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NIS - Práticas da Sistematização da

Assistência na Atenção Primária

ATENÇÃO: Este material serve de apoio para a


explicação durante as aulas. Façam suas anotações!
PRÁTICAS DA SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA II

Exame Físico Tórax e Aparelho Respiratório


PULMÕES

FACE
ÁPICE
MEDIASTINAL

HILO PULMONAR
Artéria, veia e brônquio FACE COSTAL

BASE

FACE DIAFRAGMÁTICA
DIREITO ESQUERDO

LOBO SUPERIOR
LOBO SUPERIOR

LOBO MÉDIO

LOBO INFERIOR LOBO INFERIOR

* LÍNGULA
DIREITO ESQUERDO

FISSURA
HORIZONTAL

FISSURA FISSURA
OBLÍQUA OBLÍQUA

* LÍNGULA
PRÁTICAS DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
EXAME FÍSICO APARELHO RESPIRATÓRIO
AVALIAÇÃO PULMONAR

Entrevista:
 Queixa principal.
 Sintomas respiratórios.
 Impactos dos sintomas das atividades de vida diária.

Exame Físico:

 Sinais de alterações pulmonares.


 Dados laboratoriais.
 Exames de imagens.
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EXAME FÍSICO APARELHO RESPIRATÓRIO

AVALIAÇÃO PULMONAR

Entrevista - histórico Avaliar:


 Idade.  Ansiedade.
 História pessoal/familiar.
 Enfrentamento da doença.
 Tabagismo.
 História ocupacional.  Relação familiar.

 Exposição a poluentes ambientais.


 Estilo de vida (sedentário / imobilização).
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EXAME FÍSICO APARELHO RESPIRATÓRIO

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE PULMONAR

Existe sintoma, ou fator de risco?


 Dispneia

 Tosse Como se apresenta (local, duração, intensidade)?


 Produção de secreção
Quando começou?
 Dor torácica

 Sibilos O que desencadeia?


 Hemoptise
O que proporciona mais conforto?
 Cianose

Interfere nas atividades de vida diária?


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EXAME FÍSICO APARELHO RESPIRATÓRIO
INSPEÇÃO
INSPEÇÃO ESTÁTICA

Condições da pele:
 Coloração.
 Turgor. INSPEÇÃO DINÂMICA
 Perda de tecido subcutâneo.
Padrão respiratório:

 Circulação colateral.  (FR, ritmo, amplitude, simetria e esforço).

 Abaulamentos.
 Retração dos espaços intercostais.
 Retrações.
 Emprego de musculatura acessória.
 Formato do tórax.
 Deformidades.
 Assimetria.
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INSPEÇÃO

ALTERAÇÕES:

ORTOPNEIA: Dispneia inicia quando o paciente deita.

DISPNEIA PAROXÍSTICA NOTURNA: Dispneia de inicio


súbito (após o sono), melhora quando senta-se.
AVALIAÇÃO – TIPOS DE TÓRAX
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AVALIAÇÃO DO IDOSO:

TÓRAX EM BARRIL (TONEL):

 Perda da força muscular e diminuição da elasticidade pulmonar.

 Curvatura dorsal da coluna torácica.

 Enrijecimento e diminuição da expansão torácica.

 Alvéolos menos elásticos e mais fibrosos.

 Menor ventilação dos pulmões – perda da força tensional dos músculos da respiração – menor tolerância
ao exercício.

 Diminuição da capacidade vital e aumento do volume tecidual.

 Membranas mucosas mais ressecadas – menor eliminação de muco.


TÓRAX EM TONEL
 Tórax em tonel = DPOC e asma

 Aumento do diâmetro anteroposterior.

 Costelas horizontalizadas.

 Aumento do espaço intercostal.

 Hipercifose torácica.
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INSPEÇÃO - DEFORMIDADES TORÁCICAS

TÓRAX EM FUNIL (pectus excavatum)

Representa cerca de 90% das deformidades congênitas da


parede torácica. Trata-se de uma depressão anterior do tórax,
simétrica ou assimétrica, associada a um desvio dorsal do
esterno e da terceira à sétima costela ou cartilagem
costocondral.
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INSPEÇÃO - DEFORMIDADES TORÁCICAS

PEITO DE POMBO (pectus carinatum):

 Neste formato de tórax, o osso esterno é mais proeminente,


provocando uma saliência no peito.
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INSPEÇÃO - DEFORMIDADES TORÁCICAS

CIFOESCOLIOSE:

Presença de uma curvatura lateral no plano tridimensional


do movimento (esquerda/direita, frente/costas e ao redor
do próprio eixo pela rotação de uma vértebra) o que lhe
confere a aparência de um C (uma só curvatura) ou de
um S (mais de uma curvatura).
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PALPAÇÃO

AVALIAÇÃO DA TRAQUEIA

 Palpação digital, deslocando suavemente de um


lado para outro.

AVALIAÇÃO DA PAREDE TORÁCICA:

 Palpação com a base palmar.


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PALPAÇÃO

O que pode ser encontrado?


CREPITAÇÃO:

 Sensação de “estalo”: Indica presença de ar no espaço subcutâneo – ruptura em algum lugar no sistema
respiratório ou infecção.

ATRITO PLEURAL:

 Vibração pleural: Vibração palpável, grosseira (rangido) – Inflamação das superfícies pleurais.
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EXAME FÍSICO APARELHO RESPIRATÓRIO
PERCUSSÃO

SONS ENCONTRADOS NA PERCUSSÃO TORÁCICA

SOM CLARO PULMONAR: Pulmões “normais”, timbre grave e oco.

TIMPÂNICO: Presença de ar.

MACIÇO: Regiões desprovidas de ar.

SUBMACIÇO: Presença de ar em quantidade restrita.


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PERCUSSÃO
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AUSCULTA

AUSCULTA PULMONAR

 Determinar o fluxo aéreo através da árvore brônquica.

 Identificar a presença de obstrução.

 Avaliar a condição dos pulmões e do espaço pleural.

 Realizar com o paciente respirando com a boca entreaberta.

 Observar ruídos respiratórios, presença de ruídos adventícios.


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AUSCULTA
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AUSCULTA

 SONS RESPIRATÓRIOS – VIBRAÇÕES TRANSMITIDAS PELA MOVIMENTAÇÃO DO AR NAS


VIAS AÉREAS:

 Murmúrio vesicular – representa o movimento do ar nos bronquíolos e alvéolos. São ouvidos em


todos os campos pulmonares e são sons suaves e graves na inspiração longa e na expiração curta.

 Ruídos brônquicos – representam o movimento de ar pela traqueia. São ouvidos sobre a traqueia e
são altos na expiração longa.

 Ruídos broncovesiculares – ruídos normais entre a traqueia e os lobos pulmonares superiores. Som
de intensidade média, tanto na inspiração quanto na expiração.

 Ruídos respiratórios anormais (adventícios) são classificados em sibilos, estertores, roncos e


atritos.
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AUSCULTA
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VÍDEOS

Exame Físico Tórax e Aparelho Respiratório

Parte 1:
https://www.youtube.com/watch?v=LOrvKITk32Q&t=5s

Parte 2:
https://www.youtube.com/watch?v=44U98w2JhaU

Sons Pulmonares Anormais


https://www.youtube.com/watch?v=q65b1082xP8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

•Atkinson, L.D.; Murray, M.E.: Fundamentos de enfermagem. 1ª ed. Editora Guanabara Koogan, 1989;

•Bickley, L.S.; Hoekelman, R.A: Propedêutica médica. 7ª ed. Editora Guanabara Koogan, 2001;

•Porto. C.C.: Semiologia médica. 4ª ed. Editora Guanabara Koogan, 2001.

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