Você está na página 1de 19

Anatomia da cavidade

nasal e seios paranasais


Prof Leão HZ
1 min
Cavidade nasal
Funções
• Respiração – fluxo aéreo
(interrompida durante a deglutição)
Os cornetos e os seios aumentam a superfície O
epitélio é vascular, é ciliado e segrega muco
• Aquecimento do ar inspirado, quando
frio
Envia ar aquecido para as vias aéreas baixas
• Umedecimento do ar inspirado, quando
seco Envia ar úmido para as vias aéreas baixas
• Movimenta o muco dos seios e da
cavidade para a faringe (corredor de
drenagem)
• Aeração dos seios paranasais
• Filtração de partículas e organismos
estranhos
• Reflexógeno
• Fonação
• Estética
• Olfação
Cavidade nasal
Limites
Esqueleto nasal
Janfasa, 2011
Identificar os limites da
cavidade nasal.
Corte parassagital da cavidade nasal.
The angle between the septum and
the upper lateral cartilage is
important during respiration.
Obstruction of this angle by scar
tissue or trauma may produce
symptoms of nasal obstruction.
Janfasa, 2011
Parede lateral da cavidade
nasal.
As conchas aumentam a superfície
funcional da cavidade nasal
(aquecimento, filtragem e umidificação).
Coanas em vista posterior (corte frontal
na faringe).
A "deviated septum" often involves the
perpendicular plate, the nasal crests of the
maxilla and the palatine bone, and, rarely, the
vomer.
A cartilaginous saddle nose, in contrast to a
bony saddle nose caused by syphilis, is due to
depression of the dorsum of the nose. It may be
caused by the following: 1. Excessive removal of
septal cartilage,
which weakens the normal support in this area 2.
Traumatic fracture of the septum 3. Septal
hematoma or abscess, because the blood supply
of
septal cartilage is provided by the covering
perichondrium 4. Tuberculosis, relapsing
polychondritis, Wegner's granuloma
A fracture of the anterior nasal spine may be
complicated by septal hematoma. A hematoma
should be drained bilaterally: anteriorly in one
nasal cavity and posteriorly in the opposite side.
A rubber drain should be placed, as well as
bilateral nasal packing to reappose the
perichondrium to the septum.
Cavidade nasal
Vasos e nervos
Irrigação arterial da pirâmida nasal. 1, artéria facial. 2,
artéria labial superior.
3, artérias alares superior e inferior. 4, artéria angular.
5, ramo dorsal da artéria oftálmica. Trenité, 1993.
Apontar os nervos e as artérias associados com
a pirâmide nasal
Inervação sensitiva da pirâmide nasal.
1, nervo infraorbital (ramo do V2) 2, nervo infratroclear
(ramo do V1) 3, ramo externo do nervo etmoidal
Trenité, 1993
Artérias da parede lateral.
Irrigação cranial pela artéria carótida interna e
posterior, pela artéria carótida externa.
Arteria etmoidal anterior
NNELLE
PART

Arteria etmoidal posterior


Ouv
Www
sewwwww
way
wwwcowe
*
We
Aler

Arteria esfeno palatina

Anastomosis con ramas de la


arteria palatina
Vasos e nervos do septo nasal.
Corte parassagital com remoção da
mucosa.
Devido às epistaxes, o suprimento
arterial tem interesse especial.
Artérias do septo nasal.
A área de Kiesselbach (em vermelho
escuro) recebe sangue proveniente das
artérias carótidas externa e interna. Área
comumente afetada nas epistaxes.
A. e N. infratroclear

Lâmina crivosa

A. e N. etmoidais anteriores
A. supraorbitária
Células etmoidais posteriores
A. ciliar posterior
A. e N. etmoidais posteriores

A. Oftálmica N. nasocilar
Seio esfenoidal

N. óptico
Hipófise
A. carótida interna
Hemorragia nasal de difícil controle.
Locais de ligadura arterial
Quando o tamponamento não surte efeito, é
necessário ligar a artéria que alimenta a hemorragia
As artérias que comumente devem ser ligadas são: -
Artéria maxilar ou esfenopalatina, -artéria carótida
externa e as -artérias etmoidais, na órbita
Vasos e nervos da parede lateral.
O gânglio pterigopalatino (sinapses parassimpáticas) pode ser
exposto pela remoção de parte do osso esfenóide. As fibras
nervosas – atravessando o esfenóide – alcançam as glândulas
nasais menores das conchas, acompanhando os vasos
dorsalmente. Através da lâmina crivosa, os filamentos
olfatórios alcançam a mucosa da concha superior (túnica
olfatória). O sangue vem pelas artérias etmoidais (ramos da
artéria oftálmica) e das artérias nasais póstero-laterais (ramos
da artéria esfenopalatina).
(etmoidal anterior) V1
Nervos da parede lateral.
O nervo oftálmico (V1) e o nervo maxilar (V2)
fazem o suprimento sensitivo geral
Nervos do septo nasal.
O nervo oftálmivo (V1) faz suprimento sensitivo na
região ântero-superior e o nervo maxilar (V2) faz
suprimento sensitivo da área restante. A área olfatória
é dada pelo primeiro nervo (I NC).

BULBO OLFATÓRIO A área olfatória é


Suprida pelo nervo olfatório (I NC).
Complexo ostiomeatal
McKinley, 2012
Fonação. Proteção para as orelhas,
da própria voz. Melhorar o
condicionamento do ar inspirado.
Equipressivo. Melhorar a olfação
(filogenético). Reduzir peso do
crânio. Proteger a intraórbita de
traumas. Conforto térmico para os
nervos e para a órbita.
Rearranjo craniofacial.
SEIOS PARANASAIS (antigos
seios da face)
Coronal view of the paranasal sinuses 1. Frontal
sinuses 2. Ethmoid sinuses 3. Maxillary sinuses
4. Nasal septum 5. Superior turbinate 6. Middle
turbinate 7. Inferior turbinate 8. Eustachian tube
9. Middle ear 10. Nasolacrimal duct
Brook, 2006
Janfasa, 2011
An oroantral fistula and maxillary
sinusitis may develop after molar
extraction because the molar roots may
be located within the sinus.
Janfasa, 2011
Kaye, 2005
Infection of the maxillary sinus (1) may
extend via the infraorbital vein (2) to the
cavernous sinus (3)
3
2
1
Janfasa, 2011
The frontal sinus has important clinical
relationships to the anterior cranial
fossa posteriorly and to the orbital
cavity inferiorly.
Infection of the frontal sinus may result
in meningitis, epidural abscess, orbital
cellulitis, or orbital abscess, most
frequently in the lateral orbit.
The bone separating the frontal sinus
from the roof of orbit and from the
anterior cranial cavity is often
particularly thin and can easily be
penetrated during surgery.
Communication between the venous
drainage of the frontal sinus and that of
the other diploic veins and the veins of
the scalp, the dura, the meninges, and
the brain provides a pathway for spread
of infection from the frontal sinus to
bone, dura, meninges, and brain.
Osteomyelitis secondary to frontal
sinusitis has been called "metastatic“
Because the areas of Osteomyelitis can
be Discontinuous along the course of
these veins.
Veias diploicas
occipital
Temporal anterior
frontal
occipital
Janfasa, 2011
According to Schaeffer (1916), in approximately
50% of adults, the ethmoidal infundibulum may
function as a channel for conducting secretion
or infection from the frontal sinus and some of
the anterior ethmoidal cells to the maxillary
sinus. This occurs either because of the
continuity of the frontal sinus with the
infundibulum or because of their close
relationship.
Janfasa, 2011
When the sphenoidal sinus expands into
the anterior and the posterior clinoid
processes, the hypophysis projects
markedly into the sphenoidal sinus.
Diverticula of the sinus may lie directly
against the dura (Schaeffer, 1920). Such
dehiscences explain the pathogenesis of
encephaloceles and some cases of
spontaneous cerebrospinal fluid leaks.
The transsphenoidal approach to the
pituitary gland carries less morbidity
than a classic craniotomy.
Variações na pneumatização do seio
esfenoidal
Janfasa, 2011
Janfasa, 2011
Seios da face
Incidência Occipito-Mental 30o
(OM30) - Normal
SURGICAL IMPLICA TlONS Because of
pneumatization of the bones of the anterior
cranial fossa, the floor of this fossa is easily
fractured. Fractures here may cause the
following:
•Injury to the olfactory bulb or tract, which is
located over the cribriform plate
•Injury to the ethmoid branches of the
ophthalmic artery
•Injury to the meningeal branches near the
lateral border of the cribriform plate
•Bleeding into the frontalis sinus, epistaxis,
subconjunctival hemorrhage, or orbital
hematoma
•Cerebrospinal fluid rhinorrhea in 2% to 5% of
patients
Injury to the visual pathway by:
1. Direct trauma to the optic nerve 2.
Hemorrhage around the optic nerve in the optic
canal
Janfasa 2011 pg 97
Corte frontal da cabeça, passando pela cavidade
nasal e seios paranasais
A cavidade nasal e os SPN aparecem pareados. A
cavidade nasal, de forma triangulada, é dividida pelo
septo nasal. Abaixo da base nasal, encontramos a
cavidade oral
TC dos seios mostrando opacificação do antro
maxilar esquerdo. Alguns espessamentos
mucosos mínimos são vistos nas células
etmoidais direitas
Bull, 2003
Identificar as relações anatômicas entre
a cavidade nasal, spn etmoidais e
esfenoidais, órbitas e conteúdo.
Corte transversal da cabeça, passando
pelas órbitas.
Esquema do etmóide, esfenóide e cavidade
nasal, demonstrando a anatomia do complexo
ostiomeatal.
Complexo ostiomeatal Meato nasal
médio esquerdo.
Brook, 2006
Paleri, 2010
Esporão septal em contato com a concha inferior direita. Esporão septal protruindo no
meato médio esquerdo.
Bula etmoidal e processo uncinado no meato médio direito. Seios bem aerados e concha
média bolhosa.
Paleri, 2010

Complexo ostiomeatal com concha


bolhosa.
Brook, 2006.
Liberação mucociliar do seio frontal
Órbita
Complexo ostiomeatal
Septo nasal

Líquido acumulado no seio maxilar


Liberação mucociliar do seio maxilar
Ciclo nasal
JOHN A.CRAIC_JAD ©SAUNDERS!
FISVIER

Os cílios drenam os seios impelindo o muco para


os óstios (aberturas) naturais (liberação mucociliar)
O movimento ciliar mobiliza a secreção
dos seios para a cavidade nasal e para a
faringe. A partir de então, é deglutida.
Fluxo nos seios paranasais.
Fluxo nos seios maxilar e frontal.
Obstrução dos óstios, por edema da
mucosa, por exemplo, provoca a
sinusite. Este processo é mais comum
no complexo ostiomeatal do seio
maxilar.
Fluxo nos seios paranasais.
HIATO SEMILUNAR
Conchas nasais e os pontos de drenagem dos seios
paranasais.
INFUNDÍBULO
PAREDE LATERAL com as conchas
recortadas.
ABERTURA DO DUCTO LACRIMAL
BULA ETMOIDAL
óstio MAXILAR
ABERTURA DO SEIO ESFENOIDAL
Conchas nasais e os pontos de drenagem dos
seios paranasais.
ABERTURAS DOS SEIOS ETMOIDAIS POSTERIORES
ABERTURAS
DOS SEIOS ETMOIDAIS MÉDIOS
ABERTURAS DOS SEIOS ETMOIDAIS
ANTERIORES
Associar a dificuldade de drenagem do SPN com
a rinossinusite.
Etiologia: infecção viral ou bacteriana
(geralmente secundária) ou desvio do septo.
A obstrução ao fluxo pode promover a infecção.
Os sinais e sintomas incluem congestão nasal,
dor e/ou pressão facial, secreção purulenta,
febre, cefaléia, dentes maxilares dolorosos e
halitose.
In types II and III, the frontal sinus and
the frontal recess open directly into
the ethmoidal infundibulum. This
facilitates the spread of infection from
the frontal sinus to the other sinuses,
particularly the maxillary sinus.
Expansão gradual dos SPN durante o
crescimento da criança.
Desenvolvimento dos SPN Seio Surgimento Rx Completo
Etmoida no feto RN 12 anos Maxilar no feto RN
12 anos Frontal 1 a 2 anos 3 a 6 18 anos
Esfenoidal 3 a 4 anos 8 a 9 adulto
Brook, 2006
Assista as aulas do Dr Jezreel
Anatomia radiográfica dos seios da face
https://www.youtube.com/watch?
v=ldYKjNL8qG0
Sinais de sinusite na radiografia dos
seios da face
https://www.youtube.com/watch?
v=xZYzoB0gGCM
exame
Inspection of the nasal cavity using Thudicum’s
speculum.
Rinoscopia.
A rinoscopia anterior permite a inspeção da
cavidade nasal.
A figura mostra as posições adotadas.
Netter

Rinoscopia. A rinoscopia posterior permite a


inspeção das coanas e da tonsila faríngea
(adenóide).
Atualmente, o espelho tem sido substituído pelo
endoscópio.
Test of nasal patency using a Lack’s spatula
Inspection of the nasal cavity using an otoscope
Associar a dificuldade de drenagem do
SPN com a sinusite
frontais
maxilar
Hansen Lambert
Endoscopia do seio maxilar.
O seio maxilar não é acessível à inspeção direta.
Um trocarte perfura a concha inferior e, com um
endoscópio, se invade o seio para inspecionar a
mucosa.
A RM mostra celulite com abscesso
subperiosteal à direita e opacificação
das células etmoidais do mesmo lado.
Paleri, 2010
Obrigado
anato.leao@gmail.com

Você também pode gostar