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Revisão EAC - HA - Cardio e Pneumo

Grandes Síndromes Pulmonares ● Enfisema pulmonar.


Síndromes Brônquicas Síndromes de Congestão Passiva dos
Síndromes Obstrutivas: Pulmões
● Tiragem inspiratória, normalidade ou ● Expansibilidade normal ou reduzida,
redução de FTV, hiperssonoridade à FTV normal ou aumentado,
percussão, redução do murmúrio percussão normal ou submaciça nas
vesicular com expiração prolongada bases, estertores finos em bases
e sibilos. pulmonares.
● Asma brônquica. ● Insuficiência ventricular esquerda.
Síndromes Infecciosas:
● Expansibilidade normal ou reduzida, Síndromes Pleurais
FTV normal ou reduzido, percussão Síndromes de Pleurite Aguda
normal ou diminuída, estertores ● Redução de expansibilidade, FTV
grossos, roncos e sibilos. diminuído, percussão normal ou
● Bronquite aguda e crônica. submaciça, atrito pleural.
Sindromes de Dilatação: ● Processo inflamatório.
● Expansibilidade normal ou reduzida, Síndromes de Pleurite Seca Crônica
FTV normal ou aumentado, ● Retração torácica, redução de
percussão normal ou com expansibilidade, redução de FTV,
submacicez, estertores grossos macicez ou submacicez à percussão,
localizados. redução do murmúrio vesicular e da
● Bronquiectasias. ressonância vocal.
● Espessamento de pleura.
Síndromes Pulmonares Síndromes de Derrame Pleural
Síndromes de Consolidação ● Redução de expansibilidade, FTV
● Redução da expansibilidade, diminuído ou abolido, macicez à
aumento do FTV, macicez ou percussão, abolição do murmúrio
submacicez à percussão, respiração vesicular e egofonia.
brônquica ou broncovesicular, ● Presença de líquido no espaço
estertores finos, broncofonia e pleural.
pectorilóquia. Síndromes de Pneumotórax
● Pneumonia, infarto pulmonar e ● Abaulamento dos espaços
tuberculose. intercostais, expansibilidade
Sindromes de Atelectasia diminuída, redução do FTV,
● Redução de expansibilidade, hipersonoridade à percussão,
retração de espaços intercostais, redução do murmúrio vesicular e da
tiragem, redução ou abolição do FTV, ressonância vocal.
macicez ou submacicez à percussão, ● Presença de ar no espaço pleural.
respiração broncovesicular, abolição
do murmúrio vesicular, ressonância Doença Pulmonar Obstrutiva
vocal diminuída. Crônica
● Neoplasia brônquica, corpo estranho Síndrome caracterizada pela obstrução
intrabrônquico. crônica e difusa das vias aéreas inferiores.
Síndromes de Hiperaeração É provocada pela destruição progressiva
● Expansibilidade diminuída, tórax em do parênquima pulmonar com a limitação
tonel, FTV diminuído, persistente do fluxo de ar. Geralmente é
hipersonoridade à percussão, progressiva e é associada com uma
redução do murmúrio vesicular e inflamação crônica gerada pela exposição
redução da ressonância vocal. do parênquima e das vias aéreas à
Gabriel Sucupira - Turma 20
agradecimento especial à Joana Festas, João Pedro Meira, Júlia Visconti, Larissa Gomes e Rafaella Carvalho pelo material de base.
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partículas e gases nocivos, sendo os
principais fatores de risco: Sinais e Sintomas
● Tabagismo, tabagismo passivo, ● Dispneia, tosse crônica, geralmente
poluição atmosférica, exposição à expectorante, sibilância, piora
poeira orgânica, vapores, fumaça de matinal dos sintomas.
queima de lenha. A deficiência de ● Ao exame físico é possível verificar
alfa-1-antitripsina também é fator de prolongamento da expiração,
risco. hiperinsuflação pulmonar, redução
do MVF, sibilância, tórax em tonel,
Fisiopatologia cianose, insuficiência respiratória e
Inflamação, que promove o remodelamento sinais de cor pulmonale.
das vias respiratórias e a destruição do
parênquima, gerando uma obsrução Estereótipos
crônica do fluxo. Pink Pu er
● A ativação de células epiteliais e ● Soprador róseo.
macrófagos alveolares pelos gases ● Enfisematoso.
tóxicos promove liberação de
● Tórax em tonel,
quimiotáticos que atraem linfócitos.
caquético/emagrecido.
● Os linfócitos atraídos e ativados
● Dispneia expiratória intensa.
liberam proteases, em especial a
● Raro edema e ICC.
elastase, que degrada a elastina,
● Redução do MVF.
aumentando o conteúdo aéreo do
● Volume residual muito aumentado.
espaço alveolar, promovendo uma
hiperdistensão e a ruptura de septos ● Aumento da capacidade pulmonar
alveolares, provocando o enfisema total.
pulmonar. Blue Bloater
● A elastase neutrofílica, além de lesar ● Inchado azul.
o tecido, promove hipersecreção de ● Bronquítico crônico.
muco. ● Obeso.
● As células epiteliais e o macrófago ● Dispneia discreta.
ainda promovem o crescimento de ● Expectoração abundante.
fibroblastos que levam à fibrose. ● Cianose.
● A inflamação se agrava por estresse ● Roncos e sibilos.
oxidativo nos pulmões por ● Edema, ICC e cor pulmonale.
perturbações infecciosas. A ● Capacidade pulmonar total normal.
continuação do tabagismo cronifica ● Volume residual aumentado.
a inflamação, gerando maior
remodelamento estrutural e Classificação
funcional pulmonar. A classificação de risco de GOLD leva em
● A inflamação depois de estabelecida consideração o Volume Expiratório
torna-se independente do Forçado no 1º segundo da espirometria.
tabagismo, se associando à Após a classificação de GOLD, a
inflamação sistêmica. estratificação é feita a partir da
● Ainda, na deficiência da intensidade da dispneia e histórico de
alfa-1-antitripsina, há uma exacerbações.
deficiência em uma potente inibidora ● A escala de dispneia (mMRC) segue: 0
da elastase neutrofílica, permitindo - dispneia aos grandes esforços, 1 -
uma ação exacerbada da elastase, médios/grandes esforços, 2 - médios
potencializando o enfisema.

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agradecimento especial à Joana Festas, João Pedro Meira, Júlia Visconti, Larissa Gomes e Rafaella Carvalho pelo material de base.
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esforços, 3 - médios/pequenos ● Dispneia, dor torácica, taquicardia,
esforços e 4 - pequenos esforços. síncope, edema, ascite, desconforto
● A estratificação por sua vez segue - A abdominal, tosse, hemoptise e
(pouca dispneia e poucas distensão de veias jugulares.
exacerbações), B (muita dispneia e ● Ao exame físico é possível observar
poucas exacerbações), C (pouca uma hiperfonese de B2 pela maior
dispneia e muitas exacerbações) e D pressão pulmonar, aumentando
(muita dispneia e muitas força de fechamento de semilunar
exacerbações) pulmonar. Pode haver galope, com
B3, que aumenta com a inspiração,
Cor Pulmonale sinais de insuficiência tricuspide e
Ou coração pulmonar. É uma complicação semilunar pulmonar. Pode haver B4
da hipertensão pulmonar que promove pelo aumento de pressão de
hipertrofia/dilatação ou alteração de enchimento direita. E pode haver
função ventricular direita. É necessário que Cianose por maior
a causa da hipertrofia direita seja comprometimento de débito
exclusivamente respiratória. cardíaco.

Classificação Tromboembolismo Venoso e


● Aguda → provocada por TEP maciço. Pulmonar (TEV e TEP)
● Crônica → provocada por DPOC. É necessário suspeitar para fazer
diagnóstico.
Fisiopatologia
Aumento da pressão de enchimento direita Fatores de Risco para desenvolvimento
do coração pela hipertensão pulmonar de trombo - Tríade de Virchow
gerada por alguma doença pulmonar. ● Hipercoagulabilidade → fatores
● A hipoxemia crônica provoca uma hereditários (trombofilias, mutações
vasoconstrição crônica gerando do gene de protrombina) e
hipertrofia muscular lisa em adquiridos (pós-operatório,
pequenas artérias pulmonares. O medicações, neoplasias,
evento inicial para cor pulmonale é a imobilizações).
elevação de resistência vascular ● Lesão endotelial.
pulmonar. ● Estase sanguínea (viagens longas).
● Conforme a resistência pulmonar
aumenta, a pressão arterial Trombose Venosa Profunda
pulmonar aumenta, com elevação da É a formação de coágulo nas veias
pós-carga do coração direito. Em profundas, comumente nas pernas. O
compensação, o ventrículo direito coágulo dificulta ou impede o retorno
hipertrofia e dilata. venoso, podendo provocar de quadros
● No início, o ventrículo direito mantém leves à graves.
o débito cardíaco normal em
repouso, tendo dificuldade no Sinais e Sintomas
estresse do exercício físico, gerando ● Depende da localização e extensão
uma dispneia de esforço. Contudo, a do coágulo.
evolução da doença pode gerar ● Dor à palpação, edema de MI,
disfunção direita à ponto de gerar geralmente é apenas uma perna,
dispneia de repouso. para ocorrer as duas, precisam
ocorrer dois trombos. Alteração de
Sinais e Sintomas
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coloração, rigidez da musculatura ○ A causa mais comum de
(especialmente panturrilha). Sinal de sopros são os distúrbios das
Homans, Bancrof e Bandeira. valvas. Isso ocorre porque na
presença dessas alterações, o
Tromboembolismo Pulmonar sangue deixa de fluir em
Obstrução brusca total ou parcial da corrente laminar e passa a ser
artéria pulmonar ou seus ramos por turbulento, gerando vibração
trombo ou êmbolo. Geralmente por trombo detectada como sopro.
originado de MMII e pelve.
Sopros Diastólicos
Sinais e Sintomas Estenose Mitral
● Qualquer evento cardiorrespiratório Restrição à abertura das válvulas mitrais,
súbito pode ser TEP, principalmente reduzindo a área valvar mitral.
se o pulmão não tiver outras Etiologia
alterações no exame físico. A principal causa é febre reumática.
● Principal sinal - Taquipneia. Principal Fisiopatologia
sintoma - dispneia (especialmente O acúmulo de sangue no átrio devido à
súbita). estenose provoca aumento de pressão no
● Dor torácica do tipo pleurítica, átrio esquerdo, que aumenta em tamanho.
hemoptise e sibilância. Ainda há um fluxo retrógrado que provoca
● Em casos graves pode haver congestão pulmonar.
hipotensão e cor pulmonale. Sinais e Sintomas
● Aumento do átrio esquerdo →
Valvopatias e Sopros fibrilação atrial, rouquidão (relação
Conceitos com a traquéia) e disfagia (relação
● Valva mitral + Valva semilunar aórtica com o esôfago)
- Coração esquerdo. ● Congestão pulmonar → dispneia que
● Valva tricúspide + Valva semilunar piora com esforço.
pulmonar - Coração direito. ● Sorpo da estenose mitral no foco
● Estenose → Restrição à abertura. mitral → sopro diastólico. B1
● Insuficiência → Fechamento hiperfonética, estalido de abertura
inadequado. após B2.
● B1 → fechamento de valvas mitral e
tricúspide. Insuficiência Aórtica
● B2 → fechamento de valvas Fechamento inadequado da valva
semilunares. semilunar aórtica.
● B3 → sobrecarda de volume. Ocorre Etiologia
no início da diástole pelo aumento ● Aguda → Endocardite, Dissecção de
do fluxo sanguíneo aorta.
● B4 → sobrecarga de pressão. Ocorre ● Crônica → Febre reumática,
no fim da diástole pela contração do aterosclerose, doença de Marfan
átrio. Quando o ventrículo (doença do colágeno).
hipertrofia, a contração atrial faz o Fisiopatologia
sangue bater na parede Há uma sobrecarga de volume ventricular
hipertrofiada e gera B4. esquerdo devido à fração de sangue que
● Valvopatias → distúrbios das valvas regurgita para o ventrículo devido ao
cardíacas que podem causar fechamento incompleto da semilunar,
doenças cardíacas e mortes. gerando um quadro de dilatação do

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ventrículo esquerdo, desenvolvendo uma ● Sopro holosistólico e B3 devido à
história clínica de insuficiência cardíaca. sobrecarga de volume.
Ainda, devido ao retorno de sangue ao
ventrículo, uma menor quantidade de Estenose Aórtica
sangue é ejetada, gerando uma queda de Restrição à abertura das válvulas
pressão diastólica, provocando isquemia. semilunares aórticas com redução da área
Sinais e Sintomas valvar aórtica.
● Sopro diastólico no foco aórtico Etiologia
acessório. B3 - devido à sobrecarga Calcificação (por degeneração - em
de volume. O jato regurgitante pode pessoas mais velhas), Má formação
gerar uma estenose mitral. (formato bicúspide, congênita - em pessoas
● Sinais característicos: mais novas) e Febre Reumática.
○ Pulso de Corrigan ou em Fisiopatologia
Martelo d’Água - grande A dificuldade do sangue em sair pela valva
amplitude de pulso periférico. aórtica faz com que o ventrículo esquerdo
○ Dança das artérias ou das aumente a força de contração, gerando
carótidas - pulsação visível hipertrofia ventricular esquerda. Pode
das carótidas no pescoço. gerar dilatação ventricular nas fases mais
○ Sinal de Quincke - pulsação avançadas.
visível no leito ungueal. Sinais e Sintomas
○ Sinal de Muller - pulsação da ● Tríade sintomática da estenose
úvula acompanhando os aórtica → angina (aumento de
batimentos cardíacos. demanda), síncope (redução do fluxo
○ Sinal de Musset - a cabeça sanguíneo) e dispneia por ICC
movimenta-se junto com a (devido à disfunção ventricular).
pulsação cardíaca. ● Sopro de estenose aórtica no foco
aórtico → sopro sistólico. Pode haver
Sopros Sistólicos B4 pela sobrecarga de pressão. Na
Insuficiência Mitral palpação de carótida é possível
Fechamento inadequado ou incompleto da identificar o pulso de parvus e
valva mitral. tardus (pulso de baixa amplitude e
Etiologia longa duração).
● Aguda → IAM, Endocardite, Febre
Reumática. Insuficiência Cardíaca
● Crônica → Prolapso de valva mitral. Síndrome clínica onde o coração é incapaz
Fisiopatologia de ofertar oxigênio aos tecidos em taxas
O ventrículo esquerdo passa a trabalhar adequadas à demanda ou aumenta a
com uma sobrecarga de volume pois todo pré-carga para conseguirperfundir.
o sangue que chega no átrio escoa para o
ventrículo e ainda há regurgitação do átrio Etiologia
para o ventrículo, provocando um aumento ● Cardíaca → afecções em diferentes
tanto do átrio quanto do ventrículo estruturas cardíacas (do pericárdio
esquerdo, provocando insuficiência ao endocárdio). Pode ter etiologia:
cardíaca. isquêmica, chagásica, hipertensiva,
Sinais e Sintomas valvar, alcoólica, dilatada idiopática.
● Mudança de posição/localização do ● Extracardíaca → beribéri, anemia,
ictus cordis. hipertireoidismo e sepse.

Tipos de Insuficiência Cardíaca


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● IC Sistólica → menor força de ● Sistêmica/Ventrículo Direito → dor
contração, ejeção de sangue ruim abdominal, plenitude pós-prandial
(Fração de Ejeção < 40%). precoce, náuseas e vômitos, aumento
○ Coração grande - Há aumento de volume abdominal, edema
das câmaras, cardiomegalia, simétrico de MMII, ganho de peso,
gera B3. estase jugular, refluxo hepatojugular,
● IC Diastólica → menor relaxamento, hepatomegalia, ascite, derrame
enchimento ruim (Fração de Ejeção > pleural. Ausculta de B3 ou B4.
50%). Baixo Débito Cardíaco
○ Coração que não relaxa - ● Tontura, turvação visual, síncope ou
Câmaras de tamanho normal, pré-síncope, redução do débito
gera B4. urinário, extremidades frias, queda
● IC Esquerda → mais comum, gera de estado geral, queda de pressão
congestão pulmonar. FE e DC são de pulso, hipotensão arterial, tempo
baixos, o sangue se acumula no de enchimento capilar lentificado,
ventrículo esquerdo, provocando alteração do nível de consciência.
ingurgitação pulmonar.
○ Tosse, expectoração, edema Diagnóstico
agudo de pulmão, Critérios de Framingham → o diagnóstico é
estertoração e dispneia de feito na presença simultânea de 2 critérios
esforços. maiores ou 1 critério maior e 2 menores.
● IC Direita → gera congestão do ● Critérios Maiores
corpo. FE e DC são baixos, o sangue ○ Dispneia Paroxística Noturna
se acumula no ventrículo direito ○ Turgência Jugular Patológica
afetando todos os sistemas. ○ Estertoração Pulmonar
○ Turgência jugular (estase ○ Cardiomegalia
pulsátil a 45º), hepatomegalia, ○ Edema Pulmonar Agudo
ascite, edema de MMII, ○ Ausculta de B3
pulmões sem alterações. ○ Pressão Venosa Central > 16
● IC de alto débito → o coração ○ Refluxo Hepatojugular
trabalha mais devido à aumento da
○ Perda Ponderal > 4,5kg no uso
demanda ou desvio do sangue.
de diurético.
○ Geralmente são causas
● Critérios Menores
extracardíacas: sepse, anemia,
○ Edema Maleolar Bilateral
beribéri, obesidade,
○ Tosse Noturna
tireotoxicose, fístula AV
○ Dispneia aos Esforços
sistêmica, shunts
arteriovenosos. ○ Hepatomegalia
○ Derrame Pleural
○ Menor Capacidade Vital
Sinais e Sintomas
○ FC > 120 ppm
Semiologia composta de sinais e sintomas
de congestão e de baixo débito.
Congestão Classificação
● Funcional (NYHA)
● Pulmonar/Ventrículo Esquerdo →
dispneia aos esforços, ortopneia, ○ I - Sem dispneia às atividades
dispneia paroxística noturna, tosse, usuais.
taquipneia, cianose, crepitação ○ II - Com dispneia às atividades
pulmonar. Ausculta de B3 ou B4. usuais.

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○ III - Dispneia com atividade ● Tabagismo
leve. ● Antecedente familiar de evento
IV - Dispneia em repouso ou cardiovascular.
qualquer atividade.
● Evolutiva Avaliação da Dor
○ A - presença de fatores de ● 1º Grupo (Característica +
risco (DM, HAS, tabagismo). Localização)
○ B - doente assintomático. ○ Características → aperto,
○ C - doente sintomático. queimação, opressão e em
○ D - refratário. peso.
● Clínico-Hemodinâmica ○ Localização → retroesternal,
○ A - Seco e Quente - Sem precordial e epigástrica.
congestão. Extremidades ● 2º Grupo (Irradiação + Fatores
perfundidas (aquecidas), Associados)
diurese normal. ○ Irradiação → dorso,
○ B - Congesto e Quente - mandíbula, MMSS (em especial
Ortopneia, dispneia esquerdo), ombros e pescoço.
paroxística noturna, refluxo ○ Fatores Associados →
hepatojugular, B3, edema, náuseas, dispneia, sudorese,
ascite. Extremidades vômitos e palidez.
perfundidas (aquecidas) e ● 3º Grupo (Fatores de Melhora e Piora)
diurese normal. ○ Fatores de Melhora → uso de
○ C - Congesto e Frio - nitratos e repouso.
Ortopneia, dispneia ○ Fatores de Piora → esforço
paroxística noturna, refluxo físico, estresse emocional.
hepatojugular, B3, edema,
ascite. Extremidades pouco Categorização da Dor
perfundidas (frias), pulsos ● Tipo A - definitivamente anginosa -
fracos, hipotensão se enquadra em todos os 3 grupos.
sintomática, perda de função
● Tipo B - provavelmente anginosa - se
renal.
enquadra em 2 dos 3 grupos.
○ D - Seco e Frio - Sem
● Tipo C - provavelmente
congestão. Extremidades
não-anginosa - se enquadra em 1
pouco perfundidas (frias),
dos 3 grupos.
pulsos fracos, hipotensão
● Tipo D - definitivamente
sintomática, perda de função
não-anginosa) - não se enquadra em
renal.
nenhum dos 3 grupos.
Dor Torácica Após categorização, é importante definir a
Pode ter diferentes etiologias, mas o maior intensidade de esforço para desencadeá-la
enfoque é dado às Síndromes na classificação de CCS.
Coronarianas Agudas pela alta prevalência ● CCS I - esforços extra-habituais
populacional e pelo início insidioso e vago.
● CCS II - esforços habituais
● CCS III - esforços menores que
Fatores de Risco e Antecedentes habituais.
● Diabetes Mellitus ● CCS IV - mínimos esforços e repouso.
● Hipertensão Arterial Sistêmica
● Dislipidemia Classificação
● Idade > 60 anos

Gabriel Sucupira - Turma 20


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● Angina estável → tipo A ou B, CCS I
ou II por mais de 2 meses.
● Angina instável → tipo A ou B, CCS III
ou IV ou que progride subitamente
de CCS I/II para III/IV.
● Angina de início recente → tipo A ou
B, CCS I ou II por menos de 2 meses.
Conduta semelhante à angina
instável até que se prove o contrário.

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