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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

FACULDADE DE fISIOTERAPIA

Aluno(a): Thyrsa Maria de Medeiros Soares Azevedo.


Professor(a): Fabio Athaide.
Disciplina: Recursos Terapêuticos Manuais.

Inelastoterapia

Desenvolvida pelo professor Henrique Baumgarth em 1989, a inelastoterapia é um recurso


terapêutico manual que faz uso da fisiologia do sistema linfático e sua mecânica de compressão e
descompressão. É feita por enfaixamento com uso de atadura inelástica, como observado abaixo:

Imagem 1: Enfaixamento realizado pelo fisioterapeuta através de bandagem de crepon.

Sua aplicação é alternada em uma escala de tempo ordenada pela gravidade da patologia do
paciente.
É uma técnica recente e foi formatada para facilitar o atendimento ao paciente pelo
fisioterapeuta com o objetivo de se criar uma forma objetiva, barata, simples e segura utilizada tanto
no pré quanto no pós cinesioterapêutico. É uma forma de oferecer liberdade na amplitude de
movimento, facilitando o trabalho de reabilitação, oportunizando uma melhor qualidade de vida.
Por se tratar de uma terapia compressiva, a inelastoterapia diminui o gradiente de pressão
entre os vasos sanguíneos e os tecidos. Desse modo, ela impede possíveis extravasamentos dos
leitos capilares para os tecidos intersticiais, além de favorecer o aumento da drenagem linfática. Ela
é classificada como uma técnica de compressão circunferencial onde proporciona a mesma pressão
em torno de toda a circunferência da parte do corpo em questão. O corte transversal da área
permanece circular, mas o diâmetro da área corporal diminui.
O objetivo principal da inelastoterapia é induzir a reabsorção dos líquidos residuais
estagnados no espaço intersticial pela circulação colateral (íntegra) disponível.

Indicações
➔ Edema traumático;
➔ Pré e pós cirúrgico;
➔ Linfedema.
Metodologia
1. De distal para proximal;
2. Uma volta por cima da metade anterior
3. Pressão de 40 mmhg;
4. Tempo de compressão: após a colocação total;
5. Tempo de intervalo: após a retirada total.

Imagem 2: Tabela de aplicabilidade.

Vantagens
➔ Simples;
➔ Rápido;
➔ Seguro;
➔ Baixo custo;
➔ Objetivo;
➔ Sem atrito;
➔ Sem fricção.
Contraindicações
A inelastoterapia é contraindicada nas seguintes situações:
➔ Feridas abertas;
➔ Tromboflebite;
➔ Trombose venosa profunda;
➔ Edema agudo de pulmão;
➔ Insuficiência cardíaca congestiva;
➔ Insuficiência renal;
➔ Processo inflamatório agudo;
➔ Hiperalgesia;
➔ Placa de ateroma;
➔ Hipertensão descontrolada.

Por está em fase de estudos, a inelastoterapia ainda necessita de novas pesquisas,


abordagens e técnicas para melhorar sua empregabilidade com o objetivo de obter melhores
resultados.

Referências
● http://www.inelastoterapia.com.br/pdf/A_APLICACAO_DA_INELASTOTERAPIA_EM_E
DEMA.pdf
● http://inelastoterapia.com.br/home.php
● http://inelastoterapia.com.br/pdf/Olavo_TCC_Fisio.pdf

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