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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

MÉTODO CLÍNICO
SEMIOLOGIA
AULA 3

Profª Enfª Intensivista e cardiológica


Tamires Soares
MÉTODO CLÍNICO
• Comunicação como elemento básico no processo

ENFERMEIRO VISÃO

AUDIÇÃO
O CORPO FALA
SENTIDOS
TATO

OLFATO
PACIENTE
Enrubescimento Facial

Movimento de olhos
Proxêmica

➢ Relacionada com a
posição mantida entre
as pessoas na
interação

➢ Aproximação ou
afastamento
Tacésica

➢ Toque efetivo e
terapêutico durante a
realização dos
procedimentos ou ações de
enfermagem
Paralinguagem

➢ Todo som emitido pelo órgão


fonador, mas que não traduz
palavras
➢ Ex. soluço, gritos, gemidos e
roncos
EXAME CLÍNICO

ANAMNESE

EXAME FÍSICO
EXAME FÍSICO
Conjunto de técnicas e manobras utilizadas por diferentes profissionais
de saúde para diagnosticar alguma anormalidade

Visa o diagnóstico de alterações físicas do organismo que possam


interferir no seu bom funcionamento ou a satisfação das necessidades
humanas
➢ Alimentação
➢ Respiração
➢ Locomoção
➢ Higiene, etc.
ETAPAS DO EXAME FÍSICO
ETAPAS DO EXAME FÍSICO
1. Após a anamnese 3. Conhecimento de fisiologia e anatomia
2. Sentido cefalocaudal 4. Cuidar do ambiente do exame:
• Boa iluminação
• Mínimo possível de ruídos
• Ambiente confortável
5. Preservar a intimidade do cliente
6. Ética e preservação do método clínico
• Sigilo profissional
• Orientação do cliente
7. Preservar regiões dolorosas
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO

LOCALIZADA PANORÂMICA

FRONTAL TANGENCIAL

ARMADA DESARMADA

TIPOS DE INSPEÇÃO
LUPA VIDEOSCÓPIOS
TIPOS DE INSPEÇÃO

Fornece maior abrangência do campo Ângulo e visão no mesmo nível da


visual estrutura
Investigação: Investigação:
• Postura corporal • Ictus cordis
• Simetria corporal • Avaliação dos movimentos torácicos
• Avaliar marcha • Lesões de pele em relevo
• Equilíbrio estático
TIPOS DE INSPEÇÃO

Proximidade do examinador da
estrutura a ser inspecionada

Ex. lesões de pele


Fraturas
Luxações
Edemas
AUSCULTA

Ação de escutar os
barulhos/sons interiores de
um organismo, controlando
dessa forma, o
funcionamento de um órgão
a fim de perceber anomalias.

Cardíaca, Respiratória e
Gastrointestinal
ESTETOSCÓPIO
AUSCULTA
Direta: em desuso,
utilizada apenas em casos
emergenciais

Instrumento:
estetoscópio, sonar e
estetoscópio de Pinard
AUSCULTA ESTETOSCÓPIO DE PINARD

SONAR
AUSCUTA

COM
DIRETA
ESTETOSCÓPIO

RCP/RUA
AURICULAR PINARD BCF

DIAFRAGMA CAMPÂNULA

ALTA BAIXA TIPOS DE AUSCUTA


FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA
(Agudos) (Graves)
BCF: Batimentos Cárdiofetais; RNCP: Ressuscitação Neurocardiorrespiratória
PERCUSSÃO

• Técnica para identificar e avaliar os diferentes timbres do som


emitidos em cada estrutura golpeada
• Avaliar a vibração produzida com os golpes
• A vibração é transmitida através dos tecidos do corpo e a
qualidade/tipo do som dependerá da densidade do tecido subjacente
• Utilizado para localizar órgãos (dos maciços aos ocos)
• Presença de massas, líquidos e ar
PERCUSSÃO TIPOS DE PERCUSSÃO

DIRETA DIGITO-DIGITAL PUNHO-PERSUSSÃO PIPAROTE

ABDOMINAL TORAX

SOM MACIÇO CLARO PULMONAR TIMPÂNICO


(Víscera (Normalidade) (Gases)
sólida e
SUBMACIÇO SOM MACIÇO
compacta)
(presença de
TIMPÂNICO
massa sólida)
Percussão Direta

Golpeando-se diretamente
com as pontas dos dedos da
região-alvo
Percussão Digito-digital

Golpeando-se com um dedo


a borda ungueal ou a
superfície dorsal da segunda
falange do dedo médio ou
indicador da outra mão
Punho-percussão

A mão deve ser mantida


fechada golpeando-se a área
com a borda cubital
Verificar sensação dolorosa
nos rins
Percussão por Piparote

Com uma das mãos o


examinador golpeia o
abdome por piparote (golpes
com dedo indicador),
enquanto a outra mão
espalmada na região
contralateral, procura captar
ondas líquidas contra a
parede abdominal
Percussão com a Borda da
Mão

Os dedos ficam estendidos e


unidos golpeando-se a
região desejada.
Também verifica sensação
dolorosa nos rins
PALPAÇÃO

• Técnica para identificar possíveis alterações na superfície da pele ou


na profundidade dos planos anatômicos
• Requer sensibilidade tátil
• Sentido do tato:
• Superficial: temperatura e textura da pele
• Pressão: vísceras
Palpação com a mão
espalmada

Usando-se toda a palma de


uma mão ou de ambas as
mãos, identifica a
temperatura da pele
Palpação com a mão
sobreposta

Utilizada quando se deseja


evidenciar aumento de
vísceras mais profundas,
como no caso do baço
Sinal de cacifo

Digitopressão

Utiliza a porção digital do


dedo para pressionar a
superfície a ser estudada

Sinal de cacifo (edemas)


Ictus cordis
Pinça

Utiliza 2 dedos de uma das


mãos, papel de pinça

Avalia o turgor da pele


Puntipressão

Compressão com um objeto


pontiagudo sobre uma
determinada área do corpo

Avalia sensibilidade dolorosa


Telangiectasia tipo aranha
vascular

Telangiectasia
Vitropressão
Eritema

Pressiona uma lâmina de


vidro sobre a pele

Distingue eritema de
púrpura
➢ Eritema: vermelhidão
desaparece
➢ Púrpura: vermelhidão
Púrpura
permanece
Fricção com algodão

Desliza a mecha de algodão


sobre o segmento cutâneo

Detecção de sensibilidade
Pesquisa de Flutuação

Aplica-se o dedo indicador


da mão esquerda de um
lado da tumefação,
enquanto que a outra mão,
colocado no lado oposta,
exerce compressão na
superfície cutânea

Se houver líquido, a pressão


determina um leve rechaço
do dedo da mão esquerda
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS

RAMOS, V. A Consulta em 7 Passos. Lisboa: VFBM Comunicação Ltda., 2008, p. 126.

MENDES, M. A. Papel clínico do enfermeiro: desenvolvimento do conceito. 2010. Tese


(Doutorado em Enfermagem) – Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola
de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

SILVA, C. R.; SILVA, R. C.; SANTIAGO, L. C. Semiologia em Enfermagem. ROCA, 2011.

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