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Semiologia do Torax II

EXAME FÍSICO
 Palpação
 Avaliar
o Áreas de hipersensibilidade e alterações
cutâneas
 Avaliar se é fluido, se está quente, se é
dolorido ao toque
 Equimoses
o Frêmito toracovocal – percepção vibratória na
fala
 Palpação metódica com a palma da mão –
perceber a vibração torácica ao falar 33
 Utilizar somente uma das mãos durante o
exame
 Se colocar as duas não notará a
percepção fina e bem detalhada da
 Flutuações
diferença
 Frêmito toraco-vocal abolido = Se notar que
tem em um lado mas não no outro, pode ter
algo na pleura que impede a percepção (Ex:
derrame pleural)

o Expansibilidade da caixa torácica


 Manobra de Ruault – os dedos tem que
mexer igual e na mesma velocidade, se der
diferente tem problema
A causa estará associada à queixa clínica
 Para os ápices pulmonares
 Diminuição generalizada
 Doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC)
 Obesidade
 Diminuição localizada
 Derrame pleural

 Manobra para a parte média e base do tórax


o Som maciço
 Derrame pleural

 Pneumotórax
 Vísceras – fígado (normal ter o som maciço,
utiliza a percussão para fazer a metimetria,
ver o tamanho do fígado)
 Atelectasia

 Atelectasia  Percussão digito-digital


o Manobra que gera sons audíveis e que permite
identificar estruturas cheias de ar, líquidas e
sólidas.
o Dedos nos espaços intercostais e um dedo da
outra mão os martela
o Sons do tórax são distintos

 Aumento localizado – vibração mais intensa


 Condensação parenquimatosa*
(subjacente a pleura)
Não precisa testar o frêmito toracovocal em todos os
pacientes, só naqueles que na ausculta pulmonar perceba uma
diferença  Ausculta pulmonar
 Percussão
 Sons identificados
o Som claro atimpânico
 Pulmão normal
o Som timpânico (tambor)
 Pneumotórax

O ângulo do esteto tá errado na foto

 Manobra realizada com auxílio do estetoscópio


 Ambiente adequado
 De preferência – paciente sentado
 De preferência – sem interposição de tecidos
 Pedir para o paciente inspirar e expirar lentamente,
pois se for muito rápido ou muitas vezes ele fica tonto
 Pontos  Pacientes com bronquite
 Ruidos adventícios
o Roncos
 Som musical de baixa frequência e rude
 Presença de conteúdo mucoso dentro da via
aérea
o Sibilos
 Som musical de alta frequência e fino
 Com via aérea estreitada
Nas costas foge da escápula e precórdio  Lembra assobio
 Normal Decorrentes de espasmo, estenose, compressão ou acúmulo de
o Murmúrio vesicular (MV) secreções nas vias aéreas
 Ruído suave e característico ouvido durante
a inspiração e no início da expiração em o Estertores – amassar papel ou cabelo
todo o tórax  Sons não musicais.
 Normalmente diminuído ou ausente  Decorrentes de anormalidades pulmonares
 Região precordial  Abertura abrupta dos septos intraveolares
 Projeção hepática  Crepitantes – tipo velcro
 Alterações do MV  Processos inflamatórios com acúmulo
o Diminuído difusamente de líquido no alvéolo
 DPOC  Doenças do interstício pulmonar
 Pneumonias

 Fibrose pulmonar

 Insuficiência cardíaca descompensada


 Bronquiectasias

 Obesidade – pela interposição do tecido


adiposo
o Diminuição localizada
 Derrame pleural
 Pneumotórax
 Atelectasia  Bolhosos – copo com canudo e soprar no
o MV rude canudo
 Bronquiectasias císticas

Tomografia com contraste (não mais utilizado)

o Atrito pleural
 Som irregular, grosseiro, ouvido tanto na
inspiração quanto na expiração
o Sopro anfórico
 Som semelhante quando se sopra dentro de
uma garrafa.

 Ausculta da voz sussurrada – não é muito utilizada


o Normal
 Não distinguir as palavras
o Broncofonia - Condensação pulmonar extensa e
superficial (Pneumonia)
 Identifica as palavras
o Pectorilóquia afônica
 Identifica as silabas

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