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1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS...................................................................... 2
1.1 Anatomia funcional ............................................................................... 3
1.2 Estruturas responsáveis pelo formato dos fios ..................................... 5
2 CICLO CAPILAR ......................................................................................... 5
2.1 Anágena ............................................................................................... 5
2.2 Catágena .............................................................................................. 6
2.3 Telógena .............................................................................................. 7
2.4 Exógena e Kenógena ........................................................................... 8
3 COMPOSIÇÃO DA HASTE CAPILAR ........................................................ 8
3.1 Queratinas .......................................................................................... 10
4 PROPRIEDADES FÍSICAS DO CABELO ................................................. 11
5 TÉCNICAS DE COLORAÇÃO .................................................................. 13
6 ALISAMENTO E PERMANENTE .............................................................. 17
7 LED ........................................................................................................... 21
8 CUIDADADOS COM A HASTE CAPILAR ................................................ 27
9 IMPLICAÇÕES DOS TRATAMENTOS COSMÉTICOS NA HASTE
CAPILAR 35
10 LEITURA COMPLEMENTAR ................................................................ 41
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 52
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1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Mudanças na forma e cor dos cabelos têm sido, desde o início das
civilizações, um dos indicadores de beleza. A moda não se restringe às vestimentas,
mas expande-se aos cabelos, gerando uma busca incessante por uma aparência
diferenciada. O alisamento dos cabelos teve seu auge registrado em meados do ano
1900 com a técnica para alisamento de cabelos afroétnicos que utilizava vaselina
sólida e pente de metal quente a uma temperatura entre 150 e 260°C denominada
hot comb. Ao longo dos anos subsequentes, foram desenvolvidas substâncias
químicas que possibilitaram alisar ou enrolar os cabelos de forma permanente e
mais segura. Atualmente, observa-se uma tendência à busca pelos cabelos
extremamente lisos de modo definitivo.
Fonte: www.oextra.net
Dúvidas sobre a ação dos cosméticos capilares sobre a saúde do corpo e dos
cabelos são cada vez mais abordadas nas consultas dermatológicas. Somando-se a
isso o já tradicional uso de agentes que modificam a cor natural do cabelo ou
escondem os indesejáveis fios brancos, temos uma associação que pode realmente
ser perigosa para a saúde dos fios. A cada dia, aumentam as consultas médicas
2
para esclarecimento de quais técnicas e produtos químicos são mais indicados para
permitir que os cabelos sofram as alterações desejadas de seu aspecto natural e, ao
mesmo tempo, mantenham-se saudáveis e belos.
Fonte: www.fitocosmetic.com.br
3
Todo folículo piloso na fase anágena está totalmente formado e apresenta o
formato de uma taça de vinho invertida. No cálice, há uma estrutura semelhante ao
bulbo de cebola, denominada papila dérmica folicular, sendo este o local em que
células progenitoras se dispõem no centro de forma multicilíndrica, movendo-se para
a camada mais externa da haste capilar.
A presença de estruturas guias e planos de clivagem conduz este
crescimento direcionado. A bainha interna (BI) é uma camada cilíndrica e dura de
ceratinócitos diferenciados, que guia e guarda a haste capilar. A bainha de
companhia é um compartimento celular independente entre a bainha externa e a
interna e é uma peça chave na ancoragem da haste no folículo piloso.
Os compartimentos epiteliais do folículo piloso são compostos por oito
cilindros concêntricos: bainha externa, bainha de companhia, camada de Henle (BI),
camada de Huxley (BI), cutícula (BI), bem como a cutícula, o córtex e a medula da
haste capilar. A linhagem epidérmica de diferenciação é distinta em cada um desses
cilindros.
Três principais populações de células precursoras parecem originar a bainha
externa, interna e a haste. O bulge é a região na qual estão às células epidérmicas
progenitoras, daí se origina a bainha externa, enquanto aquelas que formam a BI e a
haste se depositam no germe folicular secundário na papila folicular.
O músculo eretor do pelo se insere no nível do bulge, local do principal sítio
de células progenitoras foliculares. O músculo está sob controle adrenérgico, e
contrações involuntárias em situações de estresse repentino, ansiedade, ou raiva
fazem com que ele se “levante”.
Fonte: www.glamforyou.wordpress.com
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O folículo piloso apresenta um sistema de inervação autonômica, bem como
numerosas células de Merkel em torno do istmo, localizado entre a inserção do
músculo eretor do pelo e o infundíbulo da glândula sebácea. Os vasos sanguíneos
alcançam todo o folículo, através da bainha de tecido conjuntivo, e ainda se inserem
na papila dérmica folicular dos cabelos terminais.
2 CICLO CAPILAR
2.1 Anágena
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couro cabeludo, tem duração de 2 a 6 anos com taxa de crescimento de
aproximadamente 0,03 a 0,045 mm por dia, sendo a taxa de crescimento mais
acelerada nas mulheres. Aproximadamente 85- 90% de todos os cabelos estão
nesta fase de crescimento. Há pessoas que podem ter os cabelos bem compridos
porque têm uma fase anágena de longa duração. Entretanto, os indivíduos que
possuem uma fase anágena curta não conseguem que seus cabelos atinjam um
comprimento longo. Apesar de a cultura popular ensinar diversas fórmulas e
simpatias para fazer os cabelos ficarem mais longos, o comprimento máximo do
cabelo de cada indivíduo é geneticamente determinado e não sofre influência de
suplementação vitamínica ou tratamentos tópicos.
Fonte: www.chegadequeda.com.br
2.2 Catágena
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número de núcleos dos fibroblastos, provavelmente pela migração de fibroblastos da
papila para a bainha de tecido conjuntivo proximal.
Os sinais mais precoces do término da fase anágena e da indução da
catágena são a retração dos dendritos dos melanócitos no folículo e a evidência
enzimática de que a melanogênese está sendo finalizada. A maioria dos melanócitos
do folículo sofre também apoptose. Os melanócitos destruídos no folículo são
repostos durante a próxima fase anágena, a partir do reservatório de células-tronco
melanocíticas no bulge e/ou dos melanócitos da bainha externa. A canície, então,
seria em grande parte uma manutenção insuficiente no folículo piloso de células-
tronco melanocíticas.
Durante a fase catágena, a papila folicular encolhe5 e sai, do saco epitelial, o
cabelo em “clava”. Este tem a característica de apresentar a ponta como uma
escova e a extremidade proximal despigmentada, uma vez que é gerada somente
após o final da melanogênese e da transferência dos melanossomas. Menos de 1%
dos cabelos está nesta fase de involução, que pode durar entre 2 e 3 semanas.
2.3 Telógena
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2.4 Exógena e Kenógena
Fonte: www.clubedocabeloecia.com.br
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umas às outras como telhas de um telhado. Tais células são denominadas escamas
e formam de cinco a dez camadas, cada uma com 350-450 nm de espessura. Cada
célula é revestida por uma membrana externa denominada epicutícula, rica em
cistina (aminoácido rico em enxofre) e ácidos graxos. A estrutura celular da cutícula
é composta por três grandes camadas: a camada-A externa, que contém a maior
quantidade de cistina (enxofre) e, portanto, é a mais resistente; a exocutícula, que
também contém cistina, e a endocutícula interna, que é virtualmente desprovida de
enxofre. Toda a unidade cuticular tem a propriedade de proteger o córtex de traumas
corriqueiros como os atos de pentear e lavar os cabelos, que são responsáveis por
certo grau de dano cuticular, principalmente nas porções mais distais do fio,
ocasionando a tricoptilose (fenda longitudinal da haste com aspecto de ponta “dupla”
ou partida).
Mais internamente, vem o córtex que constitui a área de maior massa da fibra
capilar. As células do córtex contêm no seu interior estruturas alongadas
denominadas macro e microfibrilas de queratina. As macrofibrilas contêm as
microfibrilas, que, por sua vez, contêm as protofibrilas. Estas últimas são compostas
por cadeias polipeptídicas em formato de a-hélice cuja estrutura e forma químicas
são mantidas por ligações entre os átomos de diferentes cadeias. Essas ligações
podem ter forças variáveis: fracas como as pontes de hidrogênio ou fortes como as
ligações iônicas ou pontes dissulfeto. Tais ligações químicas quando rompidas, em
caráter permanente ou temporário, possibilitam a mudança na forma física do pelo.
As células da haste do pelo têm arranjo estrutural helicoidal e são separadas
por um estreito espaço que contém um material proteico intercelular que as mantêm
coesas. Dividem-se em três camadas: ortocórtex, mesocórtex e paracórtex, em que
encontramos os polipeptídeos de queratina dispostos dois a dois, um ácido com um
básico, formando os protofilamentos, os quais são responsáveis pela capacidade da
queratina de ser estendida e estirada. A endocutícula é a camada mais interna da
cada célula da cutícula e consiste em proteínas amorfas. Esta é a área mais
vulnerável ao ataque de xampus, depósito de resíduos, a atritos e fraturas por
tração, ao ato de pentear ou ao tratamento químico.
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3.1 Queratinas
Fonte: www.isic.net.br
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A queratina é incolor - A cor dos cabelos do couro cabeludo é dada pela
melanina do córtex e da medula, possivelmente oriunda dos melanócitos do bulbo
capilar, que compõem apenas 3% da massa do fio. Existem dois tipos de melanina
que irão determinar a cor natural dos cabelos: cinza, loiro, castanho, vermelho e
preto, dependendo da quantidade e a taxa de eumelanina (marrom e preta) e
feomelanina (amarela e vermelha). A melanina presente nos grânulos encontra-se
ligada a uma proteína referida como melanoproteína. Ambas as melaninas são
dependentes da quantidade de cisteína presente no melanócito.
A pigmentação do cabelo ocorre durante a fase anágena e é promovida pela
transferência de eumelanossomas ou feomelanossomas dos melanócitos presentes
na papila dérmica folicular. Esses melanócitos são diferentes dos presentes na
epiderme, possuem dendritos mais longos e a relação melanócitos/ceratinócitos
menor (1:1 – 1:4) que a da epiderme (1:25 – 1:40).
No centro da haste, está a medula formada por uma proteína conhecida como
tricohialina. A função da medula tem sido objeto de estudo, porém esta região não
tem participação conhecida nos procedimentos estéticos. Sabe-se, entretanto, que,
em pacientes mais velhos, as células da medula aparecem mais desidratadas e com
espaços cheios de ar, que substituem o local da medula.
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Cabelos caucasianos, asiáticos e afroétnicos têm a mesma composição
química, porém com algumas diferenças estruturais que conferem as suas
características visuais tão peculiares a cada tipo.
Os cabelos afroétnicos têm as moléculas de aminoácidos sulfurados
dispostas de modo diferente, conferindo-lhes aspecto espiralado com pontos de
constrição ao longo do fio, diâmetros variados ao longo da haste e forma elipsoide.
Oferecem menor resistência à fratura quando penteados, apresentam menor
lubrificação ao longo do fio e maior proporção cutícula/ córtex, o que lhes confere
menos massa. O fio é achatado em forma de fita, com crescimento paralelo ao couro
cabeludo.
Fonte: www.belezaesaude.com
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5 TÉCNICAS DE COLORAÇÃO
Fonte: www.ts-moda.blogspot.com.br
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Fonte: www.blog.aneethun.com
14
Fonte: www.dhgate.com
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uma despigmentação prévia com persulfato de amônio e potássio e peróxido de
hidrogênio. O pigmento definitivo é aplicado sobre os fios descoloridos. É
recomendado que procedimentos de alisamento ou permanente sejam realizados
pelo menos 2 semanas antes da coloração.
Fonte: www.belezaesaude.com
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o fio tende à cor marrom avermelhado. Em seguida, existe uma etapa de
descoloração mais lenta. O mecanismo de ação não é totalmente explicado, porém
acredita-se que a primeira fase envolva a destruição de diferentes ligações químicas
que mantêm as partículas dos pigmentos, enquanto que a segunda etapa parece
envolver a ruptura da estrutura polimérica da melanina. É dependente do tempo e de
difícil controle. Longos períodos de permanência como 1 a 2 horas podem danificar
intensamente os fios. O processo também destrói algumas pontes dissulfeto da
queratina, o que leva a um enfraquecimento do fio. Também ocorre dano à cutícula,
o que faz com que os cabelos fiquem porosos.
Fonte: www.skafe.com.br
6 ALISAMENTO E PERMANENTE
Alisamento
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fracas resultam da atração de cargas positivas e negativas. Existem os alisamentos
temporários, que utilizam técnicas físico-químicas, como o secador e a piastra
(“chapinha”), e também a técnica do “hot comb”. Temporários, pois duram até a
próxima lavagem. Necessitam que os cabelos sejam previamente molhados, para
que ocorra a quebra das pontes de hidrogênio no processo de hidrólise da queratina,
permitindo, assim, a abertura temporária de sua estrutura helicoidal. Com isso, o fio
fica liso. A desidratação rápida com o secador mantém a forma lisa da haste. A
aplicação da prancha quente molda as células da cutícula (escamas), como se as
achatasse paralelamente à haste. O fio adquire aspecto liso e brilhante, por refletir
mais a luz incidente.
Fonte: www.corpoacorpo.uol.com.br
Hidróxidos
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O hidróxido de sódio ou lítio e o hidróxido de guanidina (compõe-se de
carbonato de guanidina e hidróxido de cálcio) são os mais potentes e destinam-se,
em geral, aos cabelos afroétnicos. O primeiro é utilizado em concentrações que
variam de 5 a 10%, com pH de 10 a 14%, promovendo os resultados mais
dramáticos - e isso é o que mais danifica o cabelo. Já o hidróxido de guanidina é
menos potente que o hidróxido de sódio, mas, mesmo assim, ainda apresenta alto
potencial de danos à fibra. Ele age promovendo a quebra das pontes dissulfeto da
queratina, em um processo denominado “lantionização”, que é a substituição de um
terço dos aminoácidos de cistina por lantionina. O cabelo é composto por
aproximadamente 15% de cistina.4 Utiliza pH alcalino (entre 9 e 14), que causa
intumescimento da fibra e permite a abertura da camada exterior, a cutícula, para
que o alisante nela penetre e também na camada seguinte, o córtex. Após, aplica-se
uma substância que acidifica o pH, interrompendo o processo e voltando a fechar as
pontes dissulfeto no novo formato desejado do fio. Em geral, usam-se xampus
ácidos com esse fim (pH entre 4,5 e 6,0).
Fonte: www.belezaesaude.com
Tióis
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geral, mais suave do que a guanidina. É o que tem o maior custo entre todos os
alisantes. Sua concentração depende do pH da solução de amônia. Se utilizarmos
uma solução de tioglicolato a 6% em pH 9,8, teremos o mesmo poder de ação de
uma solução a 10% em pH 9,35, porém a primeira solução é potencialmente mais
irritante e, em função da maior concentração de amônia, tem um odor muito mais
desagradável. Na maioria dos casos, utilizamos uma solução entre 7,5 e 11% em pH
entre 9-9,3. Pode-se aplicar esse produto no cabelo seco (preferencialmente) ou
úmido. A concentração deve ser escolhida de acordo com o tipo do cabelo.
Fonte: www.fiquediva.com.br
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contendo peróxido de hidrogênio. Então, o processo químico é interrompido, com os
fios sendo permanentemente mantidos no novo formato.
O processo completo pode durar até sete horas, caso o cabelo seja
pranchado em mechas finas. O chamado “relaxamento” é a aplicação do tioglicolato
sem o uso da prancha. O processo é mais rápido, porém o efeito liso é menos
dramático. Em cabelos quimicamente tratados, há de se proceder a uma aplicação
do tioglicolato em uma mecha teste antes do início do processo, a fim de se verificar
a resistência dos cabelos ao produto. A aplicação de coloração permanente ou
tonalizante pode ocorrer cerca de 15 dias após o alisamento.
Deve-se ter em mente que cabelos alisados tornam-se mais suscetíveis à
química, especialmente ao clareamento. O tioglicolato não é compatível com os
hidróxidos e a aplicação simultânea dos produtos sobre a mesma área acarretará na
tonsura do pelo.
7 LED
Fonte: www.adrianeboneck.com.br
LED é a sigla em inglês para Light Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz.
O LED é um diodo semicondutor (junção P-N) que, quando energizado, emite luz
visível. A luz é monocromática e é produzida pelas interações energéticas do
elétron. O processo de emissão de luz pela aplicação de uma fonte elétrica de
21
energia é denominado “eletroluminescência”. Em qualquer junção P-N polarizada
diretamente, dentro da estrutura, próximo à junção, ocorrem recombinações de
lacunas e elétrons.
Essa recombinação exige que a energia possuída por esse elétron, que até
então era livre, seja liberada, o que ocorre na forma de calor ou fótons de luz.
Existem técnicas do uso de tioglicolato associado à aplicação de LED nos cabelos já
submetidos à aplicação do alisante. A proposta é que a luz ajudaria na penetração
do tioglicolato, além de, por si só, gerar quebras nas pontes dissulfeto da queratina,
o que possibilitaria o uso de concentrações menores do alisante, com menos danos
ao fio e mais poder de alisamento. Na literatura médica, faltam estudos que
comprovem tal resultado e justifiquem cientificamente o uso da LED em conjunto
com o tioglicolato.
Formaldeídos
Fonte: www.cabeloecalvicie.com
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proibida. A solução é empiricamente misturada à queratina líquida, que consiste em
aminoácidos carregados positivamente e ao creme condicionador.
O produto final é aplicado aos fios e espalhado com o auxílio de um pente.
Em seguida, utilizam-se secador e piastra. O formaldeído se liga às proteínas da
cutícula e aos aminoácidos hidrolizados da solução de queratina, formando um filme
endurecedor ao longo do fio, impermeabilizando-o e mantendo-o rígido e liso. O
efeito é o mesmo da calda da maçã do amor: por fora, lindo e brilhante, mas, por
dentro, desidratado e quebradiço. O fio torna-se suscetível à fratura, em
consequência dos traumas normais do dia a dia, como pentear e prender os
cabelos. O problema maior é que o formol é volátil e, depois de aquecido, uma maior
quantidade é inalada tanto por quem aplica como por quem se submete ao
tratamento.
Fonte: www.belezaesaude.com
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esse fim (ANVISA - Resolução RDC nº 36, de 17 de junho de 2009). Para atingir o
efeito alisante, o formaldeído deverá ser empregado em concentrações de 20 a
30%, o que é totalmente vetado.
O glutaraldeído é um dialdeído saturado, ligeiramente ácido em seu estado
natural, que vem sendo utilizado como alisante desde a proibição do formol. É um
líquido claro, encontrado em solução aquosa a 50%. Após ativação com bicarbonato
de sódio para tornar a solução alcalina, o líquido torna- se verde. No Brasil, após
diluição, é comercializado como esterilizante e desinfetante de uso hospitalar em
concentrações a 2%. O glutaraldeído (glutaral) é um conservante relativamente
comum em cosméticos, e pode ser usado em concentrações de até 0,2%. Sua
atividade se deve à alquilação de grupos sulfidrila, hidroxila, carboxila e amino,
alterando DNA, RNA e síntese de proteínas. A mutagenicidade do glutaraldeído é
extremamente similar àquela do formaldeído. A exposição por inalação ao
glutaraldeído e ao formaldeído resulta em danos aos tecidos do trato respiratório
superior. O glutaraldeído é de seis a oito vezes mais forte do que o formaldeído para
produzir ligações cruzadas na proteína do DNA e cerca de dez vezes mais intenso
do que o formaldeído na produção de danos teciduais no interior do nariz após a
inalação. A Internacional Agency for Research on Câncer (IARC) classifica a
substância no grupo 2A, ou seja, como provável carcinógeno humano. Já a New
Zealand Nurses Organization considera o glutaraldeído neurotóxico, levando à perda
de memória e à dificuldade de concentração, além de cansaço e fadiga.
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Fonte: www.odia.ig.com.br
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O vapor de formaldeído irrita todas as partes do sistema respiratório superior
e também afeta os olhos. A maioria dos indivíduos pode detectar o formol em
concentrações tão baixas como 0,5 ppm e, à medida que for aumentando a
concentração até o atual limite de Exposição Máxima, a irritação é mais
pronunciada.
Medições das concentrações de formaldeído no ar em laboratórios de
anatomia no ar têm apontado níveis entre 0,07 e 2,94 ppm (partes por milhão). Em
ambientes nos quais se usa a substância, não pode haver mais do que 0,019 mg/m3
no ar e certamente após o aquecimento os níveis excedem esse limite.
A carcinogenicidade - avaliação do potencial cancerígeno - do formol foi
investigada por quatro instituições internacionais de pesquisa e o produto foi
classificado em 1995 pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC)
como carcinogênico para humanos (Grupo 1, julho 2004), tumorigênico e
teratogênico, por produzir efeitos na reprodução para humanos. A Agência de
Proteção Ambiental (EPA) e a Associação de Saúde e Segurança Ocupacional
(OSHA), dos Estados Unidos, consideram que o agente é suspeito de causar câncer
para humanos. O Programa Nacional de Toxicologia dos EUA (Fourth Annual Report
on Carcinogens) de 1984 considerou que o formaldeído é um agente cancerígeno
nas seguintes doses para ratos: via oral, 1.170 mg/kg; via dérmica, 350 mg/kg; e via
inalatória, 15 ppm/6 horas.
Os alisantes são produtos registrados como cosméticos de grau de risco 2
junto à ANVISA, ou seja, necessitam de registro para comercialização. Entretanto,
uma prática clandestina e atualmente considerada proibida é a adição de formol ou
mesmo glutaraldeído a esses produtos, visando ampliar a capacidade alisante. Para
saber se um produto é registrado como cosmético grau 2, basta acessar o site da
ANVISA.
Considerações finais sobre os alisantes
O fio, uma vez alisado pela aplicação de guanidina ou hidróxido de sódio, não
pode ser alisado novamente, pois há risco de se partir. Já quando é utilizado o
tioglicolato, recomenda- se que somente o fio novo seja alisado, porém, caso seja
utilizada uma concentração baixa, é necessária uma nova aplicação cuidadosa,
26
sempre testando uma mecha de cabelos antes do processo total. O cabelo alisado
só pode voltar a ser submetido a um processo de alisamento com a mesma
substância inicialmente usada. O alisamento deve ser feito pelo menos de duas a
quatro semanas antes da coloração.
Fonte: www.beleza.culturamix.com
Xampus
Fonte: www.sempremais.cc
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mas se minimize a retirada do sebum natural dos fios, muitas fórmulas adicionam
outros surfactantes ditos secundários como os não iônicos. Os surfactantes
catiônicos são utilizados em xampus para cabelos secos ou quimicamente tratados
devido a seu poder limitado de remover o sebum e por manter os cabelos macios e
maleáveis. O surfactante catiônico mais comum é o cloreto de cetil-trimetil amônio, o
qual forma íons carregados positivamente quando em solução aquosa e apresenta
propriedades de limpeza e poder espumante mais fraco do que os tensoativos
aniônicos. Devido a isso, é possível adicionar uma cadeia tipo coco ao surfactante
catiônico para permitir maior quantidade de espuma.
Fonte: www.revistaglamour.globo.com
29
xampus para bebês, uma vez que não irrita os olhos e também é indicado para
cabelos finos.
Fonte: www.abcfarma.org.br
30
xampus condicionantes se ligam ao cálcio e ao magnésio da água do chuveiro e se
depositam na fibra capilar. Por isso, é necessária a aplicação semanal de xampu
antirresíduo cujo surfactante de alto poder adstringente seja o lauril sulfato de
amônio.
Fonte: www.cabelosderainha.com.br
Condicionadores
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quaternários, guar catiônico, acrilamida, metacrilato, polímeros neutros (copolímeros,
polivinil) e ácidos graxos (ácidos láurico, mirístico e palmítico).
Os ingredientes podem agir tanto na superfície do fio quanto na profundidade
do córtex. As substâncias que atuam na cutícula têm alto potencial de adsorção, que
significa uma forma de adesão ou revestimento, também denominado efeito filme.
Substâncias de peso molecular alto atuam mais na cutícula, enquanto as de peso
molecular baixo penetram até as camadas mais internas do fio.
Fonte: www.cmtemplates.com
32
Os polímeros ligam-se ao cabelo por três tipos de ligação (iônica e covalente,
pontes de hidrogênio e forças de atração de Van Der Waals) e são classificados em:
Catiônicos: poliquaternário de amônio, dimetil amônio, cloreto de
estearalconium ou de cetrimonium.
Mono e Polipeptídeos: hidrolisado de proteínas (aminoácidos),
polipeptídeos derivados do colágeno.
O tamanho e o peso molecular do polímero influenciam em sua absorção e
dispersão através da fibra capilar e sua ligação com a queratina. Os polímeros de
baixo peso molecular difundem-se no interior da fibra (PM de 10 mil a 250 mil),
enquanto os de alto peso molecular difundem-se na superfície da fibra (acima de
250 mil).
Fonte: www.lar-natural.com.br
Além disso, a carga elétrica dos fios permite maior ou menor ligação dos
polímeros. A maioria dos cosméticos capilares tem pH mais alcalino do que o pH do
fio, carregando-os negativamente e facilitando a ligação dos polímeros catiônicos.
Os polímeros catiônicos têm difícil remoção por xampus comuns (resíduos). Os
polipeptídeos ligam-se à fibra por terem muitos pontos iônicos e sítios de ligações
polares. São moléculas grandes e possuem áreas para ligações de Van Der Waals.
Já os monômeros de proteínas (metionina, tirosina, triptofano), quando em soluções
aquosas, têm peso molecular baixo e penetram no interior da fibra.
33
Fonte: www.cygnuscosmeticos.com.br
34
altera em nada a estrutura do fio, não havendo qualquer comprovação científica de
benefício em sua utilização.
Fonte: www.novoscortesdecabelo.com
35
em especial à região periocular e às pálpebras. A p-fenilenodiamina pode induzir
asma em cabeleireiros.
Fonte: www.saude.consultaclick.com.br
Fonte: www.villacavassini.com
BIBLIOGRAFIA
37
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10 LEITURA COMPLEMENTAR
41
Tratamentos Estéticos para Seborréia Associados a Tratamentos
Dermatológicos
INTRODUÇÃO
COURO CABELUDO
43
emocional e físico, temperaturas baixas e proliferação de bactérias, podem causar
danos ao couro cabeludo e alterações nas glândulas sebáceas, provocando
irritações, ardências e coceiras, desencadeando afecções.
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
SEBORREIA
Seborreia ou esteatorreia é uma afecção provocada por fatores hormonais,
genéticos ou psíquicos. Apresenta aumento do fluxo sebáceo, tornando a pele
lipídica, eritematosa e espessa.
44
Os óstios foliculares apresentam-se dilatados e as áreas mais atingidas são a
face, o couro cabeludo e a parte superior do tronco. A temperatura mais elevada
facilita a secreção do sebo, mas não interfere em sua produção. Os alimentos não
têm ação sobre a secreção sebácea.
O nível de produção de sebo considerado excessivo caracteriza a seborreia.
Não apresenta descamação ou vermelhidão. É um fator predisponente para a
dermatite seborreica.
No couro cabeludo, o excesso de oleosidade pode desencadear alopecia, ou
seja, a queda dos cabelos. A seborreia pode estar presente ao nascimento ou
ocorrer já nos primeiros dias de vida, porém, é mais frequente na puberdade e na
idade adulta.
TRATAMENTOS DERMATOLÓGICOS
Para tratar a seborreia são prescritos; para uso tópico, xampus e loções com
ativos reguladores e antisseborreicos e para uso sistêmico, a isotretinoina e
bloqueadores hormonais de testosterona são indicados para casos mais
exuberantes.
Os princípios ativos mais frequentes nos xampus que tratam a seborreia são:
cetoconazol, zinco, derivados de alcatrão (coaltar), ácido salicílico e octopirox. As
loções costumam ter, principalmente, agentes antiinflamatórios, como os
corticosteroides e o ácido salicílico. Este último, também ajuda a reduzir a
descamação do couro cabeludo.
Outros ativos também são indicados para o controle da seborréia. Como as
algas marinhas, cetrimida, climbazol, enxofre líquido, enxofre precipitado, resorcina,
sulfacetamida sódica, sulfeto de selênio, fator antigordura, Phlorogine e piritionato de
zinco. Estes ativos são usados para diminuir o acúmulo sebáceo na superfície
cutânea e têm ações bacteriostática, fungicida, antimicótica, antisseborreica e
desengordurante, estimulante, adstringente, bactericida, antisséptica, queratolítica,
antipruriginosa, cicatrizante e reguladora da secreção sebácea.
45
Cabe ao dermatologista indicar os ativos ou suas combinações, que sejam
mais adequadas ao indivíduo, tendo em vista a ação específica de cada
componente.
Os xampus formulados devem ser aplicados nos cabelos molhados,
massagear suavemente, deixar agir por alguns minutos, enxaguar e repetir. A
aplicação pode ser realizada de duas a três vezes por semana e o período de uso é
recomendado pelo médico responsável.
TRATAMENTOS ESTÉTICOS
ARGILOTERAPIA
46
diferença na formação das argilas primárias e secundárias, suas ações não são
modificadas, sendo praticamente as mesmas.
As argilas são antiinflamatórias, refrescantes, analgésicas, cicatrizantes,
descongestionantes, desintoxicantes, antibióticas, bactericidas, antissépticas,
emolientes, fortalecem os órgãos internos e possuem ação lenitiva.
Os seus efeitos terapêuticos ocorrem devido à presença de oligoelementos
como silício, alumínio, cobre, enxofre, ferro, manganês, magnésio e zinco. Os
oligoelementos são metais ou metalóides, responsáveis pela catalisação das
reações químicas processadas, constantemente, nos seres vivos, como a formação
de enzimas, hormônios e vitaminas. Cada componente tem uma ação específica e
age para produzir ou estimular a produção de determinadas substâncias. O
responsável pela ação antisseborreica das argilas é o zinco.
A Argiloterapia ou geoterapia é o uso da terra no combate as enfermidades e
uma das mais importantes técnicas terapêuticas da medicina natural. Também é
usada como cosmético, não só para embelezamento, mas para tratar e prevenir
diversas alterações de pele e cabelo.
Em tratamentos capilares, utiliza-se a argila no couro cabeludo para controle
de seborréia e dermatite seborreica. O estímulo provocado pela argila na superfície
cutânea é capaz de produzir efeitos de mobilização de resíduos externos sobre a
pele, como os de glândulas sebáceas e sudoríparas, além de aumentar a nutrição
tópica e o fluxo sanguíneo, melhora a resistência a agentes patógenos.
Sendo a argila um notável absorvente, ela limpa e desengordura os tecidos,
ajuda a esfoliar, renovar e fortalecer o couro cabeludo. Pode ser usada como
máscara, compressas ou aplicada como xampu só no couro cabeludo, e mantida
por, no mínimo, meia hora. As argilas mais indicadas para o tratamento de afecções
capilares são as verdes e as brancas.
A argila verde é a mais completa entre as argilas terrosas por possuir maior
diversidade em elementos com um equilíbrio perfeito entre seus componentes,
sendo, inclusive, a mais rica em silício e alumínio. Combate edemas, é bactericida,
cicatrizante, lenitiva, adstringente, estimulante e tonificante. A argila branca é rica
em alumínio e oligoelementos, é indicada para o tratamento de peles sensíveis e
47
delicadas, pois absorve a oleosidade sem desidratar. Promove ação
descongestionante, esfoliante, revitalizadora e estimulante.
Aliar a argila com outros elementos terapêuticos, como os óleos essenciais,
proporciona uma ação ainda maior, pois ela absorve suas propriedades e as
repassa para a pele.
AROMATERAPIA
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ELETROTERAPIA
49
A maioria das indicações do aparelho de alta frequência tem por base a ação
bactericida podendo ser utilizado na desinfecção após extração de eflorescências
acnéicas, desinfecção do couro cabeludo em casos de seborréia, foliculite, bem
como feridas abertas, psoríase (fechamento das lesões), afecções ungueais, entre
outras.
Para a aplicação de alta frequência no couro cabeludo é usado o eletrodo
pente e suas ações sobre a pele são: bactericida – elimina bactérias anaeróbicas,
fungicida – atua contra fungos, bacteriostático – diminui bactérias aeróbicas,
oxigenante – melhora a oxigenação tissular, hemostático – auxilia a cicatrização da
pele, térmica – ação vasodilatadora e hiperemiante com aumento do metabolismo
local.
METODOLOGIA
DISCUSSÃO
50
camada mais externa da pele, e é a principal barreira para a penetração de
medicamentos.
Com o objetivo de facilitar a permeação cutânea, vários métodos para
remover reversivelmente a resistência desta barreira têm sido utilizados, como a
esfoliação, que diminui a espessura do tecido e o aumento do fluxo sanguíneo, que
facilita a permeação dos ativos devido a vasodilatação.
Segundo Bonamigo, a circulação sanguínea oxigena o couro cabeludo e
consequentemente o bulbo capilar, levando assim os nutrientes e fármacos até a
raiz pela corrente sanguínea. Estudos mostram que tratamentos estéticos são
eficazes no controle de afecções como a seborréia, através de procedimentos que
fazem hiperemia e estimulação do bulbo capilar.
Conforme descrito por Limas e Duarte, a aplicação de argilas e outros
tratamentos estéticos provocam o aumento do fluxo sanguíneo e a esfoliação do
estrato córneo, assim os ativos entram em contato com mais facilidade ao folículo
piloso e estimulam o bulbo capilar.
Para Wichrowski, um dos fatores que alteram a penetração de ativos no
tecido cutâneo é o acúmulo de sebo. O mesmo afirma que para melhorar a 11
absorção, devem-se usar manobras técnicas como higienização, hidratação, calor e
alta frequência.
Gomes concorda que para haver uma maior absorção é necessário fazer a
higienização do couro cabeludo e afirma a importância do uso de substâncias com
ação adstringente e antisséptica, como argilas e óleos essenciais.
Cruz afirma que em uma pele íntegra, os óleos essenciais são absorvidos
através dos ductos das glândulas sebáceas e folículos pilosos, e através das células
que compõe a camada córnea. O teor de absorção de um óleo essencial varia entre
4 a 25%, entretanto quando é misturada a outro veículo, a absorção poderá ser
modificada, aumentando ou diminuindo, dependendo do poder de penetração do
veículo. Com a rápida absorção dos princípios ativos presentes nos óleos
essenciais, o estímulo do couro cabeludo é aumentado e consequentemente a
penetração dos fármacos é mais efetiva.
Segundo Borges, a utilização da alta frequência por eletrodos em forma de
pente nos tratamentos capilares tem importante ação como elemento ativador da
51
circulação sanguínea e vasodilatador do couro cabeludo, de forma a acentuar a
penetração dos produtos nutritivos pelo folículo pilossebáceo.
Conforme descrito por Wichrowski, o vapor de ozônio, além de provocar a
vasodilatação, contribui para a hidratação e emoliência da camada córnea do couro
cabeludo, o que facilita a penetração de ativos.
CONCLUSÃO
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