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DA FACE
A face ou viscerocrânio, é composta por 14 ossos e pode ser
didaticamente dividida em:
Terço superior;
Terço Médio;
Terço Inferior.
FRATURAS DO TERÇO MÉDIO DA FACE
causas são:
Acidentes automobilísticos;
Acidentes ciclísticos;
Acidentes moto ciclísticos;
Acidentes de trabalho;
Acidentes com animais;
Esportes de contato;
Quedas;
Agressões físicas.
As fraturas do terço médio da face são comumente causadas por
um traumatismo direto, rombo e de grande energia
A ação da musculatura não tem papel importante no
deslocamento das fraturas maxilares, exceto nas fraturas que se
estendem as lâminas pterigóides
Geralmente ocorrem envolvendo vários ossos, onde os traços de
fratura seguem as linhas de menor resistência entre pilares e
arcos de reforço (zonas de fragilidade).
ANATOMIA
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS:
OSSOS DA FACE
Maxilas; Lacrimais;
Zigomáticos; Palatinos;
Etimóide; Frontal;
Vômer; Mandíbula.
OSSO FRONTAL
ETIMÓIDE
Etimóide é um osso impar da base
do crânio e colabora para formação
da fossa craniana anterior, órbita e
cavidade nasal;
Junto com o osso volmer forma
superiormente o septo nasal;
Possui na parte superior a Lâmina
crivosa;
Possui na parte lateral a Lâmina
orbital,
MAXILA
A Maxila é um osso oco, formando
nesses espaços os seios maxilares,
que comunicam-se com as cavidades
nasais pelo óstio maxilar. Ela forma a
maior parte do esqueleto do terço
médio da face e possui 4 (quatro)
prolongamentos ou processos e o
forame infraorbitário.
• Foto de fratura maxila
OSSO ZIGOMÁTICO
Complexo zigomático - zigoma +
arco zigomático;
Possui uma parede externa convexa
que forma a proeminência da
bochecha e um parede interna
côncava que colabora para
formação da fossa temporal;
Participa da formação da parede
lateral e assoalho da órbita.
VÔMER
OSSOS NASAIS
frontal;
Fossa pterigopalatina
Órbitas
Fossas nasais
FOSSA PTERIGOPALATINA
ÓRBITAS
FOSSAS NASAIS
FOSSAS NASAIS
MÚSCULOS:
NERVO FACIAL
VEIAS
ARTÉRIAS
PILARES DE RESISTÊNCIA
O maciço facial forma mecanicamente uma unidade ancorada na
base do crânio, destacando-se três pilares verticais de cada lado para
dar sustentação;
Reforços ósseos verticais são chamados de pilares (canino, zigomático
e pterigoideo);
Reforços ósseos horizontais são chamados de arcos (rebordos supra
e infra orbitais, palato).
Pilares de resistência
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
Fraturas Lefort I;
Fraturas Lefort II;
Fraturas Lefort III;
Fraturas lanelongue.
EXAME FÍSICO SINAIS E SINTOMAS
Palpação bilateral simultânea das margens orbitárias, processos
nasais, proeminências zigomáticas, cristas zigomáticas e rebordo
alveolar superior;
Verificação de mobilidade ósseas e dentárias;
Presença de lacerações dos tecidos moles;
DIAGNÓSTICO: AVALIAÇÃO CLÍNICA
EXTRAORAL
Alongamento do terço médio da face;
Mobilidade a manipulação;
Equimose e edema periorbital, equimose subconjuntival;
Parestesia infraorbitária;
Respiração oral, epistaxe, cavidade nasal com coágulos e laceração na
mucosa nasal, desvios septais e assimetrias;
Telecanto traumático, nariz encurtado, achatado e com ponta
arrebitada;
Presença de fístula licórica
DIAGNÓSTICO
Radiografias
Tomografia computadorizada
EXAMES RADIOGRÁFICOS
Alterações em contornos e continuidade das linhas anatômicas em
comparação com as regiões contra laterais
Modificações na densidade óssea
Presença de fluidos nas cavidades anatômicas
Presença de corpos estranhos
Apresenta distorções e sobreposições
Exame barato e acessível
RADIOGRAFIAS PARA O TERÇO MÉDIO DA FACE
função.
OBJETIVOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS
FACIAIS
obter:
Rápida reparação do tecido ósseo
Retorno das funções oculares, mastigatórias e nasais
Recuperação da fala
Resultado estético e funcional aceitável
Para alcançar esses objetivos precisamos obedecer alguns princípios
básicos
PRINCÍPIOS BÁSICO DO TRATAMENTO DAS
FRATURAS
Redução da fratura, reposicionando anatomicamente os fragmentos
ósseos
Fixação ou contenção dos fragmentos ósseos para que ocorra uma
reparação óssea
Imobilização dos segmentos evitando pseudoartroses
Reestabelecimento da oclusão dentária através de bloqueio
maxilomandibular
TRATAMENTO DAS FRATURAS DO TERÇO
MÉDIO DA FACE
Cirúrgico:
Aberto
Fechado
Não cirúrgico (conservador)
MÉTODO E TÉCNICAS DE CONTENÇÃO
Bandagens
Goteiras
Fios de kirschner
Cerclagem
Odontossíntese
Suspensão esquelética
Placas e parafusos (FIR)
FRATURA NASAL
O complexo nasal é o mais comumente fraturado na face do adulto,
devido a sua localização proeminente;
É o osso que se fratura com menor incidência de força;
Possui uma complexa topografia com diferentes componentes,
ósseos cartilagens, mucosa e pele;
O manejo adequado das lesões agudas do nariz é importante na
prevenção de sequelas;
O mecanismo do trauma é importante na determinação da natureza
da deformidade.
FRATURA NASAL
A correção das fraturas nasais tem por objetivo reestabelecer a
condição estética e função respiratória;
O atendimento inadequado do paciente com trauma nasal, é
responsável pelo alto índice de falha no seu tratamento
A idade do paciente, direção da força aplicada e a natureza do agente
causador do trauma vai definir o tipo de fratura e seu tratamento
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS NASAIS
Fraturas com desvios laterais
Fraturas com afundamento da pirâmide nasal
Fraturas e luxações do septo nasal(classificação)
Fraturas em livro aberto(mais comuns em crianças)
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da maioria das fraturas nasais é clínico, com base no
histórico do acidente, inspeção e palpação;
A direção e a intensidade da força podem sugerir o tipo e o local da
fratura;
O exame radiográfico é importante em situações em que o exame
clínico é dificultado;
As tomografias computadorizadas de face e crânio não são
imprescindíveis nas fraturas simples, mas obrigatórias nas fraturas
complexas que comprometam a região NOE
FRATURAS NASAIS: SINAIS E SINTOMAS
Epistaxe;
Crepitação óssea;
Desvio nasal;
Obstrução nasal;
Hematoma do septo nasal;
Hemossinus;
Enfisema cutâneo.
EXAME FÍSICO
Palpação de forma delicada, bimanualmente, para verificar a
estabilidade nasal, uma vez que achados como depressão óssea,
deslocamento e crepitações confirmam o diagnóstico de fratura nasal
Após o exame externo, a rinoscopia deve ser realizada, mesmo em
casos em que não se verificou fraturas ósseas
A rinoscopia e indispensável em casos em que a perda sanguínea
para se verificar lesões do septo e lacerações na mucosa
• Fotos de pacientes com traumatismo facial
TRATAMENTO DAS FRATURAS NASAIS
Redução com reposição dos fragmentos fraturados na posição
anatômica e imobilização durante o período de consolidação
Imobilizar por um período de sete a dez dias
TRATAMENTO
Nas fraturas simples o melhor momento para redução e logo após o
trauma, 1 a 3 horas, antes da formação do edema.
Quando o edema já está instalado deve se aguardar de quatro a cinco
dias para a remissão do edema
Não se deve ultrapassar sete dias
TRATAMENTO
Redução fechada:
Fratura unilateral ou bilateral de ossos nasais
Fratura com desvio menor que a metade da
profundidade da ponte nasal
TRATAMENTO
Redução aberta:
Fratura desvio extensa do osso nasal e septo
Desvio da pirâmide maior que a metade da
profundidade da ponte nasal
Fratura desvio do septo caudal
Fraturas septais abertas
Deformidade persistente após redução fechada
Deformidade septo e cartilagem alar
Deslocamento da espinha nasal anterior
COMPLICAÇÕES PRECOCES
Edema;
Equimoses;
Hematoma(septal);
Epistaxe;
Rinorréia.
COMPLICAÇÕES TARDIAS
Obstrução nasal
Injúria das vias lacrimais
Infecções
Perfuração septal
Nariz em sela
FRATURAS DE FACE EM CRIANÇAS
FRATURAS DE FACE EM CRIANÇAS
Exame clínico;
Exame radiográfico;