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MICROPIGMENTAÇÃO DE ARÉOLA
A autoestima das mulheres que realizam a micropigmentação das aréolas aumenta bastante,
pois o resultado de um desenho feito com micropigmentação realista é bastante natural. A
técnica dá textura e profundidade ao desenho e pintura das aréolas. Até mesmo
as cicatrizes são camufladas.
Não só para mulheres que realizaram mastectomia, mas também para as que
colocaram implante de silicone ou fizeram mastopexia para elevação das mamas
(correção da ptose mamária) também é indicada a micropigmentação das aréolas.
INTRODUÇÃO
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante de inúmeras etapas de sofrimentos, surge uma técnica que, embora não
resgate sua integridade física e moral, contribui de uma forma positiva para encarar a
sociedade de maneira sutil. Inicialmente o nome usado nessa técnica era Maquiagem
Definitiva; nasceu no conceito da tatuagem que é introduzir tintas coloridas como na
tatuagem, passando por uma repaginada e hoje mais conhecida por Micropigmentação 18.
A técnica que define a aplicação de pigmentos na camada subdérmica, com o auxílio de
um dermógrafo (aparelho que se utiliza de agulhas para a introdução de pigmentos 13.
Entretanto, a dermopigmentação devolve o bem-estar e melhora a qualidade de vida dos
pacientes19. Amenizando o desconforto da aparência inéstética, devolvendo a essas
mulheres uma nova chance de recomeço. Quanto à reparação da aréola, existem opções
dos enxertos e pigmentação por tatuagens . Para tal procedimento utiliza-se um pigmento
de acordo com a cor da pele, vale ressaltar que, a cor deve ser testada ao lado da aréola.
As agulhas são de alta rotação, que permite uma permeação instantânea, com cerca de
aproximadamente 10 minutos14.
3. CONCLUSÃO
Independente de ser uma técnica radical ou conservadora, a dissecção axilar tem sido um
tratamento cirúrgico padrão para o câncer de mama. Sendo representada como o mais
temido entre a população feminina, pois a mama representa importância para o corpo da
mulher como parte simbólica, fazendo assim ligação com sua sexualidade e
principalmente com a maternidade. A perda da mama transmite para as pacientes o medo
da reação da sociedade, o medo de que essa sociedade as perceba sem o órgão, com
isso, elas evitam roupas que marcam a parte retirada. A reconstrução das mamas por
meio cirúrgico traz consigo a “terrível cicatriz”, e é aqui que a micropigmentação oferece
um papel preponderante, dando cor e efeito óptico, porém não projeção. Apesar de haver
desbotamento da cor com o passar dos meses, é possível estabilizá-la com um ou dois
retoques após a primeira aplicação e obter um resultado muito agradável e satisfatório
para as clientes. Foi observado uma escassez de estudo científico e literatura sobre a
importância da micropigmentação paramédica do complexo aréolo mamilar pós-
mastectomia por se tratar de uma abordagem nova. Embora seja uma técnica pouco
conhecida, preferida pelos cirurgiões, pelo fato de não causar qualquer tipo de risco
cirúrgico, colabora para o resgate de qualidade de vida da mulher, devolvendo assim o
direito de viver e resgatando sua autoestima