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As Técnicas Funcionais
Escola
Brasileira de
Osteopatia
EBOM
Apostila Elaborada pelo Dr Zachary Comeaux, DO, FAAO.
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1º Dia
Relação das técnicas Funcionais e Biomecânicas na Osteopatia
Zachary Comeaux DO, FAAO
Junho de 2006
Apresentações:
•Pessoais; Grupo; Curso
Objetivos do curso:
• acrescentar perspectiva à nossa compreensão da abrangência da osteopatia;
• ampliar habilidades na área de técnicas funcionais;
• ajudar a ampliar a sua apreciação pelo seu lugar no mundo da prática osteopática.
Planejamento do curso:
1º Dia
–Apresentação
–Liberação Miofascial nos sistemas vivos
–Integração regional em:
diagnóstico/tratamento
2º Dia
–Tensão/Contra-tensão; Técnica de Jones
•Variações/Glover/Rennie/Meyers
3º Dia
–Liberação Posicional Facilitada
–Métodos Funcionais – Johnston e Friedman
4º Dia
–Liberação Oscilatória Facilitada
–?
3
Biomecânico/Funcional
História
Still- Anatomia
- Corpo, Mente, Espírito
- Força vital Biogênica
Littlejohn – Fisiologia
Conhecimento
O conhecido/desconhecido
Ciência
Física/metafísica
Osteopatia/ciência
•Epistemologia – percepção
•Semântica
•Pensamentos formam ações
•Não limite as suas possibilidades!
•Ir então para integração regional funcional, correlação anatômica e liberação miofascial
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Liberação Miofascial e Outras Técnicas Indiretas
Z. Comeaux DO
Objetivos Educacionais:
Ao término deste aprendizado o aluno deverá ser capaz de:
Palavras-Chave
•Técnica de Liberação Miofascial (LMF)
•LMF Direta
•LMF Indireta
•Técnica Combinada
•Ponto de tensão equilibrada
•Barreira
•Força extrínseca
•Força intrínseca
•Tensão membranosa equilibrada
•Deslizamento (Glide)
•tecido conjuntivo
-pele
-fáscia
-músculo
-tendão
-ligamento
-cápsula articular
-osso
Planejamento da aula
•LMF - definição
- relevância
- princípios operacionais
definindo a barreira
usando a barreira para referência
experimentando o equilíbrio
•Exemplos de aplicação clínica
•Variantes conhecidas da LMF
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Liberação Miofascial (LMF):
Ward 2003, FOM, Glossário de Terminologia Osteopática, pg.1241
(Myofascial Release (MFR): Ward 2003, FOM, Glossary of Osteopathic Terminology
p.1241)
• LMF Direta
o Barreira direta
o Força constante
o Alongamento lento até que a liberação tecidual cesse
• LMF Indireta
o Longe da barreira direta
o Posição de conforto ou equilíbrio – pode mudar
< Forças acomodativas até que a liberação tecidual cesse
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• Elastina
• Substância Fundamental de Base
Colágeno
• Estrutura primária: Uma série de isoproteínas insolúveis em hélice com
centros de glicina
• Estrutura Quaternária: A molécula de tropocolágeno – uma hélice composta
de três monômeros de colágeno
• Estrutura básica: Unidades fibrosas de colágeno em forma de corda com
lisina e hidroxilisina interligadas
• Função: Forma tecidos fibrosos de grande força tênsil Æ Os vários
conteúdos de isocolágeno fornecem diferentes flexibilidades
Elastina
• Estrutura: Monômeros de elastina aleatoriamente enrolados (bobina)
formam redes de conexão extensivas de fibras de lisina entrelaçadas
• As fibras se alongam e retornam à posição inicial como um elástico
• Função: Entrelaçamentos em quantidades variadas com fibras de colágeno
para aumentar a flexibilidade tecidual e evitar a ruptura tecidual
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Conceito de barreira com LMF
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LMF indireta
Relaxamento facilitado
• Colocar a articulação em um ponto de tensão equilibrada
o Posição de liberdade/facilidade de movimento
o Todos os planos possíveis
• Adicionar compressão ou tração
o Aquela que mais facilitar a liberdade/facilidade de movimento
• Manter o ponto de equilíbrio até que a liberação tecidual seja completa
o Tensão acomodativa
o Permitir que o movimento ocorra
o Seguir o ponto de equilíbrio se ele mudar
• Retornar passivamente à posição neutra
• Testar novamente o movimento
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Tensão Membranosa Equilibrada
Localização da barreira indireta ou direta em todos os 3 planos para facilitar a LMF
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• Acumular barreiras diretas
• Alongar até ceder
• Retestar o movimento
Liberação Fascial-Ligamentosa
Anthony D. Chila, D.O., FAAO
Técnica Funcional
William Johnston, DO
• LMF Direta
o Alongamento constante na barreira que restringe
o Eficiente para entorses subagudas, dor miofascial crônica
o Contra-indicações
Entorses ou distensões agudas (relativa)
Inflamação articular
Dor Intensa, severa
Trombose venosa profunda
• LMF Indireta
o Tensão acomodativa na posição de conforto/facilidade
o Eficiente quando as técnicas diretas são contra-indicadas (exceto DVT)
•LMF - definição
- relevância
- princípios operacionais
definindo a barreira
usando a barreira como referência
experimentando o equilíbrio
•Exemplos de aplicação clínica
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•Variações conhecidas da LMF
Referências Bibliográficas
Integração do Ombro
Zachary Comeaux DO FAAO
EBOM 2006
Queixa de dor no ombro–
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Aplicar princípios básicos de anatomia para desenvolver um diagnóstico hipotético para
uma queixa de disfunção somática de um paciente
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Níveis de sensibilidade
•Mecânica
•Fascial grosseira
•Fascial refinada
•Craniana
•Bioenergética
Desenvolvendo uma prescrição de técnicas manuais de osteopatia após uma avaliação
estrutural
Juntando as peças
•História
•Avaliação
•Diagnóstico diferencial/experimental
•Prescrição
•Tratamento
•Reavaliando
•Anotando/gravando
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Disfunção articular
•Glenoumeral
•Acromioclavicular
•Esternoclavicular
•Primeira costela
•Costocondral
•Condroesternal
•Costovertebral
•Escapulotorácica
Tensão muscular
Correlação anatômica para palpação regional, em camada
Compressão Neural
•Por qualquer um dos itens citados acima
•Neuropatia cervical referida
•Compressão do Plexo Braquial
•Nervo Infraescapular
Então… o que é que nós fazemos com toda esta informação?
•Nós a aprendemos.
•Nós a internalizamos.
•Nós nos esquecemos dela!
•Nós agimos com base nela!!!
Estágios de Maestria:
•Aprenda o básico – anatomia
•Avance para a avaliação funcional
•Aprenda patologias, diagnósticos, síndromes
•Treine, treine, treine
•Trabalhe intuitivamente
Características avançadas:
•Percepção
•Sensibilidade
•Empatia
•Intuição
•Mu shin
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•Osteopatia estendida
Aplicação
-sinta tensões fasciais sutis
-sinta o componente emocional do trauma
-sinta o campo bioenergético
-promova uma integração functional entre os níveis
-participe em um nível espiritual
observação
análise intuição
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•Onde?
•Regional
•Local
Desenvolva e aplique uma estratégia para testar esta hipótese com uma avaliação
musculoesquelética direcionada e apropriada
•Observação
•Palpação
•Teste de ADM (amplitude de movimento)
•Correlação Anatômica
Níveis de sensibilidade
•Mecânica
•Fascial grosseira
•Fascial refinada
•Craniana
•Bioenergética
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•fascial
•neural
•Referida, víscero-somática; somático-somática
•Reflexa
Disfunção articular
•Lombar
•Artropatia facetária
•Disfunção rotacional
•Articulação lombossacra
•Disfunção sacroilíaca/iliossacra
•Rotação/cisalhamento pélvico
Distensão muscular
•Superficial
•Profunda
Correlação anatômica para palpação regional, em camada
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Axiomas Osteopáticos
•Encontre e trate a causa primária
•Encontre o que está fora do normal/natural e faça voltar ao normal
•O corpo é uma unidade funcional integrada
•Ache-o, conserte-o, e deixe-o quieto
Considerações adicionais
•O corpo é um composto feito de massa, mente e espírito
•O corpo é um sistema expressivo, sensitivo
•O tecido corporal é vivo, vital
•Diagnóstico e tratamento pode ser uma forma de comunicação, e não só um
“comando” e “controle”
•Um tratamento bem sucedido depende da coordenação com os mecanismos auto-
regulatórios do corpo
Estágios de Maestria:
•Aprenda o básico – anatomia
•Avance para a avaliação funcional
•Aprenda patologias, diagnósticos, síndromes
•Treine, treine, treine
•Trabalhe intuitivamente
•Osteopatia estendida
Aplicação
-sinta tensões fasciais sutis
-sinta o componente emocional do trauma
-sinta o campo bioenergético
-promova uma integração functional entre os níveis
-participe em um nível espiritual
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•Lesão
•Desequilíbrio articular
•Inflamação
•Infecção
•Contusão
2º Dia
Leitura Recomendada
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Objetivos:
Ao final desta aula o aluno atento deverá:
Vantagens da contra-tensão:
Conveniente; suave, aceitável, específica em relação aos sintomas
Desvantagens da contra-tensão:
Menor especificidade articular; lenta
Metodologia da contra-tensão
-Diagnóstico pelos “tender points” (pontos sensíveis), tratar primeiro o que estiver
pior.
-Tratamento pelo posicionamento (para trazer conforto).
-Ênfase no ajuste (“reset”) neuromuscular.
-Base hipotética, neurofisiologia a ser discutida.
-Componente temporal essencial.
Protocolo de Avaliação
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1. Protocolo de tratamento: posição de conforto, “2” ou menos na escala de dor;
normalmente corresponde a uma posição de lesão.
2. Deixar o “dedo de monitoração” no lugar até o momento de testar novamente.
3. Segurar a posição de conforto (passivamente, o paciente não faz força) por 90
segundos.
4. Voltar passivamente (sem esforço ativo do paciente) à posição inicial para re-teste.
5. Testar novamente, tratar novamente com alguns ajustes finos caso necessário, ou
progredir para áreas adjacentes.
Jones 1995, p. 38
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2º Dia Contra-tensão Cervical I, EBOM 2006
PALAVRAS-CHAVE:
processo articular
contra-tensão cervical
disfunção somática cervical
coluna cervical
“tender points” cervicais
contra-tensão
dor de cabeça / cefaléia
cervicalgia
tratamento manipulativo osteopático
palpação
cuidados primários
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processo espinhoso
“tender point”
processo transverso
Palpação cervical
“Tender points” cervicais posteriores – pg. 219
Contra-tensão posterior C2-C7 – pg. 231
“Tender points” cervicais anteriores – pg. 220
Contra-tensão anterior C1 – pg. 232
Contra-tensão anterior C2-C7 – pg. 233
LEITURA RECOMENDADA:
Atividade prática (os números das páginas referem-se ao manual de bolso das
técnicas manuais osteopáticas – Pocket Manual of OMT):
Processo espinhoso de C2
Processo espinhoso de C7
Processo espinhoso de T1
Processo transverso de C1
Músculo esternocleidomastóideo (ecom)
Processos articulares
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Revisão da “Receita para Recordar” de contra-tensão:
2º Dia, parte 3
Objetivos da aula
Ao final desta aula o aluno será capaz de:
Palavras-chave:
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• fuso muscular
• hipótese do arco gama
• propriocepção
• nervos motores alfa
• nervos motores gama
• coativação alfa/gama
• reflexos musculares
• hipótese nociceptiva
• miotonia silenciosa
• geradores de padrão
Leitura recomendada:
Korr, I. Proprioceptors and somatic dysfunction, JAOA vol 74, 1975, pp. 638-650.
Kandel, E. Schwartz, J., Principles of Neural Science, 4th Ed. McGraw Hill, New York,
N.Y. 2000 pp.718-719.
Plano de aula
Introdução à fisiologia do movimento, coordenação neural e reflexos
Definição de disfunção somática
Modelo neurorregulatório de disfunção somática
hipótese proprioceptiva de contra-tensão
hipótese nociceptiva
comparar, considerar desafios
Reiterar a hipótese de contra-tensão
Fisiologia do Movimento
Ossos e articulações
Função muscular
Propriedades do tecido conjuntivo
Controle neurológico, incluindo reflexos
Disfunção somática – perda de integridade ou relação perturbada dos elementos.
Neurofisiologia do Movimento
Nervos Aferentes
Processamento Central
Nervos Eferentes
Nervos Aferentes
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Toque
9 4 tipos de receptores de pressão
Nervos Eferentes
Nervos motores alfa – do SNC para as fibras extra-fusais (fora do fuso muscular e
dentro do ventre muscular).
Co-ativação alfa/gama.
Proprioceptores: Definição
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9 Articulações
9 Fáscia
9 Labirinto no ouvido
9 Visão
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¾ Movimentos extremos/exagerados
¾ Proporção/razão de mudança exagerada
¾ Químico (K+)
¾ Elétrico (iônico)
Resposta – tudo ou nada
Desafios à hipótese:
dor associada à queixa clínica de disfunção – mas os animais não “se queixam” de
pequenas dores
questão de miotonia silenciosa – não há dor, não há indícios na eletromiografia
(EMG)
persistência de hipertonia após secção da raiz dorsal
Observações clínicas
“Tender point” – pressão dispara nocicepção.
Músculo está contraído.
Nódulo palpável no músculo.
Contra-tensão resolve através de:
Encurtamento do músculo.
Sustentação por 90 segundos
Lento retorno à posição neutra.
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Desequilíbrio postural > Tensão > Dor > desequilíbrio neural > espasmo muscular
> maior sensibilidade
Referências Bibliográficas:
Smith,J. Bradley, N., Rhythmic Movements of the Hindlimbs of spinal cat:
considerations for a controlling network. in Development and plasticity of the
mammalian spinal cord, in Goldberg, M. ,Gorio, A., (eds) Liviana Press, Padova,
1986
Seidel,H. Ball, J., Mosby’s Guide to Physical Examination, The C.V. Mosby
Company, St. Louis, 1987
Pansky,B., Allen, D., Review of Neuroscience, Macmillan, New York, NY, 1980
Kandel, E. Schwartz, J., Principes of Neural Science, 4th Ed. Mc-Graw-Hill,
New York, N.Y. 2000§I. Korr, PhD.Proprioceptors and somatic dysfunction,
Journal AOA, vol 74,pp638-650 1975
VanBuskirk, R. D.O. Nociceptive reflexes and the somatic dysfunction, a model,
JAOA, vol 90, no 9 ,1990
Anderson, M., Winterson, B. Properties of peripherally induced persistent
hindlimb flexion in rat: involvement of N-methyl-D- aspartate receptors and
capsaicin-sensitive afferents Brain Research, 678 (1995) p 140- 150
Burke, D. Clinical Relevance of the putative C 3-4 propriospinal system in
humans, Muscle and Nerve vol 24, nov 2001 1437-39
Romaiguere, P. Vedel, J-P. Effects of tonic vibratory reflex on motor unit
recruitment in human wrist extensor muscles, 1993, Brain Research, 602 p 32-40
2º Dia, parte 4
Contra-tensão torácica
Pocket Manual of OMT (manual de bolso das Técnicas Manuais Osteopáticas), pgs 155 e
156
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DIAGNÓSTICO TORÁCICO E TRATAMENTO POR TENSÃO /
CONTRA-TENSÃO
Zachary Comeaux, DO, FAAO
PALAVRAS-CHAVE:
31
Osteopathic Medicine 2nd Ed. Lippincott Williams & Wilkins,
Philadelphia. 2003.
3. Revisar a anatomia da região torácica utilizando qualquer recurso de
sua preferência.
PALAVRAS-CHAVE:
“tender points” anteriores das costelas
dor nas costas
dor na caixa torácica
contra-tensão
dor de cabeça / cefaléia
cervicalgia
tratamento manipulativo osteopático
palpação
“tender points” posteriores das costelas
cuidados primários
ângulo da costela
disfunção somática da costela
dor no ombro
síndrome do desfiladeiro torácico
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Contra-tensão posterior da 2ª a 10ª costela – pg. 197
“Tender points” anteriores das costelas – pg. 189
Contra-tensão anterior da 1ª e 2ª costelas – pg. 198
Contra-tensão anterior da 3ª a 10ª costela – pg. 199
LEITURAS RECOMENDADAS:
PALAVRAS-CHAVE:
dor abdominal
“tender points” anteriores da coluna lombar
dor nas costas
dor no peito
contra-tensão
dor no quadril
33
disfunção somática lombar
tratamento manipulativo osteopático
palpação
dor pélvica
“tender points” posteriores da coluna lombar
cuidados primários
LEITURAS RECOMENDADAS:
34
PALAVRAS-CHAVE:
dor no tornozelo
dor nas costas
contra-tensão
trombose venosa profunda
anormalidade na marcha
dor no quadril
dor no joelho
dor na perna
disfunção somática do membro inferior
tratamento manipulativo osteopático
palpação
dor pélvica
cuidados primários
disfunção somática sacral
neurite ciática
LEITURAS RECOMENDADAS:
1. Pp. 84, 91-114 in Jones L. Strain-Counterstrain. Jones Strain-
Counterstrain Inc., Boise, ID. 1995.
2. Revisar a anatomia do sacro e dos membros inferiores utilizando qualquer
recurso de sua preferência.
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1. Demonstrar a localização dos “tender points” e dos acidentes anatômicos
relacionados a disfunções somáticas dos membros superiores;
2. Demonstrar habilidades palpatórias para identificar um “tender point”,
monitorar mudanças na textura/tensão tecidual, e avaliar a eficácia do
tratamento;
3. Executar um tratamento bem-sucedido das disfunções somáticas dos
membros superiores com técnicas de contra-tensão;
4. Identificar as indicações e contra-indicações clínicas para estas técnicas
diagnósticas e terapêuticas em uma prática de cuidados primários.
PALAVRAS CHAVE:
articulação acromio-clavicular
dor no braço
fossa biciptal
síndrome do túnel do carpo
contra-tensão
músculo deltóide
síndrome do impacto
epicondilite lateral
tratamento manipulativo osteopático
palpação
cuidados primários
cabeça do radio
distensão / tensão do manguito rotador
dor no ombro
músculo supra-espinhoso
tenossinovite
disfunção somática do membro superior
LEITURAS RECOMENDADAS:
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ROUPA PARA A PRÁTICA: Apropriada para avaliação e tratamento do ombro e
dos membros superiores.
Introdução
LPF: Elementos básicos
•Modificação da liberação miofascial indireta
•Começar em uma posição/tensão relativamente neutra
•Adicionar compressão ou torção
LPF: Intenção básica
•Diminuir a tensão muscular inadequada
•Diminuir o ganho/retorno gama inadequado
•Encurtar o músculo, em todos os 3 planos
•Técnica coadjuvante de outras técnicas
LPF: Estratégia básica
•Posição para diminuir a curvatura da coluna
•Acrescentar uma força/tensão facilitadora
•Ajuste fino até a um equilíbrio neutro de forças
-Pela sensação
-Fazendo a inversão do diagnóstico posicional da Disfunção Somática
•Curto período de tempo – sustentar de 3 a 4 segundos
LPF: 3 aplicações básicas
•Musculatura articular superficial
•Musculatura articular profunda
•Tensão regional ou Musculatura hipertônica nas extremidades
LPF: Exemplos de aplicação
Cervical
• Tensão muscular regional
•Musculatura Articular Superficial
−Fryette tipo 1
•Musculatura Articular Mais Profunda
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−Fryette tipo 2
LPF: Exemplos de aplicação
Torácica
•Tensão muscular regional
•Musculatura Articular Superficial
−Fryette tipo 1
•Musculatura Articular Mais Profunda
−Fryette tipo 2
LPF: Exemplos de aplicação
Costelas
•Musculatura Articular Superficial
−Fryette tipo 1
•Musculatura Articular Mais Profunda
−Fryette tipo 2
Primeira Costela
•Diferenças
−Acréscimo de compressão
−Diferença no tempo (“timing”)
−Acréscimo de movimentos articulatórios ou oscilações no final
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−Compressão
•Diferenças
−Questão de impulso no final
−Acréscimo de movimentos articulatórios ou oscilações no final
−Extensão da aplicação para protocolos diferentes
Leitura Recomendada:
•DiGiovanna E., Schiowitz S., Dowling D., An Osteopathic Approach to Diagnosis and
Treatment, 3rd edition, Lippincott, Williams and Wilkins, Philadelphia
•História
–Termos Gerais; Inter-relação entre Estrutura e Função
–Termos Específicos
•Hoover e Bowles
•Johnston, Freidman
•Eland
Progressão Histórica
•Bowles, CH; Uma orientação funcional para a técnica: um relato experimental de uma
abordagem funcional em problemas manipulativos osteopáticos específicos, desenvolvido
na “New England Academy of Applied Osteopathy” durante os anos de 1952 a 1954 (A
functional orientation for technic: a tentative report on a functional approach to specific
osteopathic manipulative problems developed in the New England Academy of Applied
Osteopathy during 1952-1954 , Year Book (Academy of Applied Osteopathy)
1955;NA(NA):177-191)
•Johnston WL; Comportamento do segmento durante o movimento: I. Um estudo
palpatório das relações somáticas (Segmental behavior during motion: I. A palpatory
study of somatic relations The Journal of the American Osteopathic Association 1972
Dec;72(4):352-361)
•Johnston W, Friedman H, Eland D, Functional Methods, 2nd Edition (Métodos
Funcionais, 2a edição)
Métodos Funcionais
•Intenção
–Minimizar viés de interpretação
–Descrever a disfunção na “linguagem” do próprio corpo
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–Diminuir a variabilidade inter-examinador
–Obter outras informações víscero-somáticas
Métodos Funcionais de acordo com William Johnston, DO
Metodologia
•Atende as diferenças
•Padrões de diferenças, análise dos sistemas
•Diferenças na textura tecidual, relativas às estruturas adjacentes, unidade de 3
•Em resposta ao desafio (segmento móvel em um sistema móvel)
•Rotação
•Percussão
Tratamento dos MF
•Posição de “preferência tecidual”, liberdade, conforto (“ease”)
–3 planos cardinais, mais a translação nos 3 planos, mais a preferência da fase
respiratória
•Coluna Torácica
•Diagnóstico Segmentar
•Costelas
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Base do raciocínio
•Pressupõe uma dominância na função/disfunção da coordenação neural – padrão
gerador central
•Traduz-se como “preferência tecidual”
•A pessoa é um todo funcional
•Cada segmento é uma unidade móvel em um segmento móvel
Perspectiva Histórica
•Paciente é uma unidade funcional integrada; A pessoa (corpo) é uma Unidade.
•Comentários de Still sobre Corpo, Mente, Espírito, o homem trino.
Diagnóstico/Tratamento dos MF
•Diagnóstico por segmento
•Costelas e coluna torácica
•Conceito de ligação
•Inclusão dos membros superiores
4º Dia
Liberação Oscilatória Facilitada
Uma forma de ler e facilitar o equilíbrio proprioceptivo funcional do corpo
O que é o Corpo?
Como ele é organizado?
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Qual ou o que é o mediador/meio-termo da comunicação interna?
42
Mudança da atenção para o processo dinâmico, caminho inverso.
Propagação de Ondas
Onda refletida vs. onda transmitida
Abafamento
Interferência: interferência construtiva vs. interferência destrutiva
Onda “em pé”
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•Inibição independente
•Liberar restrição de tecido conjuntivo
•Arrasta consigo osciladores endógenos
Teste de Movimento Dinâmico
Liberação Oscilatória Facilitada
Significância diagnóstica
•Uma disfunção somática demonstra uma falta de ressonância
•Qualidade harmônica generalizada
•Abafamento/amortecimento localizado
Estratégias de tratamento – dependem do diagnóstico
•Criar uma onda usando massas corporais para oscilar tecidos, usar princípios de
ressonância ou dissonância, somação ou interferência para sugerir mudanças ao padrão
funcional oscilatório do corpo
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•Considerar as relações lineares funcionais – fascial
•Uma força direta no nível anatômico apropriado – baseado na sua sensibilidade tecidual
Colocação de objetivos
•Depende da sua experiência clínica
•Direcionando e dosando a aplicação da força
•Uma gama de aplicações apropriadas feitas na história e intenção
LOF – Regras de aplicação
•Não é para a LOF substituir outros métodos
•Complementa e se integra a outros protocolos de tratamento
•Aplica força oscilatória para:
–Arrastar/levar consigo o tônus reflexo neuromuscular
–Alongar repetitivamente os ligamentos articulares
–Alongar repetitivamente outros elementos do tecido conjuntivo
Implicações Diagnósticas:
Força pequena
Acomodativo para um Tipo 2 oculto
Facilmente susceptível ao tratamento, se realmente é uma disfunção
45
9 Confrontar o tecido restrito com uma onda interferencial “em pé” de
movimentação oscilatória
9 Localização é mais crítico
9 Ênfase no componente rotacional
9 Integrar um componente vetorial de inclinação lateral ou extensão se possível
9 Uma ajudinha com tensão fascial – cisalhamento tecidual sutil
9 Uma ajudinha com técnica articulatória ligamentar
9 Se eficaz, o tecido vai liberar
9 Os osciladores endógenos aceitam o novo padrão
Modificações do tratamento
Tratar mais profundamente, mudar o vetor para desenvolver a localização e uma
força efetiva, colocar o tecido conjuntivo sob torção, complementar com impulso.
46
O essencial é visualizar ou localizar pelo tato
Física Osteopática
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Declaração de Convocação de Fulford
“O corpo humano é composto de fluxos complexos de energia em movimento. Quando
estes fluxos de energia se tornam bloqueados ou diminuídos nós perdemos a fluidez física,
emocional e mental que está potencialmente disponível para nós. Se tal bloqueio
permanecer por muito tempo o resultado é dor, desconforto, doença e sofrimento.”
Robert C. Fulford, DO
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Demos exemplos de tratamentos oscilatórios de disfunções biomecanicamente
identificadas da coluna torácica, lombar e do sacro.
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