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Euler F.

Campos

Capitulo 09: meniges

Hematoma extra-dural: quase sempre é a A meningea media que esta envolvida. Esse hematoma leva à HIC, tendo os seguintes
sintomas: vomito em jato, cefaleia e edema de papila.

Aneurismas da carotida interna: comprime o nc XI, levando ao quadro de estrabismo convergente.

Fistulas carotido-cavernosas: leva à exoftalmia pulsatil

Granulaçoes aracnoideas: responsáveis pela absorção de liquor.

Hidrocefalia: traciona o n óptico. Sinal patognomonio: olhar do sol poente.


Comunicante:  na produção ou  na absorção de liquor.
Não-comunicante: obstrução no trajeto do liquor, que pode ser no: forame interventricular, aqueduto cerebral, aberturas medianas e
laterais do IV ventrículo ou na incisura da tenda.

Hérnia do uncus: é causada pelo  da pressão no compartimento supratentorial, que leva a protusao do uncus pela incisura da tenda.
Isso leva à compressão do mesencéfalo. Sinal clinico: perda da conciencia e coma.

Hérnia de tonsila: é causada pela punção lombar, processo expansivo ou tumor na fossa posterior ou no cerebelo, causando a protusao
das tonsilas pelo forame magno. Isso causa a compressão do bulbo, que lesão centro respiratório e vaso motor.

Capítulo 10: vascularização do SNC

Fatores que amortecem as ondas pulsateis das Aa no cerebelo: liquor, espessamento da túnica elástica interna das Aa cerebrais,
existência dos espaços perivasculares contendo liquor, tortuosidade que apresentam as Aa corotidas internas e Aa vertebrais ao
penetrar no crânio.

Hematoma extra-dural: rompimento da A meningea media

Hematoma sub-dural: ruptura da V cerebral

Exoftalmia pulsatil + ruídos de sístole: fistula carotido-cavernosa. Sangue arterial no seio caversono.

Ramos da A carótida interna: cerebral media, cerebral anteior, eftalmica, comunicante posterior e corioidea anteior.
A. cerebral media: passa no sulco lateral. Lesão: paralisia e  da sensibilidade do lado oposto (exceto do MI) e distúrbios da
linguagem.
A. cerebral anteior: passa na fissura longitudinal do cérebro. Lesão: paralisia  da sensibilidade do MI do lado oposto da lesão (parte
superior dos giros pré e pos-central).
A. oftálmica: irriga o bulbo ocular. Seu ramo, a A. nasal se anastomosa com a A. angular.
A. comunicante posteior: anastomosa-se com a A. cerebral posterior.
A. corióidea anterior: irriga os plexos corióides e cápsula interna.

Ramos da A. vertebral: aa. espinhais posteriores, a. espinhal anterior, aa. cerebelares inferiores postereiores.

Ramos da A. basilar: aa. cerebrais posteriores D e E, aa. cerebelar inferior anterior e a. labiríntica.
A. cerebral posterior. Lesão: cegueira em uma parte do campo visual (hemianopsia).

Aa. que compõem o polígono de Willis: é formado pelas porções proximais das aa cerebrais anterior, média e posterior, pela a.
comunicante anterior e pelas aa comunicantes posteriores D e E.

Regulação da circulação venosa: aspiração da cavidade torácica, força da gravidade, pulsatil dos Aa.

V cerebral superficial superior: provem da face medial e metade superior da face supero-lateral – seio sagital superior.

V. cerebral superficial inferior: provem da metade inferior da face. Supero-lateral e face inferior. A principal é a V cerebral media
superficial que passa no sulco lateral – seio cavernoso.

Sistema venoso profundo: drena o corpo estriado, cápsula interna, diencéfalo e centro branco medular. A mais importante é a V.
Cerebral magna (ou V de Galeno) formada pelas Vv cerebrais internas, que desemboca no seio reto.

A. espinhal anterior (ramo da A. vertebral): passa ao longo da fissura mediana anterior ate ao cone medular, onde irriga as colunas e
os funículos anterior e lateral da medula.
Euler F. Campos

Aa espinhais posterior posteriores D e E (ramos das Aa vertebrais correspondentes): controlam o bulbo e percorrem longitudinalmente
a medula, medialmente às radiculares das raízes dorsais dos nn. espinhais. Irrigam a coluna e funículo posterior da medula.

Aa. radiculares: tem origem nos ramos espinhais das aa. segmentares do pescoço e do tronco (tireóidea inferior, intercostais, lombares
e sacrais). Passam pelos forames intervertebrais. As aa. radiculares anteriores se anastomosam com a a. espinhal anterior, e as aa.
radiculares posteriores com as aa. espinhais posteriores. Inervam as raízes dos nervos. De todos as radiculares, a mais importante é a
radicular magna.

Hemato-encefalica: neuropilo + capilar cerebral.

Hemato-liquorica: nos plexos corióides.

Liquor-encefalica: é a mais fraca.

Não existe barreira: no corpo pineal, área postrema, neuro-hipófise e plexos corióides.

Kernicterus: a bilirrubina atravessa a BHE frágil no feto. É tóxico ao tecido nervoso. Icterícia + manifestações neurológicas.

Função do hipotálamo: controle viceral e endócrino.

Fónix: é composto de fibras nervosos que saem do telencefalo para o diencéfalo em direção ao corpo mamilar.

Divisão do hipotálamo e seus núcleos e funções:


Supra-optico: núcleo supraquiasmatico (ritmo cicardiano), supra-optico (produção de ADH e ocitocina) e paraventricular.
Tuberal: núcleo ventromedial (centro da saciedade), dorsomedial e arqueado ou infundibular.
Mamilar: núcleo mamilares e posterior.
Obs: a proximidade entre as estruturas, a. corioidea interna, quiasma óptica, hipófise, haste hipofisaria – pode causar da visão quando
ha aumento do PA ou tumor na hipófise.

Ares do hipotálamo: anterior (pertencente à supra-optica), supra-optica, tuberal, mamilar e posterior (pertencente à mamilar). A área
anterior (SNPS) funciona em oposição à posterior (SNS), ou seja, elas pertecem ao SNA.

Hipalamo anterior(SNPS): centro da perda do calor, centro da  do PA,  peristaltismo, contração da bexiga,  ritmo cicardiano,
miose.

Hipotálamo posterior (SNS): centro do ganho de calor, centro do  da PA, constipação, taquicardia, midríase,  RVP, tremores e
calafrios.

Supra-optico (tracto hipotálamo-hipofisario):


Núcleo supra-optico: produz ADH e ocitocina. O diabético tem hiperosmolaridade (glicose), mas não ha secreção de ADH – poliúria.
Núcleo paraventriculares: diabético – polidipsia.
Mamilar:
Núcleo ventro-mediano: centro da saciedade.
Área hipotalâmica lateral: centro da fome. Lesão: anorexia, caquexia, morte.
Tuberal (tracto tubero-infundibular/hipofisario: produção de ACTHRH, GHRH.

Capítulo 08: classificação estrutural do córtex cerebral

Giro pré-central: área motora primaria – voluntária.

Giro frontal médio: palavra escrita. Lesão: disgrafia ou agrafia.

Giro frontal inferior: palavra falada.


Obs: no hemisfério esquerdo esse giro é chamado de “giro de Broca” (orbital, triangular e opercular) – é o centro da palavra falada.

Giro temporal superior: palavra escutada.

Giro tempotal transverso anterior: centro da audição.

Giro pos-central: área somestesica.

Giro supra-marginal: esquema corporal.


Euler F. Campos

Giro angular: palavra lida.

Lobo occipital: visão.

Área septal: centro do prazer.

Lábios do sulco calcarino: centro da visão.

Lobo límbico: comportamento emocional e controle do SNA.

Giro pos-central (3): fundo do sulco central (2,1):


Somestesica: T0, dor, tato, propriocepção consciente da metade oposta do corpo e discriminação entre 2 pontos.
Gustação(43): próximo da insula – gustação da metade oposta.

Lábios do sulco calcarino (17): visão. Contem fibras oriundas do corpo geniculado lateral.

Giro temporal transverso anterior (41,42): codificação da palavra ouvida. Audição: tem hiperrepresentação cortical (26).

Uncus e giro parahipocampal e hipocampo: olfato. A parte anterior eplética do uncus: crises uncinadas – odores inexistentes (grande
mal).

Giro do cíngulo, giro parahipocampal e hipocampo: áreas límbicas – memória e comportamento emocional.

Área septal: área não motora – memória para fatos recentes, atenção, comportamento físico, social e emocional.

Giro frontal superior, face medial (6): planejamento de seqüências complexas de movimentos (área motora suplementar). Motricidade
da musculatura axial (área pré-motora).

Giro frontal inferior:


Parte opercular e triangular (44 e 45): área de Broca (área anterior da linguagem). Programação motora da linguagem. Lesão: disfasia,
afasia, anatria, disatria e dislalia.
Área septal da linguagem: área de Wernicke. Percepção da linguagem.

Afasia motora/broca: compreende a linguagem falada e escrita, mas tem dificuldade para falar e escrever.

Afasia sensitiva/Wernicke: deficiência na compeensao da linguagem falada e escrita e déficit na expressão (dislexia).

Afasia de condução: lesão: no facículo arqueado que comunica as áreas de Wernicke e de Broca – compreensão normal, mas defcit na
expressão.

Lesão nas áreas de planejamento dos atos voluntários e déficit na execução: apaxia
Obs: as afasias são mais comuns em lesão do hemisfério esquerdo (linguagem e raciocínio matemático). Já o hemisfério direito é
responsável por artes, fisionomia e relação espacial.

Corpo caloso: integra os hemisférios. Lesão: incapacidade de descrever objetos quando na mão esquerda.

Áreas de associação secundaria: lobo paracentral , parte posterior (5) e pré-cuneos, parte anteior (7).

Lobo occipital (18 e 19) + parte do temporal (20, 21 e 37): área visual secundaria.

Etapas na identificação de um objeto:


Sensação: área sentitica de projecção ou primaria. Lesão: cequeira e surdez.
Interpretação/gnosia: áreas de associação secundaria. Lesão: agnosias visuais, auditivas e somestesicas (táteis), cegueira verbal e
sudez verbal.

Lesão na área auditiva secundaria do E: afasia (dificuldade na compreensão dos sons da linguagem)

Lesão na área auditiva secundaria do D: anusia (dificuldade na compreensão dos sons musicais)

Margem do sulco temporal superior e parte do lobo parietal superior: percepção espacial (dirigir-se de uma cadeira para a cama, por
exemplo). Lesão no lado direito: síndrome da negligencia, inatenção com a parte E do corpo.

Classificação filogenéticado córtex: arquicortex (hipocampo), paleocórtex (uncus e giro hipocampal) e neocortex (90% do cérebro).
Euler F. Campos

Classificação estrutural do córtex: alocortex (arquicortex e paleocortex – não tem camadas) e isocortex (tem 6 camadas), que pode ser
homotipica ou heterotípica. E o heterotipico pode ser granular ou agranular. As camadas são: molecular (cels horizontais/Cajal -
associação), granular externa (sensitiva), piramidal externa (motora), granular interna (sensitiva), piramidal interna (motora) e camada
de cels fulsiformes (efetuadoras).
Isocortex homotipico é responsável pelo domínio pelo homem sobre os outros animais.

Plasticidade neuronal: áreas do córtex que  conforme o uso de suas funções. Os neurônios próximos assumem novas funções
semelhantes à da área mais solicitada ou local.

Classificação funcional do córtex: projecção primaria (AF – sensitivo granular e EF – motor). Associação/gnosica/psica: secundaria
(pares das primarias) e terciárias (memória, linguagem e esquema corporal).

Áreas de associação terciária (tipos de memória):


Áreas gnosicas primarias: codificação para tipos de objetos.
Área porta de entrada da memória: memória anterograda, recente (hipocampal).
Lobo temporal: memória retrograda (fatos importantes, emoções).
Áreas gnosicas secundarias: linguagem, ver escrito (17), interpreta o que é escrito (18), diz o significado (19).

Capitulo 28: sistema límbico

Sistema límbico: responsável pelas emoções e controle do SNA.

Componentes corticais: giro do cíngulo, parahipocampal e hipocampo.

Componentes sub-corticais: corpo amigdaloide, área septal, núcleos mamilares, núcleos anteriores do talamo e núcleos habenulares.

Tronco encefálico: efetuador das expressões das emoções.

Hipotálamo: coordenação e integração dos processos emocionais.

Rinencéfalo: n olfatorio, bulbo olfatorio, trato olfatorio, estria olfatoria lateral e uncus.

Componentes do circuito de Papez: hipocampo, fornix, cápsula interna, giro do cíngulo e giro parahupocampal.

Hipocampo: memória.

Complexo amigdaloide: agressividade.

Área piriforme: comportamento sexual. Patologia: epilepsia do lombo temporal – estupro seguido de morte.

Área septal: pazer

Área retro-esplenial (corpo caloso): comportamento maternal.

Cinguilectomia: domestigação e tratamento de psicóticos agressivos.

Cingulotomia (interrupção do circuito de reverberação): tratamento de depressão e ansiedade.

Lobotomia pré-frontal: maníacos agressivos.

Conecçoes extrínsecas eferente: feixe prosencefalico medial (liga o sistema límbico à formação reticular), facículo mamilo-tegmentar
e estria medular.

Capítulo 30: grandes vias eferentes:

Sistema priramidal: tracto cortiço-espinhal e tracto cortiço-nuclear (no tronco encefálico).

Sistema extra-piramidal: estrutura e vias motoras somáticas

Tracto cortiço-espinhal: motricidade somática voluntária. Lesão: paresia, sinal de Babinsk e perda dos movimentos independentes e
da oponencia do polegar.
Tracto cortiço-espinhal anterior: continua ventralmente.
Euler F. Campos

Tracto cortiço-espinhal lateral: cruzado.

Sistema extra-piramidal: motricidade automática (andar, respirar e mastigar)


Tracto rubro-espinhal: motricidade voluntária dos mm. distais.
Tracto tecto-espinhal: movimentos da cabeça devido a estímulos visuais.
Tracto vestíbulo-espinhal: equilíbrio.
Tracto reticulo-espinhal: mivimento voluntarios e automatico dos mm. axiais e proximais e controle da marcha.
Formes da base do crânio
Forame da lamina crivosa: feixes do n. olfatorio.
Canal optico: n. optico e A. labirintica.
Fissura orbitaria superior: III, IV, VI, ramos lacrimal, frontal, e nasociliar do n. olfatorio (V1) e V. oftalmica superior.
Forame redondo: n. maxilar (V2).
Forame oval: n. mandibular (V3) e A. meningea acessoria.
Forame espinhoso: A. e V. meningea media e ramo menigeo do n. mandibular.
Canal carotideo: A. carotida interna e plexo carotideo externo.
Meato acustico interno: VII, VIII e A. labirintica.
Forame jugular: IX, X, XI, A.meningea posterior, seio sigmoide e seio petroso inferior.
Canal do n. hipoglosso: XII.
Forame magno: bulbo, meniges, Aa vertebrais, ramos meningeos das Aa vestebrais e raizes espinhais dos nn. acessorios.

Origem aparente dos pares de nervos cranianos no encefalo e crânio


I – OAE: bulbo olfatorio – OAC: lamina crivosa do osso etimoide.
II - OAE: quiasma optico - OAC: canal optico.
III - OAE: sulco medial do pedunculo cerebral - OAC: fissura orbitaria superior.
IV - OAE: veu medular superior - OAC: fissura orbitaria superior.
V - OAE: entre a ponte e o pedunculo cerebelar medio - OAC: oftalmico (fissura orbitaria superior), maxilar (forame redondo) e
mandibular (forame oval)
VI - OAE: sulco bulbo pontino - OAC: fissura orbitaria superior.
VII - OAE: sulco bulbo pontino (lateralmente ao VI) - OAC: forame estilomastoideo.
VIII – OAE: sulco bulbo pontino (lateralmente ao VII) - OAC: meato acustico interno.
IX - OAE: sulco lateral posterior do bulbo - OAC: forame jugular.
X - OAE: sulco lateral posterior (caudalmente ao IX) - OAC: forame jugular.
XI - OAE: sulco lateral posterior do bulbo e medula - OAC: forame jugular.
XII - OAE: sulco lateral anterior do bulbo - OAC: forame jugular.

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