TENS

ELÉTRO ESTIMULAÇÃO
NERVOSA TRANSCUTÂNEA

PLÍNIO REGINO MAGALHÃES

 INTRODUÇÃO

O termo TENS no original quer dizer:

Transcutaneous Electrical Nervous Stimulation

Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea

 INTRODUÇÃO

Nome é genérico

Praticamente todos os eletroestimuladores não

invasivos podem levar esta denominação

TENS é uma modalidade terapêutica individual

para modulação da dor
 INTRODUÇÃO

As indicações para o uso da TENS podem ser

categorizadas em duas condições principais:

Alívio da dor aguda

Tratamento da dor crônica

 TEORIAS DAS COMPORTAS
GATE CONTROL THEORY

Surgiu em 1965 com Melzack e Wall

A informação sensitiva de dor é captada por fibras
De pequeno calibre - A-delta e C
Levam o estímulo doloroso para o corno posterior
da medula espinhal
 TEORIAS DAS COMPORTAS
GATE CONTROL THEORY
O estímulo doloroso é encaminhado para o tálamo
e alcançando o córtex sensitivo
As fibras sensitivas de grosso calibre e alta
velocidade denominadas A, são responsáveis por
conduzir estímulos de tato.
Conduzem até a informação até o corno posterior
da medula
 TEORIAS DAS COMPORTAS
GATE CONTROL THEORY
O TENS estimula as:
Fibras A (rápidas)
Modulando o estímulo doloroso em nível medular
O estímulo do TENS chega mais rápido na célula T,
substância gelatinosa que é responsável por enviar
esses estímulos para o tálamo
 TEORIAS DAS COMPORTAS
GATE CONTROL THEORY

O TENS produz melhorias a curto prazo do controle

da dor e retorno das atividades físicas

Melhora na qualidade do sono em pacientes com

dor crônica cervical
SUBSTÂNCIAS QUE ESTIMULAM A DOR

K+
Ácido lático
Histamina
Prostaglandinas
Bradicinina
Substância P
5 HT – 5-hidroxi-tiamina
 SUBSTÂNCIAS ENDÓGENAS PARA
MODULAR A DOR

Encefalinas
Beta-endorfinas
Serotonina
Noradrenalina
Leucina
GABA
 MECANISMO DE AÇÃO DA TENS

Estimula terminações nervosas livres para saturar

os canais aferentes

Estimula as fibras de grosso calibre inibindo as de

fino calibre
 MECANISMO DE AÇÃO DA TENS

Estimula a liberação de substâncias endógenas;

Quebra do ciclo vicioso Dor X Tensão;

Atua no tônus simpático (fibra vasomotora);

 INDICAÇÃO

Processos dolorosos em geral

 INDICAÇÃO
O tempo de estimulação ótima para a TENS é
muito discutido
Dores intensas e prolongadas
Pode ser utilizado o dia inteiro
Utilizar gel condutor
Trocar periodicamente os eletrodos de lugar
1 em 1 hora para não irritar a pele
 CONTRA-INDICAÇÕES

Pressão arterial não compensada

Área de infecção ativa

Sensibilidade alterada

Lesões musculares ativas

 CONTRA-INDICAÇÕES

Encurtamento funcional do músculo

Incapacidade ou disritmia cardíaca

Portador de marcapasso

Doença vascular periférica

 CONTRA-INDICAÇÕES

Neoplasia

Abdômen de grávida

Epilepsia

Nervo frênico
 CONTRA-INDICAÇÕES

Região torácica

Seio carotídeo

Insuficiência renal

Pele desvitalizada
TÉCNICAS DE
APLICAÇÃO
 TIPOS DE ELETRODOS
Borracha Siliconada
Necessita de gel e fixação

Adesivo
Prático na utilização
Uso individual
Capta impurezas da pele do paciente
 COLOCAÇAO DOS
ELETRODOS
A colocação dos eletrodos pode seguir os seguintes
critérios:
Cercando o ponto de dor
Bilateral
Cruzados
Proximal
Distal
 COLOCAÇAO DOS
ELETRODOS
A colocação dos eletrodos pode seguir os seguintes
critérios:

Trajeto nervoso
Sobre o tronco nervoso
Dermátomo
Ponto motor
Ponto de acupuntura
 TAMANHO DOS ELETRODOS
O tamanho do eletrodo
Vai depender do tamanho da área dolorida
Eletrodos pequenos são utilizados na estimulação
de uma área pequena
Eletrodos maiores são usados para áreas maiores
ou grupos musculares
 PARÂMETROS

Os parâmetros a serem configurados são:

Frequência
Duração do pulso
Intensidade
 PARÂMETROS

Intensidade geralmente fica de acordo com a

sensibilidade do paciente

Estes parâmetros definirão o tipo de modulação

que o terapeuta tem como objetivo para o
tratamento individualizado para o paciente
 TIPOS DE MODULAÇÃO

Podemos ter então algumas modulações:

Convencional (dor aguda e dor crônica)
Breve e intenso (dor intensa / não permite manipular)
Acupuntural
Burst ou trens de pulso
 TIPOS DE MODULAÇÃO
Convencional (dor aguda e dor crônica)
Parâmetros
Frequência
50 – 100 Hz
Largura de Pulso
40 – 75 us (Microsegundos)
Intensidade
10 a 30 mA (Miliampères) / Sensação - Suportável
 TIPOS DE MODULAÇÃO
Convencional (dor aguda e dor crônica)
Sensação
Formigamento – parestesia, sem contração muscular
Início do alívio
Analgesia imediata até a 20 min
Efeito analgésico
De 20 a 30 min até 2 h
Dependente das AVDs, postura e dos níveis da dor
 TIPOS DE MODULAÇÃO
Breve e Intensa (dor intensa / não permite manipular)
Parâmetros
Frequência
100 - 150 Hz
Largura de Pulso
100 – 250 us (Microsegundos)
Intensidade
30 a 80 mA (Miliampères) / Alta / Sensação - Suportável
 TIPOS DE MODULAÇÃO
Breve e Intensa (dor intensa / não permite manipular)
Sensação
Formigamento – fasciculação ou contração tetânica
Início do alívio
Analgesia imediata até a 15 min
Efeito analgésico
Duração é pequena. Geralmente dura enquanto a
estimulação estiver presente
 TIPOS DE MODULAÇÃO
TENS - Acupuntura
Parâmetros
Frequência
1 - 4 Hz
Largura de Pulso
150 – 250 us (Microsegundos)
Intensidade
Alta / Sensação - Suportável
 TIPOS DE MODULAÇÃO
TENS - Acupuntura
Sensação
Contrações musculares visíveis, ritmadas e fortes
Início do alívio
Analgesia - lentamente, aproximadamente 30 min
Efeito analgésico
Duração de 2 a 6 horas
Dependente das AVDs, postura e dos níveis da dor
 TIPOS DE MODULAÇÃO
TENS – Burts (Pulso)
Parâmetros
Frequência
70 - 100 Hz / Modulado
Largura de Pulso
100 – 200 us (Microsegundos)
Intensidade
Alta / Sensação - Suportável
 TIPOS DE MODULAÇÃO
TENS – Burts (Pulso)
Sensação
Contrações musculares visíveis, ritmadas e fortes / Parestesia -
Formigamento
Início do alívio
Analgesia, após 10 a 30 min
Efeito analgésico
Duração de 20 min a 6 horas
Dependente das AVDs, postura e dos níveis da dor
 APLICAÇÃO TÉCNICA

Limpar a área para melhor fixação do eletrodo adesivo

Iniciar com intensidade baixa

Aumentar conforme o paciente suporte

 FATORES QUE INTERFEREM COM A
ESTIMULAÇÃO

Obesidade;

Presença de neuropatias periféricas;

Distúrbios sensoriais importantes;

A aceitação do paciente;
 DERMÁTOMOS
Um dermátomo é uma área da pele que é inervada
por fibras nervosas que se originam de um único
gânglio nervoso dorsal
Cada dermátomo é nomeado de acordo com o
nervo que o inerva.
Os dermátomos formam bandas à volta do tronco,
enquanto que nos membros a sua organização é mais
complexa