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MERCEARIA
DA LOLA
VACINA
QUALIFICAÇÃO
em Vacinação para trabalhadores da
E-BOOK
SAÚDE
ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
CURSO EAD
AUTOINSTRUCIONAL:
QUALIFICAÇÃO EM VACINAÇÃO
PARA TRABALHADORES DA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SÁUDE
SAÚDE
CRÉDITOS
Romeu Zema Neto Mara Guarino Tanure
Governador do Estado de Minas Diretora geral/ESP-MG
Gerais
Patrícia de Oliveira
Professor Mateus Simões Superintendente de Educação e
Vice – Governador do Estado de Pesquisa em Saúde/ESP-MG
Minas Gerais
Giselle Bianca Tófoli
Fábio Baccheretti Vitor Coordenação de Promoção,
Secretário de Saúde do Estado de Cuidado e Vigilância em Saúde -
Minas Gerais ESP/ MG
22 UNIDADE 2
Vacinas e o processo de vacinação
45 UNIDADE 3
Vacinação: responsabilidade de todos
63 REFERÊNCIAS
UNIDADE 1
Acolhimento voltado
à vacinação
Conteudistas: Renata Lima Ferreira
Bruna de Castro Silva
Juliana Amorim Prosdocimi de Lima
UNIDADE 1
Acolhimento voltado à vacinação
O que é saúde para você? É não estar doente? É não precisar tomar remédio? Para
responder essa pergunta, precisamos ter um olhar mais amplo e crítico sobre diver-
sos fatores que podem afetar a saúde de um indivíduo ou, ainda, de um grupo de
pessoas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 1947), a saúde vai muito
além do campo biológico, uma vez que se trata de “um estado de completo bem-
estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.
Assim, foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS), considerado um dos maiores e
mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, compreendendo desde o
simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção
Primária, até o transplante de órgãos, com garantia de acesso integral, universal e
gratuito para toda a população do país (BRASIL, 2023).
1.
Princípios doutrinários, que determinam como o SUS deve funcionar:
EQUIDADE: ainda que a saúde seja um direito universal e que todos tenham garan-
tia de acesso aos serviços, as pessoas não são iguais e, justamente por isso, possuem
necessidades diferentes (BRASIL, 2023). Esse princípio visa, então, diminuir desigual-
dades, oferecendo mais para quem precisa de mais e investindo mais onde existem
mais carências.
https://www.youtube.com/embed/dsXvFGQBKUU
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/conselh
os_saude_responsabilidade_controle_2edicao.pdf
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8142.htm
VOCÊ
SABIA?
Mesmo quem contrata plano de saúde privado também é contemplado pelo SUS,
já que todos nós contribuímos para o seu funcionamento por meio do pagamento
de impostos. O SUS não se resume apenas a atendimento clínico e/ou hospitalar,
nós o usamos diariamente de várias maneiras e, muitas vezes, sem saber, quando
por exemplo:
Não é incrível como o modelo de saúde pública brasileiro é bem estruturado, alcan-
ça várias pessoas e possui uma gama enorme de serviços?
Mas nem sempre foi assim, viu? Antes da existência do SUS, as políticas de saúde
eram pensadas mais em termos de recuperação do que em prevenção de doen-
ças. Além de que em uma situação de necessidade de atendimento médi-
co/hospitalar, havia três alternativas, a depender da condição econômica da
pessoa: quem tinha dinheiro, pagava por serviços particulares; quem tinha a cartei-
ra de trabalho assinada, era atendido pelo Instituto Nacional de Assistência Médica
da Previdência Social (Inamps); e quem não se encaixava em nenhuma dessas
duas alternativas anteriores, dependia da assistência das Santas Casas, dos hospi-
tais universitários e de demais serviços filantrópicos (Oliveira, 2022). Antes do SUS, a
saúde não era reconhecida como um direito, mas um problema do cidadão, como
disse o médico cancerologista Dráuzio Varella (UOL, s.d.), e o Estado não tinha o
dever de garanti-la.
implantação do SUS, a expectativa de vida média dos brasileiros era de 68,4 anos.
Em 2016, esse número passou para 75,2 anos devido à redução de 34% na taxa de
mortalidade. (Plataforma de Ciência de Dados Aplicada à Saúde, 2022).
SAIBA
MAIS!
Clique abaixo para entender melhor sobre o desenvolvimento da saúde
pública no Brasil ao longo da história:
https://www.youtube.com/watch?v=7ouSg6oNMe8
O SUS é uma política pública de saúde que visa oferecer aos usuários serviços de
saúde pautados principalmente na integralidade – acesso aos serviços de saúde
em todos os níveis de assistência; universalidade – conjunto articulado e contínuo
das ações e serviços em todos os níveis de complexidade do sistema; equidade –
dar mais para quem precisa de mais.
Apesar dos avanços acumulados, o SUS enfrenta, ainda hoje, vários problemas e
desafios, entre eles, listamos: visível fragmentação/divisão do processo de trabalho
e a relação entre os diferentes profissionais, precária interação entre as equipes de
saúde; baixo investimento para qualificar os trabalhadores em saúde; formação de
profissionais de saúde distante do debate e da formulação das políticas públicas de
saúde; controle social frágil, bem como o desrespeito aos direitos dos usuários e a
qualidade do acolhimento aos usuários como postura e prática nas ações e servi-
ços de saúde (Brasil, 2010; Brasil, 2013).
É neste sentido que a PNH entra em cena. Lançada em 2003, a PNH tem por objeti-
vo colocar em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde e tem
como principais diretrizes:
PRINCIPAIS DIRETRIZES
Pois bem, até aqui vimos o acolhimento como um dos pilares da Política Nacional
de Humanização. Mas qual é a sua relevância para as ações de vacinação?
Sabemos que muitos são os fatores que podem distanciar o usuário da unidade de
saúde para se vacinar. Entre eles, uma visível mudança de percepção do risco, ou
seja, substituição do medo de contrair doenças que nunca vivenciaram pelo medo
de tomar vacinas; incertezas constantes quanto a segurança e eficácia das vaci-
nas; experiências anteriores negativas; dificuldade de acesso à vacinação (unida-
des de saúde distantes do local de moradia, disponibilidade de tempo para ir às
unidades em horário comercial) e barreiras administrativas como, por exemplo, o
horário de funcionamento das salas de vacina (OPAS, 2020).
Por que é
importante Esses fatores podem gerar uma relutância contra as
sabermos disso? vacinas e cabe aos trabalhadores da Atenção Primária
à Saúde (APS), independentemente da função que
exerçam, promover um ambiente acolhedor e confortá-
vel, de encontro e escuta, com respeito à privacidade, a
todos os cidadãos usuários do SUS que procuram a uni-
dade de saúde para se vacinar.
Partindo do pressuposto que todas as pessoas que procuram uma UBS devem ser
acolhidas pela equipe da APS, o acolhimento deixa de ser uma ação pontual e
isolada dos processos de produção de saúde e se multiplica em inúmeras outras
ações, que partem do complexo encontro entre o sujeito profissional e o sujeito
demandante (usuário), e terá impacto diretamente nas ações de vacinação (Brasil,
2010).
https://www.youtube.com/watch?v=-MFL5Dtcbqs
“Você concorda com que nós vacinemos seu bebê/filho (a) hoje?”
Ÿ Caso o profissional que esteja acolhendo o usuário não se sinta seguro quanto
às informações que precisam ser repassadas, ele deve encaminhar o usuário
para um profissional de referência em vacina da unidade de saúde.
Sim, as vacinas são muito seguras! Para que uma vacina seja aprovada são
?
realizados muitos estudos para saber se ela causa alguma reação adversa
grave e se é eficaz.
Como vimos até aqui, para que o profissional das unidades de saúde realize o
acolhimento de forma humanizada é necessário que tenha conhecimento das
diretrizes que norteiam a PNH, bem como saiba se comunicar com os usuários,
entendendo seu contexto e receios, adotando estratégias para uma comunica-
ção assertiva, a fim de responder da melhor forma as principais dúvidas com rela-
ção à vacinação.
VAMOS
REVISAR?
Vacinas e o processo
UNIDADE 2
de vacinação
Conteudistas: Josianne Dias Gusmão
Natátia Santana Silva
Rosângela Aparecida de Azevedo
Aline Mendes Vimieiro
Denisiane Geralda Araújo
Fernanda Luiza de Melo Francisco
Jeniffer Carolina Queiroz Rocha
Roberta Barros da Silva
UNIDADE 2
Vacinas e o processo de vacinação
Vamos começar?
Para dar início a essa unidade vamos falar um pouco sobre Epidemiologia. Você
sabe o que é isso? Certamente você já ouviu falar.
BACTÉRIAS
podem causar a tuberculose, difteria, tétano, coqueluche, doenças
diarreicas, sífilis, hanseníase, meningite, etc.
PROTOZOÁRIOS
podem causar a malária, doença de Chagas, amebíase, calazar, giar-
díase.
METAZOÁRIOS
podem causar a esquistossomose (barriga d’água), ascaridíase, etc.
FUNGOS
podem causar a impingem, o pano-branco, as micoses, o sapinho, as
“frieiras”, pneumonias, diarreias, etc.
VÍRUS
podem causar o sarampo, catapora, gripe, rubéola, poliomielite, hepati-
te, herpes, raiva, meningite, febre amarela, etc. Não são vistos pelos
microscópios comuns.
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
AGENTE CAUSAL ESPECÍFICO
PORTA DE ENTRADA DO
NOVO HOSPEDEIRO
5 2
MODO DE TRANSMISSÃO
DO AGENTE 4 3 PORTA DE SAÍDA DO AGENTE
2. RESERVATÓRIO
Qualquer ser humano, animal, planta, etc. onde normalmente vive e se
multiplica um microorganismo patogênico, e do qual depende para sua
sobrevivência.
6. SUSCETIBILIDADE DO HOSPEDEIRO
Quando a pessoa não possui resistência suficiente contra um determina-
do microorganismo patogênico, podendo contrair a doença.
Em 1973 foi instituído o Programa Nacional de Imunizações (PNI) que organiza toda
a política nacional de vacinação da população brasileira e tem como missão o
controle, a erradicação e a eliminação de doenças imunopreveníveis. É conside-
rado uma das principais e mais relevantes intervenções em saúde pública no Brasil,
em especial pelo importante impacto obtido na redução de doenças nas últimas
décadas (Brasil, 2014).
MINISTÉRIO DA SAÚDE
(NÍVEL NACIONAL)
NACIONAL
Fonte: Autores
SAIBA
MAIS!
Para obter mais informações sobre imunização, acesse o site
da Organização Pan Americana da Saúde (OPAS):
https://www.paho.org/pt/imunizacao
No Brasil, desde o início do século XIX, as vacinas são utilizadas como medida de
controle de doenças. Essa utilização foi sendo aprimorada até que no ano de 1973
foi instituído o Programa Nacional de Imunizações (PNI), regulamentado pela Lei
Federal nº 6.259, de 30 de outubro de 1975 e pelo Decreto n° 78.321, de 12 de agosto
CURIO-
SIDADE!
Edward Jenner
A vacina chegou ao Brasil em 1804, por iniciativa do Barão de Criador:
Barbacena. O Barão enviou escravos a Lisboa para que Welcome
Library-London.
fossem imunizados à “maneira jenneriana” e, ao retornarem,
continuavam a vacinação de braço a braço.
Fonte: Adaptado pelas autoras de Brasil, 2004; Brasil, 2013 e Brasil, 2020.
de Vacinação?
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Da ta de
! ATENÇÃO
CRIANÇAS
VACINA BCG
Protege contra a tuberculose.
HEPATITE B
Protege contra a hepatite B.
ROTAVIRUS
Protege contra gastroenterite causada pelo rotavírus.
PNEUMOCÓCICA
Protege contra doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae.
POLIOMELITE
Protege contra a poliomielite.
PENTAVALENTE
Protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae B e hepatite B.
MENINGOCÓCICA C
Protege contra a meningite meningocócica sorogrupo C.
FEBRE AMARELA
Protege contra a febre amarela.
TRÍPLICE VIRAL (SCR)
Protege contra sarampo, caxumba e rubéola.
VARICELA
Protege contra a catapora.
HEPATITE A
Protege contra a hepatite A.
TETRA VIRAL
Protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela.
DTP
Protege contra difteria, tétano e coqueluche.
INFLUENZA
Protege contra o vírus da gripe.
COVID-19
Protege contra o coronavírus.
ADOLESCENTES
HPV
Protege contra o papilomavírus humano e previne o câncer do colo do útero.
MENINGOCÓCICA ACWY
Protege contra a meningite meningocócica sorogrupos A, C, W e Y.
DIFTERIA E TÉTANO (DT)
Protege contra a difteria e tétano.
INFLUENZA
Protege contra o vírus da gripe.
COVID-19
Protege contra o coronavírus.
GESTANTES
HEPATITE B
Protege contra a hepatite B.
INFLUENZA
Protege contra o vírus da gripe.
COVID-19
Protege contra o coronavírus.
ADULTOS E IDOSOS
HEPATITE B
Protege contra a hepatite B.
FEBRE AMARELA
Protege contra a febre amarela.
INFLUENZA
Protege contra o vírus da gripe.
COVID-19
Protege contra o coronavírus.
Existem pessoas com condições clínicas especiais. Para estes usuários, estão dispo-
níveis os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). Nestes locais
são oferecidas vacinas, soros e imunoglobulinas que não são oferecidos na rotina
das salas de vacina das Atenção Primária à Saúde. Entre as condições especiais,
podemos citar:
Ÿ Diabetes
Ÿ Doenças do coração
Ÿ Doenças do fígado
Ÿ Doenças do pulmão
Ÿ Doenças do rim
Ÿ Doenças neurológicas crônicas e/ou incapacitantes
Ÿ Pessoas com câncer
Ÿ Pessoas que vivem com HIV/Aids
Ÿ Pessoas com comprometimento do sistema imunológico
Ÿ Pessoas que convivem com aquelas que possuem comprometimento do siste-
ma imunológico
No estado de Minas Gerais temos atualmente seis CRIE físicos funcionando, nos
municípios de Belo Horizonte, Juiz de Fora, Montes Claros, Divinópolis, Patos de Minas
e Uberlândia. A proposta é que estes serviços sejam ampliados no estado.
Além dos CRIE físicos, temos também CRIE Virtuais, onde as vacinas recomendadas
são avaliadas por profissionais de saúde, conforme prescrição médica, e seguem
até o usuário por meio das Unidades Regionais de Saúde.
SAIBA
MAIS!
Acesse o site da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) e
veja vídeos e mais informações sobre o CRIE:
https://familia.sbim.org.br/seu-
calendario/pacientes-especiais
CURIO-
SIDADE!
https://www.youtube.com/watch?v=Y3
KavMx5fc4&t=1s
VACINAÇÃO DE ROTINA
É a estratégia mais utilizada na Imunização, onde as vacinas são administradas
nas salas de vacina de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação e
são recomendadas por faixas etárias.
CAMPANHAS DE VACINAÇÃO
São ações de curto prazo que têm como objetivo alcançar rapidamente uma
grande proporção da população para controlar ou eliminar uma doença
específica. Exemplos: vacinação contra a gripe (Influenza), contra a COVID-
19, entre outras.
INTENSIFICAÇÃO DA VACINAÇÃO
Consiste na ação de intensificar a vacinação da rotina com o propósito de
proteger as pessoas que ainda não foram vacinadas ou não completaram o
esquema vacinal.
VACINAÇÃO DE VIAJANTES
Os viajantes devem verificar as vacinas específicas para proteção contra
doenças presentes nos locais para onde irão viajar. Isso ajuda a prevenir a
propagação de doenças entre os países.
! ATENÇÃO
Para garantir que as vacinas tenham as características esperadas desde sua fabri-
Para entender um pouco como tudo funciona na prática, assista ao vídeo gravado
na Central Estadual e Central Regional de rede de frio de Belo Horizonte.
https://www.youtube.com/watch?v=m
H6t70W99PQ
IMPORTANTE!
E se a energia acabar?
! ATENÇÃO
Fonte: Autores
RISCOS
BENEFÍCIOS
UNIDADE 3
Vacinação:
responsabilidade de todos
Conteudistas: Priscilla Sayuri Fujiwara
Ricarda Helena Caiafa
UNIDADE 3
Vacinação: responsabilidade de todos
Chegamos a última unidade do curso!
Para que os trabalhadores da APS tenham mais segurança quanto ao seu papel,
também como mobilizadores e fonte de informações confiáveis, alguns pontos
serão abordados nesta Unidade do curso:
Vamos começar?
https://www.youtube.com/watch?v=4E
1wHd4txLM
IMPORTANTE!
‘‘Agências de saúde de vários países continuam afirmando que
as vacinas são seguras e que o número de eventos [adversos]
relatados é pequeno frente aos milhões de doses que já foram
aplicadas nessa faixa etária [infância]. Desse modo, os
benefícios ultrapassam os riscos e os pais e responsáveis devem
ser apoiados e incentivados a levar os seus filhos para serem
imunizados." (FIOCRUZ, 2022, p. 1)
Você já ouviu falar no termo “pós-verdade”? Você sabia que existe uma relação
entre esse termo e as fake news (notícias falsas)?
Pós verdade: fenômeno social que explica opiniões baseadas em crenças pessoais,
ideologias ou sentimentos, quando pouco importam os dados factuais, os
resultados das pesquisas científicas ou a cobertura jornalística imparcial dos
acontecimentos. Há uma indiferença ou até mesmo repulsa pelas informações
verídicas.
As fake news, traduzidas literalmente como notícias falsas, são produzidas de forma
que pareçam uma notícia jornalística, mas não são. É uma notícia construída de
forma intencionalmente errada, que leva o leitor a se sentir bem informado.
https://www.youtube.com/embed/II
buMHZPsNs
https://www.youtube.com/embed/A
LS8PhTX4k8
https://www.youtube.com/embed/1
XYNl91Zh7c
A disseminação das fake news por meio das mídias sociais pode influenciar o
processo de imunização de forma negativa, impactando nas escolhas de um
grupo populacional, podendo comprometer e contribuir com a redução das
coberturas vacinais.
Apesar das mídias e redes sociais serem uma importante ferramenta para a
popularização da ciência e de intercomunicação entre o cidadão, os profissionais
de saúde e pesquisadores, as redes sociais abrem também uma oportunidade
significativa para a disseminação de informações falsas e distorcidas, produzindo
desinformação.
Sabendo que as redes sociais têm contribuído para proliferar as fake news sobre a
vacinação, um recurso fundamental para a promoção da saúde pública, qual é o
papel dos profissionais e dos trabalhadores da área da saúde?
PARA PENSAR:
Sabia que, como trabalhador da saúde, você contribui para
ampliação e manutenção das taxas de cobertura vacinal, ao utilizar
estratégias de comunicação voltadas para o apoio e incentivo à
vacinação?
Você sabia que existem grupos de pessoas que promovem ações contrárias à
vacinação, conhecidos como “movimentos antivacina”?
Muitas informações divulgadas por esses grupos antivacinas são falsas ou, ao invés
de informar, tem como objetivo confundir e desinformar as pessoas influenciando-
as a não se vacinarem. Assim, existe uma relação entre os movimentos antivacina e
a disseminação de fake news e propagação de desinformação, como veremos a
seguir.
DICA DE VÍDEO
Vivemos uma pandemia de fake news?
https://www.youtube.com/embed/8
qyyhbYkDB0
PARA
REFLETIR! Você identifica alguma(s) fake news
e/ou desinformação que tenha impacto
em sua comunidade? Qual ou quais?
Uma maneira muito efetiva de se esclarecer as fake news é por meio das agências
de checagem, que apuram as notícias de forma a saber se são falsas ou
verdadeiras. Elas trabalham com métodos científicos e imparcialidade. As
agências podem adotar uma metodologia diferente, mas os parâmetros são
definidos pela Rede Internacional de Checagem de Notícias, ou em inglês, IFCN -
International Fact-Checking Network, os quais definem os princípios de uma
checagem de fatos:
ESTADÃO
LUPA COMPROVA
VERIFICA
UOL Boatos.org
AOS FATOS
Confere
Secretaria de Estado de
Saúde de Minas Gerais
Ministério da Saúde
Organização Mundial da
Saúde
Conselho Nacional de
Secretários de Saúde
Instituto Butantan
CLIQUE AQUI!
SAIBA
MAIS!
Saiba mais como o “arraiá” e parcerias são estratégias para aumentar a
cobertura vacinal contra gripe e Covid no Triângulo Mineiro:
https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/story/18452-
arraia-e-parcerias-sao-estrategias-para-aumentar-a-
cobertura-vacinal-contra-gripe-e-covid-no-triangulo-mineiro
Agora que você já conhece sobre mobilização social e também sobre fake news e
como identificá-las, pode estar se perguntando: será que sou mobilizador ou
mobilizadora social? E a resposta é: Sim! Há várias formas de mobilizar a população.
Quer ver só?
Esses são alguns exemplos, dentre diversas ações que são consideradas mobiliza-
ção social!
PARA INSPIRAR!
Crianças aprendem a importância da vacina em projeto no
estado de Santa Catarina
https://globoplay.globo.com/v/10371955
/?s=0s
Temos certeza que com esse curso você irá conseguir realizar melhores ações.
Confira essas ideias:
Estratégias desse tipo, envolvem ações como orientar e conversar, sendo assim
atividades de mobilização em saúde. A partir das informações, espera-se que o
cidadão faça mudanças em sua rotina de cuidados e também se torne um
multiplicador, criando assim uma rede de informações verdadeiras e confiáveis,
principalmente sobre a vacinação.
PARA INSPIRAR!
Entrevista - Vacina Maré: união da ciência, saúde e
mobilização
https://www.redesdamare.org.br/br/artigo/215/entrevista-
vacina-mare-uniao-da-ciencia-saude-e-mobilizacao
https://www.unicef.org/angola/historias/lider-
comunit%C3%A1rio-dedica-mais-de-10-anos-mobilizar-
fam%C3%ADlias-para-vacinar-contra-p%C3%B3lio
REFERÊNCIAS
Referências
REFERÊNCIAS
Unidade 1
4- MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública de Minas Gerais. Curso EAD autoinstrucio-
nal: qualificação profissional para trabalhadores de salas de vacina. Belo Horizonte,
2023, p. 168.
9- OLIVEIRA, Licia. Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz. A Saúde antes do SUS. Revista
Radis. 01 maio 2022. Disponível em: https://radis.ensp.fiocruz.br/reportagem/a-
- s a u d e - a n t e s - d o -
sus/#:~:text=Antes%20do%20nascimento%20do%20SUS,sa%C3%BAde%20e%20pre
vid%C3%AAncia%20andavam%20juntos. Acesso em: 20 ago. 2023.
11- TEIXEIRA, Maria Glória et al. Conquistas do SUS no enfrentamento das doenças
transmissíveis. Revista Ciência & Saúde Coletiva, [s. l.], ano 2018, p. 1819-1828, jun.
2018. DOI 10.1590/1413-81232018236.08402018. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/csc/a/qQCnB7Fb4w6NwYQrHFzbmPL/?lang=pt. Acesso
em: 19 ago. 2023.
18- BRASIL. Humaniza SUS: documento base para gestores e trabalhadores do SUS.
3a ed. Brasília: Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico
da Política Nacional de Humanização 2006.
REFERÊNCIAS
Unidade 2
6 - LUNA, EJA., and SILVA JR., JB. Doenças transmissíveis, endemias, epidemias e
pandemias. In Fundação Oswaldo Cruz. A saúde no Brasil em 2030 - prospecção
estratégica do sistema de saúde brasileiro: população e perfil sanitário [online]. Rio
de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos
da Presidência da República, 2013. Vol. 2. pp. 123-176. Disponível em
https://saudeamanha.fiocruz.br/wp-content/uploads/2016/07/41.pdf
15 - MOURA, Ana Debora Assis et al. Epidemiol. Serv. Saude,2018, vol. 27,
n.1.Estrategias e resultados da vacinação no enfretamento da epidemia de saram-
po no estado do Ceará,2013-2015. Epub 11/01/2018. Disponível em:
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S16794974201800010002
0#:~:text=Nos%20servi%C3%A7os%20de%20sa%C3%BAde%2C%20a,tr%C3%ADplic
e%20viral%20entre%20dois%20e
REFERÊNCIAS
Unidade 3
(31) 3295-5360
ead.esp.mg.gov.br @escoladesaudemg