PRÁTICA DRENAGEM

LINFÁTICA FACIAL
PASSO A PASSO

 HIGIENIZAÇÃO  RITMO LENTO

ÂNGULO DA CABEÇA
 ESTIMULAR: 3X15  CARREAR: MANOBRAS
1.SUPRACLAVICULAR (4 – 6X)
2.INFRACLAVICULAR MALAR
3.SUBMENTONIANO LÁBIOS
4.SUBMANDIBULAR NASO
5.PREAURICULAR ORBICULAR DOS OLHOS
6.RETROAURICULAR FRONTAL
 PRÁTICA DRENAGEM
LINFÁTICA CORPORAL
PASSO A PASSO
ESTIMULAR (3X5) PROXIMAL → DISTAL
1. PESCOÇO 4 – 6 MANOBRAS POR SEGMENTO
2. CLAVÍCULA
ESTÍMULO 5 – 7X
3. ESTERNO
4. AXILAS
5. CISTERNA (ASSOCIAR A RESPIRAÇÃO)
6. SUPRAILÍACA
7. INGINAIS EXTERNOS E INTERNOS
8. FOSSA POPLÍTEA
9. MALÉOLOS INTERNOS E EXTERNOS
Drenagem linfática
Pré e Pós-cirúrgica
Profª. Juliana Alcântara
 A drenagem linfática no período pré e pós-
operatório é comumente utilizada.

Benefícios da drenagem linfática:

• Redução da retenção de líquido;
• Ativação da circulação sanguínea;
• Relaxamento corporal;
• Melhora da pele na absorção de produtos aplicados na
pele momentos antes da intervenção cirúrgica;
• Alívio da tensão pré-operatória;
• Prevenção de possíveis complicações.
A drenagem linfática pré e pós-cirúrgica tem um lugar de
destaque nas cirurgias plásticas.
2
 A drenagem linfática atua na aceleração e
desempenho dos linfonodos que compõem o
sistema linfático. Além disso, favorece a
cicatrização da pele e a sua rápida recuperação.

Como a técnica atua na cicatrização da pele?

Geralmente, as fibroses ocorrem devido ao ataque de bactérias que
reagem no momento da cicatrização do corte cirúrgico, causando
infecções e imperfeições na pele.

O sistema linfático é responsável por favorecer que os glóbulos brancos

possam reagir com maior eficiência e rapidez sobre as bactérias.

3
Dúvidas frequentes:
A drenagem linfática é capaz de modelar o corpo?
A drenagem linfática nada mais é que um estímulo externo ao trabalho
natural da linfa. Esta técnica ajuda a eliminar o excesso de líquido e
toxinas do organismo, que dão a sensação de inchaço. Com a circulação
sanguínea mais ativada, o corpo passa a não reter estas substâncias e o
resultado é a melhora na vascularização, maior resistência imunológica
do organismo e também melhora no contorno corporal.

4
Dúvidas frequentes
Posso fazer a drenagem todos os dias?
Não, pois temos que dar um tempo para o organismo se recuperar
obtendo uma melhor resposta ao tratamento.

Quantas sessões serão necessárias após a cirurgia?

Depende. Cada caso deve ser avaliado de forma individual, e cada
organismo reage de uma forma. Mas, no geral a drenagem linfática
pós-operatória pode demorar de 10 a 20 sessões. Bons resultados na
redução dos edemas são observados nas já nas primeiras sessões.

5
Dúvidas frequentes
Quanto tempo depois da cirurgia é possível iniciar as sessões?
O início da drenagem pode acontecer entre 48 e 72 horas após a cirurgia
plástica, com o objetivo de minimizar o inchaço e auxiliar na
revascularização. O tempo de espera pode variar de acordo com o
procedimento (em casos de lipoaspiração, por exemplo, deve-se iniciar o
quanto antes).

6
27/05/2023 7
EXPLANTE DE SILICONE
• É a cirurgia mais indicada para mulheres que sofrem com a
contratura capsular ou com sintomas da Doença do Silicone;
• Técnica de retirada da prótese em bloco, incluindo a cápsula que
pode ter resíduos de silicone;
• Quando existe contratura capsular, toda capsula doente deve ser
removida, por isso o risco de sangramento e hematomas é bem
maior, assim como de pneumotárax nos casos em que a prótese está
localizada embaixo do músculo peitoral e com aderências às costelas.

É necessária a utilização de drenos, que são removidos em

média 2 a 5 dias após a cirurgia.
A paciente deve permanecer pelo menos 24 h internada, e usar
soutien cirúrgico compressivo por 30 dias.
8
Vibrolipo
É uma técnica aprimorada da lipoaspiração que facilita a remoção da
gordura localizada.
Lipoaspiração X Vibrolipo:
Na lipoaspiração a aspiração de gordura é feita através de cânulas
manuais e é necessário um movimento de vai e vem para auxiliar na
quebra da gordura.
Na vibrolipoaspiração as cânulas são mais finas e contam com a
movimentação e vibração proporcionada pelo equipamento chamado
Vibrolipo que facilita a quebra das células de gordura.
A cirurgia pode ser realizado em qualquer parte do corpo
que apresente gordura acumulada como abdome, cintura,
costas, coxas e braços.
9
Braquioplastia
É uma cirurgia plástica que retira o excesso de pele e gordura da região
dos braços. É indicada para pessoas com flacidez e sobras de pele nos
braços após emagrecimento ou cirurgia bariátrica, e que não melhora
com tratamentos estéticos.
A braquioplastia é realizada com anestesia geral ou peridural e
sedação;
Tem duração média de 3h se associada a lipoaspiração. O corte é feito
na face interna do braço que inicia na axila e continua até alguns
centímetros do cotovelo;

As suturas são todas internas, e em alguns casos são

utilizados drenos por pelo menos 24 horas.
10
Coxoplastia
A coxoplastia ou dermolipectomia crural é a cirurgia plástica indicada
para pessoas com sobras de pele, gordura e flacidez nas pernas após
grande emagrecimento por cirurgia bariátrica ou dietas e exercícios.

• Pessoas que perderam muito peso sofrem com a flacidez na região

das coxas e joelhos, com assaduras e dermatites pelo atrito das
sobras de pele.

Pessoas com lipedema (deposição anormal de gordura) em

pernas também podem se beneficiar da coxoplastia.

11
Mastopexia
É a cirurgia plástica indicada para mulheres que tem os seios caídos,
com flacidez e excesso de pele após a gestação ou emagrecimento.

• As cicatrizes são maiores do que numa cirurgia de próteses de

silicone convencional, pois a cirurgia é mais complexa e remodela o
formato e volume das mamas caídas. A mastopexia pode ser feita
com ou sem próteses de silicone, dependendo do volume de tecido
mamário.

12
Prótese de Silicone
A cirurgia de aumento dos seios com próteses de silicone pode aumentar
o volume e definir o contorno e beleza dos seios de forma segura e com
retorno rápido a atividades leves.
• Dura em média 1 hora e 30, é realizada com anestesia peridural e
sedação e a paciente geralmente tem alta no mesmo dia.
• No pós-operatório realiza-se o protocolo de recuperação rápida com
movimentação dos braços no momento da alta associada a
drenagem linfática 24 horas após a cirurgia, o que permite uma
recuperação para atividades leves como dirigir e trabalhar sem
erguer peso acima de 5 kg em média em 7 dias.

13
Redução Mamária
A mamoplastia redutora é cirurgia indicada para mulheres que tem
seios com excesso de peso, volume e flacidez. Grandes volumes
mamários causam desconforto, dores na coluna cervical, e também
dificultam a prática de atividades físicas.
• O objetivo da mamoplastia redutora é reduzir o volume, melhorar o
formato e levantar a posição das mamas e dos mamilos e seu maior
benefício é melhorar a qualidade de vida e autoestima da mulher.

14
Ginecomastia
É o crescimento das mamas do homem devido a disfunções hormonais,
ganho de peso, ou uso de anabolizantes. A ginecomastia pode surgir na
adolescência ou na fase adulta, ocasionando desconforto de exposição
do tórax.
• A cirurgia plástica corrige a ginecomastia removendo o excesso de
glândula e gordura proporcionando uma aparência mais masculina
ao tórax e melhorando a autoestima e vida social dos homens.

15
 Lipoescultura
Utiliza a gordura retirada do próprio paciente através de lipoaspiração
para aumentar volume, preencher e melhorar formato de glúteos,
mamas e face. Como a gordura é um tecido vivo, não corremos o risco
de rejeição e além de melhorar a qualidade da pele nos locais onde é
injetada, proporciona uma harmonização dos contornos corporais de
forma mais segura e natural.

27/05/2023 TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 16

Plástica pós-bariátrica
A cirurgia plástica em pacientes pós bariátricos tem o objetivo de tratar
a flacidez e sobra de pele em todas as regiões afetadas pelo
emagrecimento, melhorando o contorno corporal e a autoestima de
homens e mulheres.

Aumento de glúteos
A cirurgia de aumento de glúteo com lipoescultura utiliza a gordura
retirada do próprio paciente, melhorando volume e contorno da região
glútea de homens e mulheres.
Pessoas muito magras ou que não tem gordura
suficiente para a lipoenxertia tem indicação de
colocação de prótese glútea.
17
Abdominoplastia
É indicada para remover o excesso de pele e gordura do abdome inferior,
que é frequente após gestações e perda de peso.
• Na abdominoplastia também é corrigida a posição dos músculos
retos abdominais, que sofrem afastamento (diástase) e causam a
flacidez da parede interna do abdome.
• Na maior parte dos casos é necessário fazer a lipoaspiração na
cintura (flancos) para melhorar o formato da cintura e alcançar um
resultado mais harmônico do contorno corporal.

A lipoabdominoplastia é a técnica mais utilizada atualmente

pois ajuda a definir contornos abdominais mais curvilíneos,
além da simples retirada de pele e gordura em excesso.
18
Lipoaspiração
Também conhecida como lipoescultura, esta técnica aspira a gordura
localizada em áreas específicas do corpo, modelando o contorno,
eliminando excessos.
• Pode ser usada para tratar acúmulos de gordura em várias partes do
corpo. Em alguns casos, a lipoaspiração é realizada isoladamente,
mas é frequentemente usada com outros procedimentos de cirurgia
plástica.
• A cirurgia é realizada geralmente com anestesia peridural e sedação,
dependendo da quantidade de áreas a serem tratadas. Para
pequenas áreas pode ser realizada somente com anestesia local e
sedação.

19
Lipoaspiração
• Há um limite máximo para a quantidade de gordura a ser aspirada
recomendado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica que
corresponde de 5 a 7% do peso corporal total.
• A drenagem linfática no pós-operatório reduz as fibroses, o inchaço, a
dor e atingir melhores resultados de contorno corporal. O uso de
modeladores com tecidos especiais é necessário por 60 dias.

20
Cuidados!
Para garantir segurança na drenagem linfática no pós-operatório, o
primeiro passo é identificar as necessidades individuais do seu cliente.
• Antes de iniciar o procedimento, certifique-se de alguns aspectos
importantes, como: o desenvolvimento cutâneo e muscular, da
cicatriz ou edema, da dor e da sensibilidade do paciente.
• A drenagem linfática deve ser feita de forma suave, com movimentos
leves, para evitar dores ao cliente.

21
Contra indicações
Apesar dos benefícios da drenagem linfática pós-operatória, em alguns
casos ele é contraindicado. Entre eles podemos citar:
• Pacientes com câncer, principalmente linfomas;
• Tuberculose;
• Infecções ou processos inflamatórios agudos;
• Insuficiências renais, hepáticas ou cardíacas;
• Trombose venosa;
• Problemas cardiovasculares;
• Hipertireoidismo.

22
Drenagem Linfática
Manual -
GESTANTES
Profa. MSc. Juliana Alcântara
Introdução
A gestação é uma fase de muitas mudanças hormonais e
posturais. O corpo passa a ter retenção hídrica e, com isso, há
sobrecarga, o que causa os indesejáveis edemas. Para ajudar
a amenizar os sintomas, a drenagem linfática manual (DLM) é
uma boa opção.

24
Introdução
• Estima-se que 80% das pacientes sofram de edema gestacional

• A DLM para as gestantes ajuda a: diminuir o cansaço nas

pernas, o desconforto dos tornozelos e os pés inchados,
contribuindo para uma melhor qualidade de vida da grávida.

• No pós parto a drenagem ajuda a eliminar o excesso de

líquidos do organismo da mãe e melhorar suas defesas.

25
Contra indicação
A drenagem linfática na gravidez é contraindicada:
• nos primeiros 3 meses de gestação
• gravidez de risco
• insuficiência renal Atenção aos locais em que pode ser observada maior
retenção de líquidos, pois possuem pontos estimulantes
• hipertensão que podem provocar um parto prematuro.
• trombose
• doenças relacionadas com o sistema linfático.

26
PÓS-PARTO
Desde que possua autorização do médico, a mulher também pode fazer
a drenagem linfática após o parto para reduzir o inchaço e melhorar a
imunidade. Em caso de cesárea, geralmente, deve-se aguardar a
cicatrização completa, em cerca de 30 dias.
Entre os outros benefícios da drenagem linfática após o nascimento do
bebê, estão:
• Estimular a produção de leite;
• Reduzir a sensibilidade dos seios;
• Eliminar toxinas do corpo;
• Melhorar o processo de cicatrização;
• Diminuir a sensação de peso nas pernas.
27
 ATIVIDADE
Dividam-se em grupos de 3 e elaborem uma situação
problema. Abordar: um dos conteúdos das últimas aulas
(DLMF, DLM pré e pós operatório, DLM em gestantes).

Ex.: JA, sexo feminino, 32 anos, comparece a primeira

consulta tendo realizado a 7 dias uma cirurgia de
otoplastia. Queixa principal: dor e edema. Quais os
primeiros passos para ser realizado seu atendimento?
Qual conduta será aplicada para essa paciente/cliente?
28
Drenagem linfática
manual facial
Profa. MSc. Juliana Alcântara
DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
FACIAL (DLMF)

É um procedimento que ajuda a estimular o fluxo linfático. Os

gânglios linfáticos atuam na regulação das gorduras, no envio de
glóbulos brancos, na eliminação de bactérias e na proteção do
corpo contra agentes patogênicos (causadores de doenças) que
entram no corpo através dos olhos, nariz e boca.

2
Objetivos
Esta prática, dentro do âmbito estético, possui objetivos de forma
preventiva e terapêutica. Pode ser executada de forma isolada ou em
protocolos faciais, como, por exemplo:

Pós-extração de limpeza de pele Telangiectasias

Tratamento de acne Rugas
Olheiras Rosácea
Rinite Pré-cirúrgico
Sinusite Pós-cirúrgico

3
Objetivos
• Aumenta a nutrição tecidual celular e a defesa da pele;
• Retarda o envelhecimento cutâneo;
• Diminui edemas;
• Ajuda a retirar impurezas do tecido.

* Uma sessão de DLMF dura

aproximadamente 30 minutos.

4
Higienização facial simples
Como fazer higienização facial simples?
Aplicar sabonete líquido

Retirar sabonete líquido, aplicar o esfoliante em

movimentos circulares

Posteriormente a absorção de todo esfoliante pela pele,

retirar com lenço umedecido ou algodão com água

Finalizar com aplicação de loção tônica facial.

5
Higienização facial simples
• Feita essa etapa na região do
colo, pescoço e face, a
drenagem pode ser executada
pelo profissional;

• A região da face apresenta

uma resposta mais imediata
aos resultados da DLM em
relação à região corporal.

6
 Manobras faciais e suas descrições
• Os métodos precursores de Vodder e Leduc,
que consistem em manobras de
semicírculo, círculo, pressão, descompressã
o e condução da linfa para região dos gânglios
mais próximos, são os mais utilizados.

• As manobras são executadas de forma mais

delicada, seguindo as delimitações entre os
órgãos na estrutura facial.

7
Manobras faciais e suas descrições
A utilização de movimentos com a ponta dos dedos ou manobras de
semicírculo é mais indicada, pois a DLM facial deve proporcionar
benefícios, e não desconforto. Manobras que são utilizadas:

• Com os dedos
Baseia-se em realizar movimentos com a ponta dos dedos (falanges)
para melhor drenar a região a ser tratada;
• Semicírculo
Consiste em seguir sobre uma linha imaginária, realizando movimentos
com quatro dedos apoiados sobre a pele da região a ser drenada e
seguir o trajeto linfático.

8
Manobras faciais e suas descrições

9
 DLMF
• Compreende as regiões da cabeça, face e pescoço.
• Inicia-se pela região do pescoço, trabalhando o ECOM por meio de
círculos sobre as vias de evacuação até chegar à região
retroclavicular de evacuação;
• Ingestão de água antes de iniciar a sessão.

“limpeza do corpo”: elimina toxinas e trabalha vias

de excreção e sistema urinário.

10
DLMF
Preparatório

Inicial

Desobstrução dos gânglios da face

Execução das manobras

Finalização

11
 Manobras faciais
Caso o paciente apresente dor ou
Sequência e o seguimento da DLM facial: desconforto além do esperado, ou a
pele apresente sinais de inflamação,
orienta-se o paciente a entrar em
contato com o médico.

27/05/2023 TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 12

Manobras faciais
Outros pontos importantes são os gânglios da cabeça e do pescoço:

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 13
Drenagem linfática
fisiológica x manual

14
Drenagem linfática
fisiológica x manual
• A técnica manual potencializa os efeitos fisiológicos da DL.
Assim, torna-se possível a captação, a evacuação e a
reabsorção da linfa, contribuindo para eliminação de
edemas.
• Justifica-se o bombeamento, a fim de estimular os
gânglios a acelerar todo processo realizado de trabalho no
seu interior, recebendo uma quantidade excedente de linfa
devido ao aumento do fluxo que será enviado por meio da
execução da DLM.

15
DLMF no Pré e Pós-operatório
Tem como objetivo preparar a pele para o procedimento cirúrgico. Essa
prática possibilita os seguintes benefícios:

Aumenta a circulação local Estimula a produção de fibras de

Diminui edema pós-cirúrgico
Diminui equimoses e hematomas
Mantém a camada córnea íntegra
e hidratada
Diminui a espessura do retalho
cutâneo
colágeno
Auxilia o retorno venoso
Acelera a cicatrização
Prepara a musculatura local
Diminui o risco de necrose

16
 DLMF no Pré e Pós-operatório
A liberação do paciente para a realização da
DLM facial pós-cirúrgica depende da orientação
do cirurgião plástico, mas costuma-se iniciar a
DLM facial 48 horas após o término da cirurgia.

Não se deve utilizar produto cosmético Deve-se respeitar curativos e imobilizações.

sobre o tecido que foi manipulado e que Não remover o curativo para executar a DLM.
se encontra em fase de recuperação.

Conhecer a evolução da lesão, caso seja

observada alguma anormalidade, precisamos
saber orientar corretamente o paciente.

17
DLMF no Pré e Pós-operatório
Edema no local da incisão
Chamamos de incisão o corte na pele realizado com bisturi
em procedimento cirúrgico ou invasivo.

A pele “entende” que uma incisão é uma agressão e vai

reagir a essa lesão → processo inflamatório e cicatrização.

Esse edema costuma regredir; caso isso não ocorra, precisa

ser avaliado se há alguma complicação local, ou seja, na
incisão cirúrgica.

18
DLMF no Pré e Pós-operatório
Conhecendo fios de sutura
Existem os tipos conhecidos como:
Absorvíveis: São absorvidos por reação enzimática pela pele e irão
desaparecer após alguns dias.
Inabsorvíveis: São os pontos que o indivíduo precisa retornar ao médico
para retirar. Compostos por fio de algodão e seda, são mais utilizados
em cirurgias de forma generalizada, devido ao seu baixo custo e fácil
esterilização.

19
DLMF no Pré e Pós-operatório
Cicatrização da pele e seus estágios
• A pele é um órgão de ação protetiva. Qualquer lesão ou trauma, ela
“trabalha” para fechar a sua abertura, evitando causar danos ao
organismo, através da invasão de agentes patógenos;
• O que chamamos de fechamento da lesão é caraterizado como
processo de cicatrização da pele;
• O processo de cicatrização, tem uma variação de tempo de indivíduo
para indivíduo e vários fatores podem influenciar no processo de
cicatrização de uma ferida cirúrgica.

20
27/05/2023 TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 21
TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 22
TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 23
Cicatrizes cutâneas ou sequelas

Após um trauma cutâneo proveniente de um

corte, lesão ou incisão cirúrgica, a pele, muitas
vezes, em seu processo regenerativo de “fechar a
lesão”, apresenta uma reparação tecidual não
perfeita, implicando no acometimento de
cicatrizes inestéticas (ou sequelas), o que pode
ocasionar as conhecidas cicatrizes.

24
 Cicatrizes cutâneas ou sequelas
Hipertrófica: tem seu processo de formação com bordas delimitadas,
que seguem o formato do corte, lesão ou ferida, formando um alto
revelo que acompanha a pele normal.
Atrófica: ocorre de forma inversa da hipertrófica, formando uma fenda
afundada em relação ao plano tecidual normal, de coloração
esbranquiçada.
Queloidiana: há uma produção de colágeno em excesso, que se deposita
sobre a pele. Nesse tipo de reparação tecidual, formam-se bordas
irregulares, de coloração avermelhada ou roxa, apresentando alto relevo
proeminente sobre a pele.
Fibrosa: é uma resposta à cicatrização ocasionada pelo aumento de
fibras colágenas que atuam na reparação tecidual de consistência dura.
27/05/2023 TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 25
Qual é a importância da DLM para
evitar a fibrose e como proceder?
1. Atuar na defesa e ação anti-inflamatória, redução de hematoma e
equimoses, causando percepção sensorial.

2. Uma das formas de prevenir a fibrose é iniciar a DLM no pré-

operatório com uma certa antecedência e no pós-operatório imediato,
seguir a frequência de, pelo menos, duas vezes por semana.
A fibrose, uma vez instalada e tendo seu processo amadurecido, fica
mais difícil de ser corrigida de forma rápida, sendo necessária
associação com outros recursos, como: carboxiterapia, ultrassom,
ozônioterapia.

26
Cirurgias Estética Faciais

• Aumento da procura por cirurgias plásticas estéticas:

• Vaidade do indivíduo rompe barreiras, independentemente
de classe social;
• Busca por padrões de beleza, idealizados;
• O indivíduo também se tornou mais imediatista;

27
Cirurgias Estética Faciais
• Necessidade de uma limpeza de pele, hidratação facial
ou peeling antes da cirurgia ou procedimento mais
invasivo.
• A estética está muito presente nas etapas das cirurgias
plásticas: reparadoras, reconstrutivas, estéticas e, até
mesmo, curativas.
• A DLM é uma grande aliada na recuperação sem
complicações;

28
Cirurgias Estética
Faciais
Mais realizadas
 Rejuvenescimento ou lifting facial
Envelhecer é algo inevitável! Todos desejam manter aparência
jovial por mais tempo, com o mínimo de rugas possível.
Assim, a cirurgia plástica cada vez mais vem realizando
os liftings faciais: consiste em uma técnica minuciosa para
remover o excesso de pele da região da face e do pescoço,
levando a incisão para o couro cabeludo e atrás das orelhas.

27/05/2023 30
31
Rejuvenescimento ou lifting facial
Orientações para o pré-operatório:
• Limpeza de pele: sem comedões, miliuns e afinar a
camada córnea, além de iniciar as sessões de DLM que
antecederão o preparo pré-cirúrgico, como resposta de
recuperação de forma acelerar a cicatrização, com menos
equimoses entre outros efeitos.
O mais recorrente na fase inicial do pós: hematomas,
edema de forma unilateral, dor e desconforto.

32
 Rinoplastia
• Indica-se que o pré-operatório inicie trinta dias antes da cirurgia,
com a execução da DLMF;
• Pós-operatório: presença de edema, equimoses e rubor abrangendo
olhos, lábios, entre outras áreas. Permanecer com a cabeça elevada
a 45 graus.
• O paciente recebe uma imobilização (tala ou gesso) após a cirurgia
para preservar a região e ajudar na modulação nasal. A DLMF deve
ser executada sem retirar a imobilização;
• Não trabalhar sobre a região da incisão, e sim em seu entorno.

27/05/2023 33
34
Otoplastia
• Trata-se de uma cirurgia corretiva do pavilhão auricular.

• Os procedimentos de DLMF são realizados de forma mais

segura em comparação a outros procedimentos cirúrgicos
porque a incisão fica protegida na região atrás do pavilhão
auricular, por não ser uma área de movimentação.

35
36
Mentoplastia
• Corresponde à realização do aumento do queixo. Ocorre
devido à necessidade de cirurgia corretiva, chamada de
retroposicionamento (queixo retraído), podendo ter um
implante de silicone ou outro recurso para ajudar a deixar
a região mais proeminente.

• O pós-operatório restringe a alimentação, permitindo a

ingestão somente de líquidos. Devido ao procedimento
realizado, os movimentos mastigação não devem ocorrer, a
fim de preservar a cicatrização local.
37
38
Blefaroplastia
• Consiste na realização da cirurgia de pálpebra superior,
retirando o excesso de pele. Já na parte da pálpebra
inferior, bolsas de gorduras, o procedimento é realizado por
meio incisão transconjuntival (diminui as cicatrizes). Pode
ser realizada junto ao lifting facial ou separado.
• Cirurgia bem simples e rápidas (1H) de executar.
• Pós-operatório: DLMF esferas frias na região, aplicação de
arnica e camomila, uso de óculos de sol e protetor solar.

39
40
Preenchimento facial
PREENCHER, ENCHER, AUMENTAR
O preenchimento, também conhecido como bioplastia, pode
ser temporário, com o ácido hialurônico: dura até 18 meses
Preenchimento facial definitivo – polimetilmetacrilato
(PMMA). As regiões que mais utilizam esse tipo de
preenchimento são: maçãs do rosto (região malar e
zigomática), queixo, rugas e contorno da mandíbula.
Botox: cuja atuação impede a contração muscular
momentânea (paralisia), impedindo a aparência de rugas.
Duração: três a seis meses.
41
Botox
Em relação à indicação da DLMF, alguns profissionais
contraindicam o procedimento, pois a execução reduz seu
efeito, diminuindo o tempo de ação da toxina. Neste caso, o
recomendado é realizar a DLMF antes do procedimento.

Preenchimento e aplicação de Botox devem

ser realizados por um profissional habilitado

42
Como proceder no pós-operatório
imediato?
1. O curativo presente não deve ser retirado de forma
alguma. Somente o profissional, cirurgião plástico deverá
removê-lo.
2. DLMF de forma cautelosa de mais lenta e suave que a
normal. Realizar a estimulação (bombeamento) dos
gânglios linfáticos, liberados da região facial. 2x p/s.
3. Após a retirada dos curativos, o edema costuma aumentar
devido à descompressão realizada, o que é normal.

43
Como proceder no pós-operatório
imediato?

Caso seja identificado que algo não está dentro de um

padrão normal, como, por exemplo, sangramento, febre,
seroma etc., é preciso entrar em contato com o cirurgião
responsável pelo procedimento.

44
 Como proceder no pós-operatório
imediato?
• Solicite o contato do cirurgião plástico;
• O pós-cirúrgico imediato compreende o período de 28 dias a
contar da realização da cirurgia e é habitual o atendimento em
domicílio (home care) → paramentação completa e a
biossegurança, além da pontualidade, postura e ética
profissional;
• NÃO se trabalha sobre a incisão cirúrgica, mas em seu entorno;
• Utilizar prontuários preenchidos a cada sessão.

45
 O que é seroma?
• Qualquer tipo de cirurgia pode levar a um quadro de complicação
com excesso de conteúdo líquido, causando um processo
inflamatório.
• O seroma pode ser derivado de um hematoma não identificado no
pós-operatório imediato. Deve ser observado, pois, deve ser
reabsorvido de forma natural, mas, se tiver um volume maior, pode
caracterizar necessidade de procedimento médico
• Compete ao profissional observar e relatar quaisquer situações que
fujam de um padrão normal no pós-cirúrgico imediato, comunicando
ao médico responsável pelo procedimento de forma imediata.

46
TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 47
Referências
BORGES, F. dos S. Dermatofuncional: modalidades terapêuticas nas disfunções
estéticas. São Paulo: Phorte, 2006.
ELWING, A. Drenagem linfática manual: teoria e prática. São Paulo: SENAC, 2010.
EVANS, G. R. D. Cirurgia plástica: estética e reconstrutora. Rio de Janeiro: Revinter,
2007.
GARCIA, N. M. Passo a passo da Drenagem Linfática Manual em Cirurgia
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