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Atuação da Fisioterapia em

Pré e Pós Cirurgia Plástica

Profa. Dra. Patrícia Pereira Alfredo


Técnicas Cirúrgicas

 Abdominoplastia - Correção de abdome


 Ritidoplastia ou “Facelifting” -
Rejuvenescimento facial
 Blefaroplastia - Correção do contorno
palpebral
 Mamoplastia - Correção de mama
 Lipoaspiração
 Implantes mamários (prótese)
 Prótese de Glúteo
Pré Cirurgia Plástica
Avaliação Pré- Cirurgia Plástica
 Anamnese
- Qual método cirúrgico será utilizado
 Observação
- Condição da pele na região a ser operada e
geral
- Buscar cicatrizes antigas para verificar como é
o processo cicatricial
- Condições circulatórias (presença de
edemas/linfedemas)
- Presença de outras alterações estéticas como
Celulite, estrias.
Avaliação Pré- Cirurgia Plástica

 Inspeção / Palpação
- Verificar condições gerais da paciente e
da pele
- Verificar mobilidade articular e muscular
- Palpar cicatrizes antigas para verificar
aderências
- Fazer medidas, pesar e fotografar para
comparação
Tratamentos pré operatório
 Cinesioterapia:
 Exercícios de alongamento
 Exercícios de fortalecimento
 Exercícios respiratórios
 Massoterapia
 Drenagem linfática manual
 Outras técnicas manipulativas
 Depressoterapia/ Endermologia
Abdominoplastia
Abdominoplastia

 Também conhecida como Dermolipectomia


abdominal
 Indicada para pacientes com acentuada ou
moderada flacidez cutânea, associada ou
não a lipodistrofia localizada
 Objetivos:
 Restabelecer o contorno corporal
 Corrigir flacidez muscular e de pele
Abdominoplastia
Abdominoplastia

Descolamento
Abdominoplastia

Plicatura da musculatura abdominal


Abdominoplastia

Excedente cutâneo e Poi. Dreno mantido em media 48hrs


Abdominoplastia

 Dreno pode ser


mantido em média
48hrs
 Pós procedimento
utiliza-se cintas
compressivas
Mamaplastia
Mamaplastia

 Técnica cirúrgica para


tratar alterações na forma
das mamas
 Associada ou não a
prótese
 Pode ser indicada para:
 Hipertrofia
 Ptoses
 Assimetrias
 Patologias glandulares
Mamaplastia

Existem várias técnicas, mas com a cicatriz em T invertido é a mais


usada
Mamaplastia
Mamaplastia

 Pós procedimento
utiliza-se sutiã
compressivo
 Inicialmente são contra
indicados alguns
movimentos dos
MMSS (ABD e/ou Flex
ombro acima de 90°),
assim como carga
Ritidoplastia
Ritidoplastia

 Também conhecida como lifting cervico-facial


 Técnicas variam no que se refere a extensão e
a posição das incisões e ao grau de
descolamento da pele
 Pode ser necessário plicaturas da musculatura
facial para melhorar o resultado
 Alguns casos faz-se também a blefaroplastia
 O tratamento associado da pele é fundamental
Ritidoplastia
Ritidoplastia
Ritidoplastia
Facelifting

 Pós procedimento
utiliza-se
enfaixamento da
face.
 Tempo de
permanencia
depende de cada
cirurgião
Blefaroplastia
Blefaroplastia

 Cirurgia dos olhos


 Procedimento
estético mais
executado
 Auxilia na aparência
e na correção de
problemas funcionais
Blefaroplastia

 Pode ser feito em


palpabra sup e/ou inf
 Ato cirúrgico com
retirada de bolsas
gordurosas ou
somente ressecção
de pele abundante
Blefaroplastia

Procedimento cirúrgico simples com rápida recuperação


Prótese Mamária
Prótese mamária
 Vários tamanhos (em ml)
 Vários modelos:
 Em gota,

 Redonda

 Triangular
Prótese mamária

 Diferentes texturas

Lisa texturizada
Prótese mamária

Técnica de colocação
Prótese mamária
Prótese mamária

 Pós procedimento
utiliza-se sutiã
compressivo
 Inicialmente são
contra indicados
alguns movimentos
dos MMSS (ABD e/ou
Flex ombro acima de
90°), assim como
carga
Prótese Glútea
Prótese de glúteo
Prótese de glúteo
Prótese de glúteo

 Pós procedimento
uso de modelador
 Evitar posição
sentada
 Poi: Evitar
movimentos de
agachamento e/ou
aqueles que
trabalhem glúteos
Lipoaspiração
Lipoaspiração
 Técnica cirúrgica
para retirada de
tecido adiposo de
determinadas regiões
do corpo.
 Utiliza cânulas
ligadas a aspiradores,
seringas, aparelhos
de ultrassom ou
vibrolipoaspirador.
Lipoaspiração

 Técnica criada em
1979
 No inicio do
procedimento é feito
uma infiltração de
soro fisiologico e
anestésicos também
com o objetivo
vasoconstrictor
Lipoaspiração

 A quantidade
aspirada deve ser
entre 3 a 5% do peso
corporal
 A quantidade e
qualidade da pele na
região determinam a
retração desta sobre
o novo tecido
Lipoaspiração

 Uso de Cinta
modeladora elastica
 PO com edema, dor e
hematoma
Pós Cirurgia Plástica
Avaliação Pós- Cirurgia Plástica
 Qto tempo de PO
 Qual técnica utilizada (se possível, saber tipo de
anestesia utilizada)
 Via cirúrgica: importante observar
comprometimento muscular associado
 Medicação receitada
 Condições gerais da paciente – PA, condições
respiratórias
Avaliação Pós- Cirurgia Plástica

 Edemas (local da cirurgia, geral)


 Aspecto da pele
 Cicatrizes (dependendo do tempo de PO,
observar coloração, pontos, largura da sutura,
localização)
 Avaliação Postural (importante!!)
 Testes de mobilidade articular e comprimento
muscular
Avaliação Pós- Cirurgia Plástica
Para Próteses:

- Qual prótese utilizada


- Testar a mobilidade
da prótese (muito
importante, pois a
maior complicação
PO é a prótese
“encapsular”)
Avaliação Pós- Cirurgia Plástica

 Há formação natural de uma cápsula ao redor da protese


 Pode haver contratura capsular, evoluido com dor a palpação, falta
de mobilidade
 Com próteses texturizadas há menor ocorrência
Avaliação Pós- Cirurgia Plástica
Para Lipoaspiração:

 Importante palpação
na busca de
aderências
 Fibroses são comuns
e de difícil tto
Tratamento Fisioterapêutico
 Importante:
 Reconhecer o problema (tecidos envolvidos)
 Priorizar o problema
 Estabelcer metas
 Planejar o tto
Tratamentos fisioterapêuticos

Drenagem Linfática Manual

 Indicada para
retirada do edema
excessivo
 Pode-se iniciar o tto
logo após a cicurgia
 Não oferece riscos
se bem aplicada
Tratamentos fisioterapêuticos

Massoterapia

 Só pode ser usada em


PO tardio e com muita
cautela
 Seus movimentos
podem provocar
deslocamento tecidual,
retardando a
recuperação
 Pode ter alguns
movimentos associados
a drenagem
Tratamentos fisioterapêuticos

Termoterapia
Crioterapia Calor
 Melhora a qualidade da
 Pode ser feita no 2 dia de cicatriz, auxilia no tto de
PO fibroses e aderências
 Auxilia na  Pode ser feito no
redução/diminuição da momento no qual se
formação de edema observa fribroses
 Pode ser feita com  Utiliza-se compressas
bandagens ou mornas ou bolsas de
compressas geladas borracha

Importante: Paciente pode apresentar redução de sensibilidade!!


Tratamentos fisioterapêuticos

Cinesioterapia

 Deve-se respeitar a
limitação de cada cirurgia
assim como
características de cada
cicatriz
 Ex:
 Lipo: pode-se iniciar
rapidamente com ex de
alongamentos
 Abdominoplastia: restrição
da cicatriz e musculatura
Tratamentos fisioterapêuticos

Laser Terapia

 Laser de baixa potência


indicado para auxiliar no
processo cicatricial
 Pode ser usado em Poi
como antiinflamatório,
analgesico,
antiedematoso e auxiliar
no reparo tecidual
Tratamentos fisioterapêuticos

Terapia por LED


 Led = Light Emitting
Diodes
 Pode ser feito em
POi
 Mesmas indicações
do laser de baixa
potência
Tratamentos fisioterapêuticos

Ultra-Som
 Utilizado para acelerar
a cicatrização, reajanjo
de fibras colágenas,
prevenindo cicatrizes
hipertróficas e/ou
quelóides
 Importante observar a
qualidade da cicatriz
(se aberta ou não), se
ha curativos no local
Tratamentos fisioterapêuticos

Depressoterapia

 Vácuo simples
 Muito agressivo
 Pode ser feito apenas em
PO tardio, normalmente
após 2 meses de cirurgia
 Auxilia a liberação de
fibroses
Tratamentos fisioterapêuticos

Endermoterapia

 Método “Palper-roler” – palpar


-rolar
 Possível controlar a pressão
do vácuo e movimento dos
roletes
 Método agressivo por provocar
descolamento do tecido
 Indicado para auxiliar em
edema residual, liberação de
fibroses
 Aplicação em torno de 2
meses PO
Conclusões
 Para tratamento pré e pós cirurgia plástica é de
fundamental importância o conhecimento da
tecnica utilizada
 Proximidade com o cirurgião facilita a atuação
preventiva
 A escolha do método/recurso correto para cada
fase é muito importante e cabe ao fisioterapeuta
essa escolha.
 A Dermatofuncional ainda é uma área que, apesar
de crescente, requer muitas pesquisas para o
embasamento científico dos recursos utilizados.
Referências Bibliográficas

1) Milani GB, João SMA, Farah EA. Fundamentos da Fisioterapia


dermato-funcional: revisão de literatura. Fisioterapia e Pesquisa
2006; 13 (1): 37-43.
2) Guirro E, Guirro R. Fisioterapia Dermato-Funcional- fundamentos,
recursos, patologias. 3ª ed. Manole. São Paulo; 2002.
3) Borges FS. Dermato-Funcional: Modalidades Terapêuticas nas
disfunções estéticas. Phorte. São Paulo; 2006.
4) Kede MPV, Sabatovich O. Dermatologia estetica. Atheneu. São
Paulo; 2004.
5) Almeida Junior LG, Almeida GE. Implante Glúteo: Técnica XYZ:
estudo retorspectivo. Rev Bras Cir Plast 2008; 23(2):103-11.

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