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ABDOMINOPLASTIA

Técnicas básicas de massagem

Ediane Oliveira Albuquerque da Silva RGM:29890713


Isabelle Gomes Aparício Prado RGM:29789940
Rafaela Stefanie Cardoso Abreu RGM:29619408
Jessica Fernanda Soares de Godoi RGM:28999835
Joana d Arc Macedo de Oliveira RGM:30028299

ESTÉTICA E
COSMETOLOGIA
Profª: Sabrina Fernandes
O QUE É ABDOMINOPLASTIA

-Também chamada de
Dermolipectomia abdominal, a
abdominoplastia é uma cirurgia
indicada para pacientes que
apresentam flacidez e excesso de
pele abdominal.
COMO É FEITAAABDOMINOPLASTIA

1º A abdominoplastia é feita com anestesia peridural ou raqui com sedação intravenosa para que o paciente durma ou então com
anestesia geral quando associada a outras cirurgias, como a lipoaspiração. Por isso, essa cirurgia é sempre feita no hospital.
2º Depois da assepsia da pele, o cirurgião faz as linhas de incisão: em geral, a primeira é feita no púbis, de um quadril ao outro, e
a segunda a partir da primeira em sentido vertical, passando ao redor do umbigo. Em seguida, o tecido é levantado para expor os
músculos abdominais.
3º Dessa maneira, o cirurgião pode costurar os músculos que estejam distendidos. Depois, a pele que estava erguida para expor os
músculos é reposicionada, passando por cima do umbigo, que ficará escondido (pois ele está preso à parede abdominal interna). Para
expor o umbigo novamente, o cirurgião faz um orifício no tecido ao seu redor. Em seguida, é feita a remoção da pele e da gordura
excedentes a partir da incisão original, de forma a resolver o problema da flacidez.
4º A próxima etapa consiste em inserir os drenos para evitar o acúmulo de líquidos e fazer as suturas nas incisões. Por fim, são
feitos os curativos e o paciente é vestido com a cinta compressora. A cirurgia dura de 2 a 3 horas.
TIPOS DE ABDOMINOPLASTIA
Abdominoplastia clássica: é o método mais tradicional, que tem como objetivo a remoção do excesso de
pele e a correção da flacidez muscular. Ela é recomenda para pacientes com grande sobra de pele e um
afastamento significativo dos músculos abdominais;
Abdominoplastia extensa: além da remoção do excesso de pele e da correção da flacidez abdominal, essa
cirurgia também remove os excessos localizados nas laterais, quadris e lombar, por isso a incisão é maior. É uma
cirurgia bastante procurada depois da gestação;
Miniabdominoplastia: é uma cirurgia menor em comparação ao método clássico, indicada para pacientes
que querem ou precisam eliminar apenas excesso de pele gordura abaixo do umbigo, na região chamada de “pé
da barriga”. Sua recuperação é mais rápida;
Lipoabdominoplastia: associa a abdominoplastia com a lipoaspiração, indicada para pacientes que têm
uma camada de gordura mais espessa no abdômen. Remove os excessos de gordura da barriga, cintura e dorso,
remodelando a silhueta
ARTIGO 1- A IMPORTÂNCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA
MANUAL NO PÓS OPERATÓRIO DA ABDOMINOPLASTIA
•A abdominoplastia é uma técnica que consiste na remoção de pele e de tecido adiposo, tendo o rompimento de células e vasos
sanguíneos gerando um acúmulo de líquidos. Sendo indicada a (DLM), que auxilia na diminuição, minimizando as complicações do
pós operatório. Essa técnica de massagem é importante pois estimula a circulação, elimina toxinas, nutri tecidos, e melhora o processo
de cicatrização, fazendo que a recuperação seja mais rápida.

A Drenagem no pós operatório é eficaz?

•Foi aplicado uma pesquisa, para obter informações sobre o motivo pelo qual optaram fazer a cirurgia plástica, data da intervenção
cirúrgica, tipo de abdominoplastia e se foi realizada a drenagem linfática manual. Com base nos resultados, o tipo de abdominoplastia
realizada foi a completa, com 70% e todas as entrevistadas realizaram a drenagem, e mostrou-se eficaz no pós operatório,
contribuindo no processo de cicatrização, diminuição de edemas, absorção de hematomas e seromas, alívio de dores causados pela
cirurgia trazendo benefícios ao cliente e resultados satisfatórios.
ARTIGO 2- ESTUDO COMPARATIVO DA EFICÁCIA DA
DRENAGEM LINFÁTICA NO PÓS- OPERATÓRIO DE
DERMOLIPECTOMIA
O objetivo desse estudo foi comparar os efeitos da drenagem linfática manual (DLM) e da mecânica (DLME) no pós-
operatório da dermolipectomia.

Teste de drenagem linfática manual e mecânica no pós-operatório


Foi realizada um ensaio clinico randomizado com 14 mulheres de 35 a 45 anos entre o oitavo e o vigésimo dia de pós-
operatório, avaliadas após um período de dez atendimentos por meio de medidas de perimetria e melhoria dos sintomas.

Conclusão da drenagem linfática manual e mecânica no pós-operatório


Conclui-se, que as duas técnicas foram eficazes e que a DLM (drenagem linfática manual) mostrou-se mais eficiente do
que a DLME ( drenagem linfática mecânica ) no pós-operatório das pacientes submetidas a abdominoplastia-
dermolipectomia.
ARTIGO 3- AVALIAÇÃO DA FIBROSE CICATRICIAL NO PÓS
OPERATÓRIO DE LIPOASPIRAÇÃO E/ OU ABDOMINOPLASTIA

A abdominoplastia está entre os procedimentos cirúrgicos mais utilizados no país, para o tratamento
de remoção de tecido abdominal. No entanto acarretam uma grande quantidade de respostas para o
pós-operatório, as quais, se não devidamente tratadas, podem provocar o surgimento de
complicações mais graves, como seroma, necrose, embolia, ou elevados índices de fibrose.
Portando, os recursos fisioterapêuticos mais utilizados no pós-operatório de cirurgias plásticas
foram a drenagem linfática manual, massagem de tecido conjuntivo e o ultrassom. Essas
modalidades terapêuticas têm como principal objetivo a modulação do processo inflamatório e
controle da disseminação da fibrose.
ARTIGO 4- COMPLICAÇÕES EM
ABDOMINOPLASTIA
Abdominoplastia está entre os procedimentos mais realizados em Cirurgia Plástica Estética e Reparadora. Embora seja um procedimento considerado seguro não é isento de complicações, sejam elas locais ou
sistêmicas, Segue as principais complicações.

Seroma: É o acúmulo de líquido abaixo da pele, próximo à cicatriz cirúrgica. A formação de seroma é considerada a mais frequente complicação local na abdominoplastia, com índices próximos a 15%.
Quando presente, o tratamento dos seromas é realizado com punções seriadas e terapia compressiva, e, em geral, este problema é resolvido sem maiores problemas. Nos casos em que o seroma é volumoso, ou mesmo
persistente após múltiplas punções, existe a reintervenção cirúrgica.

Infecção: É a segunda complicação local mais comumente observada em abdominoplastias, com incidência estimada entre 1% e 3,8%, sob a forma de infecção da ferida operatória e/ou seroma infectado.. Pacientes
imunossuprimidos, desnutridos e diabéticos são mais propensos a infecção pós-operatória, especialmente se associados à obesidade.

Hematoma: Com incidência próxima a 2%, hematoma é a terceira complicação local mais frequente em abdominoplastias. O principal fator de risco para ocorrência de hematoma é alteração pressórica intra e pós-
operatória, hemostasia inadequada e coagulopatias preexistentes.

Tromboembolismo venoso: A incidência de tromboembolismo varia, na literatura, entre 0,3-1,1%. Assume-se que ocorra um número maior de casos subclínicos, que se resolvem espontaneamente sem
desenvolvimento de sintomatologia específica. Pacientes com IMC > 30 kg/m 2 apresentam maior risco de desenvolver tromboembolismo em cirurgias abdominais.

Insuficiência respiratória: Há um risco teórico de aumento da pressão abdominal e consequente disfunção respiratória.

Óbito: Mortes decorrentes de abdominoplastias são raras, sem registro nas séries mais recentes. Assume-se que a maioria decorra de complicações anestésicas ou tromboembolismo maciço perioperatórios.
ARTIGO 5- DRENAGEM LINFÁTICA E O PÓS OPERATÓRIO NAS
CIRURGIAS ABDOMINAIS

Segundo dados de uma pesquisa feita com 28 cirurgiões plásticos no ABC paulista, 96,4% apontam a DLM como sendo o tratamento mais importante a
ser realizado numa reabilitação pós cirurgia, pois eles a consideram como uma técnica efetiva e capaz de encurtar o tempo de pós-operatório (TACANI;
ALEGRANTE, 2005). É, portanto, importante saber a origem da drenagem linfática e seus efeitos no pós-operatório.
Souza (2009) afirma que a DLM é de grande importância por estimular a circulação linfática, eliminar toxinas e nutrir tecidos, melhora a defesa e ação
anti-inflamatória fazendo com que o período de recuperação do pós operatório seja muito rápido, evitando longas limitações.

Drenagem Linfática: Técnica de massagem altamente especializada, feita com pressões suaves, lentas, intermitentes e relaxantes, que seguem o trajeto do
sistema linfático, aprimorando algumas de suas funções. (LEDUC, 2000).
Há duas etapas a serem seguidas na drenagem linfática, chamada de captação e evacuação.
Captação- absorver os líquidos excedentes da região com estase (com edema, celulite, etc) e transportá-la através dos vasos linfáticos de volta para a
circulação venosa. (DE BARROS,2001).
Evacuação- é proporcionar um aumento do fluxo linfático na região proximal, deixando essa área descongestionada e preparada para receber a linfa de
outras regiões mais distais.
BIBLIOGRAFIA
Artigo 1- http://siaibib01.univali.br/pdf/Betina%20Zanella,%20Suelen%20Ruckl.pdf

Artigo 2- https://www.lucianapepino.com.br/cirurgia-plastica/abdominoplastia/

Artigo 3- http://www.rbcp.org.br/details/2485/complicacoes-em-abdominoplastia#B21

Artigo 4- https://repositorio.unp.br/index.php/catussaba/article/view/554

Artigo 5- https://www.passeidireto.com/arquivo/88515313/abdominoplastia-e-dl?
utm_medium=social&utm_source=whatsapp&utm_content=file

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