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INICIANDO NA

MICROPIGMEN-
TAÇÃO
I n i c i a n d o n a m i c r o p i g m e n ta ç ã o

INTRODUÇÃO

A
micropigmentação é conhecida como maquiagem semi definitiva, que vem
do inglês PERMANENT MAKE UP (PMU). É um processo dermoestético,
que visa embelezar ou transformar a face, valorizando os traços e suas
expressões. Outros nomes também são dados à micropigmentação, o mais antigo, como
dermopigmentação ou tatuagem cosmética.

O objetivo da micropigmentação é promover beleza, ressaltar traços fortes e elevar


a autoestima e o bem-estar, destacando os olhos e revitalizando os lábios. Ela molda
as sobrancelhas, que ficam perfeitas, melhorando o aspecto de aréolas e capilares. A
micropigmentação utiliza recursos com a introdução de pigmentos de qualidade orgânica
e inorgânica.

TIPOS DE PROCEDIMENTOS DE MICROPIGMENTAÇÃO

• Sobrancelhas Shadow ou Fios;

• Delineador de olhos;

• Micropigmentação labial;

• Correção de aréola ou Micropigmentação paramédica;

• Tratamento de estrias;

• Micropigmentação capilar;

• CC Glow.

QUANTO TEMPO DURA A MICROPIGMENTAÇÃO?

A pele é um órgão que está em constante renovação, sendo assim, não tem como
determinar um período fixo de durabilidade, cada organismo quando recebe o pigmento

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reage de uma forma, sem falar também nos tipos de pele e costumes diários de cada
cliente.

Costumo dizer de 6 a 12 meses em peles mais oleosas e de 12 até 24 meses em peles


normais e secas. Após esse período, o pigmento implantando sofrerá um clareamento
gradativo, sendo necessário uma nova seção para manutenção da cor.

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A PELE
A pele

FUNÇÕES DA PELE

PROTEÇÃO
» A pele protege o corpo contra a abrasão e os efeitos nocivos da radiação UV. Impede a
entrada de microorganismos e evita a desidratação, reduzindo a perda hídrica.

» Sensação (percepção): O sistema tegumentar possui receptores sensoriais para a


detecção de calor, frio, tato, pressão e dor.

» Regulação térmica.

» A quantidade de sangue que flui pelos capilares da pele e a atividade das glândulas
sudoríparas ajudam a regular a temperatura corporal.

» Produção de vitamina D.

» Quando exposta à luz UV, a pele produz uma molécula precursora de vitamina D, um
importante composto para a homeostase global.

» Saúde óssea, cardiovascular, imunológica.

» Proliferação, diferenciação, apoptose – integridade da barreira epidérmica.

» Excreção e Secreção.

» Pequenas quantidades de metabólitos são excretadas pela pele e pelas glândulas.

» As glândulas écrinas secretam água, eletrólitos, bicarbonatos, ureia, metais pesados etc.

EPIDERME

A epiderme consiste em um epitélio pavimentoso estratificado e queratinizado, de origem


ectodérmica. Sua espessura varia aproximadamente de 0,04 a 1,5 mm de acordo com a
topografia; 95% das células que compõem a epiderme são queratinócitos organizados
em 4 camadas que se renovam continuamente.

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A pele

São elas: camada basal ou germinativa, camada espinhosa, camada granulosa e camada
córnea. A camada mais profunda, a basal, apresenta atividade mitótica, e os queratinócitos
resultantes da divisão celular sofrem diferenciação à medida que são empurrados para
as camadas mais superiores, sintetizando quantidade crescente de queratina no seu
citoplasma. O tempo de maturação de uma célula basal até atingir a camada córnea é de
aproximadamente 26 dias.

Camada basal ou
germinativa, camada
espinhosa, camada
granulosa e camada
córnea
As camadas da epiderme estão dispostas de modo que sua superfície é
relativamente plana, com exceção das áreas das pregas cutâneas, submetidas a extensões
e contrações. A base da epiderme é sinuosa, formada por cones epidérmicos que se
projetam na derme e encontram-se intercalados com projeções digitiformes da derme
denominadas papilas.

Essa disposição confere grande adesão da epiderme com a derme e maior superfície de
contato entre elas, permitindo uma área eficaz de troca entre esses dois componentes,
já que a epiderme é avascular e sua nutrição deriva dos capilares dérmicos. Intercalados
entre os queratinócitos, há outros tipos celulares, como os melanócitos, as células de
Langerhans e as células de Merkel.

POPULAÇÃO QUERATOCÍTICA

CAMADA BASAL
É a camada mais profunda da epiderme, delimitando-se com a derme. É constituída
habitualmente por única camada de queratinócitos que possuem citoplasma basófilo e
núcleos grandes, alongados, ovais e hipercromáticos, em contínua divisão mitótica.

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A pele

CAMADA ESPINHOSA OU MALPIGHIANA


Situa-se logo acima da camada basal e é formada por 5 a 10 camadas de queratinócitos
com configuração poliédrica, achatando-se progressivamente em direção à superfície,
com seus maiores eixos paralelos a esta.

As células espinhosas estão unidas mecanicamente entre si e às células basais subjacentes


por meio de pontes intercelulares denominadas desmossomos, estruturas complexas que
conferem à pele resistência a traumas mecânicos.

Na camada basal, há apenas uma placa de aderência ligando a membrana plasmática


das células basais à membrana basal, essas estruturas de adesão são chamadas
hemidesmossomos. Anormalidades dos desmossomos causam separação das células
(acantólise), com formação de bolhas ou vesículas na epiderme. É o que ocorre em
doenças autoimunes como pênfigo foliáceo e pênfigo vulgar, onde há produção
de anticorpos contra as desmogleínas 1 e 3 (constituintes dos desmossomos),
respectivamente.

CAMADA GRANULOSA
É composta por 1 a 3 camadas achatadas de queratinócitos com formato losangular e
citoplasma repleto de grânulos de querato-hialina, que dá origem à filagrina, importante
componente do envelope das células corneificadas.

Nesta camada, já se observam, além da filagrina, os outros componentes necessários para


a morte programada das células e a formação da barreira superficial impermeável à água,
como involucrina, queratolinina, pancornulinas e loricrina.
Na pele da região palmoplantar, há uma camada adicional entre as camadas granulosa e
córnea denominada estrato lúcido. Suas células são anucleadas e formam uma faixa clara
e homogênea, fortemente coradas pela eosina à microscopia óptica.

CAMADA CÓRNEA
É a camada mais superficial da pele. Sua espessura é variável de acordo com a
topografia anatômica, sendo maior nas palmas e plantas. O processo de maturação dos
queratinócitos está completo no estrato córneo, apresentando células anucleadas com
um sistema de filamentos de queratina imerso em uma matriz contínua circundada por
membrana celular espessada.

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A pele

POPULAÇÃO NÃO-QUERATOCÍTICA

MELANÓCITOS
São células dendríticas de origem ectodérmica que sintetizam pigmento melânico.
Localizam-se na camada basal e seus dendritos estendem-se por longas distâncias na
epiderme, estando em contato com muitos
queratinócitos para os quais transfere melanina.

O melanócito e os queratinócitos com os quais se relaciona constituem as unidades


epidermomelânicas da pele, numa proporção de 1 para 36, respectivamente.

CÉLULAS DE LANGERHANS
São células dendríticas originadas na medula óssea que constituem 2 a 8% das células
da epiderme e localizam-se na camada espinhosa. Na microscopia eletrônica, são
caracterizadas por estruturas citoplasmáticas denominadas grânulos de Birbeck,
que se assemelham a uma raquete de tênis. Têm função imunológica, como células
apresentadoras de antígenos aos linfócitos T.

CÉLULAS DE MERKEL
São células de origem controversa encontradas nas extremidades distais dos dedos,
lábios, gengivas e bainha externa dos folículos pilosos. Alguns acreditam que sejam de

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A pele

origem neuroendócrina, pois apresentam grânulos intracitoplasmáticos com substâncias


neurotransmissoras e estão em contato íntimo com fibras nervosas da derme, constituindo
os discos de Merkel, que provavelmente são mecanorreceptores.

JUNÇÃO DERMOEPIDÉRMICA
As células da camada basal da epiderme repousam sobre uma estrutura chamada
membrana basal. A microscopia óptica, essa zona limítrofe corada pelo ácido periódico
de Schiff (PAS) revela uma delgada zona uniforme de reação intensa.

Os estudos de microscopia eletrônica esclareceram a complexidade dessa região, o que


vem facilitando a compreensão de várias doenças cutâneas.

A zona da membrana basal é constituída por 4 áreas distintas: a membrana celular da


célula basal; a lâmina lúcida, sob a membrana plasmática dos queratinócitos basais,
com seus hemidesmossomos; a lâmina densa, formada por colágeno tipo IV; e a lâmina
fibrorreticular, que se continua com a derme subjacente.

A função da zona da membrana basal é fornecer a ancoragem e a adesão da epiderme


com a derme, mantendo a permeabilidade nas trocas entre estes dois componentes e
atuando como filtro para a transferência de materiais e células.

Várias doenças mecanobolhosas hereditárias e auto-imunes envolvem a separação e a


formação de bolhas em vários níveis da junção dermoepidérmica, como epidermólise
bolhosa, penfigoide bolhoso, penfigoide gestacional e lúpus eritematoso bolhoso.

DERME

A derme é a camada situada logo abaixo da epiderme, formada por denso estroma
fibroelástico de tecido conectivo em meio a uma substância fundamental, que serve de
suporte para extensas redes vasculares e nervosas, e anexos cutâneos que derivam da
epiderme.

Os principais componentes da derme incluem o colágeno (70 a 80%) para resistência,


a elastina (1 a 3%) para elasticidade e os proteoglicanos, que constituem a substância
amorfa em torno das fibras colágenas e elásticas.

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A pele

A derme divide-se em papilar (mais externa), reticular (mais interna) e derme perianexial.
A derme papilar é mais delgada, altamente vascularizada e preenche as concavidades
entre as cristas epidérmicas, dando origem às papilas ou cristas dérmicas. É formada por
feixes delicados de fibras colágenas (principalmente do tipo III) e elásticas, dispostas em
uma rede frouxa, circundada por abundante gel de mucopolissacarídeos.

A derme reticular compõe a maior parte da espessura da derme, está abaixo do nível
das cristas epidérmicas e é constituída de fibras colágenas (principalmente do tipo I)
entrelaçadas, além de fibras elásticas que estão dispostas paralelamente à superfície da
pele. A derme perianexial tem a mesma estrutura da derme papilar, mas localiza-se em
torno dos anexos cutâneos.

O sistema elástico, que permeia as fibras colágenas das dermes papilar e reticular, é
responsável pela elasticidade cutânea, ou seja, capacidade da pele de retornar à posição
original quando submetida ao estiramento.

A derme contém população mista de células, incluindo fibroblastos, fibrócitos, macrófagos


teciduais, melanófagos, mastócitos e leucócitos sanguíneos (como neutrófilos, eosinófilos,
linfócitos, monócitos e plasmócitos).

VASCULARIZAÇÃO
O suprimento vascular da pele é limitado à derme e constitui-se de um plexo profundo em
conexão com um plexo superficial. Estes plexos correm paralelos à superfície cutânea e
estão ligados por vasos comunicantes dispostos perpendicularmente.

O plexo superficial situa-se na porção superficial da derme reticular, com arteríolas


pequenas das quais partem alças capilares, que ascendem até o topo de cada papila
dérmica e retornam como capilares venosos.

O plexo profundo situa-se na base da derme reticular e é composto por arteríolas e


vênulas de paredes mais espessas. Há ligação íntima entre os plexos por meio dos vasos
comunicantes, e o controle do fluxo sanguíneo dérmico por esses vasos contribui para o
controle da temperatura corpórea.

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A pele

HIPODERME

A hipoderme ou panículo adiposo é a camada mais profunda da pele e está organizada


em lóbulos de gordura divididos por septos fibrosos compostos de colágeno, por onde
correm vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Une a derme à fáscia profunda subjacente,
absorve choques e funciona como isolante térmico.

INERVAÇÃO
A inervação da pele é abundante e constituída por nervos motores autonômicos e por
nervos sensoriais somáticos. O sistema autonômico é composto por fibras simpáticas e
é responsável pela piloereção, constrição da vasculatura cutânea e secreção do suor. As
fibras que inervam as glândulas écrinas são simpáticas, mas têm como neurotransmissor a
acetilcolina.

O sistema somático é responsável pelas sensações de dor, prurido, tato suave, tato
discriminativo, pressão, vibração, propriocepção e térmica. Os nervos sensitivos têm
receptores especializados divididos funcionalmente em mecanorreceptores, constituir
estruturas especializadas, como:

» corpúsculos de Vater-Pacini, nas regiões palmoplantares;

» específicos para pressão e vibração;

» corpúsculos de Meissner, nas polpas dos dedos, específicos para o tato;

» corpúsculos de Krause, nas áreas de transição entre pele e mucosas, sensíveis ao


frio;

» corpúsculos de Ruffini, sensíveis ao calor.

Podem também ser desprovidos de características estruturais específicas, que são as


terminações nervosas livres responsáveis pela sensibilidade da dor, prurido e parte da
térmica.

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A pele

ANEXOS CUTÂNEOS

UNIDADE PILOSSEBÁCEA
As unidades pilossebáceas são encontradas sobre toda a superfície da pele, exceto
nas regiões palmoplantares, nos lábios e na glande. Compõem-se de uma haste pilosa
circundada por bainha epitelial contínua com a epiderme, uma glândula sebácea,
musculatura lisa piloeretora e, em certas regiões corpóreas, ducto excretor de uma
glândula apócrina que desemboca acima da glândula sebácea.

A haste pilosa é a parte do pelo que se projeta para fora da pele, e sua raiz é a região
que fica dentro da pele. A haste é composta por cutícula externa, córtex intermediário
e medula. A bainha epitelial da raiz divide-se em bainhas radiculares externa e interna.
A externa dá continuidade às células da camada espinhosa da epiderme superficial, e
a interna é formada por três camadas celulares distintas: camada de Henle, camada de
Huxley e cutícula, formada por escamas que se entrelaçam com as escamas da cutícula do
pelo.

Na porção mais inferior do folículo piloso, há uma expansão chamada de bulbo piloso,
que contém a matriz do pelo. Nela ocorre a atividade mitótica do pelo e encontram-se os
melanócitos, sendo, portanto, responsável pelo crescimento e pigmentação do pelo.
Há dois tipos de pelo: o lanugo ou pelo fetal, que são curtos, delicados e claros, idênticos

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A pele

aos pelos velus do adulto; e o terminal, mais grosso, escuro e grande, encontrado nas
axilas, cabelos, barba e região púbica.

Os pelos não crescem continuamente, e sim de maneira cíclica, podendo-se identificar 3


fases distintas:

» anágena: fase de crescimento ativo, com duração de 2 a 3 anos; corresponde a


85% dos cabelos;

» catágena: fase de involução, com duração de 3 semanas; corresponde a 1% dos


cabelos;

» telógena: fase de queda, com duração de 3 a 4 meses; corresponde a 14% dos


cabelos.

GLÂNDULAS SEBÁCEAS

As glândulas sebáceas são glândulas holócrinas, cuja função é produzir o sebo, que é uma
combinação de ésteres de cera, esqualeno, ésteres de colesterol e triglicérides.

É secretado através do ducto sebáceo na luz do folículo piloso e recobre a superfície


cutânea, atuando como lubrificante natural do pelo, além de evitar a perda de água pela
camada córnea, proteger contra excesso de água na superfície e ter ação bactericida e
antifúngica. Ocorrem por toda a pele, exceto na região palmoplantar, e seu controle é
hormonal, especialmente andrógeno.

GLÂNDULAS SUDORÍPARAS ÉCRINAS

As glândulas sudoríparas écrinas derivam da epiderme e não pertencem à unidade


pilossebácea. Cada glândula é um túbulo simples com um segmento secretor enovelado
situado na derme e um ducto reto que se estende até a superfície da pele. São inervadas
por fibras simpáticas, mas têm a acetilcolina como mediador.

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A pele

Estão localizadas em toda a superfície cutânea, exceto nas áreas de pele modificada,
como os lábios, os leitos ungueais e a glande. Participam da termorregulação, produzindo
suor hipotônico que evapora durante o calor ou estresse emocional.

GLÂNDULAS SUDORÍPARAS APÓCRINAS

As glândulas sudoríparas apócrinas derivam da epiderme e fazem parte da unidade


pilossebácea, desembocando, em geral, nos folículos pilosos. Localizam-se nas axilas,
escroto, prepúcio, pequenos lábios, mamilos e região perineal, além de, modificadamente,
nas pálpebras (glândulas de Moll), mamas (glândulas mamárias) e conduto auditivo
externo (glândulas ceruminosas).

Produzem secreção viscosa e leitosa constituída de proteínas, açúcares, amônio e ácidos


graxos; é inodora quando atinge a superfície, mas as bactérias a decompõem, causando
odor desagradável. São inervadas por fibras nervosas simpáticas e estão sob controle dos
hormônios sexuais. Sua função provavelmente representa vestígios de espécies inferiores,
cuja comunicação sexual se dá por meio de substâncias químicas.

FISIOLOGIA DA PELE

As várias estruturas da pele exercem funções primordiais para a sobrevivência do


organismo. São elas:
» O estrato córneo atua como barreira para a perda de água das camadas
epidérmicas internas e para lesão proveniente do ambiente externo, como a
entrada de agentes tóxicos e micro-organismos.

» Os melanócitos exercem proteção contra os efeitos indesejáveis da radiação


solar ultravioleta por meio da melanina, que a absorve amplamente.

» Os nervos dérmicos têm a importante função de percepção do meio.

» As fibras colágenas e elásticas da derme e sua substância fundamental conferem


à pele propriedades viscoelásticas e de resistência, que a protegem contra as
forças de cisalhamento.

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A pele

» A termorregulação se dá pela extensa rede vascular cutânea, através do


controle do fluxo sanguíneo, e pelas glândulas sudoríparas écrinas, cuja secreção
proporciona o resfriamento por evaporação a partir da superfície da pele.

» O papel da pele na proteção imunológica do organismo se deve principalmente


à célula de Langerhans, que participa de várias reações imunológicas, inclusive na
interação macrófago-célula T e nas interações entre linfócitos T e B.

» A pele desempenha uma função endócrina, pois a ação da radiação ultravioleta


sobre o 7-deidrocolesterol nos ceratinócitos forma a vitamina D3, que estimula a
absorção de cálcio e fosfato no intestino.

CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO

O tecido conjuntivo propriamente dito se apresenta de muitas formas, as quais são


caracterizadas pelos tipos de células que as compõe. Tais células podem ser permanentes
e transitórias:

» Permanentes: Fibroblastos, Mastócitos, Macrófagos, Adipócitos, Pericitos;

» Transitórias: (células de defesa): Plasmócitos, Neutrofilos, Eosinófilos,


Linfócitos.

SISTEMA IMUNOLÓGICO

O sistema imunológico, também chamado de sistema imune, é o que garante proteção


ao nosso corpo, evitando que substâncias estranhas e patógenos afetem negativamente
nossa saúde. É um sistema complexo que envolve uma série de células e órgãos que
funcionam, em conjunto, como uma grande barreira de proteção.

A capacidade do nosso corpo de proteger-nos contra esses agentes é chamada de


imunidade. A imunidade pode ser classificada em inata e adquirida. A primeira apresenta
uma resposta mais ampla, e os indivíduos já nascem com os mecanismos que a promovem.
Na segunda as respostas são mais específicas, e o indivíduo desenvolve-a durante sua

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A pele

vida.

IMUNIDADE INATA E ADQUIRIDA


A capacidade do nosso corpo de proteger-nos contra agentes invasores é chamada de
imunidade. Esta pode ser classificada de duas formas: inata e adquirida. A imunidade inata
é a que o indivíduo possui desde o seu nascimento. Nela temos barreiras naturais agindo,
como pele e mucosas, e também agentes internos, como leucócitos e células fagocíticas.
Nesse tipo temos uma resposta inespecífica.

A imunidade adquirida ocorre ao longo do desenvolvimento do indivíduo e é mais


especializada. Para ser desenvolvida, necessita do contato com um agente invasor, o
qual desencadeará uma série de eventos que levam à ativação de determinadas células
e à síntese de anticorpos. A imunidade adquirida pode ser classificada em humoral ou
mediada por células. Aquela é mediada pelos anticorpos, e esta, pelos linfócitos T.

MACRÓFAGOS
O macrófago é uma célula originada dos monócitos que são células do sangue. Sua
principal função está relacionada à fagocitose e pinocitose de elementos estranhos
ao organismo e de células mortas. Possui morfologia muito variada, podendo ser fixo,
chamado de histiócito ou móvel, movendo-se por emissão de pseudópodos.

PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PIGMENTO


A profundidade da derme fica em média de 1mm abaixo da parte mais externa da pele.
Ao penetrar na derme, a tinta é reconhecida pelas células do nosso sistema imunológico
como invasores do corpo. Logo que a tinta é deposita, milhares de células que fazem o
primeiro combate contra patógenos (bactérias e vírus), os macrófagos, são recrutados e
englobam as gotículas da tinta. Na derme existem muitas fibras extracelulares que formam
o tecido conjuntivo, como o colágeno.

Após fagocitar as gotas de tinta, os macrófagos ficam presos nesta rede de fibroblastos
e colágeno, tornando-se eterna, apenas apagando levemente depois de muito tempo de
ser feita, bastando pequenos retoques durante a vida para ficar bem bonita, porque os
lisossomos destas células não conseguem digerir a tinta com suas enzimas.

Para retirar uma tatuagem é muito mais difícil e dolorido do que fazer. Isto acontece
a laser. O laser trabalha agitando as moléculas de tinta que acabam rompendo os

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macrófagos que aprisionavam ela. Para remover estas partículas, elas precisam ficar
bem pequeninas. Por isso, é mais fácil retirar tatuagens escuras, pois estas são muito mais
suscetíveis aos raios laser e se desintegram mais facilmente. Lembrando, a tatuagem não
faz mal a saúde.

Porém, decidir por fazer uma é de grande responsabilidade, afinal, é muito difícil e caro
apagar. Outra coisa importante é fazer a sua tatuagem em um estúdio confiável e limpo.
Por trabalhar com materiais perfurantes, as exigências sanitárias devem ser máximas para
evitar a contaminação por doenças como hepatite e HIV.

LINFONODOS
Linfócito é um tipo de leucócito (glóbulo branco) presente no sangue. São produzidos
pela medula óssea vermelha, através das células-tronco linfoides que se diferenciam em
células prebúrsicas e pre-timócitos. Os pretimócitos dão origem aos Linfócitos T, que por
sua vez vão amadurecer nos tecidos linfoides; já as células pre-búrsicas dão origem aos
Linfócitos B. Há ainda uma terceira classe.

Por sua aparência ao microscópio, há duas categorias de linfócitos: os grandes e os


pequenos. A maioria, mas não todos os linfócitos granulares com tamanhos maiores, são
os chamados linfócitos Natural Killer (células exaladoras naturais). Os linfócitos pequenos
podem ser linfócitos T ou linfócitos B. Os linfócitos têm um papel importante na defesa
do corpo. Os linfócitos T são os principais responsáveis pela chamada imunidade celular,
agindo ora de forma a estimular ou atenuar a produção de anticorpos pelos linfócitos B,
ora diretamente sobre os antígenos ou células corporais infectados por esses, destruindo-
os (fagocitando).

Os linfócitos B dão origem aos plasmócitos e células B de memória, que geram os


anticorpos. São os principais responsáveis pela chamada imunidade humoral, que se dá
via produção e diluição de anticorpos nos fluidos teciduais ou corporais.

FAGOCITOSE E INFLAMAÇÃO

Fagocitose é o processo pelo qual uma célula usa sua membrana plasmática para
englobar partículas grandes, dando origem a um compartimento interno chamado
fagossoma. Nos sistemas imunológicos de organismos multicelulares, a fagocitose é um
dos principais mecanismos usados para remover patógenos e restos celulares.

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A pele

TIPOS DE PELE

NORMAL
A pele normal tem textura saudável e aveludada, produzindo gordura em quantidade
adequada, sem excesso de brilho ou ressecamento. Geralmente, a pele normal apresenta
poros pequenos e pouco visíveis.

SECA
A perda de água em excesso caracteriza a pele seca, que normalmente tem poros poucos
visíveis, pouca luminosidade e é mais propensa à descamação e vermelhidão. Também
pode apresentar maior tendência ao aparecimento de pequenas linhas e fissuras.

A pele seca pode ser causada por fatores genéticos ou hormonais, como menopausa e
problemas na tireoide, e também por condições ambientais, como o tempo frio e seco, o
vento e a radiação ultravioleta. Banhos demorados e com água quente, podem provocar
ou contribuir para o ressecamento da pele.

OLEOSA
Tem aspecto mais brilhante e espesso, por causa da produção de sebo maior do que
o normal. Além da herança genética, contribuem para a oleosidade da pele os fatores
hormonais, o excesso de sol, o estresse e uma dieta rica em alimentos com alto teor de
gordura. A pele oleosa apresenta poros dilatados e maior tendência à formação de acne,
de cravos e de espinhas.

MISTA
É o tipo de pele mais frequente. Apresenta aspecto oleoso e poros dilatados na “zona T”
(testa, nariz e queixo), podendo apresentar acne nesta região e seco nas bochechas e
extremidades.

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A pele

ENVELHECIMENTO

FATORES QUE PREJUDICAM A PELE


» ENVELHECIMENTO PRECOCE
» A pele envelhece intrinsecamente (cronologicamente a partir de dentro) e
extrinsecamente (devido a fatores externos). O envelhecimento da pele intrínseca resulta
da passagem do tempo e é principalmente devido à ação de espécies reativas de oxigênio;

Ela ocorre dentro da própria pele devido a reduções nos mastócitos dérmicos,
fibroblastos e produção de colágeno, e um achatamento da junção entre a epiderme e
a derme. A pele intrinsecamente envelhecida é sem defeito, lisa, pálida, seca e menos
elástica com rugas finas. O envelhecimento da pele extrínseca é causado por fatores
ambientais, tais como:
» Fumar, dieta, exposição a produtos químicos;

» Trauma, exposição à radiação UV;

» A maior fonte de envelhecimento extrínseco é acumulada, exposição desprotegida à


radiação UV; mais de 80% do envelhecimento da pele facial é devido à exposição UV
crônica de baixo grau. A exposição a UV também interrompe a síntese de colágeno,
levando a perda aguda de colágeno;

» Com o avanço da idade, há uma redução nos hormônios e sinais químicos que são
importantes para o crescimento e reparo da pele, bem como um declínio nos receptores
que os detecta, como por exemplo, o número de receptores de vitamina D nos
queratinócitos epidérmicos diminui com a idade.

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DERMO
COSMÉTICOS
Dermocosméticos

A IMPORTÂNCIA DOS DERMOCOSMÉTICOS

DERMOCOSMÉTICOS
» Você sabe o que são? A definição de dermocosmético é um produto que tem
ação cosmética e dermatológica, mas o que será que isso significa na prática? Os
dermocosméticos são usados para diversas finalidades, entre elas: manchas na pele,
manchas de acne, anti-idade, celulite, entre muitos outros.

Para serem classificados como dermocosméticos, os produtos precisam ter comprovação


científica e também de sua segurança durante o uso, senão não são liberados para venda
como dermocosméticos. Por isso, fiquem sempre atentas se o produto é registrado na
Anvisa (órgão regulador) para poder usufruir de todos os benefícios sem nenhum dano.

EQUALIZER FOAM PEELING

» O CC Glow Equalizer Foam atua no » Dermalize Resurfacing Cristal


reequilíbrio duradouro do pH da pele, Peeling promove esfoliação da
enquanto realiza uma limpeza suave e superfície da pele, regularizando
não agressiva, preparando de maneira e uniformizando o relevo cutâneo,
decisiva a pele para as etapas que se preparando a pele para a reali-
seguem. zação de procedimentos estéticos.

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Dermocosméticos

PASSO A PASSO PARA UNIFORMIZAR A PELE

Escolha um gel esfoliante facial de altíssima qualidade com micro esferas de


1 poliéster. Evite esferas de polietileno e outros polímeros;

Higienize a pele com água micelar ou espuma de limpeza (Não utilizar álcool
2 70º, para não desidratar a pele);

3 Aplique o gel esfoliante e massageie a pele com cuidado;

4 Remova o mesmo lavando a região;

5 Certifique-se que não ficou nenhum resíduo do esfoliante na pele.

BENEFÍCIOS: Uniformizar o relevo da pele e potencializar o efeito do


anestésico.

procedimentos estéticos.

» Zinco: Uma das funções mais


importantes do zinco é estimular o
trabalho dos glóbulos brancos do
sangue. Eles são fundamentais para
o sistema imunológico, agindo no
processo de defesa do organismo
OIL CONTROL contra diversas agressões, como
queimaduras e feridas, que surgem na
» Dermalize Power Oil Control Mask pele. De acordo com a Dra. Tatiana,
promove limpeza secativa e profunda dessa forma, a substância também é
da pele, removendo a oleosidade uma forte aliada para o tratamento
excessiva e as impurezas aderidas e da acne, já que diminui o processo
preparando a pele para realização de inflamatório das lesões de espinhas.

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Dermocosméticos

» Acido Salicílico: O ácido salicílico renovação das células superficiais da


tem propriedades esfoliantes e pele removendo as células mortas e
seborreguladoras, tem ação anti- estimulando a produção de novas.
inflamatória; e evita a contaminação Esse mecanismo de ação promove um
por bactérias e fungos. Como atua controle da oleosidade diminuindo as
esse ácido na pele? Ele permite uma imperfeições da pele.

PASSO A PASSO PARA CONTROLAR A OLEOSIDADE


DA PELE

Escolha um controlador de oleosidade facial de altíssima qualidade (Cuidado


1 com o ressecamento excessivo);

Após a esfoliação da pele para nivelamento e remoção do esfoliante, aplique


2 uma camada fina do controlador de oleosidade;

3 Deixe o mesmo agir por 10 minutos;

4 Remova o controlador de oleosidade e aplique o anestésico.

BENEFÍCIOS: Mediante remoção do excesso de oleosidade teremos uma


região mais saudável para receber o pigmento.anestésico.

CC GLOW REDNESS OFF

» A exclusiva tecnologia de Lipid


Replacement promove a proteção das
membranas celulares e a manutenção
da rede de colágeno da pele devido
a sua alta atividade antioxidante,
protetora e hidratante.

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Dermocosméticos

BLUE GEL

» Dermalize Blue Gel AE Dermo


Concentrate é um gel firmante da pele
formulado especialmente para atuar
como agente estruturante dérmico.

PASSO A PASSO PARA EVITAR A EXPANSÃO

Estenda a pele para controlar a profundidade da agulha ou


1 lâmina. (Peles maduras são mais finas, no entanto faça o implante mais
superficial);

2 Cuidado com o ângulo do dermógrafo ou tebori abaixo de 80 graus;

3 Evite velocidade de máquina extrema; velocidade média / alta;

4 Evite fios muito próximos, principalmente na zona T;

5 Evite alto impacto na pele. Esticamento é fundamental;

Mantenha a profundidade do implante igual em toda área da sobrancelha


6 (áreas mais escuras, mais camadas).

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COLORIMETRIA
Colorimetria

O QUE É UMA TINTA?


A tinta é uma composição líquida, geralmente viscosa, pigmentada, que ao sofrer um
processo de secagem forma uma película fina e opaca, Tendo a finalidade de proteger e
embelezar.

COMPOSIÇÃO BÁSICA

• Pigmentos
• Aditivos
• Solventes (molhantes)

SOLVENTES

Líquido volátil, utilizado para diluir a resina e os pigmentos

• Glicerina: dilui, estabiliza e melhora aplicabilidade.

• Propilenoglicol: dilui, estabiliza e melhora aplicabilidade.

• Água deionizada: dilui, custo, boa absorção e ecologicamente correto.

• Álcool isopropílico: dilui, estabiliza, dilatador sanguíneo, resseca a pele, podendo


escamar e absorve água do corpo.

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Colorimetria

ADITIVOS

Ingrediente que, adicionado as tintas, proporciona características especiais como:

Melhor aplicabilidade, proteção, ajuste de viscosidade. Entre outros.

PIGMENTOS X CORANTES

PIGMENTOS
Material sólido fino, insolúvel no meio. Utilizado para conferir cor, opacidade e outros
efeitos

• Havendo dois grupos: inorgânicos e orgânicos.

CORANTES
Os corantes além de conferirem cor ao substrato são solúveis no meio em que serão
aplicados, possuem baixa propriedade de solidez à luz e são transparentes.

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Colorimetria

ORGÂNICO OU INORGÂNICO
PIGMENTOS ORGÂNICOS
• São derivados de vários produtos naturais como: madeira, papel, lã, plantas, carbono.
Na sua maioria são produzidos via o petróleo e o carvão de hulha: ftalocianinas,
quinacridonas, dioxazinas, azoicos, hansa, entre outros.

• O mais conhecido o Negro de fumo (Carbon Black).

PIGMENTOS INORGÂNICOS
• São derivados de metais como: ferro, cobre, cromo, chumbo, cádmio, manganês, hidrato
de ferro, mercúrio, cobalto, entre outros.

• O mais conhecido o Dióxido de Titânio.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS
• Em geral os pigmentos orgânicos têm maior poder de cobertura em relação aos
pigmentos inorgânicos.

• Os pigmentos orgânicos dão mais brilho e possuem maior gama de cores, porém
conferem uma menor resistência a energia luminosa, como a luz do sol e do computador.

• Os pigmentos inorgânicos diminuem o impacto dos fatores corrosivos como a radiação


ultravioleta, porém conferem menor gama de cores e menor brilho.

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Colorimetria

COLORIMETRIA

É a ciência que estuda a medida das cores e desenvolve métodos para a quantificação da
cor. Em outras palavras, é o desenvolvimento de valores numéricos da cor.

COLORIMETRIA NA MICROPIGMENTAÇÃO

CORES PRIMÁRIAS:
AZUL, VERMELHO, AMARELO

• Cores primárias não dependem de outra para existir.

CORES SECUNDÁRIAS:
ROXO, VERDE, LARANJA

• Cores secundárias são aquelas que surgem da mistura de duas primárias.

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Colorimetria

CORES QUENTES

VERMELHO | AMARELO | LARANJA


Vibrantes e alegres, são as cores do verão.

CORES FRIAS

AZUL | ROXO | VERDE


Menos luminosas, remetem ao frio.

CORES NEUTRAS

• Marrom neutro

• Junção das três cores primárias, sendo 3 de amarelo, 2 de vermelho e 1 de azul para
equilíbrio do marrom.

• Vale lembrar que as misturas de bases Urban Skin não usam azul e sim vermelho,
amarelo, preto, branco e laranja (cores limpas e puras).

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Colorimetria

USO DA ESTRELA DE OSWALD

DEGRADAÇÃO DO PIGMENTO NAS SOBRANCELHAS

• Sobrancelhas azuis / roxas ao longo do tempo;

• Sobrancelhas cinzas ao longo do tempo;

• Sobrancelhas vermelhas ao longo do tempo;

• Sobrancelhas verdes ao longo do tempo.

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Colorimetria

SOLIDEZ À LUZ

Um dos aspectos mais importantes quando se trabalha com pigmento é a durabilidade


ou propriedade de permanecer sem alteração de cor. A luz do sol contém radiações de
vários níveis

UM GRANDE FATOR SOBRE A COR ACIZENTAR

A profundidade na implantação do pigmento pode escurecê-lo ou acinzentá-lo por alguns


fatores, sendo um deles a incidência de luz na superfície, impedindo que o mesmo seja
revelado. Evite fazer seu procedimento com a mão muito pesada ou dermógrafo sem
precisão para não correr o risco de gerar um trauma na pele e nem obter um resultado
muito escuro, acizentado, azul ou expansão dos fios, caso seja micropigmentação em
sobrancelhas.

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Colorimetria

PARA CADA
EXISTE
TÉCNICA EXISTE
DIFERENÇA
UM ESCOLHA
ENTRA TINTAS
DIFERENTE DA
PARA TEBORI E
COR? (FIOS E
DERMÓGRAFO?
SHADOW)

TINTA MUDA POR QUE


DE COR COM O AQUECEMOS AS
ANESTÉSICO? TINTAS?

POSSO
FILTRO SOLAR
UTILIZAR OUTRA
INTERFERE NA
MARCA DE TINTA
COR?
NO RETOQUE?

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Colorimetria

DIFERENÇA
TINTA HIDROFÍLICA
A tinta que se dissolve em água, possui afinidade com a água. Logo, é uma tinta
que tem polaridade (basta lembrar da máxima em química que diz: “o semelhante dissolve
semelhante”. 

TINTA HIDROFÓBICA
Possui aversão à água, não se dissolve em água. Essas tintas são apolares. Um exemplo
muito comum são os lipídeos (gorduras).

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