Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Diretor c ientífic o
Podólogo Israel de Toledo
ÍNDICE
Pag.
4 - Exame de termometría cutânea infravermelha na
avaliação do pé diabético.
25 - Como eu trato o linfedema de membros inferiores.
www.revistapodologia.com 3
Exame de Termometría Cutânea Infravermelha na
Avaliação do Pé Diabético.
1 2 3 4
Marcos Leal Brioschi , Adriano Mehl , Adilson Girotto Narciso de Oliveira , Mário Augusto da Silva Freitas ,
5 6 7
José Fernando Macedo , Jorge Eduardo Fouto Matias , Rodrigo A C Macedo . Brasil.
Método diagnóstico por imagem que por meio orida em tempo real, vista no monitor. Todas as
de sensor acoplado a um sistema computacional imagens são acompanhadas de uma palete de
mensura a distância a radiação infravermelha cores que indica as regiões mais aquecidas pelas
emitida da superfície cutânea com sensibilidade cores branca e vermelha, e as áreas mais frias
de 0,08oC. pelas cores azul e negro. A avaliação é tanto
quantitativa, pela diferença de temperatura
Todo objeto acima de -273oC emite radiação média entre áreas pré-selecionadas (ROI), quan-
infravermelha. Exceto para algumas cobras, esta to qualitativa pelo padrão de distribuição de tem-
luz é invisível e dependendo da sua intensidade peratura cutânea em determinada região.
apenas percebida como calor pelos termorrecep-
tores. A sensibilidade térmica discriminativa O sistema termorregulatório mantém a tem-
humana é de somente para diferenças maiores peratura estável do corpo por meio do sistema
que 2oC. neurovegetativo da pele. Isto é, este controla o
fluxo sanguíneo da microcirculação cutânea e se
O corpo humano tem excelente emissividade modifica a medida que ocorre estímulos externos
infravermelha, maior que 98%, notadamente no (mudanças no clima), internos (p.ex. infecção) ou
comprimento de onda entre 7,5 a 13 m, isto é, na presença de disfunções neurovegetativas, vas-
infravermelho longo. Por esta razão é condição culares ou inflamatórias. Isto ocasiona aumento
básica que os sensores de uso médico sejam ou diminuição do fluxo sanguíneo local, regional,
específicos para trabalhar nesta faixa do espec- num determinado dermátomo, território, hemi-
tro eletromagnético. corpo ou sistemicamente1,2,3
O corpo humano brilha como uma fonte de luz A termometria infravermelha demonstra o grau
com intensidade de120W, porém invisível. Para de vasoconstrição ou vasodilatação da pele,
facilitar a compreensão, os valores de energia refletindo o funcionamento ou as disfunções do
são convertidos em temperatura pela lei de sistema neurovegetativo simpático e sua respos-
Stephan-Boltzman: ta local ao trauma. A pressão excessiva sobre o
W = e s T4 onde W é fluxo radiante emitido por tecido por uso de calçados inadequados pode
unidade de área, W/cm2; emissividade; con- provocar mudanças térmicas.
stante de Stephan-Boltzman, 5,673x10-12 Watts Assim, a termometria infravermelha é um
o
K cm-2, e T4 temperatura absoluta do objeto, oK. método diagnóstico não-invasivo, totalmente
Para ser analisada, a radiação térmica captada seguro para avaliação da microcirculação
pelo sensor é transformada em uma imagem col- cutânea.
www.revistapodologia.com 4
É modalidade diagnóstica tanto estática quan-
to dinâmica, por meio de testes funcionais, para
observar as mudanças de temperatura provo-
cadas por vasorreações a testes específicos de
variação do calor.
a) Diferencial térmico
Figura 1- Termometria infravermelha plantar normal.
A temperatura cutânea varia em função do Simetria com diferença direita-esquerda ( T) de
tempo até atingir um equilíbrio térmico após 0,38oC nas regiões de interesse pré-selecionadas
pelo menos 15 minutos de exposição4. O corpo (ROI)
humano sem enfermidade tem semelhança
(quase simetria) direita esquerda tanto da média do. Técnica utilizada no passado e abandonada
de temperatura quanto da distribuição da tem- pelo fato da placa comprimir e resfriar o local de
peratura entre os dimídios. contato na pele.
www.revistapodologia.com 8
decrescente (50%) e de platô (75%). Foram ções aterosclerótica periférica. Grupo controle
excluídos deste estudo pacientes com neuropatia normal. Temperatura cutânea e fluxometria ini-
ou microangiopatia grave. ciais de 33,4±0,4oC e 28,8±2,1ml/min/100g de
tecido respectivamente.
Os mesmos pesquisadores avaliaram poste-
riormente a resposta a nicotina em 97 pacientes Gráfico 2 - Padrão ascendente
diabéticos e obtiveram resultados semelhan-
tes24. Neste estudo eles acrescentaram a fluxo-
metria laser Doppler.
a) Protocolo macroangiopatia
A disfunção da musculatura lisa e endotelial, Revisão de Flynnet al.38 resgatou diversos estu-
levando a acentuada limitação vasodilatadora dos que investigaram os efeitos da neuropatia
arteriolar e aumento da pressão capilar e conse- diabética no aumento do fluxo sanguíneo pelas
qüente redução da microcirculação cutânea, con- comunicações artério-venosas (AV) da microcir-
tribuem para a microangiopatia diabética28,29,30. culação, dissipando calor resultante do aumento
Em associação com a neuropatia, é responsável do índice metabólico39.
pelo desenvolvimento de úlcera, gangrena, infec-
ção e amputação em longo prazo nos pacientes Este aumento do fluxo sanguíneo cutâneo é
diabéticos. Entre os poucos procedimentos de devido dilatação das comunicações AV que nor-
investigação do fluxo sanguíneo da pele, a ter- malmente estão sob controle nervoso simpático.
mometria infravermelha é considerada de esti- Uma das conseqüências esperadas do aumento
mado valor, especialmente por ser método não do fluxo sanguíneocutâneo é o aumento da tem-
invasivo e de alta precisão31,32,33,34. peratura da pele, relatada por diversos autores.
A imagem padrão no exame é descrita como O reflexo simpático veno-arteriolar regula o
www.revistapodologia.com 12
fluxo nos capilares e nas comunicações AV. A sitivaeneurovegetativa 32,6oC de temperatura
lesão dos nervos simpáticos, leva a perda deste média ungueal do hálux em comparação com
reflexo (tônus vascular), promovendo vasodilata- 31,5oC no grupo sem neuropatia. Boyko et al43,
ção pré-capilar com aumento do fluxo nas comu- paradoxalmente, encontraram diminuição da
nicações AV. temperatura, mas como relatam os autores pode
ter havido um viés na seleção e avaliação do
Há assim, aumento da abertura de comunica- grupo de estudo.
ções AV e conseqüentemente passagem direta do
fluxo sangüíneo da rede arterial para venosa, Além do que, já foi comentado inicialmente que
causando redução da nutrição aos tecidos. Um a temperatura normalizada é o método mais ade-
dos sinais clínicos avançados é a anidrose que quado para este tipo de comparação. Sun et al.4
torna a pele ressecada e com fissuras que tam- encontraram em diabéticos com neuropatia tem-
bém servem de porta de entrada para infecções. peratura média plantar de 27,6±1,8oC enquanto
no grupo controle 26,8±2,2oC.
Archer, Roberts e Watkins40 encontraram tem- A temperatura normalizada foram respectiva-
peratura média plantar entre 33,2oC e 33,5oC em mente 0,24 e 0,19 e significativamente diferente.
pacientes diabéticos com neuropatia dolorosa ou
não em comparação com 27,8oC nos pacientes Embora a associação entre alto fluxo sanguíneo
diabéticos sem neuropatia. cutâneo e temperatura da pele tenha direta cor-
Similarmente Rayman, Hassan e Tooke41 encon- relação, esta associação não é linear. Felder et
traram temperatura média plantar do hálux de al.44 comprovaram que um pequeno aumento no
32,2oC em pacientes diabéticos com neuropatia fluxo sanguíneo resulta em grandes aumentos na
quando comparada com 28,7oC no grupo sem temperatura cutânea, mas esta associação dimi-
neuropatia. nui quando abaixo de 28oC.
Em pessoas com membros aquecidos (>28oC),
Nem todos os autores, porém, descreveram espera-se uma pequena mudança na temperatu-
diferenças estatisticamente significativa da tem- ra com aumento do fluxo sanguíneo.
peratura média absoluta cutânea. Flynn et al.42
encontraram em 14pacientescomneuropatiasen- Sun et al.12 conseguiram separar termicamente
www.revistapodologia.com 13
os pacientes com neuropatia diabética com Entre os fatores etiológicos implicados está
maior risco de ulceração. Eles encontraram tem- perda da sensação protetora e neuropatia auto-
peratura média plantar de 30,2±1,3lC e tempe- nômica. Esta última responsável pelo aumento
ratura normalizada de 0,24 enquanto que no da comunicação AV induzindo a crescente ativi-
grupo de menor risco os valores foram respecti- dade osteoclástica e diminuição da densidade
vamente 27,9±1,7oC e 0,19. Sendo a diferença óssea50.
mais significativa quando corrigida para valores O tratamento pode variar desde imobilização
normalizados de temperatura. A temperatura temporária até amputação definitiva. A imobili-
média plantar nos diabéticos sem neuropatia foi zação é monitorizada por radiografias e mensu-
de 27,1±2,0oC e no grupo controle 26,8±1,8oC. rações da temperatura cutânea 47,51,52,53.
4EL¬ ¬¬ÓäÈ£ÇÇÈÎ
cular, mediopé dorso-lateral, mediopé dorso- Muitas das pessoas não serão capazes de
medial, mediopé plantar-lateral, mediopé plan- entender ou avaliar acuradamente estes parâme-
tar, hálux e 1ª cabeça metatarsal de ambos os tros. No entanto, a mensuração de temperatura
pés (direito/esquerdo). pode ser facilmente realizada e fornecer infor-
Avaliação estática e obtenção da diferença tér- mações quantitativas e preditivas para impedir a
mica com o lado correspondente. ulceração 52,53,58,59.
Monitoração da cicatrização: depende da O primeiro estudo sobre o assunto foi em 1997
necessidade do caso, recomenda-se semanal- por Armstrong e colaboradores52 onde os mes-
mente. mos encontraram diferenças de 3,11oC entre os
b) Interpretação diagnóstica da fratura de pés nos pacientes que desenvolveram úlceras e
Charcot mais elevado ainda, 4,61oC, nos que desenvolve-
ram artropatia de Charcot.
Temperatura cutânea acima de 33oC em qual-
quer região do pé é considerada anormalidade46 Tais diferenças desapareceram aos 12 meses
assim como diferença contralateral >2oC47. seguintes à cura, mas a não recuperação ade-
Porém esta deve ser diferenciada de infecção e quada foi preditiva para reulceração. Os pacien-
dermatite. tes que reulceraram apresentaram elevação da
Um bom indicativo de cicatrização é pelo temperatura na região.
menos diminuição de 0,15oC por semana ou Com a monitorização infravermelha alterações
0,66oC ao mês. não palpáveis e insensíveis podem ser detecta-
Resumindo, o pé normal é frio, o pé de Charcot das e medidas imediatas podem ser tomadas a
ativo é quente e o pé de Charcot cicatrizado é frio fim de prevenir complicações. Armstrong e cola-
novamente. boradores53,60 demonstraram que o método pro-
moveu informações preciosas para diagnóstico,
5. Prevenção da ulceração/amputação evolução do tratamento e prevenção do pé diabé-
tico. E estabeleceram o valor para risco de ulce-
A prevenção de úlceras no pé diabético é o foco ração quando maior que 2oC.
em qualquer programa de prevenção de amputa-
ção. Apesar de infecção e isquemia estarem Lavery et al.61 acompanharam 85 pacientes
associadas a maior número de amputações, categoria grau 2 e 3 de Wagner e conseguiram
geralmente estas não ocorrem na ausência de reduzir de 20% para apenas 2% o número de
uma ferida. complicações no grupo que fez monitorização da
As áreas mais propensas a ulcerar estão asso- temperatura. Os pacientes que não fizeram men-
ciadas com aumento de temperatura local devido suração da temperatura tiveram 10,3 vezes
à inflamação e autólise enzimática teci- maior probabilidade de desenvolver complica-
dual52,53,56,57. A identificação de áreas com presen- ções no pé, entre elas úlceras, fratura de
ça de inflamação permite que tanto pacientes Charcot, infecção e amputação. Enquanto que no
quanto profissionais de saúde tomem medidas outro grupo houve apenas um caso de ulceração.
para diminuir o processo inflamatório antes que
uma ferida se desenvolva. A monitorização da temperatura é um parâme-
tro importante, pois mesmo pacientes bem infor-
A termometria infravermelha é um meio objeti- mados e motivados ao auto-cuidado têm alto
vo de quantificar a inflamação e identificar o pro- índice de recidiva de ulceração. Vários são os
cesso patológico antes que ele resulte em ulce- motivos, perda da sensibilidade protetora, obesi-
ração. A imagem alterada é um sinal precoce de dade, limitação da mobilidade de quadril e joe-
risco de ulceração. lhos e dificuldade visual.
A inflamação é um dos sinais mais precoces da Lavery et al.62 repetiram o experimento em um
úlcera de pé. É caracterizado pelos cinco sinais estudo multicêntrico com 174 pacientes e redu-
cardinais: eritema, dor, edema, perda da função ziram de 29,3% para 8,5% o número de compli-
e calor. Porém, muitos destes sinais são difíceis cações no grupo que fez monitorização da tem-
de serem acessados objetivamente, isto é, quan- peratura. Os pacientes que não fizeram mensu-
tificar. ração da temperatura tiveram 4,37 vezes maior
probabilidade de desenvolver complicações no
Na extremidade neuropática, dor e perda da pé.
função podem estar ausentes devido à neuropa-
tia e assim serem pobres indicadores de infla- a) Protocolo de prevenção de ulcera-
mação. Além disso, edema e eritema são difíceis ção/amputação
de serem graduados objetivamente, mesmo entre
profissionais experientes. Ambiente com controle da circulação de ar
www.revistapodologia.com 17
para minimizar os efeitos da convecção. Retirada pés. Segundo Benbow et al.9, temperatura plan-
dos calçados. Paciente aguarda 10 min sentado tar média de 30,5±2,6oC em paciente com neu-
na maca com os pés estendidos. ropatia diabética foi associado com ocorrência
de ulceração dentro de 3 anos. Semelhante ao
Áreas de interesse (ROI): 6 áreas – 1ª, 3ª e 5ª valor de 30,2±1,3oC encontrado mais recente-
cabeça metatarsal, hálux, centro do mediopé e mente por Sun et al12.
calcanhar de ambos os pés (direito/esquerdo).
Se um dedo ou dedo e metatarso já tenha sido O gráfico abaixo resume em termos de temper-
amputado, deve se mensurar a área anatômica atura média plantar o grau de acometimento do
adjacente. Por exemplo, se o hálux foi amputado, pé diabético (Fig 4). Porém como salientado
o 2º dedo deve ser utilizado para acessar a tem- anteriormente esta avaliação não é simples-
peratura. Se um local tiver calosidade, mesmo mente quantitativa mas também qualitativa pela
assim deve ser utilizado para acessar a tempera- distribuição e padrão das imagens apresentadas
tura. como ilustrado nos exemplos abaixo (Fig 5 e 6).
Avaliação estática e obtenção da diferença tér-
mica com o lado correspondente.
Monitorização: recomenda-se mensalmente,
trimestralmente ou anualmente, conforme a
necessidade do caso.
Figura 5 - Hiporradiação plantar direita (área em verde) com mumificação de 3º falange (em preto)
em paciente com estenose poplítea direita. Nota-se a imagem de “amputação assimétrica” e
atrofia de panturrilha direita associado a neuropatia em pé esquerdo.
www.revistapodologia.com 18
6- Avaliação de métodos terapêuticos
O exame por termometria infravermelha per- Keywords – Infrared imaging. Diabetic foot.
mite a avaliação de alterações térmicas que Microcirculation.
podem ser correlacionadas com diferentes dis-
funções da microcirculação cutânea presentes no ReferêncIas
pé diabético na insuficiência micro e macrovas- 1. Brioschi ML, Macedo JF, Macedo RAC. Termometria
cular, neuropatia diabética, pé de Charcot, cutânea: novos conceitos. J Vasc Br 2003; 2(2):151-60.
infecção, celulite e osteomielite. Assim como sua 2. Brioschi ML, Yeng LT, Pastor EMH, Colman D, Silva
FMRM, Teixeira MJ. Documentação da síndrome dolorosa
alta sensibilidade servir de indicador de risco de
miofascial por imagem infravermelha. Acta Fisiatr 2007;
ulceração. 14(1): 41 – 48.
Apesar de valerem os mesmos princípios ter- 3. Brioschi ML, Yeng LT, Pastor EMH, Teixeira MJ.
modinâmicos para a avaliação pontual por ter- Infrared imaging use in rheumatology. Rev Bras Reumatol
mometria infravermelha, a termografia digital 2007; 47(1):42-51.
por imagem, hoje, permite o estudo de uma área 4. Sun PC, Jao SH, Cheng CK. Assessing foot tempera-
muito maior, isto é, da distribuição térmica cutâ- ture using infrared thermography. Foot Ankle Int. 2005;
nea de todo membro inferior em tempo real, 26(10):847-53.
equivalente a mais de 76 mil pontos calibrados 5. Uematsu S. Thermographic imaging of cutaneous
sensory segment in patients with peripheral nerve injury.
de temperatura e com precisão de 0,08oC.
Skin-temperature stability between sides of the body. J
Auxiliando, dessa maneira, de forma mais ade- Neurosurg 1985; 62(5):716-20.
quada na interpretação e diagnóstico diferencial 6. Zhang HY, Kim YS, Cho YE. Thermatomal changes in
do pé diabético, tanto pelas imagens de alta
www.revistapodologia.com 20
cervical disc herniations. Yonsei Med J 1999; 40(5):401- 25. Alving K, Fornhem C, Lundberg JM. Pulmonary
12. effects or endogenous and exogenous nitric oxide in the
7. Uematsu S, Edwin DH, Jankel WR, Kozikowski J, pig: relation to cigarette smoke inhalation. Br J Pharmacol
Trattner M. Quantification of thermal asymmetry. Part 1: 1993; 110:739–746.
Normal values and reproducibility. J Neurosurg 1988; 26. Alving K, Fornhem C, Weitzberg E et al. Nitric oxide
69(4):552-5. mediates cigarette smoke-induced vasodilatory response
8. DiBenedetto M, Yoshida M, Sharp M, Jones B. Foot in the lung. Acta Physiol Scand 1992; 146:407–408.
evaluation by infrared imaging. Military Med 2002; 27. Corretti MC, Plotnick GD, Bogel RA. Correlation of
167(5):384–92. Cold pressor and flow-mediated brachial artery diameter
9. Benbow SJ, Chan AW, Bowsher DR, Williams G, responses with the presence of coronary artery disease.
Macfarlane IA. The prediction of diabetic neuropathic Am J Cardiol 1995; 75:783–787.
plantar foot ulceration by liquid-crystal contact thermo- 28. Morris SJ, Shore AC, Tooke JE. Responses of the skin
graphy. Diabetes Care 1994; 17(8):835-9. microcirculation to acetylcholine and sodium nitroprussi-
10. Vargas JVC, Brioschi ML, Dias FG, Parolin MB, de in patients with NIDDM. Diabetologia 1995;
Mulinari-Brenner FA, Ordonez JC, Colman D. A normalized 38:1337–44.
methodology for medical infrared imaging illustrated by a 29. Jaap AJ, Pym CA, Seamark C, Shore AC, Tooke JE.
follow-up case report of leprosy and hepatitis C. IEEE Trans Microvascular function intype2 (non-insulin-dependent)
Med Imaging, 2008. diabetes: improved vasodilation after one year of good gly-
11. Pohlhausen, E. Der wärmeaustausch zwischen fes- cemic control. Diabet Med 12:1086–1091, 1995
ten körpern und flüssigkeiten mit kleiner reibung und klei- 30. Tooke JE. Peripheral microvascular disease in dia-
ner wärmeleitung. Z Angew Math Mech 1921; 1:115- betes. Diab Res Clin Pract 1996; 30 (Suppl.):61–65.
121. 31. DiCarlo A: Thermography and the possibilities for its
12. Sun PC, Lin HD, Jao SH, Ku YC, Chan RC, Cheng applications in clinical and experimental dermatology.
CK. Relationship of skin temperature to sympathetic dys- Clin Dermatol 1995; 13:329–336.
function in diabetic at-risk feet. Diabetes Res Clin Pract. 32. Seifalian AM, Stansby G, Jackson A, Howell K,
2006; 73(1):41-6. Hamilton G: Comparison of laser Doppler perfusion ima-
13. Sroczy ski J, Bresler M, Cincia a M. Usefulness of ging, laser Doppler flowmetry, and thermographic ima-
thermographic examination in the diagnosis of early perip- ging for assessment of blood flow in human skin. Eur J
heral ischemia of the extremities in patients with diabetes Vasc Surg 1994; 8:65–69.
mellitus Wiad Lek 1989; 1;42(1):25-9. 33. Uchikawa T, Murakami T, Furukawa H. Effects of the
14. Ohsawa S, Inamori Y, Fukuda K, Hirotuji M. Lower anti-platelet agent cilostazol on peripheral vascular diease
limb amputation for diabetic foot. Arch Orthop Trauma in patients with diabetes mellitus. Drug Invest 1992;
Surg 2001; 121(4):186-90. 42:322–324.
15. Spence VA, Walker WF, Troup IM, Murdoch G. 34. Shindo H, Tawata M, Aida K, Onaya T. Clinical effi-
Amputation of the ischemic limb: selection of the optimum cacy of a stable prostacyclin analogon, iloprost, in diabe-
site by thermography. Angiology 1981; 32(3):155-69. tic neuropathy. Prostaglandins 1991; 41:85–96.
16. SpenceVA,Walker WF.The relationshipbetween tem- 35. Zykova TA, Popov VA. Possibilities of infrared ther-
peratureisothermsand skin blood flow in the ischemic mography in the differential diagnosis of functional and
limb. J Surg Res 1984; 36(3):278-81. organic stages of microangiopathy in diabetes mellitus.
17. Zhigalkin VN, Zenovko GI. Thermography in com- Probl Endokrinol 1981; 27(5):29-31.
plex instrumental studies in the diagnosis of diabetic 36. Schindl A, Schindl M, Heidemarie S et al. Low-inten-
angiopathies. Probl Endokrinol 1981; 27(6):9-12. sity laser irradiation improves skin circulation in patients
18. McCollum PT, Spence VA, Walker WF. Amputation with diabetic microangiopathy. Diabetes Care 1998;
for peripheral vascular disease: the case for level selec- 21(4):580-4.
tion. Br J Surg 1988; 75(12):1193-5. 37. Hitoi A, Matsuoka A. Patho-physiological analysis on
19. McCollum PT, Spence VA, Walker WF, Murdoch G. A peripheral circulation using thermography as an example
rationale for skew flaps inbelow-kneeamputationsurge- of functional body imaging. Rinsho Byori 1990;
ry.ProsthetOrthotInt1985;9(2):95-9. 38(10):1119-25.
20. Stoner HB, Taylor L, Marcuson RW. The value of skin 38. Flynn MD, Tooke JE. Diabetic neuropathy and the
temperature measurements in forecasting the healing of a microcirculation. Diabetic Medicine 1995; 12:298– 301.
below-knee amputation for end-stage ischaemia of the leg 39. Leslie P, Jung RT, Isles TE, Baty J, Newton RW,
in peripheral vascular disease. Eur J Vasc Surg 1989; Illingworth P. Effect of optimum glycemic control with con-
3(4):355-61. tinuos subcutaneous insulin infusion on energy expenditu-
2Z. Sarin S, Shami S, Shields DA, Scurr JH, Smith PD. re in type 1 diabetes mellitus. British Medical Journal
.Selection of amputation level: a review. Eur J Vasc Surg 1986’; 293:1121–26.
1991; 5(6):611-20. 40. Archer AG, Roberts VC, Watkins PJ. Blood flow pat-
22. O’Brien DP, Walsh TN, Given HF. The warm knee terns in painful diabetic neuropathy. Diabetologia, 1984;
sign--an evaluation. Eur J Vasc Surg 1990; 4(5):531-4. 27:563–567.
23. Fushimi H, Inoue T, Yamada Y et al. Abnormal vaso- 41. Rayman G, Hassan A, Tooke JE. Blood flow in the
reaction of peripheral arteries to cold stimulus of both skin of the foot related to posture in diabetes mellitus.
hands in diabetics. Diabetes Res Clin Pract 1996; 32:55- British Medical Journal 1986; 292:87– 90.
59. 42. Flynn MD, Edmonds ME, Tooke JE, Watkins PJ.
24. Fushimi H, Kubo M, Inoue T et al. Peripheral vascu- Direct measurement of capillary blood flow in the diabetic
lar reactions to smoking – profound vasoconstriction by neuropathic foot. Diabetologia,1988;31:656.
atherosclerosis. Diabetes Res Clin Pract 1998; 42:29-34. 43. Boyko EJ, Ahromi JE, Stensel VL. Skin temperature
www.revistapodologia.com 21
GY8
*iÀ>ÊiÊVÀ«}iÌ>XKÊÊ À>Ã
#URSOS¬DE¬MAQUIAGEM¬DElNITIVA
4ORNE
SE¬UM¬MICROPIGMENTADOR¬DE¬SUCESSO¬COM¬A¬-AG¬%STÏTICA
#URSO¬"ÉSICO
ÂNICO¬NO¬PAÓS¬QUE¬INCLUI¬O¬ENSINO¬DE¬LASERTERAPIA¬QUE¬ACELERA¬OS¬
PROCESSOS¬DE¬CICATRIZA ÎO¬E¬lXA ÎO¬DE¬PIGMENTOS
#URSO¬DE¬APERFEI OAMENTO¬
¬
!PRENDA¬ TÏCNICAS¬ ESPECIAIS¬ DE¬ PIGMENTA ÎO¬ DE¬ SOBRANCELHAS¬ OLHOS¬
LÉBIOS¬ E¬ CONHE A¬ MODERNAS¬ TÏCNICAS¬ DE¬ CAMUmAGEM¬ E¬ CORRE ÎO¬ DE¬
ASSIMETRIAS
¬
#URSO¬DE¬APERFEI OAMENTO¬
¬
.ESSA¬ETAPA¬APRENDA¬A¬CAMUmAR¬DIFERENTES¬TIPOS¬DE¬CICATRIZES¬MANCHAS¬
DE¬VITILIGO¬E¬A¬RECONSTRUIR¬O¬COMPLEXO¬ARÏOLO
MAMILAR¬PØS
CIRURGIAS
"ÃÊi ÀiÃÊVÕÀÃÃÊ`iÊiÃÌjÌV>ÊiÊLiiâ>ÊiÃÌKÊ>µÕ
ÕÀÃÃÊÛÀiÃ
s¬%STÏTICA¬&ACIAL¬"ÉSICO
s¬%STÏTICA¬#ORPORAL¬"ÉSICO
s¬2EmEXOLOGIA¬0ODAL Inscrições
s¬-ANICURE¬E¬0EDICURE
s¬5NHAS¬DE¬0ORCELANA
Abertas
s¬0EDICURO¬#ALISTA
s¬!PERFEI OAMENTO¬EM¬0EDICURO¬#ALISTA
ÕÀÃÃÊ/jVVÃÊÓää
%STETICISTA¬¬(ORAS
0ODOLOGIA¬¬(ORAS
/S¬CURSOS¬TÏCNICOS¬SÎO¬UMA¬ØTIMA¬OP ÎO¬PARA¬QUEM¬
DESEJA¬ADQUIRIR¬CONHECIMENTO¬DO¬BÉSICO¬AO¬AVAN ADO¬
COM¬UM¬ÞNICO¬CURSO¬
4EL¬ ¬¬ÓäÈ£ÇÇÈÎ
in the neuropathic diabetic foot. J Diabet Complic 2001; Cahrcot fractures: skin temperature and radiographic cor-
15:260-4. relates. The Foot 1998; 8:158-165.
44. Felder D, Russ E, Montgomery H, Horwitz O. 56. Brand PW. The insensitive foot (including leprosy).
Relationship in the toe of skin surface temperature to mean In Disorders of the Foot and Ankle. Jahss M, Ed.
blood flow measured with a plethsymograph. Clinical Philadelphia, Saunders, 1991; p. 2173–2175.
Science 1954; 11:251–256. 57. Clark RP, Goff MR, Hughes J, Klenerman L.
45. Bharara M, Cobb JE, Claremont DJ. Thermography Thermography and pedobarography in the assessment of
and thermometry in theassessmentofdiabeticneuropathic- tissue damage in neuropathic and atherosclerotic feet.
foot:acaseforfurtheringtherole of thermal techniques. Int J Thermology 1988; 3:15–20.
Low Extrem Wounds 2006 ; 5 (4):250-60. 58. Schubert V, Fagrell B. Local skin pressure and its
46. Norkitis AJ, Young RM, Ulbrecht JS, Cavanagh PR. effect on skin microcirculation as evaluated by laser
Normative values for skin temperature in the feet of diabe- Doppler fluxmetry. Clin Physiol 1989; 9:535–545.
tic patients. Phys Ther 1992; 72:S79. 59. Schubert V, Fagrell B. Evaluation of the dynamic
47. Sanders LJ, Frykberg RG. The Charcot foot. In: cutaneous postischaemic hyperaemia and thermal res-
Frykberg RG, ed. The High-Risk Foot in Diabetes Mellitus. ponse in elderly subjects and in an area at risk for pressu-
New York, NY: Churchill Livingstone Inc; 1991; 325-335. re sores. Clin Physiol 1991; 11:169 –182.
48. Sinha S, Munichoodappa CS, Kozak GP.Neuro-arth- 60. Armstrong DG, Lavery LA. Predicting neuropathic
ropathy (Charcot joints) in diabetes mellitus (clinical study ulceration with infrared dermal thermometry. J Am Podiatr
of 101 cases). Medicine 1972; 51(3):191-210. Med Assoc 1997; 87:336 –337.
49. Cavanagh PR, Young MJ, Adams JE, Vickers KL, 61. Lavery LA, Higgins KR, Lanctot DR, Constantinides
Boulton AJ. Radiographic abnormalities in the feet of GP, Zamorano RG, Armstrong DG, Athanasiou KA,
patients with diabetic neuropathy. Diabetes Care 1994; Agrawal CM. Home monitoring of footskin temperatures to
17(3):201-9. prevent ulceration. Diabetes Care 2004; 27(11):2642-7.
50. Klenerman L. The Charcot joint in diabetes. Diabet 62. Lavery LA, Higgins KR, Lanctot DR, Constantinides
Med 1996; 13 Suppl 1:S52-4. GP, Zamorano RG, Athanasiou KA, Armstrong DG,
51. Banks AS. A clinical guide to the Charcot foot. In Agrawal CM. Preventing diabetic foot ulcer recurrence in
Kominsky SJ, editor. Medical and surgical management of high-risk patients: use of temperature monitoring as a self-
the diabetic foot. Boston: Mosby; 1994; 115-143. assessment tool. Diabetes Care 2007; 30(1):14-20.
52. Armstrong DG, Todd WF, Lavery LA, Harkless LB, 63. Greenstein D, Brown TF, Kester RC. Assessment of che-
Bushman TR. The natural history of acute Charcot’s arth- mical lumbar sympathectomy in critical limb ischemia using
ropathy in a diabetic foot specialty clinic. J Am Podiatr thermal imaging. Int J Clin Monit Comput 1994; 1:31–34.
Med Assoc. 1997; 87(6):272-8. 64. Musaev AV, Nasrullaeva SN, Namazov DZ. A clini-
53. Armstrong DG, Lavery LA, Liswood PJ, Todd WF, co-thermographic assessment of the efficacy of naphtha-
Tredwell J. Infrared dermal thermometry of the high-risk lan therapy in patients with diabetic microangiopathies of
diabetic foot. Phys Ther 1997; 77:169 –177. the lower extremities. Vopr Kurortol Fizioter Lech Fiz Kult
54. Selby PL, Young MJ, Boulton AJ. Bisphosphonates: 1998; (4):26-9.
a new treatment for diabetic Charcot neuroarthropathy? 65. Solun MN, LiaiferAI. Acupuncture in the treatment of
Diabet Med 1994; 11(1):28-31. diabetic an giopathy of the lower extremities. Probl
55. McCrory JL, Morag E, Norkitis AJ et al. Healing of Endokrinol 1991; 37(4):20-3.
www.revistapodologia.com
Desde 1997 na internet
informando os profissionais
da saúde e da estética do pé.
Indice
Introdução - Lesões do pé Capitulo 4 Capitulo 6
- Biomecânica do pé e do tornozelo. Exploração muscular, ligamentosa e Exploração neurológica.
- Natureza das lesões. tendinosa. Lesões neurológicas.
- Causa que ocasionam as lesões. Breve recordação dos músculos do pé. - Neuroma de Morton. - Ciática.
- Calçado esportivo. Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.
Capitulo 7
- Fatores biomecânicos. - Tendinite do Aquiles.
Exploração dos dedos e das unhas.
- Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.
Capitulo 1 Lesões dos dedos.
- Lesões musculares mais comuns.
Explorações específicas. Lesões das unhas.
- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.
- Dessimetrias. - Formação digital.
- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular. Capitulo 8
- Formação metatarsal.
- Contusões e rupturas. Exploração da dor.
Capitulo 2 - Ruptura parcial do tendão de Aquiles. Lesões dolorosas do pé.
Exploração dermatológica. - Ruptura total do tendão de Aquiles. - Metatarsalgia.
Lesões dermatológicas. - Talalgia. - Bursite.
Capitulo 5
- Feridas. - Infecção por fungos. Capitulo 9
Exploração vascular, arterial e venosa.
- Infecção por vírus (papilomas). Exploração óssea.
Exploração. Métodos de laboratório.
- Bolhas e flictenas. - Queimaduras. Lesões ósseas.
Lesões vasculares.
- Calos e calosidades. - Fraturas em geral.
- Insuficiência arterial periférica.
Capitulo 3 - Obstruções. - Insuficiência venosa. - Fratura dos dedos do pé.
Exploração articular. - Síndrome pós-flebítico. - Fratura dos metatarsianos.
Lesões articulares. - Trombo embolismo pulmonar. Capitulo 10
- Artropatias. - Cistos sinoviais. - Úlceras das extremidades inferiores. Explorações complementares
- Sinovite. - Gota. - Úlceras arteriais. - Úlceras venosas. - Podoscópio. - Fotopodograma.
- Entorses do tornozelo. - Varizes. - Tromboflebite. - Pé plano. - Pé cavo.
www.revistapodologia.com 26
posições de membros inferiores. Sugestão de protocolo para linfedema de mem-
bros inferiores
Nos intervalos entre as sessões, o paciente usa
em casa as essências vibracionais, com individu- 02 sessões por semana - 20 sessões / mais
alização de tipos e doses. Em geral, receito que manutenção a critério.
friccione 2xs ao dia, no local do linfedema, gel de
essência vibracional similar à freqüência de • 1ª Etapa - 25min
oxigênio ativo, gel de harmonização de elastina e
de harmonização de placenta, por via oral deverá Hidro-Ozonoterapia/Ozonomatic®
corrigir sua diátese (na “Medicina” Funcional de Mergulhar os membros inferiores até os joel-
Ménètrier, geralmente está na diátese III) e pro- hos, na Vaschetta, com água aquecida a 36-38º
ponho que faça repouso programado e intercala- C com programação de ozônio contínuo.
do com exercícios apropriados.
Depois
ONICOMICOSIS - ONICOMICOSES
ESQUELETO
DEL PIE 1
ESQUELETO
DO PÉ 1 REFLEXOLOGIA PODAL