Você está na página 1de 21

Exame Físico

4 etapas: inspeção, palpação, exame de cavidades, foco


percussão e ausculta luminoso ou lanterna);
 Desnudar apenas a parte do
Orientações:
corpo a ser examinada;
- manter o paciente informado do que  2 maneiras: FRONTAL (frente a
se pretende fazer e do que se está frente com a área a ser
fazendo; examinada) e TANGENCIAL
(pesquisar movimentos
- é possível mesclar o exame físico com
mínimos na superfície corporal-
a anamnese, então as perguntas
como pulsações, ondulações,
seguem válidas (especialmente quando
pequenos abaulamentos,
relacionadas as etapas do exame
depressões)
realizado);
 Posição do paciente: à beira do
- precauções: lavar as maõs antes e leito ou a mesa de exame, a
depois; estimular o uso de luvas (sendo excluir casos especiais; posição
obrigatória na apresentação de lesões do examinador: de pé diante do
cutâneas ou exame da cavidade bucal); paciente, se movimentando
uso de jaleco, calçados fechados, com conforme a necessidade;
solado antiderrapante e de fácil
Palpação:
limpeza; carteira de vacinação
atualizada (hepatite B, tétano e - observar por meio do tato
influenza A-H1N1) e a utilização de EPIs (+superficial) e da pressão (+profunda);
quando houver possibilidade de
- notar modificações de: textura,
contato com líquidos corporais (sangue
temperatura, umidade, espessura,
e secreções);
consistÊncia, sensibilidade, volume,
- manter a sala de exame com dureza, frêmito (“som sentido”),
temperatura agradável; manter a elasticidade, flutuação, crepitações
privacidade do paciente fornecendo (estalos ou rangido causado pela
avental ou lençol, se necessário. fricção de ossos uns contra os outros),
vibração, pulsação, verificação de
Inspeção:
edema e outros ferimentos;
- “olhar”, investigar a superfície e
- relacionados a palpação: vitropressão,
cavidades;
puntipressão e fricção com algodão;
- inspeção inicial: “olhar como um
- semiotécnica:
todo”;
 Explicar, novamente, a etapa do
- inspeção direcionada: panorâmica
exame e o que ele pode fazer
-semiotécnica para cooperar;
 Recomendação: friccionar as
 Boa iluminação (de preferência
maõs (aqueceando-as);
luz natural ou luz branca) (para
 Posição variável, mas no geral: cutânea; verificando assim se a
paciente – em decúbito dorsal e delocamento (=flutuação);
examinador – à direita do  Palpação bimanual combinada:
paciente; por dentro e por fora de algum
 Maneiras de palpação segmento ou cavidade (Ex.:
o Com a mão espalmada exame das glândulas salivares,
(toda a palma de uma ou toque ginecológico).
de ambas as mãos);
-orientações: mãos secas, unhas curtas,
o Com uma das mãos
é preferível deixar o exame de regiões
superosta por outra;
dolorosas por último, para a palpação
o Com as polpas digitais e
do abdômen: posicionar o paciente em
parte ventral dos dedos; decúbito dorsal, com a cabeça em um
o Com a borda da mão; travesseiro, os mmii ou joelhos fletidos
o Em “pinça”, usando o e mmss ao lado do corpo ou cruzados
polegar e o indicador; no tórax; além de distrair o paciente
o Com o dorso dos dedos para maior conforto.
ou das maõs
(temperatura). Percussão
 Digitopressão: com a polpa do - golpear um ponto para analisar as
polegar e do indicador, realizar vibrações, analisando não apenas o
compressa para examinar dor, som, mas a resitência do movimento;
circulação ou edema (sinal de com as características de intensidade,
Cacifo ou Godet); timbre e tonalidade;
 Puntipressão: com um objeto
pontiagudo, realizar compressa - semiotécnica:
para avaliar sensibiliade  Percussão direta: golpe direto
dolorosa e analisar com a ponta dos dedos na
telangectasias; região-alvo, mantendo os dedos
 Vitropressão: com uma lâmina fletidos (como um martelo) com
de vidro comprimidade contra a articulaçaõ exclusiva do punho.
pele, distinguir eritema Deve-se levantar o dedo logo
(apagamento da vermelhidão) e em seguida. Percussão do tórax
púrpura (permanece a mancha). do lactente e regiões sinusais do
Ex.: Teste de Tumbler (distinguir adulto.
rash sugestivo de meningite);  Percussão digito-digital: golpe
 Fricção com algodão: avaliar com a borda ungueal do dedo
sensibilidade cutânea; médio ou indicador de uma mão
 Pesquisa de flutuação: com o (plexor) ***** pima
indicador das duas mãos em  Punho-percussão (especial):
torno da tumefação, com o da golpeia-se com a borda cubital
mão esquerda parado, o da mão fechada a região para
indicador realizar compressas verificar sensação dolorosa;
perpendiculares à superfície  Percussão com a borda da mão
- Tipos de som Olfatoo***

 Maciço: obtido ao percurtir


regiões desprovidas de ar. Ex.:
coxa, ao nível do fígado, coração
e do baço;
 Submaciço: uma variação do
som maciço, quantidade restrita
de ar;
 Timpânico: percussão sobre os
intestinos ou no espaço de
Traube (fundo do estômago) ou
qualquer área que contenham
ar, recoberta por uma
membrana flexível;
 Claro pulmonar: obtido ao
percurtit o tórax normal
 Pulmonar: obtido ao percurtir
objetos ocos. Ex.: caixa com
isopor, livro grosso numa mesa.
 Timpânico: obtido ao percurtir
objetos ocos com múltiplas
camadas (menos intenso). Ex.:
caixa vazia ou tambor.
*******

Ausculta
- exame clínico com estetoscópio;
- estetoscópio:

 Vários tipos: clássico, máster


(maior senisibilidade acústica,
sistema de dupla frequência),
digital (até 18x maior
amplificação), com aplificador
(pessoas com deficiência
auditiva) , eletrônico, pediátrico
(
****
- semiotécnica:
Teste de meningite

purpura

EXAME FÍSICO GERAL


- recebe o nome de SOMATOSCOPIA ou - torpor ou estupor: nível de
ECTOSCOPIA; consciÊncia BEM comprometido, mas o
paciente ainda é capaz de ser
- vem antes do exame físico
despertado por estímulos fortes e tem
sistematizado;
movimentos espôntaneos;
- sequência: não há rigidez de
- coma: estado de insconsciência
cumprimento das etapas e compreende
(comumente prolongado-horas, dias,
desde o estado geral à marcha;
meses), paciente não consegue
Estado Geral despertado por estímulos fortes e não
tiver movimentos espontâneos e pode
- o que aparenta o paciente, em sua
ou não emergir.
totalidade;
Obs.: o sono fisiológico é também um
- BEG: bom estado geral, REG: regular
estado de inconsciência sem
estado geral, MEG: mau estado geral;
comprometimento das funções
- confere parâmetro de quão avançada encefálicas.
está a doença;
 Escala de coma de Glasgow
- impacto: MEG: alerta para o 3 parâmetros: abertura
investigação diagnóstica mais profunda ocular, resposta verbal e
nos casos de pacientes com poucos resposta motora;
sinais/sintomas/BEG: tem valor o Normalidade (15 pontos)
prognóstico. – estado de coma grave
(3 pontos);
Nível de consciência
- estado de vigília: inteiramente
consciente;
- obnubilação: nível de consciência
POUCO comprometido (estado de
alerta ligeiramente diminuído);
- sonolência: paciente desacordado,
facilmente despertado, resposta mais
ou menos apropriada e logo volta a
dormir;
- confunsão mental: perda de atenção, - Perceptividade e reatividade:
sem clareza de pensamento, respostas  Avaliação da perceptividade:
lentas e sem percepção resposta a uma ordem simples,
temporoespacial normal; orientação no tempo e espaço,
execução de um cálculo simples, - Fácies normal ou atípica: variações
nomear 6 flores; facialmente reconhecidas são apenas
 Avaliação de reatividade: de sinais de tristeza, ansiedade, medo,
orientação e de alerta (ruído), indiferença, apreensão;
de piscamento à ameaça de
- Fácies hipocrática: olhos fundos,
atingir os olhos e à dor.
parados e inexpressivos, nariz afilado e
Fala e linguagem lábios adelgaçados. Presença de
“batimento das asas do nariz”. Rosto
- Disfonia ou afonia: alteração do
coberto com suor. Palidez cutânea e
timbre (rouquidão, fanho, bitonal) da
discreta cianose labial. Estado de
voz por prejuízo do órgão fonador;
doença grave.
- Dislalia: alterações menores da fala
(comuns em crianças), como a troca de
letra e as disritmolalias (gagueira,
taquilalia);
- Disartria: alterações dos músculos da
fonação, incoordenação cerebral (voz
arrastada, escandida), hipertonia no
parkinsonismo (voz baixa, monótona e
lenta) ou perda do controle piramidal
(paralisia pseudobulbar);
- Disfasia: normalidade do aparelho
fonador e músculos associados, com
prejuízo cortical da área da fala. De
recepção/sensorial (paciente não
entende) e de expressão/motora
(paciente entende mas não se
expressar);
Obs.: Broca (mais anterior/fala),
Wernicke (mais
posterior/entendimento);
- Disgrafia (perda da capacidade de - Fácies renal: edema ao redor dos
escrever) e dislexia (perda da olhos, palidez cutânea. Doenças renais
capacidade de ler); (síndrome nefrótica-“perda de proteína
na urina” e glomerulonefrite aguda);
Fácies
- conjunto de dados exibidos na face do
paciente, elementos anatômicos
associados à expressão fisionômica
(plural mesmo);
- Fácies parkinsoniana: cabeça fica
- Fácies leonina: pele espessa com imóvel inclinada um pouco para frente,
lepromas de tamanhos variads e olhar fixo, supercílios elevadose fronte
confluentes, em maior número na enrrugada (expressão de ESPANTO).
fronte. Supercílios caem, nariz se Falta de expressividade facial –
espessa e se alarga, lábios mais grossos hipomimia (“máscara”). Síndrome ou
e proeminentes. Bochecas e ento se doença de Parkinson.
deformam pelo aparecimento de
nódulos. Barba escasseia ou
desaparece. Lesões da hanseníase.

- Fácies adenoidiana: nariz pequeno e


afiilado e boca entreaberta. Hipertrofia
das adenoides – dificuldade de respirar;
- Fácies basedowiana: rosto magro
apresenta olhos salientes
(EXOFTALMIA) e brilhantes
demonstrando vivacidade, espanto e
ansiedade. Presença de bócio.
Hipertireoidismo.

- Fácies acromegálica: saliência das


arcadas supraorbitárias, proeminência
das maçãs do rosto e do maxilar
inferior. Aumento do nariz, lábios e
orelhas (olhos passam a parecer
pequenos).

- Fácies mixedematosa: rosto


arredondado, nariz e lábios grossos, ple
seca, espessada, com seus sulcos
acentuados, pálpebras infiltradas e
enrugadas, supercílios escassos (“olho
grogue”), cabelos secos e sem brilho.
Fisionomia indicativa de desânimo e
apatia. Hipotireoidismo ou mixedema.

- Fácies cushingoide ou de lua cheia:


rosto arredondado, aparecimento de
acne. Síndrome de Chushing
(hiperfunção do córtex suprarrenal),
uso prolongado de corticoesteróides
(Chushing iatrogênico).

- Fácies pseudobulbar: aspecto


espasmótico derivado da tentativa de
Obs.: bochechas vermelhas, hirsutismo (aumento da
quantidade de pelos na mulher em locais comuns ao
conter as súbitas crises de choro ou riso
homem). involuntárias, mas conscientes.
Paralisia pseudobulbar (disartria,
- Fácies mongolóide: prega cutânea
disfagia e disfonia, deficiência dos
(epicanto) na fenda papebral que torna
movimentos voluntários da língua e
os olhos oblíquos, distantes um do
músculos faciais e labilidade emocional)
outro. Rosto redondo, boca sempre
entreaberta, fisionomia de pouca
inteligência. Mongolismo, trissomia do
21 ou síndrome de Down.

- Fácies de depressão: cabisbaixo, olhos


com pouco brilho, fixo em um ponto
distante e geralmente fitando o chão.
Sulco nasolabial acentuado e canto da
boca rebaixado. Indifernça, tristeza,
sofrimento emocional. Transtornos
depressivos.
- Fácies da paralisia facial periférica - Fácies miastênica ou fácies de
(paralisia de Bell): assimetria facial, Hutchinson: ptose papebral bilateral,
impossibilidade de fechar as pálpebras, obrigando o paciente a franzir a testa e
repuxamento da boca para o lado e levantar a cabeça. Miastenia grave e
apagamento do sulco nasolabial. outras miopatias que comprometem os
mm da pélpebra superior.

(?) Paralisia Facial: central x periférica


PERIFÉRICA: Alteração no nervo facial (VII par)
em qualquer ponto do seu trajeto. Diminuição
ou interrupção, temporária ou não, da função - Fácies do deficiente mental: traços
do nervo facial, comprometendo os faciais apagados e grosseiros, boca
movimentos de todos os segmentos de uma
constantemente entreaberta (por vez
hemiface ipsilateral à lesão. Pode ser uni ou
bilateral. Não consegue fechar os olhos. com salivação), hipertelorismo
(aumento da distância entre duas
CENTRAL: Alteração no nervo facial na via
partes do corpo) e estrabismo. Olhar
motora central, antes das vias piramidais. Perda
dos movimentos voluntários no terço inferior sem objetivo, não se fixam em nada.
de uma hemiface contralateral à lesão. Não há Sorriso sem motivação e fala confusa
acometimento das secreções salivares lacrimais de voz grave ou ronronar.
e funções gustativas. Consegue fechar os olhos,
mas haverá desvio de boca para um dos lados
da face.
- Fácies etílica: olhos vermelhos, - ângulo de Charpy= junção das
ruborização da face, hálito etílico, voz rebordas costais com o apêndice
pastosa e sorriso meio indefinido. xifoide;

- Fácies esclerodérmica/fácies de
múmia: imobilidade facial resultante de
uma pele apergaminhada, endurecida e - Brevilíneo:
aderente aos planos profundos.  “mais cheinho”;
Repuxamento dos lábios, afinamento  Pescoço curto e grosso;
do nariz e imobilização das pálpebras.  Tórax alargado e volumoso;
Fisionomia inexpressiva, parada e  Membros curtos em relação ao
imutável. Alterações de pele (doenças tronco;
dermatológicas).  Ângulo de Charpy > 90°
 Musculatura desenvolvida e
panículo adiposo espesso;
 Tendência para baixa estatura.
- Medilíneo:

 Equilíbrio entre os membros e


tronco;
 Desenvolvimento harmônico da
musculatura e oanículo adiposo;
(https://pt.slideshare.net/rilvalopes/fci  Ângulo de Charpy=90°
es-profa-rilva-muoz) - Longilíneo:
Obs.: para essa avaliação, é muito  Pescoço longo e delgado;
válido o chamado “olho no olho”.  Tórax afilado e chato;
Biotipo ou tipo morfológico  Membros alongados com franco
predomínio sobre o tronco;
- conjunto de características  Ângulo de Charpy < 90°;
morfológicas apresentadas pelo  Musculatura delgada e panículo
indivíduo; adiposo pouco desenvolvido;
- ≠ de altura;  Tendência para estatura
elevada;
- variações anatômicas – forma exterior  Cifose: alteração da coluna
do corpo e posição das vísceras (forma dorsal com concavidade
do coração e localização do ictus cordis anterior, “corcunda” – vício de
– impulso apical); má postura, tuberculose da
coluna (mal de Pott),
Postura ou atitude na posição de pé
osteomielite, neoplasias,
- postura defeituosa: hábitos congênita;
posicionais (má postura) ou afecção da  Lordose (cervical ou lombar):
coluna vertebral; encurvamento da coluna
formando uma concavidade
- dorsalgia (dor nas costas), lombalgia
para trás – alterações de
(dor na região lombar inferior);
vértebras/discos intervertebrais
- Boa postura: (ex.: espondilite reumatoide);
 Escoliose: desvio lateral da
 Cabeça ereta ou ligeiramente
coluna em qualquer segmento
para frente;
(+frequente: lombar ou
 Peito erguido “para frente”;
lombodorsal) – congênitas ou
 Abdômen inferior achatado ou
decorrente de alterações das
levemente retraído;
vértebras/mm paravertebrais;
 Curvas posteriores nos limites
 Combinação: cifoescoliose;
normais (lordose cervical, cifose
torácica, lordose lombar e cifose - envelheciemnto: cabeça desloca-se
sacral). para frente e a lordose lombar normal
diminui;
- Postura sofrível:
Atitude e decúbito preferido no leito
 Cabeça levemente inclinada
para diante; - atitude: posição adotada pelo
 Peito achatado; paciente no leito ou fora dele, por
 Abdomên algo protuso (parte comodidade, hábito ou com objetivo de
mais saliente); alívio;
 Curvas posteriores exageradas. - Voluntárias:
- Má postura:
 Ortopneica: paciente sentado à
 Cabeça acentuadamente beira do leito com os pés e
inclinada para diante; mãos apoiados ou deitados com
 Peito deprimido; os mmii estendidos e dois ou
 Abdomên saliente e relaxado; mais travesseiros para tornar o
 Curvas posteriores exageradas. tórax o mais ereto possível –
aliviar falta de ar decorrente de
- relação com biotipo (ex.: longilíneos- insuficiência cardíaca, asma
má postura); brônquica ou ascite volumosa;
- afecções da coluna:
 Postura parkinsoniana: ao se
por em pé, apresenta
semiflexão da cabeça, tronco e
mmii; ao caminhar, parece estar
correndo atrás do próprio eixo
de gravidade;

 Genupeitoral (“prece
maometana”): de joelhos com
tronco fletido sobre as coxas
com a face anterior do tórax em
contato com o solo ou chão,
bem como o rosto (o qual pode
descansar sobre as mãos –
facilita o enchimento do  Decúbitos:
coração (derrame pericárdico); o “posição de quem está
deitado”;
o Lateral:
o Dorsal:
o Ventral:
***********
- Involuntárias:

 Atitude passiva: paciente fica na


posição que é colocado no leito-
pacientes inconscientes ou
comatosos;
 Posição de cócoras: alívio para
 Ortótono: todo o tronco e mm
hipoxia generalizada
estão rígidos, sem se curvar
(cardiopatias que diminuem o
para diante, para trás ou para os
retorno venoso para o coração)
lados;
– crianças: cardiopatia
 Opistótono: corpo se apoia
congênita cianótica (tetralogia
cabeça e nos calcanhares –
de Fallot);
decorrente de contratura
muscular lombar (tétano e
meningite);
balança para pesagem em leito
(alto custo);
 Atual;
 Usual ou habitual: referenciado
com as mudanças recentes de
peso, o que se mantém por
maior período de tempo (uso:
não havendo como determinar
o peso atual);
 Ideal: calculado em
 Emprostótono: corpo forma
consideração à idade, biotipo,
uma concavidade voltada para
sexo e altura
diante – tétano, meningite,
 Ajustado:
raiva;
 Estimado:
 Pleurostótono: corpo se curva
 Seco: descontado de edema e
lateralmente – tétano,
ascite (valor depende da
meningite, raiva (+raro);
localização e intensidade);
 Posição em gatilho:
 Corrigido: pacientes amputados.
hiperextensão da cabeça (para
Fórmula.
trás), flexão ds pernas sobre as
coxas e encurvamento do ****continuar
tronco com concavidade para
- Altura/estatura:
diante – irritação meníngea (+
comum);  Semiotécnica: posição
 Torcicolo e mão pêndula da ortostática – cinco pontos
paralisia radial; anatômicos (calcanhares,
panturrilhas, glúteos,
*****fotos
escápuls e ombros)
Medidas antropométricas próximos à parede ou ao
estadiômetro....
- Peso: soma de todos os componentes
corporais: água, tecidos adiposo, ***continuar
muscular e ósseo;
- Envergadura:
 Determinar e monitorar o
- Índice de massa corporal (IMC):
nutricional e reserva de energia;
 Semiotécnica: paciente - Circunferência da cintura (CC) e
descalço, com a menor circunferência (CA)
quantidade de roupa possível,
- Circunferência da panturrilha (CP)
no centro da balnça, com ao
longo do corpo. Avaliador à ***ver
frente da balançae à esquerda
Desenvolvimento físico
do paciente. Pacientes
acamados – cama-balança ou - avaliação simplificada com
parâmetros básicos de idade e sexo
para altura (tabelas) e estrutura geralmente
somática (inspeção global e proporcionados;
desenvolvimento osteomuscular); membros
desporpocionalment
- classificação: desenvolvimento
e longos em relação
normal, hiperdesenvolvimento,
ao resto do corpo,
hipodensenvolvimento, infantilismo
órgãos genitais
(persistência anormal das
hipodesenvolvidos.
características infantis na idade adulta)
Alguns podem
e gigantismo (junto com o nanismo,
adiquirir
tem seu reconhecimento
previamente perfil
principalmente com a altura);
senil (progeria)-
- critérios de influência: condições mutação genética.
nutricionais, desenvolvimento o Nanismo de
embrionário (ex.: insulina como raquitismo: decorre
hormônio de crescimento), deficiências do mau
hormonais, doenças ósseas congênitas desenvolvimento e
etc. deformidades da
coluna e ossos
- Prinicpais distúrbios:
longos, além de:
 Gigantismo acromegálico: tórax cariniforme,
hiperfunção do lóbulo rosário raquítico e
anterior da hipófise – outras
estatura elevada, cabeça anormalidades do
maior, arcadas raquitismo.
supraorbitárias, malares e  Desproporcionados: anões
mento proeminentes; nariz acondroplásicos e nos
maior, pele grossa, mãos e hipotireóideos
pés enormes; o Nanismo
 Gigantismo infantil: acondroplásico:
hiperfunção da hipófise grande diferença da
anterior antes da soldadura cabeça e tronco
das epífises (caso persista (aproximadamente
após a união epifisária, normais) em relação
instala-se o quadro de ao membros (pernas
acromegalia) – curtas e arqueadas),
extremidades inferiores musculatura bem
muito longas; desenvolvida e
 Nanismos proporcionados: órgãos genitais
deficiência isolada de normais;
hormônio do crescimento. o Cretinismo: ***
o Nanismo hipofisário
- desenvolvimento sexual ****
(pituitário): cabeça e
tronco pequenos e Estado nutricional
- desnutrição – obesidade; (crianças) e peso mantém curva
ascendente;
- envolve todo o processo de
acompanhamento, mensuração de -desidratação: sede; diminuição
altura e evolução de peso para adultos, abrupta do seco; pele seca com
idosos e crianças na atenção primária e elasticidade e turgor diminuídos;
secundária; mucosas secas; olhos afundados
(enoftalmia) e hipotônicos; fontanelas
- parâmetros de avaliação: peso,
deprimidas no caso de crianças; estado
musculatura, panículo adiposo,
geral comprometido; excitação
desencolvimento físico, estado geral,
psiíquica ou abatimento e oligúria.
pele, pelos e olhos;
 Classificação de intensidade:
- Hiponutrição ou desnutrição:
leve/1° grau (perda de peso de
 Condição cujo peso está abaixo
de valores mínimos normais; até 5%), moderada/2° grau
 Musculatura hipotrófica; (perda de peso de 5%-10%) e
 Panículo adiposo escasso;
grave/3° grau (perda de peso
 Pele seca e rugosa;
 cabelos e pelos finos e acima de 10%).
quebradiços (podem inclusive  Classificação quanto à
mudar de cor); osmolaridade (base nível
 Problemas visuais (sequidão da sanguíneo de sódio): isotônica,
conjuntiva, perda do reflexo à hipotônica ou hipertônica;
luz, falta ou diminuição das  Por que? Diarreia, vômitos,
lágrimas, fotofobia e dificuldade febre, taquipneia, sudorese
de adaptação a ambientes excessiva.
pouco iluminados) –
hipovitaminose A;
 Classificação: *****8
- ****continuar
Estado de hidratação
- quando avaliar? Alterações abruptas
de peso; alterações da pele quanto
umidade, elasticidade e turgor;
- diarreia:
alterações das mucosas quanto à
umidade; fontanelas (crianças -  De causa neuropsicomotora
“moleira”); alterações oculares e (reflexo gastrocólico exaltado e
estado geral; diarreia por distúrbio
- normalmente hidratado: pele rósea e emocional);
com boa elasticidade e leve grau de  Por infeccção enteral
umidade, mucosas são úmidas; (colibacilos, shigelose e
fontanelas planas e normotensas
salmonelose) e parenteral (otite solvente) – considerando as
média); extremidades do capilar: a pressão
 Por enteroparasitoses osmótica é maior na extremidade
(amebíase, giardíase e venosa e menor, na venosa;
estrongiloidíase);
OBS2.: pressão hidrostática é em geral
 Por perturbações primárias da
maior no plasma do que no interstício
digetsão e/ou absorção
quando na extremidade arterial e maior
(intolerância a dissacarídeos,
no interstício na extremidade venosa,
monossacarídeos e glúten).
em razão da velocidade e força do
Pele, mucosas e fâneros fluido nas respectivas extremidades.

ORGANIZAR!!!!!!!!!!! o que define a passagem do flxo de


massa, e por sua vez, determinar se
-edema *******
haverá absorção ou filtração é a
absorção (fluido entra do capilar) – diferença da pressão hidrostática e da
extremidade venosa do capilar x pressão oncótica
filtração (fluido sai do capilar) –
forças de Starling: conjunto das
extremidade arterial do capilar;
pressões hidrostática e osmótica;
fluxo de massa (mov. do coletivo) –
Sistema linfático tem, em geral, 3
absorção e filtração – regulado por
funções: devolver pro sistema, os
pressão x difusão (mov. do
líquidos e as proteínas filtrados dos
soluto/solvente de forma separada);
capilares; captar gordura absorvidade
componentes da pressão (choque de no intestino delgado e repassar ao
moléculas): dinâmico – movimento do sistema circulatório; e papel na
fluido (choque entre as moléculas do imunidade – não tem bolba de
fluido) e lateral (choque entre as drenagem, como no sistema venoso;
moléculas e o vaso) – pressão
Edema = excesso de líquido no
hidrostática: força exercida pelos
interstício, o qual foi incapaz de ser
fluidos em todas as direções;
drenado pelo sistema linfático. (com a
pressão osmótica: força necessária para pressão oncótica aumentada no
“parar” a osmose. Ela varia com a interstício, a pressão hidrostática do
quantidade de soluto (no MEC– vaso aumenta e consequentemente a
plasma/espaço intersticial ou no MIC); filtração, a qual é tamanha que não
consegue ser regulada pelo sistema
pressão coloidosmótica/oncótica:
linfática). Logo, o edema é provocado
pressão osmótica “específica” para
por uma ineficiência do sistema
proteínas;
linfático (por doenças crônicas, fibrose,
OBS.: pressão oncótica varia ou, até, câncer) ou um desequilíbrio do
diretamente de acordo com a fluxo de massa com o excesso de
quantidade de proteínas (onde há mais filtração, por exemplo (como
proteínas, haverá maior pressão desnutrição proteica). Pode haver
osmótica, favorecendo a passagem de ainda, um edema intercelular.
- derrames cavitários: coleções líquidas Definida como grau de resistência
nas cavidades serosas comumente encontrado ao se comprimir a região
associadas ao edema – hidrotórax,
Edema mole: facilmente depressível,
ascite, hidropericárdio e hidrartrose;
possui infiltração de água no tecido
- edema cutâneo: infiltração de líquido subcutâneo com retenção de curta
no espaço intersticial dos tecidos que duração;
constituem a pele e a tela celular
Edema duro: maior resistência para
subcutânea – identificado pela
formação da fóvea devido maior
inspeção e palpação, investigando
proliferação fibroblástica decorrente de
tempo de duração, localização e
edemas de longa duração ou de
ecolução associados a demais
repetidos surtos inflamatórios;
parâmetros de intesidade, consistência
etc; Elefantíase: síndrome caracterizada por
hiperplasia cutânea regional por
- Localização e distribuição
obstrução linfática comumente nos
Localizado (restrito a um segmento, mmii por filariose e erisipela com
seja esse um membro inferior ou linfedema e proliferação fibroblástica
superior) x generalizado (anasarca) intensa;
Locais mais comuns: mmii, face (regiões - Elasticidade
subpalpebrais) – sinal de Romanã
Sensação percebida pelo dedo que
(Chagas) e região pré-sacra (obrigatória
comprime e observando a pele
em pacientes acamados, RNs e
descomprimida;
lactentes;
Edema elástico: pele retorna de
- Intensidade
imediato, fóvea perdura por
Compressão firme e sustentada com a pouquíssimo tempo. Típico de edema
polpa digital do polegar ou do indicador inflamatório;
de encontro a uma estrutura rígida
Edema inelástico:
subjacente (ex.: tíbia, sacro, ossos da
face) – depressão: FÓVEA (graduada SINAL DE GUAXINIM E BETEL E
em cruzes: +, ++, +++ e ++++); TUMBLER BRUDZISKI
Pesar diariamente 1 vez/dia para - Temperatura da pele circulante
verificar variações muito acentuadas.
- Sensibilidade da pele circunjacente
Regra: TODO PACIENTE QUE
APRESENTA EDEMA DEVE SER PESADO - Outras alterações da pele adjacente
DIARIAMENTE.
- Fisiopatologia e causa de edema
Medir em dias sucessivos o perímetro
Histamina, hormônios, nível de sódio e
da região edemaciada, comparando um
de água (segundo a filtração dos rins),
lado com o outro.
ADH...
- Consistência
Indepedente da causa tem sempre 2 ou
+ mecanismos envolvidos
Retenção de sódio e água no edema Enfisema subcutâneo
generalizado
- bolhas de ar debaixo da pele;
Edema renal: generalizado, mais facial,
- palpação – sensação de crepitação;
especialmente subpapebral, mais
predominante no período matutino; - ar procedente do tórax (ex.:
intenso (+++ ou ++++); frequentemente pneumotórax) ou local (ex.: ação de
acompanha derrames cavitários. bactérias produtoas de gás – gangrenas
Sindrome nefrótica. gasosas);
Veias superficiais
- Sistema Venoso Periférico: capilares
venosos, vênulas e veias de pequeno,
médio e grande calibres;
- Exame físico: identificar o desenho
venoso normal e suas alterações
(circulação colateral, varizes);
- Circulação colateral:

 “caminho alternativo”;
 Presença de circuito venoso
anormal visível ao exame da
pele;
 ≠ desenho venoso: rede visível
está na topografia normal,
simétrica, não é intensa, e as
veias não são sinuosas;
 Indica: dificuldade ou
impedimento do fluxo venoso
através dos troncos venosos
prinicpais (VCS, VCI, tronco
venoso braquiocefálico, ilíacas
primitivas e veia cava), forçando
o sangue a se desviar para as
colaterais pré-existentes
(caminho vicariante),
contornando o local ocluído;
 Localização
o Tórax, abdome, raiz dos
INFLAMAÇÃO – PERMEABILIDADE membros superiores e
segmento cefálico.
******completarr  Direção do fluxo sanguíneo
**********completar o Comprime-se um
segmento da veia com as
polpas digitais dos dois - inspeção (observar o relevo das
indicadores, rentes um massas musculares) e palpação (com as
ao outro; em seguida, os polpas digitais em forma de pinça com
afastando lentamente, o polegar em oponência aos demais
será possível deslocar a dedos da mão);
coluna sanguínea;
- deve-se realizar o exame com o
o Em um segundo
músculo em repouso e levemente
momento, outra
contraído;
manobra consiste em
comprimir com apenas - troficidade: corresponde à massa
um dos dedos para muscular
avaliar reenchimento
 Normal;
venoso (repetida de 2 a
 Hipertrófica: aumento da massa
3x) e a direção do fluxo;
muscular;
o Análise: fluxo venoso
 Hipotrófica: diminuição da
abdome-tórax, ombro-
massa uscular;
tórax e pelve-abdome;
 Existência de frêmito e/ou - tonicidade:
sopro
 Tônus normal;
o Frêmito: sensação
 Hipertonicidade, espasticidade,
vibratória de algo
musculatura epigástrica ou
(perceptível pelo tato);
rigidez: contração ou semi-
o Sopro: ruído produzido
contração******
pela passagem do
 Hipotonicidade ou flacidez:
sangue pelas estruturas
tônus diminuído ou ausente,
do coração percepitível
perda do contorno da massa
pela ausculta;
muscular, diminuição da
o Única condição onde se
consistência;
percebe um e/ou outro:
recanalização da veia - alterações: fisiológicas ou
umbilical (síndrome de patológicas...*****
Cruveillier-Baumgarten);
- Sarcopenia: perda progressiva e
 Circulação colateral
generalizada da massa, força e função
braquiocefálica
muscular que acompanha: restrição de
 Circulação colateral cava
atividade física, dificuldade de
superior
deslocamento, problemas de equilíbrio,
 Circulação colateral tipo porta
comprometimento da capacidade
 Circulação colateral cava funcional, redução da qualidade de
inferior vida...em geral, acomete, idosos.
*********completar/fotos!!!
 3 estágios: pré-sarcopenia
Musculatura (diminuição da massa),
sarcopenia (redução da força e
função) e sarcopenia grave
(redução quase total da massa,  Axilar: 35,5°C – 37°C (média:
força e função); 36°C, 36,5°C)
 Avaliação clínica:  Bucal: 36°C – 37,4°C;
 Avaliação da massa muscular:  Retal: 36°C – 37,5°C (0,5°C
 Avaliação da força muscular: maior que a axilar);
 Avaliação da velocidade
FEBRE
habitual da marcha:
- temperatura corporal acima do
normal;
**********completar
- *****completar
Exame dos linfonodos
- Síndrome febril: febre nâ é só um
- avaliar vasos linfáticos e linfonodos
sinal, mas parte de uma síndrome que
pela palpação (mesmo normais), sendo
inclui sintomas e sinais diversos que
facilitado o exame com o aumento de
variam em aparecimento e intensidade
volume (linfadenomegalia);
– astenia, inapetência, cefaleia,
Temperatura corporal taquicardia, taquipneia, taquisfigmia,
oligúria, dor no corpo, calafrios,
- temperatura interna é bem estável,
sudorese, náuseas, vômitos, delírio,
variando no máximo, cerca de 0,6°
confusão mental e até convulsões (RNs
(termorregulação);
e crianças)
- tempertaura externa sujeita à
 Agravamento da perda de
variações das condições ambientais;
líquidos e sais;
- fatores que aumentam a temperatura:  Calafrios e sudorese profusa –
após refeições, exercícios físicos febres sépticas.
intensos, estados emocionais intensos,
- efeitos da febre:
gravidez ou ovulação;
 A incapacidade de um paciente
- regulação da temperatura corporal:
apresentar febre em face de
 ****completar; infecção grave é geralmente
mau prognóstico (porque o
- locais de verificação da temperatura:
corpo não está respondendo
axilar (+ tradicional, hienizar a axila e
adequadamente)!
termômetro com álcool), oral (+comum
 ****complementar
em outros países, sublingual,
termômetros individuais), retal - características
(termômetros individuais com bulbo
 Início
redondo), timpânico (temperatura
 Intensidade
central), arterial pulmonar, esofágico,
 Duração
nasofaringiano e vesical;
 Modo de evolução
 Termômetros eletrônicos:  Término
principalmente, testa;
- uso de antibióticos ****
- valores normais:
- causas:

 Infecções por bactérias,


riquétias, vírus e outros
parasitos;
 Lesões mecânicas (cirugia,
esmagamentos);
 Neoplasias malignas;
 Doençs hemolinfopoéticas;
 Afeccções vasculares (incluindo
IAM, hemorragia ou trombose
cerebral, trombose venosa);
 Distúrbios dos mecanismos
imunitários ou doenças
imunológicas: colagenoses,
doença do soro e febre
resultante da ação de
medicamentos;
 Doenças do SNC.
-
Movimentos involuntários (distúrbios
do movimento)
-
Marcha

Você também pode gostar