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Fisioterapia Dermatofuncional

No Pré E Pós-operatório De
Cirurgia Plástica
Prof. Esp. Iury Carneiro
MAMOPLASTIA DE AUMENTO E REDUÇÃO
A mamoplastia é o procedimento de cirurgia estética mais procurada
em todo o mundo.

classicamente dividida em mamoplastia de aumento, redutora ou correção de


ptose.

O objetivo das três modalidades visa à harmonia da forma e volume a


cada paciente. Na mamoplastia de aumento são encontrados vários
tipos de próteses com relação ao conteúdo, à cobertura e o formato.
No Brasil, as mais usadas são preenchidas por gel de silicone.
DE MACEDO, Ana Carolina Brandt; DE OLIVEIRA, Sandra Mara. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de
literatura. Cadernos da escola de saúde, v. 2, n. 4, 2010.
MAMOPLASTIA DE AUMENTO E REDUÇÃO
É descrito que as superfícies
texturizadas dos implantes
reduzem de forma
significativa a contratura
capsular dos implantes
mamários, sendo esta a mais
importante das complicações
das próteses de silicone,
geralmente, exigindo revisões
cirúrgicas à resolução do
problema.
DE MACEDO, Ana Carolina Brandt; DE OLIVEIRA, Sandra Mara. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de
literatura. Cadernos da escola de saúde, v. 2, n. 4, 2010.
Mamoplastia redutora
A mamoplastia de redução é uma técnica cirúrgica que permite a
redução do volume mamário. A redução mamária, realizada por
qualquer técnica, é considerada uma intervenção de grande porte, e,
portanto, associada a um maior número de complicações, variando em
torno de 10%. Há autores que correlacionam ser maior o número de
complicações quanto maior o volume retirado.

CAMPOS, FABIANA MOTA. Drenagem linfática no pós-operatório de mamoplastia: uma revisão bibliográfica. 2016.
Mamoplastia redutora
Uma das técnicas utilizadas é a Cirurgia em T. A técnica inicia-se com
uma incisão feita ao redor da auréola e outra ao longo do sulco
mamário. É através do corte que o cirurgião consegue retirar o excesso
de pele, gordura e glândula mamária, conferindo à nova mama um
melhor e menor formato, proporcional ao corpo da paciente. A incisão
é feita em forma de “T” invertido. No final do procedimento, a auréola
e o mamilo são recolocados.

CAMPOS, FABIANA MOTA. Drenagem linfática no pós-operatório de mamoplastia: uma revisão bibliográfica. 2016.
Plaza Loma, S. (2016). Reduction mammoplasty. What radiologists should know. European Congress of Radiology.
https://doi.org/10.1594/ECR2016/C-1558
Padrão de incisão na pele. (a) O padrão Wise, ou cicatriz em T invertido
ou cicatriz em âncora, deixa uma cicatriz periareolar, uma cicatriz
vertical na linha média da mama inferior e uma cicatriz curvilínea ao
longo do sulco inframamário. (b) As técnicas de cicatriz vertical deixam
uma cicatriz periareolar e uma cicatriz vertical ao longo da linha média
do hemisfério inferior da mama. A cicatriz resultante tem uma
aparência em forma de pirulito. (c) A técnica periareolar deixa uma
cicatriz periareolar

Plaza Loma, S. (2016). Reduction mammoplasty. What radiologists should know. European Congress of Radiology.
https://doi.org/10.1594/ECR2016/C-1558
Mamoplastia - complicações
As complicações que surgem após esse tipo de cirurgia plástica se dão
por três fatores principais:
• Local onde é feita a incisão;
• Plano de inserção;
• Tipo de implante utilizado.

Fernández-Palma, C. (2018). MAMOPLASTIA DE AUMENTO: ABORDAJE FISIOTERAPÉUTICO. In Revista Científica Arbitrada en Investigaciones de
la Salud GESTAR (Vol. 1, Issue 1, pp. 2–9). IBKNORGCORP S.A. https://doi.org/10.46296/gt.v1i1.0001
Mamoplastia - complicações
• Contratura capsular (5,5%);
• Dobras e contornos irregulares (4,7%);
• Deflação do implante (3,8%);
ABDOMINOPLASTIA
• Alterações sensoriais transitórias no braço (3,5%);
• Coleção localizada de fluido axilar (2,3%);
• Reoperação devido ao mau posicionamento do implante (2%);
• Hematomas (0,2%).

Fernández-Palma, C. (2018). MAMOPLASTIA DE AUMENTO: ABORDAJE FISIOTERAPÉUTICO. In Revista Científica Arbitrada en Investigaciones de
la Salud GESTAR (Vol. 1, Issue 1, pp. 2–9). IBKNORGCORP S.A. https://doi.org/10.46296/gt.v1i1.0001
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO
PRÉ-OPERATÓRIO
O fisioterapeuta poderá avaliar vários fatores que estejam relacionados
à disfunção estética, dentre eles retrações musculares, deformidades
articulares, desvios posturais que levam a alguma alteração estética e
funcional. Deve-se avaliar as condições circulatórias dos pacientes,
estabelecendo presença de alteração como edemas/ linfedemas. De
uma forma geral, o pré operatório fisioterapêutico funciona também
como orientação para o paciente. É nesse momento que é preparado o
mesmo para a cirurgia, e onde se conhece suas limitações e começa-se
a tratar o plano de tratamento pós cirúrgico.

Macedo, A. C. B. de, & Oliveira, S. M. de. (2017). A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de literatura. Cadernos Da Escola De Saúde, 1(5).
Recuperado de https://portaldeperiodicos.unibrasil.com.br/index.php/cadernossaude/article/view/2327
ABDOMINOPLASTIA
A abdominoplastia consiste na correção funcional e estética da parede
abdominal que pode estar alterada por gestações sucessivas, extenso
emagrecimento, excesso de depósito de tecido gorduroso na parede
abdominal, flacidez da musculatura e acúmulo gorduroso na porção
abdominal inferior.

DE MACEDO, Ana Carolina Brandt; DE OLIVEIRA, Sandra Mara. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de
literatura. Cadernos da escola de saúde, v. 2, n. 4, 2010.
ABDOMINOPLASTIA
Na dermolipectomia clássica a intervenção cirúrgica acontece em todo o abdome
anterior. Realiza-se o deslocamento da cicatriz umbilical, uma incisão supra púbica e
plicatura dos músculos reto-abdominais o que proporciona aproximação dos
músculos oblíquos e promove acinturamento. Essa técnica é utilizada para tratar:
• Formas mais pronunciadas de pele;
• O excesso de tecido adiposo; e
• Flacidez muscular.
A abdominoplastia é indicada nos casos em que a pele não tem mais capacidade de
contração após uma considerável perda de peso, ou após uma gravidez na qual
ocorreu um estiramento em excesso da pele do abdome, e, como consequência
disso, as fibras elásticas da pele foram destruídas ou quando ocorre diástase dos
músculos abdominais e quando existem cicatrizes retraídas e dolorosas que
apareceram depois de alguma cirurgia ginecológica (cesariana).

DA COSTA FRANÇA, Aline. Fisioterapia Dermato-Funcional no pós-operatório de abdominoplastia.


ABDOMINOPLASTIA
Essas técnicas cirúrgicas são contra indicadas para mulheres que
desejam engravidar, para indivíduos muito obesos ou para indivíduos
que apresentem doenças graves. A seleção da técnica depende da
deformidade exibida pelo paciente. O cirurgião através da anamnese e
do exame físico terá informações para fazer a opção da técnica cirúrgica
adequada. Caso a paciente apresente um sobrepeso importante, a
perda de peso antes da cirurgia é necessária.

A contraindicação é voltada para os pacientes com disfunções como diabetes,


mínima flacidez tecidual, alterações pulmonares e pacientes tabagistas pelo
grande risco de necrose tecidual.
DA COSTA FRANÇA, Aline. Fisioterapia Dermato-Funcional no pós-operatório de abdominoplastia.
Avaliação Pré-operatória
Iniciamos com um exame físico do paciente, observamos as características da
pele como: elasticidade, flacidez, estrias e presença de cicatrizes. A
localização do umbigo, sua distância entre o apêndice xifóide, o púbis e as
cicatrizes horizontais no hipogástrio que são parâmetros iniciais para indicar
a quantidade de pele a ser retirada e o futuro posicionamento da cicatriz
umbilical. A espessura, a quantidade e a disposição do tecido adiposo são
avaliadas, para direcionar a quantidade de gordura a ser aspirada no retalho
superior e gordura profunda da região inferior. Diagnosticamos a presença, o
grau e a localização de diástase nas regiões infra e supra-umbilicais para
plicatura. As características individuais são fundamentais, considerando-se,
ainda, a idade, gestações anteriores, doenças pregressas e a expectativa da
paciente quanto ao resultado e cicatrizes.

COSTA, E. C.; MEJIA, Dayana Priscila Maia. Métodos terapêuticos dermato-funcionais no pós-operatório de abdominoplastia e lipoaspiração. 2014.
CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS
A seleção da técnica depende da deformidade exibida pelo paciente. O
cirurgião, através da anamnese e do exame físico, terá informações
para fazer a opção da técnica cirúrgica adequada.
Existem diversas técnicas para a realização da cirurgia de
abdominoplastia, sendo elas:
1. Clássica ou completa;
2. abdominoplastia Modificada; e
3. Mini- abdominoplastia.

CAVALCANTE, Maria Cinthia Coelho. Pré-condionamento com L- AlanilGlutamina, L –Arginina e Ômegas 3, 6 e 9 sobre as proteínas de choque térmico e marcadores Inflamatórios em pacientes
submetidas a abdominoplastica total. CE, 2014. 98f. Disponível em: www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/13582/1/2014_dis_mcccavalcante.pdf.
• a técnica mais comum entre elas é Abdominoplastia clássica que é realizada
para as correções de deformidades, como os excessos de pele na região
anterior do abdome. Nesta técnica, é realizada a retirada do tecido e pele
abdominal inferior, sendo criado um novo orifício do umbigo; sua cicatriz se
estende ate a crista íliaca, o resultado da cicatriz vai depender de uma boa
genética cicatricial de cada paciente.
• Na Abdominoplastia Modificada não é necessário refazer o orifício do
umbigo. Nela é realizada apenas a retirada do tecido inferior e a sutura até
a linha supra púbica.
• Já a Mini- abdominoplastia foi usada nos anos 80 e 90, onde as mulheres
buscavam a redução das cicatrizes. Uma pequena quantidade de pele é
retirada da região inferior do abdome, permitindo uma cicatriz bem
pequena e baixa, deste modo proporcionando um aspecto de beleza mais
agradável
CAVALCANTE, Maria Cinthia Coelho. Pré-condionamento com L- AlanilGlutamina, L –Arginina e Ômegas 3, 6 e 9 sobre as proteínas de choque térmico e marcadores Inflamatórios em pacientes
submetidas a abdominoplastica total. CE, 2014. 98f. Disponível em: www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/13582/1/2014_dis_mcccavalcante.pdf.
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
SEROMA
O Seroma é definido como um acúmulo de líquido ou plasma. Possui
uma característica espessa, formada pelo retalho dermogorduroso.
Ocorre pela grande abertura de retalho abdominal sendo caracterizado
pelo excesso de exsudato na cor amarela retido no tecido subcutâneo,
se tornou uma complicação comum, mas se tratado com rapidez, os
riscos de agravamento são minimizados.

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
FIBROSE ABDOMINAL
A Fibrose é abordada como irregularidades na pele e nodulações,
podendo ser vista somente aos 14 dias após a cirurgia, suas
características são a perda da elasticidade, maciez e textura, levando a
dores fortes, e que quando não tratadas podem levar a complicações
avançadas. A fibrose é predominantemente agravada na fase
proliferativa, pois nessa fase vai ocorre à granulação do tecido assim a
fibrose já instalada vai haver menos vascularização no local, deixando o
tecido mais duro e denso, inicialmente ele é frágil, e com o passar dos
dias se torna mais doloroso

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
FIBROSE ABDOMINAL

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
HEMATOMAS
O hematoma é definido por um grande acúmulo de sangue em tecidos
subcutâneos, órgãos e pele que geralmente é causado por traumas
externos, alterações hematológico e pós-operatório de cirurgias
plásticas. Umas das principais queixas apresentadas é a dor de
compressão na região afetada, e edema na região operada, também
são comuns que ocorra o sangramento na linha de sutura cirúrgica. O
hematoma passa por estágios de coloração que ira ajudar na avaliação
dessa mancha na pele.

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
HEMATOMAS

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
NECROSES
A causa mais frequente das necroses é o uso da cinta compressiva de
forma intensa, causado assim a isquemia na região da cirurgia. Em
todos os tipos de cirurgia deve-se ter uma atenção máxima na região,
quanto ao aparecimento de necroses. A Avaliação quanto à coloração
da pele e integridade da mesma, o retorno venoso no local, presença
ou não exsudato, limpeza no local, torna-se necessária e rotineira, pois
a necrose começa com uma descoloração azulada, que leva a uma
aparência de um manchado escuro, se não for tratada pode ocorrer
uma necrose gangrena e posteriormente a morte celular.

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
NECROSES
A necrose gangrena é um estágio em que ocorre um falecimento de
sangue oxigenado na ferida, passando por alterações de temperatura e
cor, acontecendo assim à morte celular com características mumificada
de cor negra. Esta alteração é classificada em três tipos:
1. A gangrena seca possui característica de desidratação no local, pelo fato da
ferida entrar em contato com o ar;
2. Já na úmida ocorre uma invasão de microorganismos anaeróbicos, que
pretendem dissolver os tecidos mortos; e, por último,
3. A gasosa, que são germes do tipo clostridium que se aproveitam do tecido
necrosado para produzir algumas proteínas proteolíticas com gás, deste
modo um aspecto de bolhas é gerado.

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
NECROSES
Sobre a necrose propriamente, existem três principais locais de necrose:
(1) Necrose Umbilical: que ocorre principalmente em tabagistas, onde o seu
umbigo adquire uma cor preta, ficando igual uma cicatriz;
(2) Necrose Flap: é a mais agressiva e mais rara, pode exigir um tipo de
curativo bem resistente até a área de necrose afetada cair e um enxerto
cirúrgico na região ser realizado;
(3) Necrose Gordurosa: é uma bola de gordura que se forma em cima da
pele morta, normalmente esse tipo de necrose some com o passar dos
dias, mas normalmente necessita de enfaixar o abdome para absorver os
fluidos descarregados.

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
NECROSES

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
NECROSES

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
EMBOLIA GORDUROSA
A embolia gordurosa é causada pelo o deslocamento de um trombo,
que por sua vez, se desloca para o pulmão onde o paciente vai começar
a sentir a respiração mais curta e a dificuldade para respirar, sendo
assim e necessário a prevenção através de meias elásticas
compressivas. A utilização do sistema de pressão intermitente de
membros inferiores, no pós-operatório, são medidas que melhoram
essa complicação. Como o pós-operatório é um processo doloroso, as
pacientes tendem a ter limitações quanto aos movimentos e a
deambulação, sendo sugerido que as mesmas tenham estímulos para
caminhar, pois isso favorece uma melhora no retorno venoso,
auxiliando assim a não produção de trombos.

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
QUELÓIDE E CICATRIZ HIPERTRÓFICA
Trata-se de uma cicatriz grossa, avermelhada, de alto relevo, e
endurecida, e que normalmente leva a ter prurido e dor no local. A
quelóide pode surgir entre o 14º dia ao 21º dia pós-lesão e a sua
prevalência é maior em negros e asiáticos, afetando as áreas mais
espessas e densas, esse tipo de cicatriz fica delimitada a original, e com
o tempo vai clareado e voltando a cor normal. A cicatriz hipertrófica
possui características que podem ser confundidas com a queloide,
porém a hipertrófica elas não ultrapassam a ferida elas podem
desaparecer em alguns dias após de manifestadas.

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
QUELÓIDE E CICATRIZ HIPERTRÓFICA

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
DEISCÊNCIA DE SUTURA
É uma complicação que pode ser fatal e muito rara, caracterizada pela
ruptura da cicatrização, a deiscência total pode levar a saída dos órgãos
daquela região e a parcial pode levar a hérnias incisionais tardias. Ela
pode ocorrer entre o 5° ao 10° dia após a cirurgia, então o cuidado
nesse período deve ser extremamente reforçado, caso aconteça deve
ser realizado uma laparotomia exploratória de emergência.

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
DEISCÊNCIA DE SUTURA

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017.
http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
LINFEDEMA
o linfedema é um estado patológico gerado por inúmeras condições nas
quais ocorre o acúmulo de líquido rico em proteínas na região
intersticial. A obstrução dos vasos sanguíneos se dá quando ocorre uma
insuficiência linfática, onde se tem um desequilíbrio na filtragem da
linfa, sendo assim o sistema que drena a linfa não consegue realizar a
evacuação desse liquido formando assim o edema. Contudo o edema
quando se torna frequente ele pode levar há alguns problemas no local
como: atrofia muscular, contratura articular e a síndrome do
imobilismo. O linfedema atinge na maioria das vezes pacientes de pós
operatório e pós intervenções oncológicas.

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
Linfedema
O linfedema possui 3 fases:
Fase I: que é reversível e contém a presença de sulcos.
Fase II: é caracterizado como um estágio moderado do edema, não
tendo a presença dos sulcos, e possui um aspecto forte e fibrótico.
Fase III: endurecimento cartilaginoso e a hiperqueratose da pele.

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
COMPLICAÇÕES PÓS-ABDOMINOPLASTIA
Linfedema
LIPOASPIRAÇÃO
É uma técnica utilizada para a retirada de gordura localizada onde não
há ressecção da pele, sendo usado cânulas adaptadas a um
lipoaspirador e criando túneis no tecido adiposo para o acesso por
incisões pequenas em locais pouco visíveis, resultando na definição do
contorno corporal. É um método indicado no tratamento de redução de
tecido gorduroso localizado. A evolução de novas técnicas cirúrgicas de
lipoaspiração ainda deixa muitas queixas e sequelas pelos pacientes
como equimose, dor, edema, fibrose e retração tecidual, essas são as
comuns e presentes no pós-operatório.

MACEDO, A. C. B. DE; OLIVEIRA, S. M. DE. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de literatura. Cadernos da Escola de Saúde, v. 1, n. 5, 3 mar.
2017.
LIPOASPIRAÇÃO
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS
NO PÓS OPERATÓRIO
DRENAGEM LINFÁTICA
Na cirurgia plástica pode haver alteração estrutural ou funcional dos
vasos linfáticos, causados por laceração ou compressão. Essa obstrução
mecânica modificará o equilíbrio das tensões, resultando em edema. A
indicação da drenagem linfática em cirurgia plástica é para a retirada do
edema excessivo encontrado no interstício. Porem só teremos a
redução definitiva deste edema quando houver diminuição da secreção
de cortisol, que é liberada durante o processo de inflamação/reparo e
no término da formação do tecido cicatricial, em torno de 20 a 42 dias.
O tratamento inicia-se na fase aguda, pois a drenagem linfática é um recurso para tratar as
consequências das alterações vasculares características da fase inicial. Deve-se levar em conta
que a cicatrização ainda está recente, e a aplicação da técnica deve ser o mais suave possível,
evitando deslizamentos e trações no tecido em cicatrização .
MACEDO, A. C. B. DE; OLIVEIRA, S. M. DE. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de literatura. Cadernos da Escola de Saúde, v. 1, n. 5, 3 mar. 2017.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS
NO PÓS OPERATÓRIO
MASSOTERAPIA
A massagem é capaz de produzir estimulação mecânica nos tecidos por aplicação
rítmica de pressão e estiramento, tendo como efeitos relaxamento, auxílio da
circulação venosa e linfática, e absorção de substâncias extravasadas nos tecidos.
Através da massoterapia, pode-se observar estiramento dos tecidos subcutâneos;
alivio da dor devido ao estimulo do toque nos receptores de pressão na pele;
aumento da circulação da área tratada; estiramento da fáscia; restauração da
mobilidade dos tecidos moles e ainda a liberação de aderências. A massoterapia só
deverá ser usada, e com cautela, a partir da fase de maturação, pois seus,
movimentos podem provocar descolamento tecidual, retardando a recuperação. Já
que os tecidos foram descolados no ato cirúrgico e precisam se aderir para que haja
sua restauração. Deve-se ter muita atenção na utilização da massoterapia
convencional, pois corre-se o risco de provocar seromas e hematomas tardios.

MACEDO, A. C. B. DE; OLIVEIRA, S. M. DE. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de literatura. Cadernos da Escola de Saúde, v. 1, n. 5, 3 mar.
2017.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS
NO PÓS OPERATÓRIO
LIBERAÇÃO TECIDUAL FUNCIONAL (LTF)
Tensões mecânicas aplicadas ao tecido em cicatrização promovem uma
organização dos feixes de colágeno de uma forma mais natural, com mais
elasticidade que quando não aplica tensão. Essa é a maneira mais eficaz e
rápida de tratamento especifico para fibroses e aderências em cirurgia
plástica. Pelo fato do colágeno se depositar de maneira aleatória, a
manipulação deverá ser em todos os sentidos, para que se consiga a
reorganização dos feixes de colágeno. A intensidade do estiramento é
proporcional à resistência que o tecido oferece, sua utilização ideal, de forma
preventiva, é a partir do 3º - 5º dia pós operatório, com aplicação de 2 a 3
vezes por semana, durante a fase de reparo (aproximadamente 30 a 40 dias),
associada ou não aos outros recursos fisioterapêuticos disponíveis.

MACEDO, A. C. B. DE; OLIVEIRA, S. M. DE. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de literatura. Cadernos da Escola de Saúde, v. 1, n. 5, 3 mar.
2017.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS
NO PÓS OPERATÓRIO
CALOR
Para que sejam obtidos níveis terapêuticos de aquecimento, a
temperatura atingida nos tecidos deve situar-se entre 40º e 45º, abaixo
desse nível os efeitos do aquecimento são considerados brandos
demais para que tenha qualquer valia terapêutica. A utilização do calor
em pós cirurgia plástica tem como objetivo melhorar a qualidade do
tecido cicatricial, tratar as fibroses e aderências. Sua utilização será a
partir do momento e que se avalia a presença de fibroses
(normalmente a partir da fase de proliferação).

MACEDO, A. C. B. DE; OLIVEIRA, S. M. DE. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de literatura. Cadernos da Escola de Saúde, v. 1, n. 5, 3 mar.
2017.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS
NO PÓS OPERATÓRIO
CRIOTERAPIA
O resfriamento imediato reduz a temperatura tecidual limitando,
portanto o trauma tecidual. A vasoconstrição ocorre por estimulo das
fibras simpáticas e a diminuição da pressão oncótica, juntamente com a
diminuição da permeabilidade da membrana que levam uma redução
do edema. A redução do edema, que acompanha a aplicação da
crioterapia em seguida a uma lesão aguda, pode ser atribuída à
vasoconstrição imediata das arteríolas e vênulas, o que reduz a
circulação até a área e, portanto, reduz o extravasamento de líquido
para o espaço intersticial. Este efeito fica reforçado pela redução tanto
do metabolismo celular como das substâncias vasoativas, tais como
histamina.
MACEDO, A. C. B. DE; OLIVEIRA, S. M. DE. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de literatura. Cadernos da Escola de Saúde, v. 1, n. 5, 3 mar.
2017.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS
NO PÓS OPERATÓRIO
ULTRA-SOM
As intenções da utilização do ultra-som na pós-cirurgia plástica é a
aceleração da cicatrização, alcançar força tênsil normal e até mesmo a
prevenção de cicatrizes hipertróficas e quelóides. O uso do ultra-som
proporciona significante aumento no número de fibroblastos,
alinhamento ideal para contração da ferida e aceleração da fase
inflamatória e contração da ferida. Para a aceleração do reparo tecidual
da pele recomenda-se o uso do ultrasom no modo pulsado (Relação
1:5, 20%), utilizando uma freqüência 3 MHZ, com intensidade abaixo de
0,5 W/cm², na fase proliferativa, efeito térmico do ultra-som pulsado de
intensidade de 0,5 W/ cm2 , com aumento de 30% da quantidade de
colágeno.
MACEDO, A. C. B. DE; OLIVEIRA, S. M. DE. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de literatura. Cadernos da Escola de Saúde, v. 1, n. 5, 3 mar.
2017.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS
NO PÓS OPERATÓRIO
MICROCORRENTES
A microcorrente é um tipo de eletroestimulação que utiliza correntes
com parâmetros de intensidade na faixa dos microamperes, e são de
baixa freqüência, podendo apresentar correntes contínuas ou
alteradas. As microcorrentes aceleram a síntese protéicas de adenosina
trifosfato de 300 a 500%, o incremento do transporte das membranas e
de aminoácidos de 30 a 40%, além de a estimulação gerar alterações na
cicatrização, liberação de íons bactericidas pelo eletrodo e estimulação
de fagócitos. A microcorrente é excepcionalmente útil em danos de
tecidos moles, como feridas, traumas, pós-cirurgia e, particularmente,
nos tratamentos de dor residual em longo prazo, devido a cicatrização
pós-cirúrgica.
MACEDO, A. C. B. DE; OLIVEIRA, S. M. DE. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de literatura. Cadernos da Escola de Saúde, v. 1, n. 5, 3 mar.
2017.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS
NO PÓS OPERATÓRIO
CORRENTE GALVÂNICA
Uma das aplicações características da corrente galvânica está baseada
no efeito da eletroforese, que consiste introduzir um fármaco no
organismo através da pele. Este processo também é conhecido como
administração transdérmica de medicamentos estimulada pela
corrente elétrica de baixa intensidade. Comumente são usadas
substâncias com ação específica para o tratamento pós-cirurgia
plástica. Entre elas, a Dexametasona (ação antiinflamatória);
Hialuronidase (para edemas e fibroses); e Óxido de zinco (anti-septico
cicatizante).

MACEDO, A. C. B. DE; OLIVEIRA, S. M. DE. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de literatura. Cadernos da Escola de Saúde, v. 1, n. 5, 3 mar.
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RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS
NO PÓS OPERATÓRIO
CINESIOTERAPIA
A utilização consciente da cinesioterapia em pós-cirurgia plástica se faz
extremamente útil na prevenção e no tratamento das aderências e
fibroses. O exercício deve ser iniciado tão logo o paciente seja liberado
pelo médico, sempre observando os cuidados com as cicatrizes.

MACEDO, A. C. B. DE; OLIVEIRA, S. M. DE. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de literatura. Cadernos da Escola de Saúde, v. 1, n. 5, 3 mar.
2017.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS
NO PÓS OPERATÓRIO
LASER
A Aplicação do mesmo pode ser de duas formas: (1) pontual realizada de forma
direta em vários pontos de luz em uma determinada área, lembrando que a mesma
deve fica sempre perpendicular à aplicação e sempre separando os pontos de 1 a 2
cm de distancia, (2) e por varredura, porém deve-se ter muita atenção, a sua
aplicação pode ser encostada a pele ou uma curta distancia, a duração de cada
aplicação deve durar em torno de 40 a 45 minutos. Os efeitos fisiológicos do uso do
laser é aumentar a circulação das artérias, vênulas, melhorar a circulação,
regeneração, reparação, recrutar o colágeno, angiogenese. Sua ação direta
proporciona os efeitos terapêuticos, que é a ação antiinflamatória, efeito de
analgesia, auxilia na cicatrização.
Existem algumas contraindicações para o uso do laser, gestantes, neoplasias, infecções agudas,
e hemorragias.
Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
CUIDADOS NO PÓS- OPERATÓRIO
Logo após o pós-operatório o paciente começa a apresentar algumas
alterações como a diminuição da expansibilidade torácica e respiração
lenta, uma sensação de aperto na região cicatricial também pode ser
sentida, portanto nesse período se faz necessário o uso da cinta
abdominal, para a prevenção do descolamento da plicatura, e
consequentemente a prevenção da formação de seromas e
hematomas.
O uso da cinta na parede abdominal não deve ser muito forte, uma vez que isso pode causar
necrose na cicatriz.

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
CUIDADOS NO PÓS- OPERATÓRIO
A utilização do dreno é indispensável, geralmente os mesmos possuem
uma característica espessa e á vácuo. Sua utilização deve ser de até 10
dias e, com relação à retirada, está indicado quando a drenagem for
inferior a 50 ml/dia que geralmente acontece nas primeiras 48 horas do
pós-operatório imediato. É importante ressaltar que o não uso do
dreno pode acarretar a um acúmulo de líquidos podendo comprometer
a cicatrização, portanto as infecções se tornam mais propensas. As
complicações mais comuns pelo não uso adequando do dreno são, o
seroma e o hematoma.

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
CUIDADOS NO PÓS- OPERATÓRIO
Durante o pós-operatório o paciente deve permanecer sempre em
repouso em uma posição supino, com tronco superior elevado. A
literatura descreve que durante o pós-operatório a posição mais
confortável para dormir é de barriga para cima com almofadas nas
costas até 30° graus e nos joelhos para elevar as pernas é importante
evitar dormir de lado ou para baixo, sempre tendo atenção e cuidado
para que a cicatriz não se desprenda do lugar levando assim a cicatrizes
grosseiras. Esta forma de dormir deve ser respeitada aos primeiros 15
dias após o P.O ou até mesmo quando a paciente se sentir confortável.
Outra orientação é que sempre que o paciente estiver com dificuldades
para respirar deve-se afrouxar a cinta abdominal.

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
CUIDADOS NO PÓS- OPERATÓRIO
É imprescindível que o paciente faça o mínimo de esforço possível,
adotando cuidados ao tossir e ao espirrar, pois os mesmos podem levar
a ruptura dos pontos. Em relação ao umbigo deve-se tomar cuidado
quanto ao novo posicionamento, onde pode ocorrer complicações
quanto à circulação comprometida.

Leal, Sara Lins. Atuação da fisioterapia dermatofuncional nas complicações da abdominoplastia. 2017. http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/1220
Orientações Gerais
1. É esperado que nos primeiros dias de Pós-operatórios o paciente se encontre bem edemaciado e com muitos
hematomas, com o passar dos dias esses sinais vão diminuindo.
2. O extravasamento de um líquido alaranjado parecendo gordura com sangue é normal, este extravasamento
é denominado seroma, nestes casos é necessário trocar mais vezes o curativo.
3. Sempre respirar fundo e devagar, como um exercício umas quatro vezes ao dia.
4. Nunca ficar deitada por muito tempo, pois a não movimentação das pernas pode acarretar a formação dos
trombos (um coágulo que pode migrar para o pulmão, podendo ocasionar a morte).
5. Sentar, colocar um banquinho e pôr as pernas para cima, mexendo os pés o máximo de tempo possível.
6. Caso necessário fazer o uso de meias antitrombóticas no tempo determinado pelo médico.
7. O curativo deve ser feito após o banho, com água e sabonete, posteriormente enxugar o mesmo com toalha
limpa ou gaze e, em seguida passar a pomada indicada pelo médico e depois cobrir com gaze e micropore.
Realizar este procedimento por 21 dias, depois dos 21 dias o médico poderá indicar um gel preventivo contra
queloide.
8. A cinta abdominal sempre deve ser aberta deitada, nunca tirar a mesma de pé, só quando já estiver
acostumada. Antes de sentar, respirar fundo e devagar, esperar um tempo, depois sentar, esperar mais um
pouco para depois levantar.

Fonte- MOURA, MEJIA.2012. Quadro 2- Orientações gerais


sobre os cuidados no pós-operatório.
Orientações Gerais
9. Os pontos podem cair sozinhos, se não cair, o médico os retira com cerca de 15 dias.
10. A cinta abdominal será usada por três meses e só deverá ser retirada para o banho.
11. A pele geralmente apresenta-se dormente e, por conta disso, a paciente não deve se
alongar de forma alguma, mesmo que a coluna esteja doendo e que o corte não esteja
incomodando. Tal fato deve ser evitado a fim abrirem-se os pontos internos.
Levantar-se sozinho é indicado após 20 dias.
12. Durante quinze dias não poderá ficar de lado. Se cansar da posição supina, deve-se
colocar um travesseiro entre as pernas e abaixo de cada ombro, revezando para ficar
com o corpo meio inclinado.
13. Dirigir somente após 23 dias.
14. Não tomar sol, mesmo com blusa e protetor durante três meses
15. Esforços físicos devem ser evitados para que as cicatrizes não abram e queloides sejam
evitadas.
Fonte- MOURA, MEJIA.2012. Quadro 2- Orientações gerais
sobre os cuidados no pós-operatório.
Fim!
Obrigado!

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