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RESUMO AULA

Fratura NOE

Hemorragia

Tratamento de fratura fechado e aberto

Distancia inter-cantal

Tratamento da tabua anterior, naso frontal

Sequência e pilar de reconstrução

NASAL:

Anatomia: --- ossos próprios do nariz ou ossos nasais – par de ossos

Ossos que fazem contato: superiormente – osso frontal

Lateralmente: maxila

Inferiormente: maxila

Suturas: nasofrontal e processo frontal da maxila

Cartilagem: cartilagem septal

Constituído pelo septo – vômer e lamina perpendicular do osso etmoide

-- faz conexão com 2 ossos – palatino e etmoide

-- cartilagem: cartilagem nasal lateral e cartilagens alares – alar maior e alar menor

FRATURA NASAL
Sinais e sintomas:

1. Q mais aparece -- > Epistaxe - anterior e posterior


2. Crepitação óssea
3. mobilidade dos ossos nasais,
4. rinoescoliose (pirâmide nasal fora da posição, torta),
5. hematoma septal,
6. nariz em sela (para dentro),
7. mobilidade a palpação,
8. diminuição da permeabilidade das vias aéreas.

Exame físico: faz através da palpação no sentido antero-posterior e sentido lateral


Avalição: sobre a projeção, se o paciente perdeu a projeção do nariz, e avaliar se teve um
hematoma septal,

Hematoma septal: pode levar a desvitalizacao e perfuração do septo e necrose da cartilagem


septal, baixa vascularização --- condrolise (destruição da cartilagem)

EPISTAXE: sangramento nasal ANTERIOR


Anterior: causada pelo plexo de kelssilback  localização na região anterior do septo nasal

Artérias responsáveis pelo sangramento anterior 3 -- artéria esfeno-palatina, etimoidal-


anterior e etmoidal-posterior

Tratamento da epistaxe: tamponamento com gazes, dedo de luva, esponja

 Pode usar vasoconstrictor no tamponamento – adrenalina, oxidomatazolina,


 Hemostasia: máximo 48horas
 Falha no tratamento com tampão: ligadura e cauterização das artérias esfeno-palatina,
etiomidal-anterior e etimoidal-posterior, FAZ POR ENDOSCOPIO

EPISTAXE: POSTERIOR
Plexo de WOOLDF  localizado região posteor do septo nasal

+ ameaçador

Tratamento:

 sonda de folier -- balonete preenchido por agua destilada (intruduz ate passar da
orofaringe, enche e puxa de volta, vai vedar região do plexo)
 tamponamento 48hros -- pode usar tbm vasoconstrictor

Fraturas nasais podem levar a epistaxe anterior, mas a q ameace a vida pq vai sangrar em
direção naso-faringea e o paciente pode começar a aspirar esse sangue e evoluir para um
processo respiratório grave. ]
Posterior mais raro e + ameaçador a vida

OSSO NASAL  1° que mais tem índice de fraturas


Pela proeminência
Muitas fraturas não são cirúrgicas
2D

Fratura nasal pode ser avaliado pela radiografia (maxila, orbita, zigoma não pq o terço médio
tem mt sobreposição)
Radiografia indicada -- WALTES (seio das faces, mento-naso-placa) = consegue fazer a avaliação
do septo
Perfil lateral = indicada para avaliar == se teve alguma perda da projeção nasal
ou a OPN(ossos próprios do nariz)
Quando não consegue fazer?? Quando tem lesão na coluna cervical ou suspeita
Só classifica quando a fratura está aberta ou fechada: aberta quando tem laceração
Tem ou não deslocamento = desvio ou não
Se é cominutiva ou não (cominutiva cm múltiplos fragmentos)

Fratura aberta = tratar imediato, lavar região e antibioticoterapia


Fechada = aguardar mais dias, não há necessidade de antibiótico,
A cominutiva não permite o tratamento fechado.

Maioria das fraturas nasais tendem a ser tratados fechados por conta da estética, o acesso é
dificultado,
Acesso nasal ou coronal
Os tamanhos dos fragmentos q não consegue fixar
Fragmentos pequenos descolados perdem vascularização
Acesso ASA DE GAIVOTA pode ser feito, mas tem a estética ruim, não é mt bem visto

OBJETIVOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS NASIL


Restabelecer o fluxo aéreo, voltar posição nasal pré-trauma

PROCEDIMENTO CIRURGICO
Pode ser feito com anestesia geral, local + sedação
Nervos para anestesiar ( sensitivos)= infra-orbital bilateral, supra-orbitario bilateral, ramos
nasais externos, etimoidal anterior,

REDUÇÃO FECHADA
Não visualizo diretamente os fragmentos
Instrumentos por dentro da cavidade nasal
Intenção é vltar a pirâmide para posição

Maioria é feita por redução fechada, não visualizo os fragmento direto, fragmentos reduzidos,

MANUTENÇÃO DA REDUÇÃO DA FRATURA NASAL


- Tamponamento nasal anterior – estabilizar região, colocar gazes
Tempo= 3 a 5 dias
Depende da estabilidade da fratura
Fratura instável – mais tempo de tamponamento
+ estável = menos tempo de tamponamento
Medicação === antibiótico terapia pq o tampão é meio de cultura
Tempão tem q ser bilateral ( uni pode desviar o septo)
Tampão é mantido tanto para hemostasia quanto para fratura

INDICAÇÃO DE REDUÇÃO ABERTA


Quando tem uma fratura se estendendo além dos ossos nasais
Ou quando paciente tem laceração perto da fratura
Ou com falha na redução fechada
Fraturas tardias (consolidou de maneira incorreta)

PADRÃO DE FIXAÇÃO
Não existe
É de acordo com padrão de fratura
Sistema de fixação para terço médio e terço superior = 1.5mm ou 1.1mm por ser região com
espessura de pele diminuída

FRATURA NOE
Classificação e princípios de tratamento

Tratamento aberto, fechado, quando fazer cantopexia, qual perfil de trauma pode fazer
enxerto ósseo

 quase nunca ocorre de forma isolada


 maioria dos pacientes podem ter lesão no processo
 alto índice de associação ao traumatismos crânio-encefalico
 trauma pode ser uni ou bilateral

-- lembrar:
- ligamento cantal-medial
- forames etimoidais
- todo aparato de drenagem lacrimal

Ossos associados
Orbita 7 ossos: lacrimal, f.o. da maxila, f.o. do zigomático, etimoide, palatino f.o. do frontal,
lamina maior do esfenoide

Região acometida: osso lacrimal, etimoidal, frontal, nasal e maxila

Ligamento cantal-medial: 2 tendoes = anterior e posterior


Inseridos:
 anterior esta no processo frontal da maxila
 posterior: crista lacrimal posterior

duas insecoes

TENDÃO anterior = região do processo frontal da maxila

TENDÃO posterior = região da crista lacrimal posterior


FUNÇAO ==

Forma amendoada das pálpebras

Quando tem rompimento do tendão = TELECANTO-TRAUMATICO

Aparato de drenagem lacrimal

= região lacrimal, frontal da maxila, por dentro da cavidade nasal

Lesão do aparato lacrimal com fratura NOE == EPIFORAS

Oq é epifora? Não drena as lagrimas, vai ter acumulo de lacrimas na região de mucosa ocular

Tratamento == refazer o trajeto de do canalículo para ele fazer a drenagem lacrimal

Pode acontecer no trauma e no pós-operatorio

= trans-operatorio -- no momento da fixação pode lesar com o parafuso

FRATURA NOE

- associada a traumatismo-cranio-encefalico

- epistaxe

- depressão do dorso nasal (nariz em sela )

- se o paciente em nariz em sela e fratura do tipo 3(cominuida), tratamento é com enxerto


ósseo, ENXERTO OSSEO EM CANTILEVER

Equimose periorbitaria bilateral - pode ser fratura NOE ou de base de crânio

Fratura de base de crânio – INTUBAÇÃO = oral, ou traqueo

Sinal de betoll, sinal de guaxinim, rinorreia,

Distancia inter-cantal

Para ter o diagnóstico de telecanto-traumatico

MULHER de 32 a 34mm

HOMEM de 33 a 34mm

SUSPEITA de 35mm a 40mm

MAAIS DE de 40mm confirmação de diagnostico


Ipertelorismo = malformação do crânio do bebê, que ocorre durante a gestação, e
se caracteriza pelo afastamento dos olhos. = associado a síndrome de Apert, Down
ou Crouzon.

Telecanto traumático
Tratamento: cantopexia = pode ser trans-nasal, trans-frontal
Reposicionar o telecanto
Mulher – 32 a 34 // homem: 33 a 34, as vezes 35
35 a 40 suspeita // mais de 40 confirmação

Pode ser BILATERAL OU UNI

Anosmia --- não tem olfato ( n sente cheiro)


Lesão ao nervo sensitivo --- NERVO OLFATORIO 1°
Passa pela lamina cribiforme // o trauma atinge esse local
Levando a alteração de anosmia
PODE SER TEMPORARIO OU PERMANENTE
Alta associação ao índice de TCE – pode evoluir para drenagem de liquido
cefalorraquidiano pelo nariz – RINORREIRA (se sair pelo ouvido é OTORREIA)
RINORREIRA – extravasamento de liquido cefalorraquidiano pelo nariz
Quando tem fratura da placa cribiforme
Coletar o fluido e testar
EXAME BETA 2-TRANSFERINA

TABELA --- LEMBRAR DE COLOCAR AQUI

15% de beta 2 transferina


Concentração de glicose?
Concentração de cloro?

Saber diferenciar o liquido cefalorraquidiano das secreções nasais

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