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Ectoscopia ou
Geral
somatoscopia
Específico Sistemas
Exame físico geral (somatoscopia ou ectoscopia): avaliação do estado geral, incluindo avaliação
do nível de consciência, fala, altura, peso, biotipo, desenvolvimento sexual, postura, marcha, higiene,
avaliação da pele e outros aspectos.
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Exame físico dos sistemas: neurológico, respiratório, cardiovascular, geniturinário, digestivo, endócrino,
hemolinfopoiético e osteomuscular.
Ações preliminares para um adequado exame físico: local adequado, iluminação adequada, posição
do paciente, instrumentos e aparelhos rotineiros (balança, haste milimetrada para medir a altura, fita métrica,
abaixador de língua, lanterna, martelo de reflexos, estetoscópio, esfigmomanômetro ou aparelho de pressão,
termômetro clínico, diapasão, etc.).
O exame físico deve ser realizado com o paciente despido, sempre expondo as partes no momento
que será examinado. Atenção para preservação de sua intimidade, colocando biombos, cobrindo o paciente
com lençol, entre outros.
Inspeção: É a primeira etapa do exame físico. Começa no primeiro contato com o paciente. Dentre os itens
que devem ser observados no exame inicial estão: postura e estatura, movimentos corporais, nutrição e
padrão de fala (inspeção geral).
Palpação: Através das técnicas de palpação superficial e profunda muitas estruturas do corpo podem ser
avaliadas. É a segunda etapa do exame físico.
Percussão: Traduz a aplicação da força física em som. Consiste em colocar a parede torácica ou
abdominal em vibração ao colidi-la contra um objeto firme. O som produzido reflete a densidade da
estrutura subjacente.
Ausculta: É o ato de ouvir os sons produzidos dentro do corpo, criados por líquidos ou movimento do
ar. Os sons fisiológicos podem ser normais ou patológicos. Quando o abdome é examinado a ausculta
é realizada antes da palpação e percussão, para evitar a alteração de sons intestinais.
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Sons Percussão
Palidez: desaparecimento da cor rósea da pele (vasoconstrição generalizada por estímulos neurogênicos
ou hormonais, anemias).
Vermelhidão ou eritema: exagero da coloração rósea da pele (pacientes febris, exposição solar, estados
policitêmicos ou pletora e afecções que comprometem a pele).
Fenômeno de Raynaud: constrição de pequenas artérias, desencadeando alterações da cor da pele das
extremidades, ora com palidez, ora com cianose. Surge em pacientes hipersensíveis frio ou por estresse
emocional. O fenômeno de Raynaud pode ser primário ou secundário, quando secundário pode ser causado
por inúmeras doenças autoimunes, tais como:
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Cianose: cor azulada da pele.
Icterícia: coloração amarelada da pele (uso de certas drogas que impregnam a pele, tais como quinacrina,
uso excessivos de alimentos ricos em caroteno, hepatite infecciosa, lesões obstrutivas das vias biliares extra-
hepáticas e algumas doenças que acompanham a hemólise, tais como anemia falciforme).
Equimose: manchas roxas 2-3 cm de diâmetro ocasionadas pela infiltração de sangue no tecido subcutâneo.
Hematoma é semelhante à equimose, porém ocorre um abaulamento devido ao acúmulo de sangue (tumor
de sangue em regra por efeito de traumatismo contuso).
Púrpuras: Manchas de sangue de até 1cm de diâmetro, as manchas menores e puntiformes são conhecidas
como petéquias.
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Anatomia e Histologia da Pele:
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Lesões Elementares:
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Telangiectasia ou Aranhas Vasculares são manchas vasculares da pele que se diferenciam das manchas
hemorrágicas por desaparecerem após a digitopressão. Trata-se de dilatações dos vasos terminais muito
comuns nas pernas e coxas, face, mas também podem aparecer no tronco. As aranhas vasculares no
abdome associadas à ascite são sinais de circulação colateral superficial nos pacientes com cirrose hepática.
As Skin Tears constituem-se como lesões advindas de trauma, seja por fricção, contusão ou cisalhamento
da pele. A tensão presente na retração, atrito ou choque entre a pele do indivíduo e a superfície do leito ou
de objetos ao redor pode provocar feridas de espessura parcial ou de espessura total. As topografias
corporais que mais são atingidas pelas Skin Tears são o dorso das mãos, os braços, os cotovelos e as
pernas de pessoas idosas ou muito jovens, como neonatos. A produção de exsudato seroso, especialmente
nas primeiras 24 horas, torna as Skin Tears majoritariamente úmidas.
Feridas
Classificação
Ferimentos incisos – feitos com um instrumento cortante, tal como a incisão cirúrgica com o bisturi;
Ferimentos contusos – provocados por uma força que tipicamente pode ou não “cortar” a pele, porém
determina considerável lesão dos tecidos, com equimose e edema;
Lacerações – feitas por um objeto que faz os tecidos deslizarem e produz margens irregulares; os exemplos
incluem vidro, arame farpado e faca cega;
Ferimentos puntiformes – feitos por um instrumento pontiagudo, tal como furador de gelo, projétil de arma
de fogo e prego.
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Limpo – ferimento asséptico, como na cirurgia, que não atinge os tratos alimentar, respiratório ou
geniturinário;
Limpo-contaminado – uma ferida feita de maneira asséptica, porém que penetra os tratos respiratórios,
alimentar ou geniturinário. Estes ferimentos têm probabilidade algo maior de infectar do que os limpos;
Contaminado – ferimentos expostos a um número excessivo de bactérias. Estes ferimentos podem ser
abertos (por avulsão) ou feitos de maneira acidental, ou podem ser resultado de uma cirurgia na qual ocorrem
falhas importantes nas técnicas assépticas ou derrame grosseiro do conteúdo do tubo digestivo;
Infectado – uma ferida que retém tecido desvitalizado ou que envolve uma infecção ou uma víscera
perfurada no pré-operatório. Estas feridas são deixadas abertas para drenarem.
Processo de Cicatrização:
- Fase proliferativa (de 2 a 20 dias): proliferação de fibroblastos com depósito de colágeno, angiogênese,
contração e epitelização. Ocorre a formação do tecido de granulação, que consiste de leito capilar,
fibroblasto, macrófagos e rede de colágeno, fibronectina e ácido hialurônico. A reepitelização de feridas
começa poucas horas após a lesão. Inicialmente, a ferida é rapidamente selada pela formação de coágulos
e, após, por migração de células epiteliais. Queratinócitos localizados na camada basal da epiderme
residual, ou profundamente no epitélio, migram para a superfície da ferida. A epitelização envolve uma
sequência de mudanças nos queratinócitos de feridas: o desapego, a migração, a proliferação, a
diferenciação e a estratificação.
- Fase de maturação (de 21 dias a meses até mesmo anos): reorganização das fibras de colágeno, mitose
e fechamento da ferida por contração das bordas. Nesse processo, os fibroblastos diminuem e a densa rede
de capilares regride. Dentro de 1-6 semanas, a força da ferida aumenta rapidamente e, em seguida, aparece
o platô até um ano após a lesão.
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Formas de cicatrização:
1. Primeira intenção (união primária): as bordas são unidas e fechadas adequadamente com mínimo
trauma e inflamação: suturas cirúrgicas
2. Segunda intenção (granulação): quando ocorre inflamação e as margens não ficam bem
aproximadas, ocorre cicatrização de dentro para fora da ferida através da granulação.
3. terceira intenção (sutura secundária): ocorre quando a ferida profunda não suturada necessita ser
suturada e duas superfícies de granulação são unidas ou quando há deiscência cirúrgica.
Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma
proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou outro artefato. A lesão pode se
apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da
pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão
e ao cisalhamento pode também ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua
condição.
Fatores de risco intrínsecos: idade, peso, imobilidade, desnutrição, desidratação, incontinência, uso
de drogas vasoativas
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Classificação dos estágios das úlceras de pressão
National Pressure Ulver Advisory Panel
Estágio Definição Apresentação
O rubor permanece 15 minutos ou
I Eritema em pele íntegra mais após o alívio da pressão. Pode
ser dolorida
Pele hiperemiada com presença de
Perda de fina camada da pele, envolvendo
II bolhas que podem ou não estar
a epiderme e/ou derme
rompidas. É dolorida.
Úlcera superficial com margens bem
Perda significativa da pele, envolvendo
definidas, geralmente com exsudato,
III lesão ou necrose do tecido subcutâneo
podendo estar presente tecido
que pode estender-se até a fascia
necrótico. Geralmente não é dolorida
Perda significativa da pele, com extensa Úlcera profunda, frequentemente com
IV destruição e necrose do tecido celular tecido necrótico, exsudato e infecção.
subcutâneo ou lesão de músculo ou osso Geralmente não é dolorida
Lesão por Pressão Não Classificável: perda da pele em sua espessura total e perda tissular na qual
a extensão do dano não pode ser confirmada porque está encoberta pelo esfacelo ou escara. Ao ser
removido (esfacelo ou escara), aparece uma lesão por pressão em Estágio 3 ou Estágio 4.
Obs.: Escara estável (isto é, seca, aderente, sem eritema ou flutuação) em membro isquêmico ou no
calcâneo não deve ser removida.
Lesão por Pressão Tissular Profunda: Pele intacta ou não, com área localizada e persistente de
descoloração vermelha escura, marrom ou púrpura que não embranquece ou separação epidérmica
que mostra lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento. Dor e mudança na
temperatura frequentemente precedem as alterações de coloração da pele. A descoloração pode
apresentar-se diferente em pessoas com pele de tonalidade mais escura. Essa lesão resulta de pressão
intensa e/ou prolongada e de cisalhamento na interface osso-músculo. A ferida pode evoluir
rapidamente e revelar a extensão atual da lesão tissular ou resolver sem perda tissular. Quando tecido
necrótico, tecido subcutâneo, tecido de granulação, fáscia, músculo ou outras estruturas subjacentes
estão visíveis, isso indica lesão por pressão com perda total de tecido (Lesão por Pressão Não
Classificável ou Estágio 3 ou Estágio 4). Não se deve utilizar a categoria Lesão por Pressão Tissular
Profunda (LPTP) para descrever condições vasculares, traumáticas, neuropáticas ou dermatológicas.
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Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico: Essa terminologia descreve a etiologia da
lesão. A lesão por pressão relacionada a dispositivo médico resulta do uso de dispositivos criados e
aplicados para fins diagnósticos e terapêuticos. A lesão por pressão resultante geralmente apresenta
o padrão ou forma do dispositivo. Essa lesão deve ser categorizada usando o sistema de classificação
de lesões por pressão.
Lesão por Pressão em Membranas Mucosas: A lesão por pressão em membranas mucosas é
encontrada quando há histórico de uso de dispositivos médicos no local do dano. Devido à anatomia
do tecido, essas lesões não podem ser categorizadas.
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Escala de Braden:
É uma escala de avaliação de risco para lesão por pressão. A pontuação gerada pela escala vai de
6-23, a pontuação mais baixa indica uma baixa habilidade funcional, estando, portanto, o paciente em alto
risco para desenvolver a úlcera de pressão.
Percepção 1 2 3 4
sensorial Completamente restrita Muito restrita Discreta limitação Sem restrições
1 2 3 4
Umidade
Umidade constante Úmido Úmido ocasionalmente Raramente úmido
2 3 4
1
Atividade Restrito a Deambula Deambula com
Restrito ao leito
cadeira ocasionalmente frequência
1 2 3 4
Mobilidade
Imóvel completamente Muito restrita Discreta limitação Sem restrições
1 2 3 4
Nutrição
Muito deficiente Inadequada Adequada Excelente
2
Fricção e 1 3 Total:
Problema
cisalhamento Problema Sem problema
potencial
A avaliação do risco deve ser realizada imediatamente quando se admite o paciente, deve ser sempre
combinada com uma avaliação da pele e da sua integridade. No doente hospitalizado deve ser adotado
um procedimento para a reavaliação dentro de 48 horas ou sempre que haja uma alteração
significativa na situação clínica do indivíduo.
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Tratamento de Feridas
A sistematização do tratamento de feridas ocorre por meio de ações simples que visam remover as barreiras
que impedem a cicatrização. Essas barreiras são expressas na palavra TIME, onde cada letra significa uma
barreira a ser removida da lesão.
As letras da sigla TIME referem-se às palavras inglesas tissue (tecido não viável), infection
(infeção/inflamação), moisture (manutenção do meio úmido) e edge (epitelização das bordas da lesão). São
quatro componentes da cicatrização da ferida importantes na preparação do leito e na orientação das
decisões terapêuticas dos profissionais.
• Ser impermeável à água, proteger a ferida contra trauma mecânico e infecções, não causar traumas
durante a remoção, permitir a troca de gases;
• Manter o leito úmido e as bordas secas para evitar maceração, remover o excesso de exsudato;
• Remoção de tecidos desvitalizados;
• Diminuir a colonização e infeção da ferida;
• Obliterar as cavidades da ferida;
• Favorecer a epitelização.
Observação: O termo escara refere-se a uma lesão com placa de necrose de coagulação
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Tipos de Debridamento:
Técnica de Square: utilização de lâmina de bisturi para realizar pequenos quadradinhos (2 mm a 0,5 cm)
no tecido necrótico, que posteriormente podem ser delicadamente removidos da ferida, um a um, sem risco
de comprometimento tecidual mais profundo. Esta técnica também pode ser utilizada para facilitar a
penetração de substâncias desbridantes no tecido necrótico.
Enzimático: utilização de produtos com enzimas proteolíticas = papaína, colagenase, fibrase (não usar em
tecidos granulados)
Autolítico: utilização de curativos que favoreçam a remoção dos tecidos desvitalizados pelo próprio
organismo = hidrogel, hidrocolóide.
Úlceras vasculogênicas:
O ITB ou Índice Tornozelo Braquial é um método diagnóstico simples, usado em nível ambulatorial para
avaliar a presença de insuficiência arterial na doença vascular oclusiva periférica (DVOP). Basta aferir a
pressão arterial sistólica no tornozelo e no braço, dividindo o valor encontrado. Ou seja: ITB = PAS
Tornozelo / PAS Braço. O valor normal é de 1-1,3, valores inferiores a 0,9 indicam obstrução arterial no
membro afetado.
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ÚLCERAS VASCULOGÊNICAS
Localização Face medial do 1/3 inferior da perna Face lateral do 1/3 inferior da perna
Imagem
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Sinais de Trombose Sinal de Homans
Venosa Profunda
(TVP):
1- Homans: dor a
dorsiflexão do pé
com compressão
da panturrilha do
lado afetado
Sinal de Bandeira
2- Bandeira:
Redução da
mobilidade da
panturrilha do lado
afetado
(empastamento)
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Tipo de Cobertura Ação Indicação
Papaína Estimula a proliferação celular, desbridamento químico, bacteriostático, bactericida, 2% – em granulação acima de 2% – desbridamento em tecidos
antiinflamatório, aumenta a força tênsil da cicatriz e diminui a formação de necróticos.
queloide.
AGE – Ácidos Promove quimiotaxia e angiogêsese, mantém o meio úmido e acelera a Em granulação, bordas e peri-ferida.
Graxos Essenciais granulação.
Gaze não aderente Mantém o meio úmido e acelera a cicatrização Em granulação e hipergranulação, bordos e peri-ferida.
Alginato de cálcio Hemostasia, mantém o meio úmido, absorve o exsudato e preenche Feridas cavitárias, exsudativas, tecido vinhoso e áreas de exposição óssea.
cavidades.
Alginato com prata Mantém o meio úmido e facilita a cicatrização, é bactericida e apresenta alta Feridas com exsudação abundante com ou sem infecção, feridas cavitárias e
capacidade de absorção, hemostático. feridas sanguinolentas, (queimaduras de 2° grau, úlcera por pressão (UP),
vasculares).
Carvão ativado e prata Mantém o meio úmido, absorve o exsudato e bactericida. Feridas infectadas, fétidas e altamente exsudativas. Não
utilizar em áreas de exposição óssea.
Hidrocolóide Mantém o meio úmido, estimula neoangiogênese e autólise. Feridas limpas, pouco exsudativas e prevenção de UP. Não utilizar como
curativo secundário.
Hidropolímeros com prata Mantém o meio úmido, absorve o exsudato e bactericida. Feridas infectadas, fétidas e altamente exsudativas.
Hidropolímeros sem prata Mantêm o meio úmido ideal para cicatrização, promovem desbridamento autolítico, Feridas exsudativas, limpas, em fase de granulação; feridas superficiais;
removem excesso de exsudato e diminuem odor da ferida. feridas cavitárias.
Hidrofibra com prata Mantém o meio úmido e facilita a cicatrização, é bactericida e apresenta alta Feridas com exsudação abundante com ou sem infecção, feridas cavitárias e
capacidade de absorção. feridas sanguinolentas, (queimaduras de 2° grau, UP, vasculares).
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Avaliação do Tórax:
Para adequada avaliação do tórax, o paciente deverá ser posicionado sentado ou deitado em
decúbito dorsal com a cabeceira do leito elevada. A inspeção do tórax é feita em duas etapas:
Inspeção estática: verificar a forma do tórax anterior e posterior (sem alterações anatômicas ou tórax em
tonel, tórax em funil, tórax em pombo, cifoescoliose torácica). Inspecionar as mamas quanto simetria,
ginecomastia em homens. Presença de cicatriz, lesões, drenos e cateteres (especificar local).
Manobra Ruault: técnica onde o examinador apoia as mãos sobre o tórax para avaliar a expansibilidade
torácica a partir do movimento gerado pela respiração.
Frêmito tátil: técnica em que o examinador solicita ao paciente para reproduzir um som para avaliar a
vibração gerada pela voz nos diversos campos pulmonares
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Timpânico pneumotórax
Derrame
Submaciço pleural
extenso
Pneumonia
Maciço
lobar
Hiperressonante Enfisema
Ausculta Pulmonar:
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Sons NORMAIS da ausculta pulmonar:
Duração
Som Localização normal (insp/exp) Intensidade
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Principais ruídos adventícios:
Roncos: ruídos inspiratórios e/ou expiratórios rudes, grosseiros, graves e constantes. Indicam inflamação e
secreção em VAS (p. ex. bronquite)
Sibilos: sons musicais contínuos predominantes na expiração causados por broncoespasmo, muito comum
na asma brônquica.
Estertores: sons discretos e descontínuos que indicam a presença de líquido ou exsudato no parênquima
pulmonar e alvéolos. Os estertores podem estar presentes na congestão pulmonar, pneumonia e edema
agudo de pulmão (EAP)
Estridor: som intenso causado pela obstrução alta de via aérea (laríngea/traqueal), podendo ser causado
por situações como laringite, edema de glote e traqueomalácia. É uma condição GRAVE e exige tratamento
emergencial por se tratar de obstrução de VAS.
Atrito pleural: som irregular, descontínuo, mais intenso na inspiração, comparável ao ranger de couro,
audível nas regiões axilares inferiores e bases pulmonares. Sua causa principal é a pleurite, drenos de tórax.
Alterações Respiratórias:
A respiração consiste no ato de inspirar e expirar, promovendo a troca de gases entre o organismo e
o ambiente. É importante observar a frequência, o ritmo e a amplitude da respiração, bem como identificar
a presença de padrões respiratórios anormais. A frequência respiratória varia em função da idade, sua
variação usual declina ao longo da vida, conforme descrito no quadro abaixo:
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Terminologias Específicas:
Tipos de Respiração:
Cheyne-Stokes: também conhecida como dispneia periódica, é caracterizada por respirações cíclicas com
um aumento progressivo da frequência e da profundidade até atingir uma amplitude máxima, nesse
momento os movimentos começam a diminuir gradativamente, seguido por período variável de apneia. Esse
padrão anormal de respiração é típico nos casos de lesão neurológica, tais como no aumento de PIC, AVC,
meningite, anóxia cerebral, mas também pode ocorrer na ICC grave.
Kussmaul: respiração rápida (acima de 20 irpm), profunda (lembrando suspiros) e regulares, gerando
hipocarbia compensatória nos casos de acidose metabólica, tais como acontecem na insuficiência renal e
na cetoacidose diabética.
Biot: também denominada respiração atáxica, a respiração de Biot é caracterizada por apneia. As
respirações podem ser normais, ou são anormalmente superficiais e irregulares durante 2 ou 3 ciclos,
seguidos por período irregular de apneia. Indicam lesão de centro respiratório no bulbo, geralmente causada
por condições como meningite e hematomas extradurais.
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1 alterações respiratórias (BARROS, 2016)
Aparelho Cardiovascular
Inspeção central: observar o ictus cordis, levantamento sistólico, pulsações supra- esternal e epigástrica,
distensão de jugular.
Inspeção periférica: na avaliação da perfusão periférica observar pele, pelos e unhas dos membros,
sempre comparando os lados homólogos, edema, cianose de extremidades e leito ungueal. Um dos sinais
de doenças cardíacas e respiratórias que causam hipóxia tecidual crônica é o baqueteamento digital.
Palpação periférica: palpam-se todos os pulsos, verifica-se o tempo de preenchimento capilar, temperatura
(com o dorso das mãos, comparando lados homólogos).
O pulso representa a onda de contração e expansão das artérias, resultante dos batimentos cardíacos. A
frequência do pulso varia de acordo com a idade: no recém-nascido são, em média, de 120-160 batimentos
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por minuto, na fase adulta de 60-100 batimentos por minuto. As Artérias mais utilizadas para a verificação
do pulso (ordem céfalo-caudal):
Observações importantes:
O local mais fidedigno para palpação do pulso é a região APICAL (ictus cordis) = 4- 5º espaço
intercostal na linha hemiclavicular (abaixo do mamilo). Nessa região o pulso corresponde a frequência
cardíaca, mas se verificado na periferia, o pulso pode ser menor do que a frequência cardíaca (déficit de
pulso);
Para diagnóstico de PCR, o local para palpar o pulso no adulto é a artéria carótida e na criança menor
que 1 ano na artéria braquial. Em algumas arritmias é comum acontecer uma diferença entre o pulso central
(apical) e o periférico (radial). Esta condição chama-se diferença de pulso e deverá ser relatada. Quando
houver alguma alteração, o pulso deverá ser comparado com a artéria homóloga do lado oposto. Não usar
o polegar para verificação do pulso, pois a própria pulsação pode ser confundida com a pulsação do paciente.
Não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isso pode impedir de sentir os batimentos. Verificar o pulso
durante 1 minuto completo!
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Terminologias Específicas:
Taquicardia Bradicardia
Ausculta Cardíaca:
A ausculta cardíaca é a técnica que objetiva avaliar os eventos fonéticos do ciclo cardíaco tais como
bulhas, sopros e extrassístoles. Para realização da ausculta recomenda-se que o paciente esteja sentado
com o tórax levemente inclinado em direção ao examinador. Quando o paciente não puder adotar esta
posição, pode-se posicionar em decúbito dorsal e depois mudar para decúbito lateral esquerdo com a mão
esquerda sob a cabeça afim de facilitar a ausculta do foco mitral no ictus cordis.
A manobra de valsalva que consiste em soprar contra o dorso da mão, gerando uma resistência e o
aumento da pressão intra-abdominal pode ser realizada para facilitar a ausculta de sopro no paciente com
prolapso de valva mitral.
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O primeiro passo para identificar os focos de ausculta é localizar o ângulo esternal ou ângulo de
Louis, formado pela articulação do manúbrio com o corpo do esterno. Lateralmente ao ângulo de Louis é
possível identificar a segunda costela e, logo abaixo dela, o segundo espaço intercostal.
B1: Primeira bulha cardíaca que aparece no início da fase sistólica pelo fechamento das valvas
atrioventriculares (mitral e tricúspide). É mais intensa e tem maior duração, auscultada mais facilmente no
foco mitral.
B2: Segunda bulha cardíaca provocada pelo fechamento das valvas semilunares (aórtica e pulmonar) no
início da diástole. Possui um timbre mais agudo, menor duração e pode ter os componentes aórtico e
pulmonar desdobrados no final da inspiração (desdobramento inspiratório ou fisiológico de B2), normalmente
o componente aórtico precede o pulmonar.
B3: Terceira bulha cardíaca que surge na fase inicial da diástole, logo após a B2, que se origina das
vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente sanguínea que penetra no coração
durante a fase de enchimento ventricular rápido. Também conhecida como bulha de galope ventricular, a B3
é habitualmente auscultada em crianças, adolescente, adultos jovens e atletas, mas raramente em idosos.
Quando patológica indica sobrecarga ventricular na fase de enchimento como ocorre nos casos de IAM e
EAP.
B4: Quarta bulha cardíaca, trata-se de um ruído débil gerado pela contração atrial que aparece no final da
diástole ou pré-sístole e pode ser ouvida em condições normais em crianças e adultos jovens, raramente
em atletas. Também pode ser conhecida como ritmo triplo em galope atrial e a sua presença pode estar
associada a hipertrofia e dilatação ventricular secundárias a HAS, DAC, ICC.
O sopro é um som turbilhonar gerado pela passagem do sangue pelas estruturas do coração, podendo
ocorrer no início (PROTO), meio (MESO), fim (TELE) ou em toda a duração (HOLO ou PAN) de cada uma
das fases do ciclo cardíaco (sístole e diástole):
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Sopro MESOdiastólico: estenose mitral
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Aparelho Digestivo:
Divisão abdominal em quadrantes e relação com os órgãos abdominais:
Para realizar o exame físico abdominal o paciente deverá estar com a bexiga esvaziada e na posição
de decúbito dorsal com os joelhos levemente fletidos. Lembre-se que o exame físico abdominal tem uma
sequência diferente: inspeção, ausculta, percussão e palpação.
Ausculta Abdominal:
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Avaliar frequência e intensidade dos ruídos hidroaéreos, os sons tipo gargarejo ou borbulhar são
característicos em uma frequência irregular que pode variar em cinco e trinta e cinco por minutos,
dependendo da fase de digestão em que se encontra o paciente.
Percussão Abdominal:
Em geral, predomina-se os sons timpânicos definidos como sons claros e de timbre baixo devido ao
conteúdo de gás das vísceras ocas do trato gastrointestinal. Esses são encontrados sobre o estomago vazio
e sobre os intestinos.
A macicez e sub-macicez, sons breves, com timbre alto, são percebidos sobre os órgãos sólidos
como o fígado, o baço ou sobre vísceras preenchidas por líquidos ou fezes.
Ao percutir um paciente com abdome distendido, que apresenta hipertimpanismo difuso, deve-se ter
em mente a possibilidade de obstrução intestinal.
Palpação Abdominal
A palpação abdominal é realizada por meio da palpação superficial e profunda que auxiliam na
determinação do tamanho, forma, posição e sensibilidade da maioria dos órgãos abdominais além da
identificação de massas e acúmulo de fluidos. Os quadrantes devem ser palpados em sentido horário
reservando-se para o final do exame aquelas áreas previamente mencionadas como dolorosas ou sensíveis.
Manobra de Blumberg: dor durante a descompressão brusca no QID no ponto de Mc Burney (entre a
cicatriz umbilical e crista ilíaca direita). É um sinal de irritação peritoneal típico de quadros como apendicite,
colecistite, pancreatite, peritonite.
Sinal de Rovsing: Palpação profunda e continua do QIE que produz dor intensa na fossa ilíaca direita. É
um sinal de apendicite.
Sinal de Murphy: dor à compressão do ponto cístico (ponto médio rebordo costal no hipocôndrio direito)
durante a inspiração. É um sinal de colecistite aguda.
Sinal de Jobert: percussão timpânica ao invés de maciça sobre a área hepática, indica pneumoperitôneo
(ar peritônio) e perfuração intestinal.
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Manobra de Mathiew: técnica de palpação hepática com a mão em garra durante a inspiração profunda.
Manobra de Piparote: onda líquida quando aplicada percussão sobre um dos flancos, indica ascite nos
casos de doença hepática, ICC, hipoalbuminemia.
Aparelho Geniturinário
Em geral, as manifestações clínicas de disfunção renal e urinária possuem uma grande associação
com manifestações gastrointestinais como náuseas, vômitos, cólica intestinal e diarreia devido à inervação
comum. A dor da nefrolitíase tipicamente inicia-se na região lombar, se irradia para a parede anterior do
abdome, coxa, órgãos genitais e períneo, concomitantemente o paciente apresenta palidez, sudorese,
taquicardia, hipertensão e manifestações gastrointestinais. Essa dor pode ser avaliada através da Manobra
Giordano, que consiste na percussão dolorosa na região lombar.
O débito urinário varia em função da idade, do sexo, do peso, do clima e da ingesta hídrica, sendo
considerado normal no adulto um volume de aproximadamente 1500ml/dia (1200 a 1800ml/dia) ou 1-
2ml/Kg/h.
Condições Associadas:
Anúria: débito urinário menor que 50ml/dia, condição comum na insuficiência renal ou no choque durante a
fase terminal (refratária).
Oligúria: de acordo com Brunner (2016) representa um débito urinário menor que 400ml/dia ou menor que
0,5ml/Kg/h. Comum na insuficiência renal, hipotensão, desidratação e choque nos estágios compensatórios.
Poliúria: aumento do débito urinário, comum no diabetes insípidus, diabetes melitus, sobrecarga circulatória,
uso de diuréticos.
Polaciúria: aumento da frequência urinária, pode ocorrer por ITU (cistite) e gravidez.
Nictúria: aumento do débito urinário durante a noite, comum na ICC e diabetes melitus.
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QUESTÕES:
1. (UNIRIO- 2020- residência) Apendicite é um dos motivos mais comum para cirurgia abdominal de
emergência. Durante o exame físico, deve-se incluir o sinal de
a) Murphy.
b) Psoas.
c) Kernig.
d) Chvostek.
e) Kocher.
2. (UNIRIO- 2020- residência) Os pacientes com insuficiência ventricular esquerda grave podem exibir
uma respiração de Cheyne-Stokes, caracterizado por um padrão de respiração
a) paradoxal.
b) normopneico.
c) rápida que se alterna com apneia.
d) superficial e lenta.
e) de amplitude e frequência respiratória elevadas.
5. (RESIDÊNCIA ENFERMAGEM- UERJ- 2019) Ao aferir os sinais vitais, é necessário verificar o(a):
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a) aparecimento de B4
b) aparecimento de B3
c) sopro
d) atrito
8. (Machado de Assis- Maranhão-2019) Os sinais vitais, como o próprio nome diz, servem para
identificar o funcionamento normal do corpo humano ou para alertar sobre qualquer alteração de
saúde. Os sinais vitais básicos são, EXCETO:
a) Temperatura.
b) Pressão arterial.
c) Pulso.
d) Alterações sensoriais.
9. (Machado de Assis- Maranhão-2019) Acerca dos sinais vitais do corpo humano, analise as
afirmações abaixo e assinale a alternativa INCORRETA:
a) A avaliação dos sinais vitais permite identificar necessidades básicas dos pacientes, é uma maneira
rápida e eficiente.
b) O ser humano é mantido em uma temperatura constante em torno de 37ºC, sendo que as
extremidades do corpo podem se apresentar em menor temperatura. Os limites
c) de temperatura em que o metabolismo pode apresentar falhas são de menos que 10ºC e maior que
51ºC.
d) A aferição da pressão arterial deve ser realizada na posição sentada, com o braço repousado sobre
uma superfície firme.
e) Antes de aferir a pressão arterial do paciente, o profissional deve certificar-se de que o paciente não
está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos e não ingeriu bebidas alcoólicas, café,
alimentos ou fumou até 30 minutos antes da medida.
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10. (BANCA OBJETIVA- PRADO/RS-2019) O ritmo respiratório refere-se à sequência, à forma e à
amplitude das incursões respiratórias, que devem ser observadas por determinado tempo. As
alterações nesse evento levam a ritmos respiratórios anormais. Numerar a 2ª coluna de acordo com
a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
(1)
(2)
(3)
11. (UEPB- ENFERMEIRO-2019) Em relação ao Estadiamento de Lesões Por Pressão, leia os itens
abaixo.
I- Estágio I – a pele está intacta, com rubor não branqueável, numa área localizada,
normalmente sobre uma proeminência óssea.
II- Estágio II – é caracterizado pela perda total da espessura da pele, o tecido adiposo
subcutâneo pode ser visível, mas não estão expostos os ossos, tendões ou músculos.
III- Estágio III – é caracterizado pela perda parcial da espessura da pele que se apresenta como
uma ferida superficial (rasa) com leito vermelho – rosa sem esfacelo, apresentando flictena
fechada ou aberta.
IV- São citados de acordo com Protocolo para UPP três tipos de estadiamento para as úlceras e
um deles discorre sobre o cisalhamento
e confinamento do indivíduo ao leito.
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12. (EBSERH- VUNESP- 2020- UBERLÂNDIA) Considere a figura a seguir, na qual estão apresentados
os focos de ausculta cardíaca. Ao realizar a ausculta cardíaca em um adulto, o enfermeiro ouvirá
com maior nitidez os sons que compõem a primeira bulha cardíaca (B1), posicionando o diafragma
do estetoscópio sobre os pontos
A) A e C.
B) B e C.
C) B e D.
D) C e D.
E) A e B.
13. (BANCA UFPE- ENFERMEIRO 2019) A Avaliação dos Sinais Vitais (SSVV) é parte essencial no
processo do exame físico. Os achados ajudam a identificar sistemas específicos que precisam de
investigação mais completa. Acerca dos SSVV, é correto afirmar que:
A) A via retal, para mensuração da temperatura, está contraindicada em crianças pequenas e adultos
confusos ou inconscientes. Esse método pode ser usado em pessoas com cirurgia retal, diarreia,
Abcessos ou neutropênicas.
B) A bradicardia é a frequência cardíaca de < 85 bat/min. Medicamentos como betabloqueadores e
digitálicos aumentam a frequência cardíaca.
C) Baixos níveis de o2 arterial fornecem estímulos que permitem que um paciente respire; a
administração de concentrações elevadas de oxigênio será fatal para pacientes com doença
pulmonar crônica.
D) A respiração de Kussmaul é anormalmente superficial; para dois ou três movimentos respiratórios
segue um período irregular de apneia.
E) O volume de sangue contido no sistema arterial interfere de maneira direta e significativa nos níveis
de pressão sistólica e diastólica. Ao reduzir a volemia, observa-se uma elevação significativa da
pressão arterial.
14. (FUNDAÇÃO SAÚDE- ENFERMEIRO-2020) A ausculta cardíaca faz parte do exame físico do
coração, sendo uma importante fonte de informação para o seu estudo clínico. Através dela é
possível detectar as bulhas cardíacas, ritmo e frequência, cliques ou estalidos, sopros, ruídos de
pericardite e atrito pericárdico. Dentre os principais focos de ausculta cardíaca está o foco aórtico
que se localiza no:
A) 2º espaço intercostal à direita.
B) 5º espaço intercostal à direita.
C) 2º espaço intercostal à esquerda.
D) 4º espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno.
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15. (FUNDAÇÃO SAÚDE- TECNICO DE ENFERMAGEM- 2020) As úlceras de pressão indicam a
qualidade da assistência à saúde e a enfermagem desempenha um papel importante para prevenção
e tratamento dessas complicações. A utilização de índices dessas lesões tem sido associada a um
cuidado de enfermagem de qualidade. (Medeiros e Guedes, 2017.)
16. (BANCA CRESCER- ENFERMEIRO 2019) Diferentemente de boa parte das alterações de pele, a
lesão por pressão tem sido alvo de grande preocupação para os serviços de saúde, pois a sua
ocorrência causa impacto tanto para os pacientes e seus familiares, quanto para o próprio sistema
de saúde, com o prolongamento de internações, riscos de infecção e outros agravos evitáveis.
(Anvisa, 2014)
Sobre o assunto, é correto afirmar que:
17. (BANCA CRESCER- ENFERMEIRO 2019) Como indicadores do estado de saúde, os sinais vitais
indicam a eficiência das funções circulatória, respiratória, neural e endócrina do corpo. Em relação
aos sinais vitais, é incorreto afirmar que:
A) A alteração mais comum da pressão arterial é a hipertensão, que muitas vezes é assintomática,
sendo a principal fator por trás das mortes por acidente vascular encefálico e é um fator contribuinte
para o infarto agudo do miocárdio
B) Hipertermia é uma temperatura corporal elevada relacionada com a incapacidade do organismo de
promover perda de calor ou de reduzir sua produção.
C) Na respiração de Kussmaul a frequência e a profundidade respiratórias são irregulares,
caracterizadas pelas alternações de períodos de apneia e hiperventilação.
D) O ritmo respiratório de Cheyne-Stokes se caracteriza por incursões respiratórias cíclicas que se
aprofundam até atingirem uma amplitude máxima; em seguida, os movimentos diminuem
gradativamente, podendo chegar à apneia.
18. (2019- COTEC- ENFERMEIRO) Durante o exame físico, o enfermeiro utiliza alguns testes para fazer
a avaliação do paciente. Existe um teste que é indicado para avaliação de irritação meníngea, por
exemplo, nos casos de meningite. O sinal é observado quando o paciente passa da posição deitada
para sentada. O paciente faz a flexão das coxas sobre a bacia, assim como das pernas sobre as
coxas, e toda tentativa de extensão das pernas é impossível e muito dolorosa. Esse teste é o(a):
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A) Teste de Lasegue.
B) Prova de Lewinson.
C) Sinal de Kernig.
D) Teste de Romberg.
19. (2019-IF-TO-Enfermeiro) Leia a situação hipotética a seguir: R.S.G, 19 anos, sexo masculino, chega
à unidade de pronto atendimento referindo mal-estar, perda de apetite, vômitos e dor abdominal em
região periumbilical, iniciada há 24 horas. Na consulta com o enfermeiro, este, ao examinar seu
cliente, realiza a palpação do quadrante inferior esquerdo do abdômen do cliente que resultou em
dor no quadrante inferior direito. Analise as afirmativas a seguir:
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20. (2018- VUNESP- Enfermeiro) Durante o exame físico, ao realizar a avaliação do aparelho
respiratório, o enfermeiro pode constatar a presença de ruídos adventícios. Observe o quadro a
seguir e relacione as duas colunas de modo a tornar verdadeira a associação entre o tipo de ruído
adventício e suas características.
Tipo de Ruído Adventício
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22. (2019-FUNDATEC- TÉCNICO EM ENFERMAGEM) A avaliação pupilar e reflexo fotomotor é uma
ferramenta importante para detectar assimetrias que também indicam alterações neurológicas.
Nesse sentido, analise as seguintes assertivas:
I. Pupilas midriáticas: pupilas de tamanhos iguais, porém encontram-se dilatadas.
II. Pupilas isocóricas: pupilas de tamanhos iguais, porém encontram-se contraídas.
III. Pupilas disocóricas: pupilas do mesmo tamanho.
IV. Pupilas anisocóricas: pupilas de tamanhos diferentes, ideal identificar qual é maior e qual é a menor.
24. (2018- FUNDEP – Enfermeiro) Sobre a realização de exame físico, assinale a alternativa correta.
A) escore de Framingham.
B) escala de Braden.
C) ferramenta de Huap.
D) tabela de Glasgow.
E) escala de Fugulin.
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26. (2019 -CESGRANRIO- Enfermeiro) O procedimento de curativo tem como objetivo principal
promover a cicatrização. Nessa perspectiva, os princípios do curativo ideal para promoção do
processo cicatricial são:
27. (2018- COMPERVE- Enfermeiro) Um homem de 27 anos de idade foi admitido em hospital para
tratamento clínico. No exame físico desse paciente, a enfermeira visualizou duas lesões de pele: uma
sólida, circunscrita, palpável, menor que 1 centímetro, e a outra de solução de continuidade,
caracterizada por uma “rachadura”, linear e estreita. Essas lesões são, respectivamente,
A) fístula e escama.
B) atrofia e pústula.
C) pápula e fissura.
D) tubérculo e úlcera.
28. (2018-IBFC- Enfermeiro) De acordo com tipo de coberturas, ação e indicação de curativos, analise
as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta
a sequência correta de cima para baixo.
( ) O Alginato de Cálcio atua na hemostasia, mantém o meio úmido, absorve o exsudato e preenche as
cavidades. Tem indicação para feridas cavitárias e áreas de exposição óssea.
( ) O hidrocolóide possui ação bacteriostática, mantém o meio úmido e absorve o exsudato. É indicado
para feridas limpas, prevenção de lesões por pressão e utilizado como curativos secundários
( ) A colagenase promove o desbridamento enzimático. É indicada para desbridamento de tecidos
necróticos.
( ) O carvão ativado é bactericida, mantém o meio seco e absorve o exsudato. É indicado para feridas
infectadas, com ou sem exsudato, podendo ser utilizada em áreas de exposição óssea.
A) A V,V,V,V
B) B F,V,F,F
C) C V,F,V,F
D) D F,V,V,V
A) sibilos – pneumonia;
B) estertores rudes – bronquite;
C) sibilos – broncoespasmo;
D) estertores finos – asma;
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E) atrito pleural – secreções.
30. (2018- FEPESE- ENFERMEIRO) Em todos os níveis de atenção é necessário que o enfermeiro tenha
conhecimentos para realizar avaliação e implementação de cuidados com pacientes com diversos
tipos de feridas.
Acerca da avaliação e dos cuidados com as feridas, é correto afirmar:
A) O tecido de granulação apresenta cor preta ou marrom. Caso exista infecção associada à coloração,
pode manifestar-se por rosa pálido ou vermelho escuro.
B) O esfacelo é um tecido que apresenta cor esverdeada, que associa necrose e processo infeccioso
do leito da ferida.
C) O tecido necrosado pode ser identificado por apresentar tecido vermelho brilhante, sendo resultante
do excesso de suprimento sanguíneo no tecido.
D) Dentre os fatores de risco intrínsecos para o desenvolvimento de lesões de pele em idosos podemos
citar os extremos de idade, imobilidade (cadeirante/acamado), dificuldade de locomoção,
desequilíbrio, ingestão nutricional inadequada e hemiplegia/paraplegia.
E) Um ambiente adequado para a recuperação de uma ferida precisa conter área sem umidade, uma
vez que a mesma dificulta o surgimento do tecido de granulação.
31. (2019-COMPERVE -Técnico em Enfermagem) Um adulto jovem de 30 anos de idade sofreu uma
lesão na panturrilha esquerda e está sendo acompanhado na unidade básica de saúde há duas
semanas. A ferida apresenta perda tecidual completa, sem aproximação das bordas, com demora no
tempo de formação de tecido de granulação no espaço morto e sinais de infecção. Na anotação de
enfermagem, o profissional irá relatar que a ferida apresenta cicatrização por
A) Deiscência
B) Primeira intenção.
C) Segunda intenção.
D) Evisceração
A) Hidrogéis.
B) Hidrocolóides.
C) Espuma.
D) Alginatos de cálcio.
E) Alginatos de sódio.
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33. (2019-VUNESP-Enfermeiro Judiciário) E.O., 33 anos, sexo masculino, com história de asma,
compareceu ao ambulatório da empresa queixando-se de dificuldade para respirar. O enfermeiro
observou que, para se comunicar, o funcionário demonstrava incapacidade de falar mais de algumas
palavras antes de parar para respirar. Ao exame físico, o enfermeiro constatou que E.O. apresentava,
entre outros sinais, dispneia e retração subcostal moderadas, frequência respiratória aumentada,
frequência cardíaca = 112 batimentos por minuto. Considerando tratar-se de uma crise de asma, o
enfermeiro solicitou a presença do médico, para avaliação clínica e tratamento, enquanto prestava
os cuidados de enfermagem iniciais adequados para o caso.
Nesse caso, ao realizar a ausculta pulmonar de E.O., o enfermeiro deve constatar a presença
de
A) roncos.
B) sibilos.
C) maciez, em base.
D) submaciez, em ápice.
E) murmúrio vesicular aumentado.
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GABARITO
1- B 13-C 25-B
2- C 14-A 26-D
3- B 15-E 27-C
4- B 16-A 28-C
5- A 17-C 29-C
6- D 18-C 30-D
7- E 19-A 31-C
8- D 20-D 32-A
9- B 21-B 33-B
10- B 22-D 34-C
11- E 23-B
12- D 24-B
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Referências de imagem
AMATO, Alexandre. Fenômeno de Raynaud. Disponível em: <https://vascular.pro/artigo-
vascular/fenomeno-raynaud>. Acesso em: 22 jan 2020.
BARROS, Alba Botura. Anamnese e exame físico: avalição diagnóstica de enfermagem no adulto. 3a
ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
JUNQUEIRA, L.C e CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de: Guanabara Koogan, 2013.
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