conta da gravidade. Ou
seja, a perfusão é menor no ápice e maior na base. Pulmão é dividido em 3 zonas que têm diferentes pressões
hidrostáticas:
1. Zona: V/Q menor - Palv. > Part. (por conta da Palv. maior, o vaso sanguíneo é comprimido, ventilação
é menor.
3. Zona: V/Q maior- Part. > Pven. > Palv; Fluxo sanguíneo é maior. (há uma vasodilatação, a ventilação é
maior.
Perfusão (Q): Irrigação sanguínea que atinge os pulmões para mobilizar a entrada de O2. Relação
V/Q, precisa de equilíbrio.
Saturação do O2: Quantidade de oxigênio ligada à hemoglobina (ou seja, boa saturação significa que há
uma boa quantidade de O2 ligado à hemoglobina).
Relação V/Q: Para que os pulmões funcionem corretamente, deve ter equilíbrio entre perfusão e ventilação,
portanto, existe uma relação estreita entre ventilação e perfusão (V/Q); A relação V/Q é maior no ápice e
menor na base (o ideal é que ela não seja nem muito alta e nem muito baixa).
➢ Shunt: Ocorre quando há um desequilíbrio nessa relação (diminui). O alvéolo é perfundido, mas não
consegue ser ventilado para que ocorra a hematose causando hipoxemia, logo redução da pressão
arterial parcial de oxigênio (PaO2).
➢ Espaço morto: Quando a ventilação pulmonar está ocorrendo normal mas devido algum fator
patológico a perfusão não ocorre. Espaço morto alveolar (não perfundido) e anatômico (VA de
condução) se caracteriza o espaço morto fisiológico.
Hipoventilação: Quando a ventilação alveolar for anormalmente baixa, a PO2 alveolar cai e a PCO2 se eleva.
O nível da P02 alveolar é determinado pelo equilíbrio entre a taxa de remoção de 02 pelo sangue (que é
determinada pela demanda metabólica dos tecidos) e a renovação de 02 pela ventilação alveolar.
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS:
LEI DE BOYLE: Quanto maior a pressão, menor o volume. E quanto menor a pressão, maior o volume.
➢ Tensão superficial: Força que atua ao longo da superfície de um líquido. Acontece devido às forças de
atração entre as moléculas do líquido, tornando a área da superfície menor possível e assim gerando
pressão. Atua no líquido que reveste os alvéolos.
➢ Lei de Laplace: a pressão depende da tensão e do raio, quanto menor o raio, maior será a pressão e a
tensão superficial. Um alvéolo menor gera uma pressão maior, enchendo um alvéolo maior.
➢ Surfactante: Produzido pelos pneumócitos. Ele diminui a tensão superficial, mantém os alvéolos secos,
promove estabilidade alveolar, aumenta a complacência e reduz o trabalho respiratório.
➢ Lei de Poiseuille: Quanto menor o raio e maior o comprimento da via, maior será a resistência. A
viscosidade também é uma variável desta lei. Quanto maior a viscosidade de um líquido, maior será a
resistência.
Obs: Maior resistência em brônquios de tamanho médio. Nos bronquíolos, apesar de terem raio pequeno, a
resistência NÃO é alta, isso acontece pois o número de ramificações é tanta, que é como se o raio delas se
somassem
➢ Pressão alveolar: É a pressão encontrada dentro dos alvéolos. Para que o ar entre nos pulmões, a
pressão alveolar deve diminuir, exercendo uma força que impulsiona o ar para dentro (lembre que um
fluido, como o ar, tende a se deslocar do local onde a pressão é maior para o local onde a pressão é
menor).
➢ Pressão intrapleural: É a pressão encontrada na cavidade pleural. Essa pressão é negativa; isso causa a
aderência entre as pleuras. Quando essa pressão se torna mais negativa, o pulmão tende a se expandir.
Quando essa pressão se torna menos negativa (mais ainda assim negativa) o pulmão tende a se retrair.
➢ Pressão transpulmonar: É a diferença entre as duas pressões acima, ou seja, é a diferença de pressão
entre o interior dos alvéolos e a superfície do pulmão. Portanto, quanto maior a pressão transpulmonar
maior a quantidade de ar que entra nos pulmões. (Alveolar - Intrapleural).
MECÂNICA INSPIRATÓRIA
➢ Antes da inspiração começar, quando a glote está fechada, a pressão intrapleural é de -5cm de H2O. Já
a pressão alveolar é 0. No começo da inspiração, os músculos da inspiração se contraem, aumentando o
volume torácico/pulmonar.
➢ Lembre que pressão é força sobre área. Portanto, quando o volume pulmonar aumenta, a área
superficial do interior dos alvéolos aumenta, diminuindo assim a pressão alveolar (-1cm de H2O).
➢ A pressão alveolar se torna, portanto, menor que a pressão atmosférica. Portanto, o ar tende a entrar no
pulmão, pois os fluidos se movem do local de maior pressão para o local de menor pressão.
➢ A pressão intrapleural também cai durante a inspiração (-7,5cm de H2O) por que, conforme o pulmão
se expande, sua retração elástica aumenta levando a pressão pleural a diminuir.
MECÂNICA EXPIRATÓRIA
➢ Ponto de igual pressão (PIP): ponto no qual as pressões internas e externas se igualam.
➢ Se usa o fluxo respiratório logo, a expiração forçada para se gerar a PIP para que promova
momentaneamente o colapso e assim ajudando nas na eliminação de secreção.
➢ Após esse momento, a pressão interna tende a diminuir (logo, a pressão externa fica maior que a
interna), causando um colapso no local ap. Pode ocorrer na traqueia (mas como tem cartilagem, a região
não colapsa); Ocorre na expiração forçada (pode ser usado como técnica para eliminar secreção e em
pacientes com hiperinsuflação pulmonar).
CONTROLE DA VENTILAÇÃO
Os 3 elementos básicos do sistema de controle respiratório são: sensores, que reúnem/captam informações e
as levam para os centros de controle central no cérebro, os quais coordenam as informações e, por sua vez,
enviam impulsos para os efetores (músculos respiratórios), que promovem (ou inibem) a ventilação.
Sensores:
➢ Outros receptores: nas VAS e nariz (tosse e espirro); musculares e articulares (aumento da
ventilação); gama (comprimento da contração); barorreceptores arteriais (hipo ou hiperventilação); dor
e temperatura (apneia/hiperventilação)
Método semiológico básico para examinar física dos pulmões, procura identificar os sons normais e anormais no
ciclo respiratório. Deve ser feito durante todo o ciclo respiratório para identificar ruídos pulmonares normais e
anormais. Analisar primeiro os sons pulmonares normais e depois tentar identificar algum tipo de anormalidade.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Paciente sentado, com tórax parcial ou total descoberto e o examinador coloca se atrás do paciente. O paciente
não deve forçar a cabeça ou força em excesso o tronco, apenas mantê-lo levemente inclinado para a frente.
PONTOS DE AUSCULTA
➢ Som Traqueal: Audível na região da traqueia (pescoço e esterno). Som intenso e soproso e o tempo
expiratório é maior que o inspiratório, apresentando uma pausa entre eles
➢ Som pulmonar/ murmúrio vesicular: Som ouvido na maior parte do tórax (periferia) produzido pela
turbulência do ar circulante. Maior intensidade na inspiração do que na expiração. Sua intensidade
depende da circulação livre de ar nas vias aéreas e da expansibilidade do parênquima pulmonar, e sua
redução indica diminuição do volume da corrente, como em casos de alterações restritivas e obstrutivas.
Quando ele não está presente, indica um pneumotórax e derrame pleural.
SONS ANORMAIS- RUÍDOS ADVENTÍCIOS
Árvore brônquica
➢ Sibilos: Som contínuo e agudo. Pode ser localizado (neoplasias ou corpo estranho ) ou difuso (asma e
bronquite). Ocorre principalmente na fase expiratória, revelando aprisionamento aéreo
(broncoespasmo). Se ocorrer na inspiração, indica presença de secreção.
➢ Roncos: Som grave, devido ao aumento da resistência, principalmente em brônquios de grosso calibre.
Ocorre tanto na inspiração, quanto na expiração.
➢ Crepitações finas: Ruídos finos e homogêneos. Mesmo timbre e intensidade, não se altera com a tosse,
modifica ou são abolidos de acordo com a posição do paciente, ocorrem apenas na inspiração e indica
sofrimento alveolar. Pode acontecer em casos de pneumonia, tromboembolismo pulmonar, edema
agudo de pulmão.
➢ Crepitações grossas: São ruídos grossos que acontecem no final da inspiração e início da expiração.
Originam-se devido ao choque entre o fluxo de ar e as secreções no lúmen dos bronquíolos. Podem se
alterar com a tosse mas não se modificam com a posição do paciente. Podem acontecer
bronquiectasias e bronquite.
➢ Espaço pleural (Atrito pleural): Em condições normais, os folhetos visceral e parietal deslizam um
sobre o outro durante o movimento respiratório sem produzir ruídos. Entretanto, quando há um
exsudato na pleura, o atrito passa a produzir um ruído. Ele é intenso na inspiração e mais comum nas
regiões axilares inferiores.
Thaís Sales - Fisio respiratória AULA 3
Usado para a monitoração e controle de algumas doenças (ex. asma) pois é um indicador indireto da
obstrução de vias aéreas. Boa correlação do PFE com o VRF1. A unidade de medida é litros/min. É preciso
realizar pelo menos três medidas (dentro de 20L/min) e considerar o de maior valor.
Depende da colaboração do paciente, e é preciso que ele esteja com a cabeça em posição neutra, sem
compensações.
FUNCIONAMENTO:
3. Oriente o paciente a realizar a manobra: Deve inspirar profundamente, enchendo o pulmão de ar até a
CPT em seguida colocar o aparelho na boca, fechar os lábios firmemente em torno do bocal e soprar
RÁPIDO E FORTE, de maneira explosiva. Faça a leitura do resultado, anote e por fim, coloque a agulha
no ponto 0 novamente.
Repita o processo o número de vezes necessárias para se conseguir pelo menos 3 leituras (que não sofram
variação maior que 20 L/min). Uma vez com as 3 leituras, selecione o valor mais alto e este será o resultado
do Peak Flow.
Obs: Observar os sinais vitais e condições do paciente, como PA, FC, SatO2, sinais de fadiga, cansaço ou
dispneia. Por isso, é sempre bom perguntar ao paciente entre uma tentativa e outra se ele está preparado
para fazer novamente, se ele achou muito difícil e se está sentindo algo fora do normal, por exemplo, deve-se
ter em mente que para alguns pacientes este será um teste difícil de realizar a depender dos seus
comprometimentos.
RESULTADOS:
Após obter seu resultado, você deve verificar a altura/estatura, idade e o sexo do paciente. Com essas
informações você irá determinar qual é o valor predito/esperado para esse indivíduo, através de fórmulas de
predição ou de tabelas que podem variar de acordo com o autor. Obs.: Alguns fatores podem influenciar nos
resultados, como motivação do paciente; força da musculatura respiratória; tabagismo; idade, sexo, raça e
altura.
Considera-se dentro do esperado valores acima de 80% do predito. Valores abaixo de 80% podem indicar
algum grau de obstrução das VA. A Tabela de Lenner ajuda o examinador a ter uma ideia do valor médio a
ser adquirido de acordo com a idade e estatura.
AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA
MANOVACUOMETRIA
Método de avaliação que usa as pressões respiratórias máximas para quantificar a força dos músculos
respiratórios.
INDICAÇÕES:
➢ PImax: fraqueza dos músculos inspiratórios. Indica algum problema no mecanismo de ventilação.
➢ PEmax: fraqueza dos músculos expiratórios. Indica algum problema no mecanismo de tosse.
CONTRAINDICAÇÕES:
Infarto agudo do miocárdio ou angina instável recente, hipertensão arterial não controlada, aneurisma de
aorta, fístulas pulmonares, hérnias abdominais, cirurgia torácica ou abdominal recente, problemas agudos de
ouvido médio.
EQUIPAMENTOS:
PROCEDIMENTOS:
➢ PImáx: solicita expiração completa até o volume residual, então depois solicita sua inspiração máxima
até atingir a CPT. Sustentam pelo menos por 2 segundos e os valores serão negativos.
➢ PEmáx: solicita inspiração até a CPT e então solicita se a expiração máxima até o volume residual. Os
valores serão positivos.
➢ Após obter os resultados você deve determinar quais são os valores preditivos para o seu paciente.
➢ Para isso, você irá utilizar de algumas fórmulas que podem variar de acordo com o autor. Selecione a
fórmula que achar melhor/mais pertinente (mas deve mantê-la até o final do tratamento).
➢ Se o paciente atingiu valores na manovacometria acima de 80% do predito, considera-se que ele
apresenta força dentro do esperado – força inspiratória e expiratória está dentro da faixa de
normalidade.
AULA 4
Se trata da medição de ar que entra e sai dos pulmões. A partir das variáveis geradas pelo fluxo respiratório
é possível medir os volumes e capacidades pulmonares. É possível identificar distúrbios ventilatórios e seu
tipos e para o acompanhamento da evolução de doenças.
Contraindicações: Hemoptise, angina recente, deslocamento de retina, crise hipertensiva, edema pulmonar,
aneurisma de aorta.
TIPOS DE EQUIPAMENTOS
➢ Fechado: O indivíduo inspira e expira dentro de um circuito contendo um gás inerte. É capaz de fornecer
todos os volumes e capacidades pulmonares, pois permite identificar o VR.
➢ Aberto: O indivíduo inspira fora do sistema e expira dentro dele. Possibilita avaliar todos os volumes,
capacidades e fluxos, com exceção do VR.
EQUIPAMENTOS
➢ Espirômetros a volume: Modelos selados em água, tipo fole e pistão. Volumes e fluxos são determinados a
partir de um sinal primário de volume.
VOLUMES PULMONARES:
Volume de reserva inspiratório (VRI): Máximo de volume de ar inspirado a partir do nível de repouso
respiratório.
Volume de reserva expiratório (VRE): Máximo de volume de ar expirado a partir do nível de repouso
respiratório
Volume residual: Volume de ar que permanece nos pulmões ao final da expiração máxima, para evitar o colapso
dos pulmões.
Capacidades Pulmonares:
Capacidade inspiratória Quantidade de ar que pode ser inspirada a partir do volume pulmonar
(CI): expiratório normal, distendendo ao máximo os pulmões (VC + VRI).
Capacidade residual Quantidade de ar que permanece nos pulmões ao final da expiração normal
funcional (CRF): (VRE + VR).
Capacidade vital (CV): Maior volume de ar expirado a partir de uma inspiração máxima. VRI + VC +
VRE
Capacidade pulmonar Quantidade de ar encontra-se nos pulmões ao final de uma inspiração máxima.
total (CPT): VRI + VC + VRE + VR
Manobras básicas da espirometria: Realizar expiração máxima até o VR, a partir da CPT.
A partir disso é possível visualizar as duas curvas: fluxo/volume (detecta o pico de fluxo expiratório
máximo ou submáximo) e volume/tempo (detecta o término do esforço expiratório).
➢ Em situações de limitação do fluxo aéreo, a CVL é maior que a CVF. É importante lembrar
também que a manobra forçada gera compressão dinâmica da VA, reduzindo o volume
expirado.
➢ Geralmente expira-se 83% da CVF no primeiro segundo, 94% no segundo e 97% no terceiro.
Relação VEF1 e CVF: Expressa o volume expiratório forçado no primeiro segundo como porcentagem
da CVF.
➢ Distúrbio ventilatório obstrutivo: VEF1 < 80%, CVF normal ou < 80% e VEF1/CVF < 0,7
Resposta ao broncodilatador: Serve para verificar variações de VEF1 e CVF. Realiza o exame
pré-broncodilatador, depois administra 400 mg de salbutamol ou fenoterol, espera 15 minutos e
repete as manobras expiratórias. Há uma alteração entre 200ml e 12%.
➢ Análises das curvas e verificação dos valores numéricos da CVF, VEF e PFE.
➢ Valor do PFE mais elevado logo no início e redução progressiva até atingir o zero.
➢ Diferença entre os 3 valores de PFE seja menor que 10% ou 0,5 l/s.
➢ CVF e VEF os dois maiores valores devem apresentar diferença inferior a 0,15L.
➢ Máximo de 8 manobras.
Hemograma Thaís Sales- Fisio respiratória
Deve ser associado a história e ao exame clínico, para confirmar ou complementar o diagnóstico clínico e estabelecer
o prognóstico. (Invasivos: hemograma e gasometria e não invasivos: radiografia de tórax).
➢ Dosagem de HB: define a condição de anemia, excesso de perda, hemólise e déficit na produção
medular
Valor de referência: Anemia: < 13 g/dL para homens e < 11 g/dL para mulheres.
Hematócrito
➢ % de hemácias em relação ao volume total de sangue e plasma.
Plaquetas
➢ Responsável pela coagulação sanguínea.
É um exame que tem a finalidade de detectar distúrbios de ordem metabólica ou respiratória através
da avaliação do pH e das pressões parciais de O2 e CO2 em uma amostra de sangue.
PH: potencial hidrogeniônico - PO₂: pressão parcial de oxigênio - PCO₂: pressão parcial de gás
carbônico - HCO₃: concentração do ânion bicarbonato.
➢ Coleta e resultados: Paciente sentado em repouso por pelo menos 10 minutos. Na artéria radial
(nível do túnel do carpo), artéria umeral ou femoral, a agulha entra perpendicular. O gasômetro faz
rapidamente a análise dos gases e do pH.
Equilibrio acido-base
➢ Manutenção do funcionamento do organismo.
➢ PH: varia entre 7,35 a 7,45, abaixo desse valor há um distúrbio ácido e se tiver acima há uma
alcalose. Acontece devido a fatores respiratórios e metabólicos (rins).
Distúrbios ácido-base
Acidose respiratória
pH < 7,35 // PaCO2 > 45mmhg
➢ Causas: lesão do centro respiratório, obstrução das vias aéreas, infecções agudas, SDRA,
atelectasias, doenças neuromusculares.
Alcalose respiratoria
pH > 7,45 PaCO2 // PaCO2 <35 mmhg
➢ Causas: hiperventilação (dor, ansiedade, hipóxia), hiperventilação por grandes altitudes e lesões do
SNC, tumores, encefalites.
Acidose metabólica
ph < 7, 35 // HCO3 < 22 meq/L
(Bicarbonato dentro dos valores de referência está entre 22 a 26)
Alcalose metabólica
pH > 7, 45 HCO3 > 26 meq/L
➢ Causas: Administração excessiva de bicarbonato, perda de suco gástrico, uso abusivo de diuréticos
e corticosteróide.
Análise da PaO2
Hiperoxemia: PaO2 > 100 mmHg Hipoxemia: PaO2 < 80 mmHg
Base excess (BE)
Valor normal: - 2 a + 2 meq/l
Valores de referência:
Parâmetros Valores
pH 7,35 a 7,45
PaCO2 35 a 45 mmHg
HCO3 22 a 26 meq/l
BE +- 2 a 3 meq/l
Acidose ↓ ↑ normal ou ↑
respiratória
Alcalose ↑ ↓ normal ou ↓
respiratoria
Acidose ↓ normal ou ↓ ↓
metabólica
Alcalose ↑ normal ou ↑ ↑
metabólica
Acidose mista ( resp. e metabólica)
↓ do pH ↑ da PaCO2 ↓ HCO3
↑ do pH ↓ da PaCO2 ↑ HCO3
Alcalose metabólica
Fórmula: PCO2 esperada = HCO3 + 15
➢ PCO2 normal: alcalose metabólica compensada
➢ PCO2 > que o esperado: acidose resp. associada
➢ PCO2 < que o esperado: alcalose resp. associada
Acidose respiratória
Aguda: HCO3 esperado = (PCO2 - 40) ÷ 10 + 24
➢ Técnicas que promovem ou auxiliam o paciente na eliminação de secreções das vias aéreas.
➢ As técnicas escolhidas dependem de: diagnóstico funcional, impacto sobre a função pulmonar,
dificuldade na expectoração, cooperação do paciente, maior efeito e menor dano, custo operacional e
preferência do paciente.
➢ Indicações: Variam de acordo com a faixa etária, o diagnóstico da DP, doenças associadas, quadro
clínico, ausculta pulmonar, evolução e cooperação e aderência.
➢ Equipamentos: Portáteis, plástico, baixo e alto custo, fácil manuseio, uso individualizado, podendo ser
usado em adultos e crianças.
➢ Se algum desses mecanismos não estiverem em bom funcionamento, pode haver o acúmulo de
secreção. Gerando casos de: atelectasia, prejuízo da difusão, alteração da oxigenação, aumento da
resistência das Va e maior trabalho respiratório.
➢ Gravidade dependente.
Acapella
➢ Terapia por PEP vibratória. Proporciona a limpeza das vias
aéreas.
Cough assist
➢ Tosse mecanicamente assistida ou insuflação e exsuflação mecânica. Acontece com a programação
do equipamento primeiro com uma pressão positiva ( + 30 a + 60
cmH2O) e em seguida uma pressão negativa ( -30 a - 60 cmH2O).
➢ Técnica: ELTGOL
Técnica de aumento do fluxo respiratório (AFE)
➢ Fisiologia: aumento do fluxo de ar expiratório que promove deslocamento das secreções das VA
devido a interação gás-líquido.
➢ Indicações:
- Passiva: lactentes, crianças pequenas e paciente não cooperativo.
Cuidado ao realizar em paciente com bronco reatividade para não gerar broncoespasmo.
➢ AFE lenta: baixo fluxo expiratório permite deslocamento de secreções mais distais. De pequenos
brônquios até vias aéreas mais proximais.
➢ Descrição da técnica:
- AFE passiva: fisioterapeuta em pé lateralmente ao paciente que estará em decúbito dorsal. Uma
mão entre a fúrcula esternal e a linha mamária e a de apoio próximo a última costela (movimento
crânio caudal). O movimento deverá ser feito em sentido crânio caudal durante a expiração.
- AFE ativa assistida: paciente em pé ou sentado, ensinasse o paciente a expirar com a glote aberta
(som de A). Se o paciente estiver sentado, colocasse um travesseiro entre o tórax do fisioterapeuta e
o dorso do paciente. As mãos do fisio estarão sobre o esterno e os cotovelos apoiam as costelas
lateralmente, observando a expiração para comprimir o tórax em sentido crânio caudal.
- AFE ativa: paciente realiza ativamente a expiração com a glote aberta até provocar a tosse, de
forma rápida ou lenta. É necessário consciência corporal para a contração dos músculos abdominais.
➢ Indicações: pacientes com obstrução brônquica, asma hipersecretiva, pós cirúrgicos, intubados e
traqueostomizados.
➢ Preocupações: cirurgia abdominal, fragilidade óssea, fadiga dos músculos respiratórios, dessaturação
e refluxo gastroesofágico (jejum de 2 horas).
Técnica de expiração forçada (TEF)
➢ Fisiopatologia: interação gás-líquido: deslocamento de secreção.
➢ Expiração forçada (huff) porém não violenta com a glote aberta seguida de respiração diafragmática.
➢ Indicações: associado a outras técnicas, após expirações lentas (AFE lenta) pois secreções em VA
proximais, ausência do reflexo de tosse e quando a tosse está contraindicada.
➢ Descrição da técnica: paciente em decúbito lateral, mantém a mão infralateral embaixo da cabeça e a
outra em frente. O fisioterapeuta deve estar atrás do paciente, com uma das mãos acima da crista
ilíaca e a outra no terço inferior do tórax superior. Durante a expiração com uso de bocal, realizasse
pressão abdominal para dentro e para cima (supinação do antebraço) e pressão para baixo e para
dentro das costelas (diagonal).
➢ Reexpansão pulmonar: redução da pressão pleural por contração dos músculos inspiratórios.
Técnica de Drenagem autógena (DA)
➢ Definição: utiliza inspirações e expirações lentas e controladas pelo paciente em posição sentada.
➢ Após a expiração completa, o paciente é orientado a respirar a baixo volume pulmonar (VRE) para
movimentar secreções das vias aéreas mais distais, aumentando o volume progressivamente até
atingir o VRI, para eliminação das secreções brônquicas proximais.
➢ Descrição da técnica: paciente sentado ou deitado com as mãos posicionadas sobre o tórax e região
abdominal. Inicia realizando inspiração diafragmática e nasal tranquila, faz uma pausa inspiratória e
em seguida expiração lenta com a glote aberta.
➢ 3 fases:
1. Descolamento: expiração oral lenta recrutando VRE, inspiração a baixo volume, pausa pós
inspiratória e expiração oral lenta (secreções mais distais).
2. Coleta: inspiração a médio volume, pausa pós inspiratória e expiração oral lenta ( secreções em
vias aéreas de médio calibre).
3. Eliminação: inspiração a alto volume, pausa pós inspiratória, expiração oral lenta e finalizando
com o huffing (secreção em vias aéreas proximais).
➢ Indicações: Adultos, adolescentes e crianças acima de 5 anos com doenças respiratórias crônicas,
hipersecretivos, com retenção de secreção em VA periféricas. Pacientes cooperativos e motivados que
tenham bom controle da respiração. E em pacientes hipersecretores ou broncos reativos.
➢ Efeitos fisiológicos: diminuição da pressão pleural, o posicionamento favorece a expansão passiva dos
alvéolos, há aumento do diâmetro transverso do tórax (final da inspiração). Melhora na ventilação em
regiões com ausculta pulmonar alterada e mobiliza secreções das VA periféricas.
➢ Controle respiratório (CR): realiza o relaxamento do tórax superior e ombros, faz uma inspiração
diafragmática em nível de VC e pausa para descanso. De 3 a 4 vezes.
➢ Exercícios de expansão torácica (EET): realiza inspiração nasal lenta em nível de VRI, pausa
inspiratória e expiração oral em nível de CRF. De 3 a 4 vezes e pode ser associada ao shaker.
➢ Técnica de expiração forçada (TEF): 1 ou 2 huffs, huff contínuo e baixo volume e huff de alto volume.
Fazer de forma alternada.
Tosse
➢ Pode ser espontânea, provocada, manualmente assistida e voluntária (dirigida).
➢ Provocada (reflexo): Feita através dos receptores mecânicos na traqueia em paciente não
cooperativo. Paciente em decúbito dorsal ou elevado a 30 graus. O fisioterapeuta coloca o polegar na
traqueia, em direção a fúrcula esternal e promove pressão, fazendo a lateralização da traqueia. No
final da inspiração ou início da expiração.
➢ Dirigida: intencional e ensinada. Realizada em três fases: inspiração, compressão e expiração em alto,
médio e baixo volume pulmonar.
Recursos terapêuticos para a expansão pulmonar
O colapso das aéreas pulmonares pode ou não acontecer em paciente que não pode ou não consegue
realizar inspirações profundas periodicamente. Em indivíduos com doenças pulmonares, portadores das
afecções neuromusculares, acamados por longos períodos, intubados sob VM, e em diversos tipos de
pós-operatório, principalmente em cirurgias abdominais e torácicas.
A terapia de expansão pulmonar pode ser realizada tanto com profilaxia, quanto como tratamento no
auxílio de conservação ou ganho das capacidades e volumes pulmonares.
FISIOLOGIA:
Obs: A pausa inspiratória ajuda a otimizar a via pois permite a melhor distribuição do gás nas
áreas pulmonares.
POSICIONAMENTO DO PACIENTE:
➢ Pode ser realizada tanto em paciente com respiração espontânea quanto em ventilação
mecânica. E é preciso que o paciente esteja bem posicionado, bilateralmente é melhor sentado
mas se o comprometimento for unilateral, é possível o uso fazer em decúbito lateral com o
lado afetado superiormente.
VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA:
➢ Em casos, onde o paciente pode participar ativamente da terapia são usados recursos para a
redução da pressão pleural, através de exercícios respiratórios e espirometria de incentivo. Mas
quando há o auxílio de instrumentos na terapia, gera-se o aumento da pressão alveolar.
➢ Na fase inspiratória: Respiração com pressão positiva intermitente (RPPI). Na fase expiratória:
EPAP. Fase inspiratório e expiratório: CPAP (pressões iguais) e Bi- Level ( p. i > p. e).
VENTILAÇÃO MECÂNICA
Incentivadores respiratórios
➢ Sustentação máxima inspiratória (SMI): É uma respiração profunda, prolongada, e lenta seguida de
uma pausa inspiratória.
➢ Gera pressões pleurais e alveolares mais negativas, gerando um gradiente (diferença) entre a
abertura das vias aéreas e dos alvéolos, que levam à distensão alveolar.
Promove abertura dos alvéolos colapsados, redução de áreas de
shunt pulmonar, melhora dos músculos inspiratórios, aumento da
PO2, restauração das capacidades pulmonares.
2. Orientar a iniciar uma inspiração profunda, lenta e a máxima (parte da CRF até atingir a CPT)
aplicada no incentivador, por via oral e se necessário, utilizar um clipe nasal. Sustentar uma
pausa inspiratória por 2 a 3 segundos, onde ocorre o maior incremento do trabalho ventilatório
(potencializa o ar intra-alveolar e ocorre maior ventilação colateral e o recrutamento de
unidades alveolares colapsadas).
3. Expirar fora do bocal de forma tranquila, até a CRF - capacidade residual funcional.
O exercício deve ser repetido quantas vezes o profissional julgar necessário, contudo, recomenda-se
uma frequência de aproximadamente 5 a 10 inspirações máximas sustentadas por hora, enfatizando o
uso da musculatura diafragmática e não da musculatura acessória, sendo uma dificuldade a ser
trabalhada com pacientes pediátricos de pouca idade. Deve ser permitido de 30 segundos a 1 minuto
de repouso entre cada inspiração para evitar a hiperventilação e, consequentemente, a hipercapnia e
hiperventilação.
➢ Instrução da respiração: inspirar elevando a mão posicionada sobre o abdome e expirar pela boca,
com ou sem associação ao freno labial.
➢ Frênulo labial proporcional aumento da pressão da VA, retardo do colapso dinâmico, redução da FR e
aumento da VC.
RECURSOS COM AUMENTO DA PRESSÃO PLEURAL
➢ Indicação: pacientes colaborativos e não colaborativos com CVF < 10 ml/kg.
EPAP
CPAP
➢ Suporte ventilatório não invasivo com dois níveis de pressão (IPAP e EPAP) de forma
independente. Na presença de hipercapnia, é a terapia de primeira escolha pois aumenta a
ventilação alveolar.
Ventilação mecânica
➢ Inspiração lenta e prolongada (aumenta o volume) e reduz o fluxo (mais lento e laminar) +
pausa inspiratória + pico de fluxo expiratório
AUMENTO DA PEEP
➢ Manobra de suspiro expiratório: aumento da PEEP (10 a 20 CmH2O) com o objetivo de recrutar
alvéolos previamente colapsados. Proporciona o restabelecimento da CRF e expande o
parênquima pulmonar.
➢ Qualquer modo ventilatório pode ser aplicado. (Respeitar a pressão máxima de 30 cmH2O)
Obs: é preciso bastante cuidado pois insuflações periódicas com alto volume podem gerar distensão
alveolar com liberação de mediadores inflamatórios, podendo provocar LPIV.
Inaloterapia/Aerossolterapia
Os aerossóis são um grupo de partículas sólidas ou líquidas que se encontram em suspensão em um gás.
A terapêutica inalatória consiste na administração dessas partículas para a árvore brônquica/ parênquima
pulmonar.
OBJETIVOS:
VANTAGENS:
➢ Promove hidratação das secreções retidas no trato respiratório: alterações na reologia do muco.
INDICAÇÕES:
➢ Doenças que provocam infecções e alterações na estrutura e luz dos brônquios, ocasionando
broncoespasmo e hipersecreção viscosa e espessa. Ex: asma resultante do broncoespasmo,
fibrose cística, bronquiectasia, DPOC, infecções de repetição.
RISCOS DA INALOTERAPIA:
➢ O tamanho ideal das partículas é entre 0,5 a 0,6, assim tendo a disposição em vias aéreas de
pequeno calibre. Acima de 10 há disposição na boca e garganta, por apresentar maior massa e
fluxo turbulento. E entre 5 e 10, há disposição na boca e vias aéreas superiores, com fluxo
transicional.
3. Difusão browniana: deposição das partículas em nível alveolar, principalmente menores que
3 Um. Entre 0,1 e 1 são exaltadas.
➢ A obstrução das vias aéreas afeta a deposição do aerossol pois a deposição em áreas de menor
resistência, logo em vias aéreas com grande calibre.
➢ A redução do fluxo inspiratório e a fraqueza dos músculos inspiratórios reduz o volume corrente,
o que vai reduzir a quantidade de fármaco inalado.
➢ Fluxo, volume, tempo inspiratório e pausa inspiratória são determinantes para boa deposição de
aerossol.
➢ Pausa pós inspiratória: aumenta a deposição das partículas devido o efeito da gravidade, melhora a
distribuição do aerossol nas periferias do pulmões. A pausa é de 10s e a expiração até atingir a CRF.
Obs: somente em dosimetrados, com névoa reduz o efeito.
Tipos de interface entre o nebulizador e o paciente
➢ Recomenda-se utilizar peças bucais na nebulização e não as máscaras nasais. Mas é importante
avaliar as particularidades de cada caso.
➢ Maior deposição quando associado a PEEP: aumento do fluxo aéreo por meio da ventilação colateral.
É também indicado o uso da Acapella.
➢ Nebulizadores que fazem a conversão de líquidos em finos spray, que produz névoa que será inalada.
São utilizados gás de alta pressão (ar ou oxigênio) ou
compressores elétricos.
➢ Depende do esforço do paciente: esforço ineficaz, com baixo fluxo inspiratório: deposição na boca
e orofaringe. É necessário Inspiração intensa para deposição pulmonar.
➢ Não utiliza propelentes: maior preferência de uso. Boa coordenação e treinamento dos pacientes.
Oxigenoterapia
Modalidade terapêutica que consiste na administração de oxigênio em concentração de pressão
superior à encontrada na atmosfera ambiental (FiO2= 21%). É detectado pela gasometria arterial
(invasiva) e/ou oximetria de pulso (não invasiva).
OBJETIVOS:
➢ Alteração na relação V/Q , hipoventilação ( redução da expansão pulmonar), shunt (sem ventilação).
A depender da gravidade de hipoxemia (concentração no sangue arterial), pode gerar um caso de hipóxia
tecidual (localizada):
➢ É possível aumentar a concentração de ar inspirado por meio de sistemas de baixo e alto fluxo.
➢ Valores de fluxo entre 1 a 4 l/min, não há necessidade de umidificação. Acima disso, é importante
que haja a umidificação para evitar ressecamento das vias aéreas e das secreções, e também hidratar a
secreção para que seja mais fácil removê-la depois.
Cânulas Nasais
➢ Oferece FiO2 de até 40% e com fluxo de 6 l/min em adultos com v/m
normal.
Tendas faciais
➢ Máscara de macronebulização.
Colar de traqueostomia
➢ FiO2 varia de acordo com o padrão respiratório do paciente, o fluxo de oxigênio e com os parâmetros
de ventilação instituídos.
➢ Ressecamento das VA, sangramento nasal, alteração do clearance mucociliar, depressão do SNC
(convulsões), alterações inflamatórias no epitélio brônquico, lesão do endotélio vascular, edema
ÍNDICES DE OXIGENAÇÃO
➢ Composição do gás alveolar: gás inspirado, ventilação total, fluxo sanguíneo pulmonar, relação
V/Q e pressões de O2 e CO2.
300 mmhg: troca gaseosa normal e 200 mmhg: troca gasosa alterada ( > 20% shunt)
➢ Não é para ser utilizado em dispositivos de cateter nasal e máscaras pois são muito
variáveis.
➢ Precisa da equação dos gases alveolares para obter PAO2 e gasometria (PaO2)
➢ Valor previsto: 2,5 + (0,21 x idade em anos). É importante saber pois um valor resultante acima do
previsto indica que há alterações nas trocas gasosas. Quanto maior a diferença, menos está
chegando oxigênio no sangue arterial.