Você está na página 1de 49

Dr Zackary Comeaux, DO FAAO , WOHO

As Técnicas Funcionais

Escola
Brasileira de
Osteopatia
EBOM
Apostila Elaborada pelo Dr Zachary Comeaux, DO, FAAO.

Tradução de Alexandre de Oliveira, Fisioterapeuta, Especialista em


Fisioterapia Traumato-Ortopédica, Especializando em Osteopatia e
Mestrando em Ciência da Reabilitação, CREFITO 4: 46590-F,
fisioxande@yahoo.com.br

EBOM Junho 2006 Belo Horizonte

Direção da Escola Lais Almeida DO


Philippe Manuard DO
Rua Palmira 26,Serra, Belo Horizonte Tel 31 32 27 16 62

2
1º Dia
Relação das técnicas Funcionais e Biomecânicas na Osteopatia
Zachary Comeaux DO, FAAO
Junho de 2006
Apresentações:
•Pessoais; Grupo; Curso
Objetivos do curso:
• acrescentar perspectiva à nossa compreensão da abrangência da osteopatia;
• ampliar habilidades na área de técnicas funcionais;
• ajudar a ampliar a sua apreciação pelo seu lugar no mundo da prática osteopática.
Planejamento do curso:
1º Dia
–Apresentação
–Liberação Miofascial nos sistemas vivos
–Integração regional em:
diagnóstico/tratamento
2º Dia
–Tensão/Contra-tensão; Técnica de Jones
•Variações/Glover/Rennie/Meyers

3º Dia
–Liberação Posicional Facilitada
–Métodos Funcionais – Johnston e Friedman

4º Dia
–Liberação Oscilatória Facilitada
–?

3
Biomecânico/Funcional

História
Still- Anatomia
- Corpo, Mente, Espírito
- Força vital Biogênica
Littlejohn – Fisiologia

Progressão da Filosofia Osteopática

Conhecimento

O conhecido/desconhecido
Ciência
Física/metafísica
Osteopatia/ciência

•Epistemologia – percepção
•Semântica
•Pensamentos formam ações
•Não limite as suas possibilidades!

O Papel de Modelos ou Métodos?


•Hoje
•Historicamente
•Todos são reducionistas
Métodos Funcionais na Manipulação Osteopática
•métodos funcionais
•Ou Métodos Funcionais
•Tratamento combinado ou eclético
•Tratamento regionalmente integrado
Trabalhando com um paciente
•Subagudo com história de trauma: diálogo sobre o processo de tratamento eclético,
integração regional, papel da intenção

•Ir então para integração regional funcional, correlação anatômica e liberação miofascial

4
Liberação Miofascial e Outras Técnicas Indiretas
Z. Comeaux DO

Objetivos Educacionais:
Ao término deste aprendizado o aluno deverá ser capaz de:

•Compreender os princípios da técnica de liberação miofascial


•Listar e compreender outras técnicas manipulativas diretas e indiretas
•Diagnosticar disfunções articulares somáticas do membro inferior
•Tratar disfunções somáticas do membro inferior usando técnicas de liberação
miofascial
y Compreender as indicações e contra-indicações para estas técnicas de diagnóstico e
tratamento

Palavras-Chave
•Técnica de Liberação Miofascial (LMF)
•LMF Direta
•LMF Indireta
•Técnica Combinada
•Ponto de tensão equilibrada
•Barreira
•Força extrínseca
•Força intrínseca
•Tensão membranosa equilibrada
•Deslizamento (Glide)

•tecido conjuntivo
-pele
-fáscia
-músculo
-tendão
-ligamento
-cápsula articular
-osso

Planejamento da aula
•LMF - definição
- relevância
- princípios operacionais
definindo a barreira
usando a barreira para referência
experimentando o equilíbrio
•Exemplos de aplicação clínica
•Variantes conhecidas da LMF

5
Liberação Miofascial (LMF):
Ward 2003, FOM, Glossário de Terminologia Osteopática, pg.1241
(Myofascial Release (MFR): Ward 2003, FOM, Glossary of Osteopathic Terminology
p.1241)

Tecidos Miofasciais movidos com a LMF:


Pele
Fáscia
Músculos/tendões
Ligamentos
Cápsulas articulares

Estes tecidos são contínuos!

Matriz do tecido conjuntivo


•Formativa/formação
•Transmite forças/tensões
•Potencial para deformação
•Reativa (reação) à lesão ou cura
•Comunicação
•Expressão Pessoal
Dois Tipos de LMF:

• LMF Direta
o Barreira direta
o Força constante
o Alongamento lento até que a liberação tecidual cesse
• LMF Indireta
o Longe da barreira direta
o Posição de conforto ou equilíbrio – pode mudar
< Forças acomodativas até que a liberação tecidual cesse

Mecanismo de Alongamentos Diretos

• “Creep” (arrasto) – Uma carga constante causa relaxamento tecidual


o Desenrolar da elastina
o Fluxo coloidal e extensibilidade da substância de base (matriz
extracelular)
• Condicionamento –Menos resistência a alongamentos subseqüentes

Composição do Tecido Conjuntivo


• Colágeno

6
• Elastina
• Substância Fundamental de Base

Colágeno
• Estrutura primária: Uma série de isoproteínas insolúveis em hélice com
centros de glicina
• Estrutura Quaternária: A molécula de tropocolágeno – uma hélice composta
de três monômeros de colágeno
• Estrutura básica: Unidades fibrosas de colágeno em forma de corda com
lisina e hidroxilisina interligadas
• Função: Forma tecidos fibrosos de grande força tênsil Æ Os vários
conteúdos de isocolágeno fornecem diferentes flexibilidades

Elastina
• Estrutura: Monômeros de elastina aleatoriamente enrolados (bobina)
formam redes de conexão extensivas de fibras de lisina entrelaçadas
• As fibras se alongam e retornam à posição inicial como um elástico
• Função: Entrelaçamentos em quantidades variadas com fibras de colágeno
para aumentar a flexibilidade tecidual e evitar a ruptura tecidual

Substância Fundamental de Base


P Estrutura: Composta de mucopolissacarídeos e glicoproteínas
P É coloidal – comporta-se como sólido ou líquido, dependendo da força
aplicada
P Função: Mantém a distância entre as fibras evitando micro adesões
P Controla o acesso ao fibroblasto
P Amortece as fibras
P Mantém a extensibilidade

Princípios do Alongamento – Fuso Muscular


P Alongar lentamente
< Alongamento rápido pode disparar o reflexo miotático (de
alongamento)
P Alongar gentilmente
< Alongamento em excesso pode causar deformações plásticas aos
tecidos, levando à instabilidade articular
P Alongar freqüentemente
< Alongamentos em casa de 2 a 4 vezes por dia além das técnicas
manuais de osteopatia

Princípios do Alongamento – Deformação Plástica:


Aquela que quando submetida a uma força de deformação NÃO retornará à
condição original
Histerese – deformação dependente da energia aplicada

7
Conceito de barreira com LMF

LMF Direta, indicações:


•Tensão muscular ou miofascial
•Restrição local de componentes múltiplos
•Integrar com teste de movimentação passiva
•Entorse
LMF Direta, contra-indicações:
•Perda de integridade tecidual
–Lacerações, fraturas, luxações
•Entorse aguda, quente demais ao contato
•Frouxidão ligamentar
•Trombose venosa profunda
LMF direta
Um alongamento lento e constante
Levar a articulação à barreira direta
<Movimento passivo
< considerar todos os 3 planos de movimento
Sustentar a barreira direta até que a liberação esteja completa
<Tensão constante
<Seguir o movimento até a barreira direta
<Terminado quando o tecido parar de ceder
Retornar passivamente à posição neutra
Testar novamente o movimento

LMF direta para a articulação do tornozelo (tíbio-talar)


Uma articulação uniplanar

Levar a articulação para a barreira direta


<Movimento passivo
< considerar todos os 3 planos de movimento
Sustentar a barreira direta até que a liberação esteja completa
<Tensão constante
<Seguir o movimento até a barreira direta
<Terminado quando o tecido parar de ceder
Retornar passivamente à posição neutra
Testar novamente o movimento

8
LMF indireta
Relaxamento facilitado
• Colocar a articulação em um ponto de tensão equilibrada
o Posição de liberdade/facilidade de movimento
o Todos os planos possíveis
• Adicionar compressão ou tração
o Aquela que mais facilitar a liberdade/facilidade de movimento
• Manter o ponto de equilíbrio até que a liberação tecidual seja completa
o Tensão acomodativa
o Permitir que o movimento ocorra
o Seguir o ponto de equilíbrio se ele mudar
• Retornar passivamente à posição neutra
• Testar novamente o movimento

Forças ativas com a LMF indireta


Extrínseca (Aplicada pelo terapeuta)
<Compressão ou Tração
<Pressão nos tecidos moles

Intrínseca (Movimentos próprios do paciente)


<Respiração
<Impulso rítmico Craniano

Usada quando posicionada no ponto de equilíbrio

LMF indireta: indicações


•Restrição resistente
•Osteoartrite
•Entorse aguda
•Complementa outros tratamentos
LMF indireta: contra-indicações:
Perda de integridade tecidual
–Lacerações, fraturas, luxações
Trombose venosa profunda

Pode-se pensar em modificações/adaptações no caso de


•Frouxidão ligamentar

9
Tensão Membranosa Equilibrada
Localização da barreira indireta ou direta em todos os 3 planos para facilitar a LMF

Articulação do Joelho (Femoro-tibial)


Uma articulação uniplanar com deslizamentos triplanares (jogo articular)
Plano sagital
<Eixo transverso (X)
<Flexão-Extensão
Plano coronal
<Eixo ântero-posterior (Z)
<Inclinação lateral
Plano horizontal
<Eixo céfalo-caudal (Y)
<Rotação

Articulação do Joelho (Femoro-tibial)


Uma articulação uniplanar com deslizamentos triplanares (jogo articular)
• Flexão
o Deslizamento anterior
o Deslizamento medial
o Deslizamento em rotação externa
• Extensão
o Deslizamento posterior
o Deslizamento lateral
o Deslizamento em rotação interna

LMF Indireta para o joelho S.D.


•Testar os deslizamentos (ântero-posterior, medial-lateral, rotação interna-externa)
•Segurar na posição de conforto para os três planos (Stacking – “Acumulação dos
parâmetros”)
•Acrescentar compressão ou tração
•Aquele dos dois que mais facilite o ponto de tensão equilibrada
•Manter a barreira indireta até que a liberação se complete
•A tensão acomodativa muda
•Testar novamente
LMF Direta/Indireta Combinada para o Quadril
Uma articulação triplanar: Flexão-Extensão, Adução- Abdução, Rotação Interna-
Rotação Externa
• Testar os movimentos: Flex-Ext, Abdu-Adu, Rot Int-Rot Ext
• Acumular as barreiras indiretas
• Acrescentar compressão ou tração
• Manter o ponto de tensão equilibrada até que a liberação ocorra completamente

10
• Acumular barreiras diretas
• Alongar até ceder
• Retestar o movimento

Variações da LMF Indireta

Liberação Fascial-Ligamentosa
Anthony D. Chila, D.O., FAAO

Liberação Neuromuscular Integrada


Robert C. Ward, D.O., FAAO

Liberação Posicional Facilitada (LPF)


Stanley Schiowitz, DO

Técnica Funcional
William Johnston, DO

Tensão Articular Ligamentosa


William Garner Sutherland, DO

Resumo da LMF do Membro Inferior


Revisão da hora

• LMF Direta
o Alongamento constante na barreira que restringe
o Eficiente para entorses subagudas, dor miofascial crônica
o Contra-indicações
ƒ Entorses ou distensões agudas (relativa)
ƒ Inflamação articular
ƒ Dor Intensa, severa
ƒ Trombose venosa profunda
• LMF Indireta
o Tensão acomodativa na posição de conforto/facilidade
o Eficiente quando as técnicas diretas são contra-indicadas (exceto DVT)

•LMF - definição
- relevância
- princípios operacionais
definindo a barreira
usando a barreira como referência
experimentando o equilíbrio
•Exemplos de aplicação clínica

11
•Variações conhecidas da LMF
Referências Bibliográficas

• Essig-Beatty DR. Exercises to Complement OMT. WVSOM, Lewisburg, WV


2001.
• DiGiovanna EL, Schiowitz S. Dowling D.An Osteopathic Approach to Diagnosis
and Treatment. Lippincott Williams and Wilkins, Philadelphia 2005.
• Johnston WL. Functional Methods: A Manual for Palpatory Skill Development in
Osteopathic Examination and Manipulation of Motor Function. American
Academy of Osteopathy, Indianapolis, 1995.
• Wales AL, Ed. Teachings in the Science of Osteopathy. Sutherland Cranial
Teaching Foundation, Rudra Press 1990.
• Ward RC, Ed. Foundations For Osteopathic Medicine. Williams & Wilkins,
Philadelphia, 2003.
• Cantu RI, Grodin AJ. Myofascial Manipulation - Theory and Application. Aspen
Publishers, Gaithersburg, MD, 1992.

Passar para o paciente com cefaléia, cervicalgia, dor no ombro

Integração do Ombro
Zachary Comeaux DO FAAO
EBOM 2006
Queixa de dor no ombro–

Como geralmente lidamos com ela?


•Biomecânica?
•Miofascial?
•Técnica de origem craniana
Aplicar princípios básicos de anatomia para desenvolver um diagnóstico hipotético para
uma queixa de disfunção somática de um paciente

•Como e Onde a dor é gerada?


•Como? Qual agressão e resposta fisiológica?
•Ruptura
•Alongamento
•Compressão
•Lesão
•Desequilíbrio articular
•Inflamação
•Infecção
•Contusão

12
Aplicar princípios básicos de anatomia para desenvolver um diagnóstico hipotético para
uma queixa de disfunção somática de um paciente

•Como e Onde a dor é gerada?


•Onde?
•Regional
•Local
•articular
•muscular
•tendinosa
•fascial
•neural
•Referida, víscero-somática; somático-somática
•Reflexa

•Como e Onde a dor é gerada?


•Podem existir várias possibilidades.
•Quando se têm um "Como" e "Onde" hipotéticos, tem-se também um
diagnóstico?
•Não, você tem uma hipótese testável.
•Você tem que testar e refinar sua hipótese com o exame físico
Desenvolva e aplique uma estratégia para testar esta hipótese com uma avaliação
musculoesquelética adequada e focada.
•Observação
•Palpação
•Teste de ADM (amplitude de movimento)
•Correlação Anatômica
•Onde
•Como
Desenvolva uma prescrição de técnicas manuais de osteopatia após a avaliação estrutural
•Quanto mais específica for a sua avaliação, mais específico será o seu diagnóstico.
•Quanto mais específico o seu diagnóstico, mais específica será a sua prescrição
manipulativa.
•Já terminamos?
•Quanto mais específico for o seu tratamento, maior o potencial para ele ser bem
sucedido – ou estar errado

13
Níveis de sensibilidade
•Mecânica
•Fascial grosseira
•Fascial refinada
•Craniana
•Bioenergética
Desenvolvendo uma prescrição de técnicas manuais de osteopatia após uma avaliação
estrutural
Juntando as peças
•História
•Avaliação
•Diagnóstico diferencial/experimental
•Prescrição
•Tratamento
•Reavaliando
•Anotando/gravando

Correlação anatômica para uma palpação regional, em camada


•Paciente com dor no ombro
•Como e Quando a dor é gerada?
•Como?
Aplicar princípios básicos de anatomia para desenvolver um diagnóstico hipotético para
uma queixa de disfunção somática de um paciente

•Como e Onde a dor é gerada?


•Onde?
•Regional
•Local
•articular
•muscular
•tendinosa
•fascial
•neural
•Referida, víscero-somática; somático-somática
•Reflexa

14
Disfunção articular
•Glenoumeral
•Acromioclavicular
•Esternoclavicular
•Primeira costela
•Costocondral
•Condroesternal
•Costovertebral
•Escapulotorácica
Tensão muscular
Correlação anatômica para palpação regional, em camada

Compressão Neural
•Por qualquer um dos itens citados acima
•Neuropatia cervical referida
•Compressão do Plexo Braquial
•Nervo Infraescapular
Então… o que é que nós fazemos com toda esta informação?
•Nós a aprendemos.
•Nós a internalizamos.
•Nós nos esquecemos dela!
•Nós agimos com base nela!!!
Estágios de Maestria:
•Aprenda o básico – anatomia
•Avance para a avaliação funcional
•Aprenda patologias, diagnósticos, síndromes
•Treine, treine, treine
•Trabalhe intuitivamente
Características avançadas:
•Percepção
•Sensibilidade
•Empatia
•Intuição
•Mu shin

15
•Osteopatia estendida
Aplicação
-sinta tensões fasciais sutis
-sinta o componente emocional do trauma
-sinta o campo bioenergético
-promova uma integração functional entre os níveis
-participe em um nível espiritual

observação

análise intuição

Integração lombar, sacral, pélvica


Zachary Comeaux DO FAAO
EBOM 2006
•Paciente com dor nas costas
Como normalmente lidamos com isso?
•Biomecânica?
•Miofascial?
•Técnica de origem craniana
Aplicar princípios básicos de anatomia para desenvolver um diagnóstico hipotético para
uma queixa de disfunção somática de um paciente

•Como e Quando a dor é gerada?


•Como? Qual agressão e resposta fisiológica?
•Onde a dor é gerada?

16
•Onde?
•Regional
•Local
Desenvolva e aplique uma estratégia para testar esta hipótese com uma avaliação
musculoesquelética direcionada e apropriada
•Observação
•Palpação
•Teste de ADM (amplitude de movimento)
•Correlação Anatômica
Níveis de sensibilidade
•Mecânica
•Fascial grosseira
•Fascial refinada
•Craniana
•Bioenergética

•Como e Onde a dor é gerada?


•Como?
•Ruptura
•Alongamento
•Compressão
•Lesão
•Desequilíbrio articular
•Inflamação
•Infecção
•Contusão

Aplicar princípios básicos de anatomia para desenvolver um diagnóstico hipotético para


uma queixa de disfunção somática de um paciente
•Como e Onde a dor é gerada?
•Onde?
•Regional
•Local
•articular
•muscular
•tendinosa

17
•fascial
•neural
•Referida, víscero-somática; somático-somática
•Reflexa

Disfunção articular
•Lombar
•Artropatia facetária
•Disfunção rotacional
•Articulação lombossacra
•Disfunção sacroilíaca/iliossacra
•Rotação/cisalhamento pélvico
Distensão muscular
•Superficial
•Profunda
Correlação anatômica para palpação regional, em camada

•Paciente com dor no ombro


Compressão Neural
•Por qualquer um dos fatores acima
•Neuropatia cervical referida
•Compressão do plexo braquial
•Nervo subescapular
O que você acha que está acontecendo?

Procura pelo problema encoberto?

Mas, uma pessoa pode ter mais de um problema ao mesmo tempo.

Aplicar a lógica osteopática.

O paciente tem A; o paciente também tem B.


A está causando B, ou B está causando A?
A e B são condições independentes?
A e B são ambos causados por C?
Será que A, B, C (e D, E, F) são todos fatores que contribuem para os sintomas?

18
Axiomas Osteopáticos
•Encontre e trate a causa primária
•Encontre o que está fora do normal/natural e faça voltar ao normal
•O corpo é uma unidade funcional integrada
•Ache-o, conserte-o, e deixe-o quieto
Considerações adicionais
•O corpo é um composto feito de massa, mente e espírito
•O corpo é um sistema expressivo, sensitivo
•O tecido corporal é vivo, vital
•Diagnóstico e tratamento pode ser uma forma de comunicação, e não só um
“comando” e “controle”
•Um tratamento bem sucedido depende da coordenação com os mecanismos auto-
regulatórios do corpo

Estágios de Maestria:
•Aprenda o básico – anatomia
•Avance para a avaliação funcional
•Aprenda patologias, diagnósticos, síndromes
•Treine, treine, treine
•Trabalhe intuitivamente
•Osteopatia estendida
Aplicação
-sinta tensões fasciais sutis
-sinta o componente emocional do trauma
-sinta o campo bioenergético
-promova uma integração functional entre os níveis
-participe em um nível espiritual

Aplicar princípios básicos de anatomia para desenvolver um diagnóstico hipotético para


uma queixa de disfunção somática de um paciente

•Como e Onde a dor é gerada?


•Como?
•Ruptura
•Alongamento
•Compressão

19
•Lesão
•Desequilíbrio articular
•Inflamação
•Infecção
•Contusão

Aplicar princípios básicos de anatomia para desenvolver um diagnóstico hipotético para


uma queixa de disfunção somática de um paciente
•Como e Onde a dor é gerada?
•Onde?
•Regional
•Local
•articular
•muscular
•tendinosa
•fascial
•neural
•Referida, víscero-somática; somático-somática
•Reflexa

2º Dia

Princípios de Tensão Contra-tensão


Sistema de tratamento posicional do Dr. Larry Jones

Leitura Recomendada

•Jones, L. DO, 1995 Jones Strain-Counterstrain, Jones Strain-CounterStrain, Inc. Boise,


ID
•Rennie,P. 2001 Counterstrain and Exercise: An Integrated Approach, RennieMatrix,
Incorporated
•Essig-Beatty, D. 2005 Manual of OMT, Lippincott Williams abd Wilkins, Phila/
•Yates,H., Glover,J. 1995 Counterstrain- a handbook of osteopathic technique, YNot
Publishers, Tulsa, OK
•Meyers, H. 2006 Counterstrain, Osteopathic PressTucson Osteopathic Medical
Foundation

20
Objetivos:
Ao final desta aula o aluno atento deverá:

1. Compreender a história e vantagens da técnica de contra-tensão.

2. Diagnosticar os “tender points” (pontos sensíveis) de contra-tensão


convencionais na região cervical.

3. Ser capaz de aplicar todos os seis passos do protocolo de contra-tensão na


região cervical.

4. Ser capaz de citar e aplicar a “Receita para Recordar”.

5. Ser capaz de extrapolar estes mesmos princípios de contra-tensão para


qualquer outra região do corpo.

A contra-tensão age também re-equilibrando o sistema de coordenação do fuso


neuromuscular em nosso corpo, mais sobre isso depois.

Vantagens da contra-tensão:
Conveniente; suave, aceitável, específica em relação aos sintomas

Desvantagens da contra-tensão:
Menor especificidade articular; lenta

Metodologia da contra-tensão
-Diagnóstico pelos “tender points” (pontos sensíveis), tratar primeiro o que estiver
pior.
-Tratamento pelo posicionamento (para trazer conforto).
-Ênfase no ajuste (“reset”) neuromuscular.
-Base hipotética, neurofisiologia a ser discutida.
-Componente temporal essencial.

Protocolo de Avaliação

Comece com a História

Identifique os “tender points”, algumas vezes são edemas nodulares palpáveis

Pesquisa dos pontos adjacentes procurando pelo primário

Dar a este a nota “10”

21
1. Protocolo de tratamento: posição de conforto, “2” ou menos na escala de dor;
normalmente corresponde a uma posição de lesão.
2. Deixar o “dedo de monitoração” no lugar até o momento de testar novamente.
3. Segurar a posição de conforto (passivamente, o paciente não faz força) por 90
segundos.
4. Voltar passivamente (sem esforço ativo do paciente) à posição inicial para re-teste.
5. Testar novamente, tratar novamente com alguns ajustes finos caso necessário, ou
progredir para áreas adjacentes.

Localização dos “tender points”


• Correlações Anatômicas
• Dor ou sensibilidade indica tensão
• Levar em consideração:
origens e inserções musculares
região do meio do ventre muscular
dor neural referida

Receita para Recordar


1. Identificar e dar nota ao “tender point”
2. Posicionar passivamente até menos do que “2”
3. Monitorar a localização, não remover o dedo
4. Sustentar por 90 segundos
5. Voltar passivamente à posição
6. Testar novamente, tratar novamente

Não tire o seu dedo da posição!


Limite o tratamento a 5 ou 6 “tender points” por sessão.

Jones 1995, p. 38

22
2º Dia Contra-tensão Cervical I, EBOM 2006

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO TENSÃO/CONTRA-TENSÃO DA


CERVICAL
Zachary Comeaux, DO

OBJETIVOS – Ao término deste estudo o aluno deverá ser capaz de:

1. Demonstrar a localização dos “tender points” tanto anteriores quanto


posteriores, bem como a localização dos acidentes anatômicos
associados com a disfunção somática cervical;
2. Demonstrar habilidades palpatórias suficientes para identificar um “tender
point”, monitorar as alterações de tensão e textura teciduais e avaliar a
eficácia do tratamento;
3. Realizar um tratamento bem-sucedido de disfunções somáticas cervicais
com técnicas de contra-tensão;
4. Identificar as indicações e contra-indicações clínicas para as técnicas
diagnósticas e terapêuticas em uma prática de cuidados primários.

PALAVRAS-CHAVE:

processo articular
contra-tensão cervical
disfunção somática cervical
coluna cervical
“tender points” cervicais
contra-tensão
dor de cabeça / cefaléia
cervicalgia
tratamento manipulativo osteopático
palpação
cuidados primários

23
processo espinhoso
“tender point”
processo transverso

ATIVIDADES PRÁTICAS (páginas de referência do livro: Essig-Beatty:


Handbook of OMT):

Palpação cervical
“Tender points” cervicais posteriores – pg. 219
Contra-tensão posterior C2-C7 – pg. 231
“Tender points” cervicais anteriores – pg. 220
Contra-tensão anterior C1 – pg. 232
Contra-tensão anterior C2-C7 – pg. 233

LEITURA RECOMENDADA:

1. Pp. 38-48 in Jones L. Strain-Counterstrain. Jones Strain-Counterstrain


Inc., Boise, ID. 1995.
2. Pp. 1007-9 (Cervical Spine) in Ward RC. Foundations for Osteopathic
Medicine 2nd Ed. Lippincott Williams & Wilkins, Philadelphia. 2003.
3. Revisar a anatomia das seguintes estruturas, utilizando qualquer
recurso à sua escolha: coluna cervical, anatomia vertebral, e
musculatura cervical; prestando atenção aos acidentes anatômicos
marcados e listados nesta apostila.

ROUPA PARA A PRÁTICA: Roupa apropriada para avaliação e tratamento da


coluna cervical. Favor retirar qualquer bone, chapéu ou cordão.

Atividade prática (os números das páginas referem-se ao manual de bolso das
técnicas manuais osteopáticas – Pocket Manual of OMT):

Revisão dos acidentes anatômicos; encontre no seu “paciente”:

Processo espinhoso de C2
Processo espinhoso de C7
Processo espinhoso de T1
Processo transverso de C1
Músculo esternocleidomastóideo (ecom)
Processos articulares

24
Revisão da “Receita para Recordar” de contra-tensão:

1. Identificar e dar nota ao “tender point”


2. Posicionar passivamente até menos do que “2”
3. Monitorar a localização, não remover o dedo
4. Sustentar por 90 segundos
5. Voltar passivamente à posição
6. Testar novamente, tratar novamente

Localizações tradicionais dos “Tender Points” cervicais: Pgs. 219, 220

Posições de tratamento dos “tender points” cervicais: Nós iremos


diagnosticar e tratar cada uma das seguintes áreas de “tender points” em
potencial:
C5, C6, C7, C8 posteriormente – pg. 231: demonstração, execução da
técnica, trocar, esperar pelos outros.

C1 anteriormente – pg. 232: demonstração, execução da técnica, trocar,


esperar pelos outros.

C2, C3, C4, C5, C6 anteriormente – pg. 233: demonstração, execução da


técnica, trocar, esperar pelos outros.

C7, C8 anteriormente – pg. 233: demonstração, execução da técnica,


trocar, esperar pelos outros.

Fisiologia da Contra-tensão – uma abordagem funcional


Zachary Comeaux DO, FAAO

2º Dia, parte 3

Objetivos da aula
Ao final desta aula o aluno será capaz de:

-Demonstrar uma compreensão dos “inputs” aferentes e eferentes do controle sensorial e


motor (Introdução à fisiologia funcional neuromuscular);
-Discutir a fisiologia do fuso muscular:
- Como modelo de disfunção somática
- Como um mecanismo potencial de ação para a contra-tensão .
Discutir os desafios e refinamentos da hipótese do arco gama para a disfunção somática.

Palavras-chave:

25
• fuso muscular
• hipótese do arco gama
• propriocepção
• nervos motores alfa
• nervos motores gama
• coativação alfa/gama
• reflexos musculares
• hipótese nociceptiva
• miotonia silenciosa
• geradores de padrão

Leitura recomendada:
„Korr, I. Proprioceptors and somatic dysfunction, JAOA vol 74, 1975, pp. 638-650.

„Kandel, E. Schwartz, J., Principles of Neural Science, 4th Ed. McGraw Hill, New York,
N.Y. 2000 pp.718-719.

Plano de aula
‰Introdução à fisiologia do movimento, coordenação neural e reflexos
‰Definição de disfunção somática
‰Modelo neurorregulatório de disfunção somática
hipótese proprioceptiva de contra-tensão
hipótese nociceptiva
comparar, considerar desafios
‰Reiterar a hipótese de contra-tensão

Fisiologia do Movimento
‰ Ossos e articulações
‰ Função muscular
‰ Propriedades do tecido conjuntivo
‰ Controle neurológico, incluindo reflexos
‰ Disfunção somática – perda de integridade ou relação perturbada dos elementos.

Neurofisiologia do Movimento
Nervos Aferentes
Processamento Central
Nervos Eferentes

Nervos Aferentes

26
ƒ Toque
9 4 tipos de receptores de pressão

ƒ Propriocepção – sensação de movimento e posição do corpo no espaço.


9 Visão e sistema vestibular
9 Órgão tendinoso de Golgi
9 Fuso muscular aferente
9 4 tipos de receptores
ƒ Nocicepção
9 Terminações nervosas das fibras-C não-mielinizadas – sensação de
estímulo nocivo (lesivo), ex: dor.

Nervos Eferentes

ƒ Nervos motores alfa – do SNC para as fibras extra-fusais (fora do fuso muscular e
dentro do ventre muscular).

ƒ Nervos motores gama – do SNC para as fibras intra-fusais (dentro do fuso


muscular).

ƒ Co-ativação alfa/gama.

Começo/disparo da Contração Muscular


Reflexos Neuromusculares
Origem e Manutenção da Disfunção Somática

Modelo Neurológico (Neurorregulatório)


‰ Propriocepção alterada ou disfuncional.
‰ Reflexo mantido para nocicepção.
‰ Combinação de ambos acima.

Modelo Tensão/Contra-tensão: Hipótese


‰ trauma ou tensão súbita causando uma disregulação proprioceptiva.
‰ aferência fusal enviando mensagem incorreta sobre posição de repouso do
músculo.
‰ hipertonia não-funcional cria maior “sensibilidade” e pode ser dolorosa.

Proprioceptores: Definição

ƒ Terminações nervosas sensoriais que monitoram as informações sobre movimento


e posição do corpo no espaço.
ƒ Existem principalmente em:
9 Músculos
9 Tendões

27
9 Articulações
9 Fáscia
9 Labirinto no ouvido
9 Visão

Fuso Muscular: Definição

ƒ Um órgão sensorial altamente especializado de uma unidade muscular que


percebe:
9 Alongamento
9 Proporção do alongamento
ƒ Contém fibras musculares intra-fusais
9 Permite que o SNC ajuste a recepção sensorial através das fibras eferentes
gama.
9 Como um termostato que responde ao alongamento e à proporção do
alongamento.
‰ Proprioceptores do Fuso Muscular: Características dos receptores sensoriais
encapsulados. Eles sentem:
‰ Posição articular absoluta
‰ Mudança na posição
‰ Proporção da mudança (velocidade)
‰ Força (aceleração)
‰ Fornecem um “feedback” continuo para o SNC.
‰ Este é um processo dinâmico – e não apenas uma questão de circuitos interligados.

Origem e Manutenção da Disfunção Somática


Modelo de Tensão/Contra-tensão:
‰ Uma coordenação inapropriada dos sistemas motores alfa e gama no músculo.
‰ Um tônus de repouso desencontrado entre um músculo e o antagonista
reflexamente ligado a ele.
‰ Uma contração sustentada causa dor.

Hipótese Concorrente: Modelo Nociceptivo


‰ Nociceptores: Definição: São terminações nervosas que percebem a presença de
estímulo nocivo/agressor:
¾ pele
¾ vísceras
¾ articulações
¾ músculos

Características das pequenas fibras C não-mielinizadas

‰ Nociceptores: Encontrados por todo o corpo.


‰ Estão relacionadas com a detecção de estímulos nocivos/agressivos:
¾ Térmico
¾ Pressão (força)

28
¾ Movimentos extremos/exagerados
¾ Proporção/razão de mudança exagerada
¾ Químico (K+)
¾ Elétrico (iônico)
‰ Resposta – tudo ou nada

Modelo Nociceptivo de Disfunção Somática


Hipótese:
Um evento doloroso, uma vez iniciado, pode facilitar uma contração muscular
correspondente àquele nível medular, através de mediação central, incluindo um tônus
simpático aumentado.

Evidência de sustentação da hipótese:


‰ dor associada à queixa clínica de disfunção
‰ circuitos anatômicos dão suporte à hipótese
‰ dados de experiências com animais (incluindo preparações de experiências
medulares) de hipertonia em resposta a estímulos nocivos/agressivos
‰ alteração dos reflexos através de bloqueio farmacológico dos receptores ou
transmissores de dor
‰ persistência de hipertonia após secção da raiz dorsal

Desafios à hipótese:
‰ dor associada à queixa clínica de disfunção – mas os animais não “se queixam” de
pequenas dores
‰ questão de miotonia silenciosa – não há dor, não há indícios na eletromiografia
(EMG)
‰ persistência de hipertonia após secção da raiz dorsal

Observações clínicas
‰ “Tender point” – pressão dispara nocicepção.
‰ Músculo está contraído.
‰ Nódulo palpável no músculo.
‰ Contra-tensão resolve através de:
Encurtamento do músculo.
Sustentação por 90 segundos
Lento retorno à posição neutra.

Modelo Nociceptivo de Disfunção Somática

Comparação da cadeia de eventos causal nos dois modelos:


‰ Hipótese de ganho contra-tensão/gama:
Desequilíbrio postural > Tensão > desequilíbrio neural > espasmo muscular >
maior sensibilidade > pain
‰ Hipótese nociceptiva:

29
Desequilíbrio postural > Tensão > Dor > desequilíbrio neural > espasmo muscular
> maior sensibilidade

ƒ Referências Bibliográficas:
ƒ Smith,J. Bradley, N., Rhythmic Movements of the Hindlimbs of spinal cat:
considerations for a controlling network. in Development and plasticity of the
mammalian spinal cord, in Goldberg, M. ,Gorio, A., (eds) Liviana Press, Padova,
1986
ƒ Seidel,H. Ball, J., Mosby’s Guide to Physical Examination, The C.V. Mosby
Company, St. Louis, 1987
ƒ Pansky,B., Allen, D., Review of Neuroscience, Macmillan, New York, NY, 1980
ƒ Kandel, E. Schwartz, J., Principes of Neural Science, 4th Ed. Mc-Graw-Hill,
New York, N.Y. 2000§I. Korr, PhD.Proprioceptors and somatic dysfunction,
Journal AOA, vol 74,pp638-650 1975
ƒ VanBuskirk, R. D.O. Nociceptive reflexes and the somatic dysfunction, a model,
JAOA, vol 90, no 9 ,1990
ƒ Anderson, M., Winterson, B. Properties of peripherally induced persistent
hindlimb flexion in rat: involvement of N-methyl-D- aspartate receptors and
capsaicin-sensitive afferents Brain Research, 678 (1995) p 140- 150
ƒ Burke, D. Clinical Relevance of the putative C 3-4 propriospinal system in
humans, Muscle and Nerve vol 24, nov 2001 1437-39
ƒ Romaiguere, P. Vedel, J-P. Effects of tonic vibratory reflex on motor unit
recruitment in human wrist extensor muscles, 1993, Brain Research, 602 p 32-40

2º Dia, parte 4

Contra-tensão torácica

Pocket Manual of OMT (manual de bolso das Técnicas Manuais Osteopáticas), pgs 155 e
156

2º Dia – Contra-tensão Torácica 5, EBOM 2006

30
DIAGNÓSTICO TORÁCICO E TRATAMENTO POR TENSÃO /
CONTRA-TENSÃO
Zachary Comeaux, DO, FAAO

OBJETIVOS – Ao término desta etapa o aluno deverá ser capaz de:

1. Demonstrar a localização dos “tender points” anteriores e posteriores e


dos acidentes anatômicos relacionados a eles, que estejam associados a
uma disfunção somática torácica;
2. Demonstrar habilidades palpatórias para identificar um “tender point”,
monitorar mudanças na textura/tensão tecidual, e avaliar a eficácia do
tratamento;
3. Executar um tratamento bem-sucedido das disfunções somáticas
torácicas com técnicas de contra-tensão;
4. Identificar as indicações e contra-indicações clínicas para estas técnicas
diagnósticas e terapêuticas em uma prática de cuidados primários.

PALAVRAS-CHAVE:

“tender points” torácicos anteriores


dor nas costas
dor na caixa torácica
contra-tensão
dor de cabeça / cefaléia
cervicalgia
tratamento manipulativo osteopático
palpação
“tender points” torácicos posteriores
cuidados primários
disfunção somática torácica
coluna torácica

ATIVIDADES PRÁTICAS (as páginas de referência são do livro: Essig-Beatty:


Handbook of OMT – Manual de TMO (técnicas manuais de osteopatia)):

“Tender points” torácicos posteriores – pg. 155


Contra-tensão da linha média posteriormente a T1-T9 – pg.160
Contra-tensão lateral posteriormente a T1-T9 – pg. 161
“Tender points” torácicos anteriores – pg. 156
Contra-tensão anteriormente a T1-T8 – pg. 162

Outras LEITURAS RECOMENDADAS:

1. Pgs. 50-60 em Jones L. Strain-Counterstrain. Jones Strain-


Counterstrain Inc., Boise, ID.1995.
2. Pgs. 1009-11 (Coluna Torácica), em Ward RC. Foundations for

31
Osteopathic Medicine 2nd Ed. Lippincott Williams & Wilkins,
Philadelphia. 2003.
3. Revisar a anatomia da região torácica utilizando qualquer recurso de
sua preferência.

ROUPA PARA A PRÁTICA: Apropriada para avaliação e tratamento da caixa


torácica.

2º Dia – Contra-tensão – Costelas 7, EBOM 2006

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE TENSÃO / CONTRA-TENSÃO


DAS COSTELAS
Zachary Comeaux, DO, FAAO

OBJETIVOS – Ao término desta etapa o aluno deverá ser capaz de:


1. Demonstrar a localização dos “tender points” anteriores e posteriores e
dos acidentes anatômicos relacionados a eles, que estejam associados a
uma disfunção somática das costelas:
2. Demonstrar habilidades palpatórias para identificar um “tender point”,
monitorar mudanças na textura/tensão tecidual, e avaliar a eficácia do
tratamento;
3. Executar um tratamento bem-sucedido das disfunções somáticas das
costelas com técnicas de contra-tensão;
4. Identificar as indicações e contra-indicações clínicas para estas técnicas
diagnósticas e terapêuticas em uma prática de cuidados primários.

PALAVRAS-CHAVE:
“tender points” anteriores das costelas
dor nas costas
dor na caixa torácica
contra-tensão
dor de cabeça / cefaléia
cervicalgia
tratamento manipulativo osteopático
palpação
“tender points” posteriores das costelas
cuidados primários
ângulo da costela
disfunção somática da costela
dor no ombro
síndrome do desfiladeiro torácico

ATIVIDADES PRÁTICAS (as páginas de referência são do livro: Essig-Beatty:


Handbook of OMT – Manual de TMO (técnicas manuais de osteopatia)):

“Tender points” posteriores das costelas – pg. 189


Contra-tensão posterior da 1ª costela – pg. 192

32
Contra-tensão posterior da 2ª a 10ª costela – pg. 197
“Tender points” anteriores das costelas – pg. 189
Contra-tensão anterior da 1ª e 2ª costelas – pg. 198
Contra-tensão anterior da 3ª a 10ª costela – pg. 199

LEITURAS RECOMENDADAS:

1. Pgs. 61-67 em Jones L. Strain-Coutrerstrain. Jones Strain-


Counterstrain Inc., Boise, ID. 1995.
2. Pgs. 1011-12 (Ribs), em Ward RC. Foundations for Osteopathic
Medicine. 2ND Ed. Lippincott Williams & Wilkins, Philadelphia. 2003.
3. Revisar a anatomia das costelas utilizando qualquer recurso de sua
preferência.

ROUPA PARA A PRÁTICA: Apropriada para avaliação e tratamento da caixa


torácica.

2o Dia: Contra-tensão Lombar 9, EBOM 2006

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO POR CONTRA-TENSÃO DA


COLUNA LOMBAR
Zachary Comeaux, DO, FAAO

OBJETIVOS – Ao término desta etapa o aluno deverá ser capaz de:

1. Demonstrar a localização dos “tender points” anteriores e posteriores e


dos acidentes anatômicos relacionados a eles, que estejam associados a
uma disfunção somática da coluna lombar;
2. Demonstrar habilidades palpatórias para identificar um “tender point”,
monitorar mudanças na textura/tensão tecidual, e avaliar a eficácia do
tratamento;
3. Executar um tratamento bem-sucedido das disfunções somáticas da
coluna lombar com técnicas de contra-tensão;
4. Identificar as indicações e contra-indicações clínicas para estas técnicas
diagnósticas e terapêuticas em uma prática de cuidados primários.

PALAVRAS-CHAVE:

dor abdominal
“tender points” anteriores da coluna lombar
dor nas costas
dor no peito
contra-tensão
dor no quadril

33
disfunção somática lombar
tratamento manipulativo osteopático
palpação
dor pélvica
“tender points” posteriores da coluna lombar
cuidados primários

ATIVIDADES PRÁTICAS (as páginas de referência são do livro: Essig-Beatty:


Handbook of OMT – Manual de TMO (técnicas manuais de osteopatia)):

“Tender points” lombares posteriores – pg. 125


Contra-tensão posterior de T10 a L5 – pg. 131
“Tender points” do pólo inferior de L5 – pg. 132
“Tender points” lombares anteriores – pg. 126
Contra-tensão anterior de T9 a L5 – pg. 133

LEITURAS RECOMENDADAS:

1. Pgs. 69-76, 86-90 em Jones L. Strain-Counterstrain. Jones Strain-


Counterstrain Inc., Boise, ID. 1995.
2. Pgs. 1012-13 (Lumbar Spine), in Ward RC. Foundations for
Osteopathic Medicine 2nd Ed. Lippincott Williams & Wilkins,
Philadelphia. 2003.
3. Revisar a anatomia da coluna lombar utilizando qualquer recurso de
sua preferência.

ROUPA PARA A PRÁTICA: Apropriada para avaliação e tratamento da coluna


lombar e parte anterior da pelve.

2o Dia: Contra-tensão do Sacro e Membros Inferiores, EBOM 2006

CONTRA-TENSÃO DO SACRO E MEMBROS INFERIORES


Zachary Comeaux , DO, FAAO

OBJETIVOS – Ao término desta etapa o aluno deverá ser capaz de:

1. Demonstrar a localização dos “tender points” do sacro e membros


inferiores e dos acidentes anatômicos relacionados a eles;
2. Demonstrar habilidades palpatórias para identificar um “tender point”,
monitorar mudanças na textura/tensão tecidual, e avaliar a eficácia do
tratamento;
3. Executar um tratamento bem-sucedido das disfunções somáticas do
sacro e dos membros inferiores com técnicas de contra-tensão;
4. Identificar as indicações e contra-indicações clínicas para estas técnicas
diagnósticas e terapêuticas em uma prática de cuidados primários.

34
PALAVRAS-CHAVE:
dor no tornozelo
dor nas costas
contra-tensão
trombose venosa profunda
anormalidade na marcha
dor no quadril
dor no joelho
dor na perna
disfunção somática do membro inferior
tratamento manipulativo osteopático
palpação
dor pélvica
cuidados primários
disfunção somática sacral
neurite ciática

ATIVIDADES PRÁTICAS (as páginas de referência são do livro: Essig-Beatty:


Handbook of OMT – Manual de TMO (técnicas manuais de osteopatia)):

“Tender points” do Sacro – pg. 98


Contra-tensão do sacro – pg. 105
Contra-tensão do piriforme – pg. 107
Contra-tensão do membro inferior – pgs. 31-32
Contra-tensão do tendão patelar – pg. 42
Contra-tensão do menisco medial – pg. 48
Contra-tensão lateral do tornozelo – pg. 49

LEITURAS RECOMENDADAS:
1. Pp. 84, 91-114 in Jones L. Strain-Counterstrain. Jones Strain-
Counterstrain Inc., Boise, ID. 1995.
2. Revisar a anatomia do sacro e dos membros inferiores utilizando qualquer
recurso de sua preferência.

ROUPA PARA A PRÁTICA: Apropriada para avaliação e tratamento do sacro e


dos membros inferiores.

2o Dia: Contra-tensão dos Membros Superiores 11, EBOM 2006

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO POR CONTRA-TENSÃO DOS


MEMBROS SUPERIORES
Zachary Comeaux, DO, FAAO

OBJETIVOS – Ao término desta etapa o aluno deverá ser capaz de:

35
1. Demonstrar a localização dos “tender points” e dos acidentes anatômicos
relacionados a disfunções somáticas dos membros superiores;
2. Demonstrar habilidades palpatórias para identificar um “tender point”,
monitorar mudanças na textura/tensão tecidual, e avaliar a eficácia do
tratamento;
3. Executar um tratamento bem-sucedido das disfunções somáticas dos
membros superiores com técnicas de contra-tensão;
4. Identificar as indicações e contra-indicações clínicas para estas técnicas
diagnósticas e terapêuticas em uma prática de cuidados primários.

PALAVRAS CHAVE:

articulação acromio-clavicular
dor no braço
fossa biciptal
síndrome do túnel do carpo
contra-tensão
músculo deltóide
síndrome do impacto
epicondilite lateral
tratamento manipulativo osteopático
palpação
cuidados primários
cabeça do radio
distensão / tensão do manguito rotador
dor no ombro
músculo supra-espinhoso
tenossinovite
disfunção somática do membro superior

ATIVIDADES PRÁTICAS (as páginas de referência são do livro: Essig-Beatty:


Handbook of OMT – Manual de TMO (técnicas manuais de osteopatia)):

Palpação do ombro – pgs. 287-288


Contra-tensão acromio-clavicular – pgs. 287-288
Contra-tensão do supra-espinhoso – pg. 292
Contra-tensão da cabeça do radio – pg. 309

LEITURAS RECOMENDADAS:

1. Pgs. 121-135 em Jones L. Strain-Counterstrain. Jones Strain


Counterstrain Inc., Boise, ID. 1995.
2. Revisar a anatomia do ombro e dos membros superiores utilizando
qualquer recurso de sua preferência.

36
ROUPA PARA A PRÁTICA: Apropriada para avaliação e tratamento do ombro e
dos membros superiores.

3o Dia: Liberação Posicional Facilitada


O trabalho de Stanley Schiowitz DO

Liberação Posicional Facilitada (LPF)


Será que há algo de novo na área?

Introdução
LPF: Elementos básicos
•Modificação da liberação miofascial indireta
•Começar em uma posição/tensão relativamente neutra
•Adicionar compressão ou torção
LPF: Intenção básica
•Diminuir a tensão muscular inadequada
•Diminuir o ganho/retorno gama inadequado
•Encurtar o músculo, em todos os 3 planos
•Técnica coadjuvante de outras técnicas
LPF: Estratégia básica
•Posição para diminuir a curvatura da coluna
•Acrescentar uma força/tensão facilitadora
•Ajuste fino até a um equilíbrio neutro de forças
-Pela sensação
-Fazendo a inversão do diagnóstico posicional da Disfunção Somática
•Curto período de tempo – sustentar de 3 a 4 segundos
LPF: 3 aplicações básicas
•Musculatura articular superficial
•Musculatura articular profunda
•Tensão regional ou Musculatura hipertônica nas extremidades
LPF: Exemplos de aplicação
Cervical
• Tensão muscular regional
•Musculatura Articular Superficial
−Fryette tipo 1
•Musculatura Articular Mais Profunda

37
−Fryette tipo 2
LPF: Exemplos de aplicação
Torácica
•Tensão muscular regional
•Musculatura Articular Superficial
−Fryette tipo 1
•Musculatura Articular Mais Profunda
−Fryette tipo 2
LPF: Exemplos de aplicação
Costelas
•Musculatura Articular Superficial
−Fryette tipo 1
•Musculatura Articular Mais Profunda
−Fryette tipo 2
Primeira Costela

LPF: Exemplos de aplicação


Lombar
•Tensão muscular regional
•Musculatura Articular Superficial
−Fryette tipo 1
•Musculatura Articular Mais Profunda
−Fryette tipo 2

Liberação Posicional Facilitada/Contra-tensão?


•Semelhanças
−Encurtam o tecido muscular
−Estabelecem uma tensão equilibrada
−Diminuem o ganho gama

•Diferenças
−Acréscimo de compressão
−Diferença no tempo (“timing”)
−Acréscimo de movimentos articulatórios ou oscilações no final

Liberação Posicional Facilitada/Técnica de Still?


•Semelhanças
−Articulatória indireta
−Estabelecem uma tensão equilibrada

38
−Compressão

•Diferenças
−Questão de impulso no final
−Acréscimo de movimentos articulatórios ou oscilações no final
−Extensão da aplicação para protocolos diferentes

Leitura Recomendada:
•DiGiovanna E., Schiowitz S., Dowling D., An Osteopathic Approach to Diagnosis and
Treatment, 3rd edition, Lippincott, Williams and Wilkins, Philadelphia

Métodos Funcionais de acordo com William Johnston, DO


Apresentados por
Zachary Comeaux DO, UAAO

•História
–Termos Gerais; Inter-relação entre Estrutura e Função
–Termos Específicos
•Hoover e Bowles
•Johnston, Freidman
•Eland

Progressão Histórica
•Bowles, CH; Uma orientação funcional para a técnica: um relato experimental de uma
abordagem funcional em problemas manipulativos osteopáticos específicos, desenvolvido
na “New England Academy of Applied Osteopathy” durante os anos de 1952 a 1954 (A
functional orientation for technic: a tentative report on a functional approach to specific
osteopathic manipulative problems developed in the New England Academy of Applied
Osteopathy during 1952-1954 , Year Book (Academy of Applied Osteopathy)
1955;NA(NA):177-191)
•Johnston WL; Comportamento do segmento durante o movimento: I. Um estudo
palpatório das relações somáticas (Segmental behavior during motion: I. A palpatory
study of somatic relations The Journal of the American Osteopathic Association 1972
Dec;72(4):352-361)
•Johnston W, Friedman H, Eland D, Functional Methods, 2nd Edition (Métodos
Funcionais, 2a edição)

Métodos Funcionais
•Intenção
–Minimizar viés de interpretação
–Descrever a disfunção na “linguagem” do próprio corpo

39
–Diminuir a variabilidade inter-examinador
–Obter outras informações víscero-somáticas
Métodos Funcionais de acordo com William Johnston, DO

•Como o método faz estas coisas?


–Tenta ler a resposta do tecido
–Expresso na palpação direta
–Tenta ligar o fenômeno aquilo que é fisiológico
Métodos Funcionais de acordo com William Johnston, DO

Metodologia
•Atende as diferenças
•Padrões de diferenças, análise dos sistemas
•Diferenças na textura tecidual, relativas às estruturas adjacentes, unidade de 3
•Em resposta ao desafio (segmento móvel em um sistema móvel)
•Rotação
•Percussão

Métodos Funcionais de acordo com William Johnston, DO


•Diagnóstico em três passos
•Busca – há um problema?
•Procura – onde está o problema?
•Diagnóstico segmentar – o que, precisamente, é o problema?

Diagnóstico dos Métodos Funcionais (MF)


•Avaliação geral
•Procura (“Scanning”), torácica
•Diagnóstico Segmentar
•Coluna Torácica

Tratamento dos MF
•Posição de “preferência tecidual”, liberdade, conforto (“ease”)
–3 planos cardinais, mais a translação nos 3 planos, mais a preferência da fase
respiratória
•Coluna Torácica
•Diagnóstico Segmentar
•Costelas

40
Base do raciocínio
•Pressupõe uma dominância na função/disfunção da coordenação neural – padrão
gerador central
•Traduz-se como “preferência tecidual”
•A pessoa é um todo funcional
•Cada segmento é uma unidade móvel em um segmento móvel
Perspectiva Histórica
•Paciente é uma unidade funcional integrada; A pessoa (corpo) é uma Unidade.
•Comentários de Still sobre Corpo, Mente, Espírito, o homem trino.
Diagnóstico/Tratamento dos MF
•Diagnóstico por segmento
•Costelas e coluna torácica
•Conceito de ligação
•Inclusão dos membros superiores

Métodos Funcionais de acordo com William Johnston, DO


•Cada disfunção somática é diferente – não se encaixa em um único modelo – Se eu sou
um carpinteiro…
•Modelos Biomecânicos/Funcionais
•Modelos Nociceptivos/Neurorregulatórios

4º Dia
Liberação Oscilatória Facilitada
Uma forma de ler e facilitar o equilíbrio proprioceptivo funcional do corpo

Liberação Oscilatória Facilitada


•Compatível operacionalmente com a maioria das outras técnicas Osteopáticas
•Uma outra opção na aplicação de força
•Como uma melhora, um refinamento
•Algumas novas idéias, principalmente com a aplicação manual de vibração
•Um recurso adicional quando enfrentamos situações como: “Porque as coisas funcionam
desta maneira?”

Compreendendo a inteligência do corpo

O que é o Corpo?
Como ele é organizado?

41
Qual ou o que é o mediador/meio-termo da comunicação interna?

• Compreensão da inteligência corporal


• Ponto de vista pré-microscópico do Still
–Anatômico
–Mecânico
–Articular com efeitos secundários
• Consideração especial para a importância do sistema nervosa central
•Biogen
•Movimentos sutis de Sutherland e base anatômica articular – atenção aos ritmos
•Corpo energético de Fulford – atenção à vibração
•Onde está a fisiologia evidenciando e dando significado para a vibração ou oscilação?
Liberação Oscilatória Facilitada (LOF)
•Construção em cima da história de interesse sobre o sistema motor gama na
propriocepção e reflexo vibratório tônico.
•Implicações para diagnóstico e tratamento

Organização inerente do corpo para o movimento, coexistente com a vida –


evidência por preferência rítmica
•marcha, corrida, dança,
•aceno com a cabeça, “ninar” uma criança/bebê
•não-inibidos, não-medicados, esquizofrênicos e autistas
•pulsos
•Eletromiografia, Eletrocardiograma, Eeletroencefalograma
•ritmo craniano
Declaração de Convocação de Fulford
“O corpo humano é composto de fluxos complexos de energia em movimento. Quando
estes fluxos de energia se tornam bloqueados ou diminuídos nós perdemos a fluidez física,
emocional e mental que está potencialmente disponível para nós. Se este bloqueio
permanecer por muito tempo o resultado é dor, desconforto, doença e sofrimento.”
Robert C. Fulford, DO

Movimento Oscilatório Endógeno


•O Movimento Oscilatório Endógeno não é a exceção, mas sim a regra do funcionamento
do corpo.
•Quais estruturas ou funções do sistema neuro-musculoesquelético refletem isso?
•Como podemos utilizá-lo para obter vantagem clínica?

42
Mudança da atenção para o processo dinâmico, caminho inverso.

(Inter-relação entre Estrutura e Função)

• Uma aplicação Osteopática do Movimento Rítmico Endógeno, fisiologia


teórica

sistema motor gama na propriocepção

• reflexo vibratório tônico.


Avaliando a “Ritmicidade” Funcional
•Criando uma oportunidade
•Definindo critérios diagnósticos
Características ondulatórias biofísicas,
Revisão das propriedades das Ondas

Propagação de Ondas
Onda refletida vs. onda transmitida
Abafamento
Interferência: interferência construtiva vs. interferência destrutiva
Onda “em pé”

Características ondulatórias biofísicas, aplicação na LOF


•Onda “em pé” para testar
•Padrão de interferência ou onda “em pé” exagerada para tratar
•Diferença fásica parcial para localizar os ajustes

Diagnóstico dinâmico acoplado para LOF


Simultaneamente acoplado:
9 diagnóstico
9 tratamento
9 re-teste
9 refinamento
LOF, Aplicação/usos
•Coadjuvante de vários métodos
•Integrada com um trabalho de tecido conjuntivo
•Na amplitude final da localização da energia muscular

43
•Inibição independente
•Liberar restrição de tecido conjuntivo
•Arrasta consigo osciladores endógenos
Teste de Movimento Dinâmico
Liberação Oscilatória Facilitada

Colocando os princípios em ação

Coordenando a micro com a macro-intervenção

Física das ondas


Propagação das ondas
Ondas refletidas vs. ondas transmitidas
Abafamento/amortecimento
Interferência: interferência construtiva vs. interferência destrutiva
Onda “em pé”

Como tudo isso se aplica a uma pessoa?

¾Avaliação dinâmica da restrição


¾Ressonância dos elementos
¾Ressonância regional
¾Reflexo de processos ressonantes que dão suporte para o tônus

Física das ondas


Aplicação do princípio da ressonância corporal
LOF –
Sentindo um pouco o que é a “sintonia” do corpo
Aplicação a um membro
Aplicação à coluna, em prono

Significância diagnóstica
•Uma disfunção somática demonstra uma falta de ressonância
•Qualidade harmônica generalizada
•Abafamento/amortecimento localizado
Estratégias de tratamento – dependem do diagnóstico
•Criar uma onda usando massas corporais para oscilar tecidos, usar princípios de
ressonância ou dissonância, somação ou interferência para sugerir mudanças ao padrão
funcional oscilatório do corpo

44
•Considerar as relações lineares funcionais – fascial

•Uma força direta no nível anatômico apropriado – baseado na sua sensibilidade tecidual

Colocação de objetivos
•Depende da sua experiência clínica
•Direcionando e dosando a aplicação da força
•Uma gama de aplicações apropriadas feitas na história e intenção
LOF – Regras de aplicação
•Não é para a LOF substituir outros métodos
•Complementa e se integra a outros protocolos de tratamento
•Aplica força oscilatória para:
–Arrastar/levar consigo o tônus reflexo neuromuscular
–Alongar repetitivamente os ligamentos articulares
–Alongar repetitivamente outros elementos do tecido conjuntivo

Diagnóstico Comparativo e Tratamento - T4NSrRl

Implicações Diagnósticas:
Força pequena
Acomodativo para um Tipo 2 oculto
Facilmente susceptível ao tratamento, se realmente é uma disfunção

•Implicações para o tratamento


indireto ou suave, aplicação direta eficaz
foco tanto regional quanto local

Estratégia de Tratamento por LOF Sugerida – T4NSrRl

9“Arrasto” (Entrainment) Regional Harmônico


9 Envolver o tecido restrito em um ambiente suave de movimentos oscilatórios
de um padrão de ondas “em pé”
9 Se eficiente, o tecido vai liberar
9 Osciladores endógenos aceitam o novo padrão

Estratégia de Tratamento Sugerida – T4NSrRr


9Contra-torsão inercial oscilatória

45
9 Confrontar o tecido restrito com uma onda interferencial “em pé” de
movimentação oscilatória
9 Localização é mais crítico
9 Ênfase no componente rotacional
9 Integrar um componente vetorial de inclinação lateral ou extensão se possível
9 Uma ajudinha com tensão fascial – cisalhamento tecidual sutil
9 Uma ajudinha com técnica articulatória ligamentar
9 Se eficaz, o tecido vai liberar
9 Os osciladores endógenos aceitam o novo padrão

Estratégia de Tratamento Sugerida – T4NSrRr


9 Introduzir forças harmônicas suficientes para criar uma onda “de pé” – introduzir
energia através da localização
9 Acrescentar uma contra-torção oscilatória inercial, criando um padrão de onda
interferencial
9 Voltar à onda “de pé” para reforçar o novo padrão, ou repetir o último passo
Aplicação à Coluna Lombar
Considerações Anatômicas
diferenças teciduais
orientação das facetas

Modificações do tratamento
Tratar mais profundamente, mudar o vetor para desenvolver a localização e uma
força efetiva, colocar o tecido conjuntivo sob torção, complementar com impulso.

Sacro/Pelve – Região Complexa


•Diagnosticar da maneira biomecânica da músculo-energia (ou energia muscular)
Exemplo, Torção Sacral Direita sobre um Eixo Direito Oblíquo
•Achados principais
–EIPS esquerda anterior, EIPS direita posterior
–Ângulo inferior direito posterior

•Achados de apoio – primários ou secundários?


–Compensação do inominado (ilíaco+ísquio+púbis)
–Componente lombar
Integração com os membros
•Membros inferiores
Teste e tratamento
•Testar rolagem em “tronco”
•Oscilação suspensa/elevada

46
O essencial é visualizar ou localizar pelo tato

•Relações lineares no membro inferior

Membro superior, Ombro e articulações IP

Integração com os membros


alavanca longa
alavanca curta

Aplicação em supino nas costelas

LOF – Aplicação Clínica


Inominado posterior, L5, base do sacro posterior
•Perna acima da rotação de L5 com alongamento repetitivo
•Alongamento sentado repetitivo e técnica articular a coluna e as costelas, com oscilação
/ bamboleio (vai-e-volta)
–Braço acima da cabeça para maior torção costal

LOF – Aplicações Clínicas

Pura vs. eclética


Geral vs. específica
Intuitiva vs. analítica

Prática na maca com discussão – fórum de debate

Semelhanças com a Técnica Harmônica, GOT, ou outras


•Achar o específico no geral
•Histerese em série do tecido conectivo
•Efeito nas articulações além daquele no tônus muscular
Revisão da colocação de objetivos
•Níveis concêntricos de efeito na organização corporal
•Macro – biomecânica
•Coordenação neuromuscular
•Registro de Padrão Central
•Coordenação oscilatória
•Propriocepção

Física Osteopática

47
Declaração de Convocação de Fulford
“O corpo humano é composto de fluxos complexos de energia em movimento. Quando
estes fluxos de energia se tornam bloqueados ou diminuídos nós perdemos a fluidez física,
emocional e mental que está potencialmente disponível para nós. Se tal bloqueio
permanecer por muito tempo o resultado é dor, desconforto, doença e sofrimento.”
Robert C. Fulford, DO

Revisão dos principais conceitos do dia

A Liberação Oscilatória Facilitada é baseada em todos os Princípios do Pensamento


Osteopático;

Complementa e amplia nossa abordagem à função/disfunção

Integra-se em nossas técnicas rotineiras

Apóia-se em uma micro/macro visão atual de Estrutura e Função neuromuscular

Apóia-se nos processos rítmicos naturais do corpo:


movimento voluntário grosseiro
tônus proprioceptivo
disparo sincrônico ressonante neurocitológico

Deve ser eficaz por:


Histerese cumulativa no tecido conectivo
Carregamento de padrões proprioceptivos aferentes/eferentes de coordenação
neuromuscular
Outras atividades neurocoordenativas

Trata o corpo como um instrumento musical bem afinado

Função é igual a movimento harmonioso

Os princípios de física das ondas traduzem-se/aplicam-se no comportamento tecidual

O Diagnóstico Dinâmico apóia-se no estabelecimento de um padrão de ondas e avaliação


da resposta tecidual

A mão motora estabelece o padrão de ondas

A mão sensitiva monitora a resposta

A aplicação depende das relações anatômicas na área a ser tratada

Começamos com a percepção da restrição segmentar à dificuldade de movimento

48
Demos exemplos de tratamentos oscilatórios de disfunções biomecanicamente
identificadas da coluna torácica, lombar e do sacro.

49

Você também pode gostar