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CIRURGIA

PLÁSTICA
Agatha Lizandra Leite de Oliveira
Cássyo Ferreira Rufino de Lacerda
Luelma Karolaynne Azevedo de Araujo
Sara Vasconcellos Matias
CIRURGIA PLÁSTICA

● A cirurgia plástica é uma especialidade cirúrgica que tem o objetivo de restabelecer ou embelezar a
forma de alguma parte do corpo.

● Atualmente, as cirurgias estéticas estão bastante desenvolvidas e são quase uma prática habitual.

● A eficiência de uma cirurgia plástica não depende somente do seu planejamento cirúrgico, mas
também da intervenção e cuidados pré e pós operatórios.

● O ato cirúrgico constitui uma agressão tecidual que, mesmo bem direcionado, pode prejudicar a
funcionalidade destes tecidos
CIRURGIA PLÁSTICA

● O atendimento fisioterapêutico pré-operatório da cirurgia plástica é de extrema importância na


reabilitação do paciente operado para minimizar a alteração tissular.

● A fisioterapia dermato funcional é fundamentada em uma sólida base científica sendo uma forte
contribuinte tanto no pré quanto no pós-operatório.

● A atuação fisioterapêutica no pós-operatório de cirurgia


plástica possui importante papel quanto à aceleração do
processo de reabilitação.

● Cabe ao fisioterapeuta atuar com todos os recursos


disponíveis para minimizar esta alteração funcional.
CIRURGIA PLÁSTICA ESTÉTICA E A REPARADORA

● Cirurgia plástica estética tem objetivo de melhorar a aparência da pessoa que se submeter a tal procedimento
não por questões de saúde mas pela aparência como orelha de abano, alguma área flácida do corpo

● Cirurgia plástica reparadora, tem objetivo de corrigir deformidades congênitas ou adquiridas ( traumas,
alterações no desenvolvimento, acidentes ), sendo considerada necessárias, cirurgias plásticas reparadoras
procuram aprimorar ou recuperar funções.
TIPOS DE CIRURGIA - LIPOASPIRAÇÃO

● Seu intuito não é fazer com que se perca peso, mas sim que se modele
o corpo.

● Se a lipoaspiração for realizada em pessoas com bastante peso existe


uma grande possibilidade de que o corpo fique com uma imagem
irregular.

● Complicações
Hematoma, irregularidades, infecções, trombose,
acidentes durante a cirurgia e problemas anestésicos, seroma (acúmulo de
líquido na região do procedimento).
TIPOS DE CIRURGIA - MAMOPLASTIA DE AUMENTO

● A cirurgia estética para colocar prótese de silicone pode


estar indicada quando a mulher tem os seios muito
pequenos, tem medo de não conseguir amamentar.

● Também pode ser indicada quando a mulher apresenta


mamas com tamanhos diferentes ou precisou retirar a
mama ou parte da mama devido ao câncer.

● As complicações mais comuns são dor no peito,


diminuição da sensibilidade e rejeição da prótese de
silicone, chamada de contratura capsular, que pode surgir
em algumas mulheres.
TIPOS DE CIRURGIA - MAMOPLASTIA REDUTORA

● É uma cirurgia para redução das mamas quando estas se encontram em tamanho e peso acima das
características anatômicas do tórax.

● Normalmente, as mulheres com seios grandes sofrem com sintomas físicos dolorosos devido à
tensão que o peso das mamas coloca no pescoço, ombros e costas. 

● Complicações
Hematoma, infecção, deiscência (abertura dos pontos), queloides (conforme predisposição
individual do paciente), sofrimento de pele, trombose.
TIPOS DE CIRURGIA - ABDOMINOPLASTIA

● Procedimento cirúrgico que visa remover flacidez muscular e excessos


de pele na região abdominal, fatores que ocorrem após flutuações
acentuadas de peso.

● Tipos

● Abdominoplastia extensa: 
● Miniabdominoplastia: 
● Lipoabdominoplastia: 
OUTROS TIPOS DE CIRURGIA PLÁSTICA

● Bichectomia: cirurgia para redução das bochechas

● Lifting facial: cirurgia para eliminar rugas, flacidez e excesso de pele do rosto

● Queiloplastia: cirurgia para remodelamento dos lábios

● Lipoaspiração: procedimento para eliminação de gorduras localizadas

● Mastopexia: cirurgia de correção do posicionamento das mamas

● Gluteoplastia de aumento: implante de próteses de silicone nos glúteos


EPIDEMIOLOGIA

● Ranking das cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil, segundo último levantamento feito em 2015:
 
● 1º Lipoaspiração: 182.765
● 2º Implante de silicone nos seios: 158.950
● 3º Cirurgia de pálpebra: 143.165
● 4º Abdominoplastia: 131.120
● 5º Lifting de mama: 80.520
● 6º Redução de mama: 72.600
● 7º Rinoplastia (nariz): 65.120
● 8º Aumento de nádegas por transferência de gordura: 55.605
● 9º Preecnhimento do rosto: 51.645
● 10º Lifting de rosto: 48.840
PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DA CIRURGIA PLÁSTICA

● O Conselho Nacional de Fisioterapia, em maio de 2009, vem agregando


notável importância a esse segmento, utilizando-se de seus recursos
específicos, como a preparação para a intervenção cirúrgica, aceleração do
processo de recuperação pós-operatória, prevenção e controle de
complicações comuns.

● A fisioterapia dermato-funcional, de acordo com as resoluções COFFITO,


atua na prevenção, promoção e recuperação do sistema tegumentar.

● Garante que o paciente preserve suas funções vitais e desfrute de um breve


período de recuperação da forma mais confortável possível, diminuindo as
incapacitações e alterações decorrentes dos procedimentos cirúrgicos.
FISIOTERAPIA NO PRÉ-OPERATÓRIO

● A fisioterapia dermato-funcional visa como suas principais funções no processo pré-operatório, a


conscientização, planejamento pós-operatório e conhecimento sobre as demandas do paciente.
● Também é voltada para a manutenção da musculatura que será afetada pela intervenção cirúrgica.

● Tem objetivo de:


Preparar o organismo, promovendo uma desintoxicação geral, o que melhora a oxigenação e retorno
venoso, descongestionando os vasos; estimular a nutrição tecidual e, assim, reduzir a incidência de cicatrizes
e aderências
FISIOTERAPIA DO PÓS-OPERATÓRIO

● As técnicas dermato-funcional são utilizadas aceleram o tempo de recuperação e cicatrização.

● A fase inicial de recuperação do paciente considerada a fase inflamatória;


● A segunda etapa do processo é chamada de fase de proliferativa;
● A terceira e última fase de recuperação é conhecida como fase de remodelação;

● Tem o objetivo de:


 
Aliviar dores, edemas, hematomas e quaisquer desconfortos originados pelo procedimento cirúrgico;
regeneração dos tecidos; melhorar o aporte de oxigênio local com o intuito de evitar a isquemia;

O fisioterapeuta ainda desempenha um papel fundamental na prevenção do surgimento de complicações mais


sérias no pós-operatório
OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA

● BENEFÍCIOS :

Maior resposta dos tecidos à cirurgia, pós-operatório mais confortável, menos dor, absorção
rápida dos hematomas e dos inchaços e rápido retorno às atividades laborativas e sociais; melhor
resultado da cirurgia com aumento da satisfação dos pacientes.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS NO PÓS
OPERATÓRIO

● DRENAGEM LINFÁTICA

Nos traumas mecânicos, como na cirurgia plástica, pode haver


alteração estrutural ou funcional dos vasos linfáticos. A
indicação da drenagem linfática em cirurgia plástica é
basicamente para a retirada do edema excessivo encontrado
no interstício.

O tratamento inicia-se na fase aguda, pois a drenagem


linfática é um recurso para tratar as consequências das
alterações vasculares características da fase inicial (edema).
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS NO PÓS
OPERATÓRIO
● MASSOTERAPIA

A massagem é capaz de produzir estimulação mecânica nos tecidos por aplicação rítmica de pressão e
estiramento, tendo como efeitos relaxamento, auxílio da circulação venosa e linfática, e absorção de substâncias
extravasadas nos tecidos.

A massoterapia só deverá ser usada, e com cautela, a partir da fase de maturação, pois seus, movimentos podem
provocar descolamento tecidual, retardando a recuperação.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS NO PÓS
OPERATÓRIO

● LIBERAÇÃO TECIDUAL FUNCIONAL (LTF)

Tensões mecânicas aplicadas ao tecido em cicatrização promovem


uma organização dos feixes de colágeno de uma forma mais natural,
com mais elasticidade que quando não aplica tensão.

Essa é a maneira mais eficaz e rápida de tratamento especifico para


fibroses e aderências em cirurgia plástica.

Paralelamente, é utilizada a técnica de “Taping”, fitas ou tapes


hipoalergênicos de algodão, compressivas e aplicadas nas regiões
operadas de forma a mobilizar e orientar o processo cicatricial
AGENTES TÉRMICOS

● CALOR

Para que sejam obtidos níveis terapêuticos de


aquecimento, a temperatura atingida nos tecidos deve
situar-se entre 40º e 45º.

● CRIOTERAPIA

O resfriamento imediato reduz a temperatura tecidual


limitando, portanto o trauma tecidual.
RECURSOS DA ELETROTERAPIA

● ULTRA-SOM
Para a aceleração do reparo tecidual da pele recomenda-se na fase
aguda o uso do ultra-som no modo pulsado (Relação 1:5, 20%) e depois
mudando a relação para (1:2), utilizando uma frequência 3 MHZ, com
intensidade abaixo de 0,5 W/cm², na fase proliferativa (3 dias após a
lesão), efeito térmico do ultra-som pulsado de intensidade de 0,5 W/
cm2, com aumento de 30% da quantidade de colágeno.

● MICROCORRENTES
A microcorrente é excepcionalmente útil em danos de tecidos moles,
como feridas, traumas, pós-cirurgia e, particularmente, nos tratamentos
de dor residual em longo prazo, devido a cicatrização pós-cirúrgicas.
RECURSOS DA ELETROTERAPIA

● CORRENTE GALVÂNICA

Uma das aplicações características da corrente galvânica está baseada


no efeito da eletroforese, que consiste introduzir um fármaco no
organismo através da pele. Este processo também é conhecido como
administração transdérmica de medicamentos estimulada pela corrente
elétrica de baixa intensidade.

São usadas substâncias com ação específica para o tratamento pós


cirurgia plástica. Entre elas, a Dexametasona (ação antiinflamatória);
Hialuronidase (para edemas e fibroses); e Óxido de zinco (anti-septico
cicatrizante).
CINESIOTERAPIA

● A utilização consciente da cinesioterapia em pós-cirurgia plástica se faz extremamente útil na prevenção e no


tratamento das aderências e fibroses. O exercício deve ser iniciado tão logo o paciente seja liberado pelo
médico, sempre observando os cuidados com as cicatrizes.
Obrigado

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