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O que passa: nervos e vasos supra-orbitais (filetes sensitivos) que irão se distribuir pela
região do tegumento e parte da fronte.
Localização: se localiza adjacente á sutura sagital e no Osso parietal, região posterior dos
ossos parietais.
Veia emissária: são vasos que permitem a comunicação do meio externo (couro cabeludo)
com o meio interno (encéfalo) e que permitem o fluxo sanguíneo em duplo sentido, ou
seja, tanto fora como dentro da cavidade craniana. Isso decorre do fato de vasos serem
desprovidos de válvulas.
O que passa: Tronco Encefálico, Ramos Espinhal, Nervo Acessório (XI) e Artéria
Vertebral.
Nervo Hipoglosso: Nervo Motor. Origem aparente encefálica: sulco pré-olivar. Origem
aparente craniana: Canal do Hipoglosso. Inerva os músculos que movimentam a língua,
sendo por isso, considerado como o nervo motor da língua.
Caso clínico: o comprometimento do XII par de nervos cranianos vai estar diretamente
relacionado com a ausência de mobilidade da língua, denominado paralisia lingual. O
desvio da língua será para o lado afetado.
O que passa: Nervo Glossofaríngeo (IX), Nervo Vago (X), Nervo Acessório (XI) e Veia
Jugular Interna.
Nervo Glossofaríngeo: Nervo Misto. Origem aparente encefálica: sulco pós-olivar. Origem
aparente craniana: forame jugular. Recebe fibras sensitivas para: o terço posterior da
língua, as tonsilas palatinas, a faringe, o ouvido médio e os corpos carotídeos e leva fibras
motoras para o músculo estilofaríngeo e para os músculos superiores da faringe.
Nervo Vago: Nervo Misto. Origem aparente encefálica no sulco pós-olivar. Origem
aparente craniana no forame jugular. Cardio inibidor e responsável pela inervação visceral.
Nervo Acessório: Nervo motor. Origem aparente encefálica: sulco póstero lateral do bulbo.
Origem aparente craniana: forame jugular. Inerva músculos esqueléticos, porém parte de
suas fibras acola-se ao vago e com ela é distribuída.
Caso clínico: processos patológicos e/ou traumáticos que venham a atingir o forame
jugular, podem contribuir para o surgimento de equimose ou hematoma, bem como
disfunção gustatória e redução dos batimentos cardíacos (bradicardia). Em cirurgia
ortognática, durante o rebaixamento das maxilas (down-fracture) para reposicionamento
das bases ósseas devido a deformidade dentofacial, o estímulo do X par pode acontecer e
o paciente pode ser acometido por uma bradicardia transitória.
Localização: O início do canal tem origem no interior da porção petrosa, a abertura interna
localiza-se internamente na parte petrosa do temporal ( próximo ao forame lacerado).
Nervo Facial: Nervo Misto. Origem aparente encefálica no sulco bulbo pontino. Origem
parente craniana forame estilomastóideo. Responsável pela inervação dos músculos da
face (mímicos) e das glândulas lacrimal, submandibular e sublingual, além da sensibilidade
gustativa dos dois terços anteriores da língua. Após a saída desses ramos, no interior da
glândula parótida, o nervo facial forma o plexo parotídeo, cujos ramos se anastomosam
entre si e frequentemente formam os troncos temporofacial e cervicofacial.
Caso clínico: A prosoplegia ou paralisia facial acarreta uma deformidade grotesca, cuja
assimetria se acentua nas variadas expressões fisionômicas e que incapacita seu
portador, do ponto de vista social e profissional. Significa a perda completa ou parcial dos
movimentos de uma metade da face (raramente é bilateral). A maioria dos pacientes
apresenta dificuldade em controlar a expressão da face, dificuldade para comer, falar e
fechar os olhos. A paralisia da musculatura facial acarreta uma deformidade estética e
funcional grave.
O que passa: uma veia emissária: veia do seio mastóide e ramo da artéria occipital para a
dura-máter.
Veia emissária: são vasos que permitem a comunicação do meio externo (couro cabeludo)
com o meio interno (encéfalo) e que permitem o fluxo sanguíneo em duplo sentido, ou
seja, tanto fora como dentro da cavidade craniana. Isso decorre do fato de vasos serem
desprovidos de válvulas.
O que passa: Artéria Carótida interna (os nervos petrosos maiores e profundos passam
através, mas não por).
Nervo Maxilar: Ele tem origem dentro do crânio, no gânglio trigeminal, e sai do crânio pelo
forame redondo. É um nervo exclusivamente sensitivo e suas ramificações são
responsáveis por inervar a pele da face, da pálpebra inferior, da bochecha e do lábio
superior, parte da mucosa nasal, a mucosa do palato e véu palatino, todos os dentes do
arco superior e a região gengival da maxila. De acordo com as regiões que atravessa,
apresenta quatro setores topográficos: fossa média do crânio, forame redondo, fossa
pterigopalatina e canal infra-orbital, em cuja abertura facial se divide em filetes terminais.
Caso clínico: qualquer dano, seja patológico e/ou traumático, que venha a atingir a raiz V2
do Nervo trigêmeo. Causará um distúrbio tipo sensitivo, denominado parestesia.
O que passa: raiz motora e raiz sensitiva V3 (Nervo Mandibular) do Nervo Trigêmio e
Artéria Pequena Meningéia.
Caso clínico: Esses nervos vão se distribuir pelo terço inferior da face, incluindo tecidos
moles (mucosa, pele e língua), lábio inferior, pele do mento, dentes inferiores e estruturas
de suporte (gengiva, periodonto e osso alveolar), músculos mastigadores, músculo milo-
hióideo e ventre anterior do músculo digástrico. Portanto, a raiz V3 do Nervo Trigêmio é
mista.
Artéria Meningéia Média: A artéria meníngea média é uma artéria da cabeça, ramo da
artéria maxilar que se percorre o espaço virtual entre a dura máter (meninge mais externa
e espessa) e osso temporal e seus ramos alcançam o osso parietal. A artéria se divide em
dois ramos: anterior e posterior. O ramo anterior irriga a região parietal e a região occipital.
O ramo posterior irriga a região temporal.
O que passa: Nervo Oculomotor (III), Nervo Troclear (IV), Abducente (VI) e a raiz V1 do
Nervo Trigêmio denominado Nervo Oftálmico
Fissura Orbital Superior: uma fenda alongada que permite a comunicação entre a fossa
média do crânio e a cavidade orbital.
Nervo Troclear: Nervo Motor. Origem aparente encefálica: abaixo da lâmina quadrigêmea.
Origem aparente craniana: fissura orbital superior. Este nervo é responsável pela
inervação de apenas um músculo: o oblíquo superior do olho.
Nervo Abducente: Nervo Motor. Origem aparente encefálica: sulco bulbo pontinho. Origem
aparente craniana: fissura orbital superior. Este nervo é responsável pela inervação de
apenas um músculo: recto lateral do olho. Tem função motora, permitindo a lateralização
do globo ocular. Associado aos nervos oculomotor e troclear permite a movimentação
completa do globo ocular. Podem estar relacionadas a lesão do núcleo abducente na
ponte (Síndrome Millard-Gubler) e a compressão no trajeto periférico por aneurisma, tumor
e/ou trauma.
Caso Clínico: Em um traumatismo facial com envolvimento da cavidade orbital pode surgir
uma síndrome denominada Síndrome da Fissura Orbital Superior, cuja sintomatologia
clinica está associada com danos que atravessam a fissura orbital superior (Oftalmoplegia
– ausência de mobilidade ocular; proptose – protusão do olho; dor retrobulbar e visão
alterada – comprometimento do Nervo Óptico; parestesia – comprometimento do Nervo
Oftálmico; midríase – pupila dilatada; midríase e alteração visual)
Artéria Oftálmica: Artéria originada a partir da artéria carótida interna. Ramo terminal da
artéria Carótida interna e vai irrigar o globo ocular e estruturas anexas.
Nervo Óptico: Nervo sensitivo. Origem aparente encefálica: quiasma óptico. Origem
aparente craniana: Canal óptico. Tem a função de captar estímulos luminosos.
Caso clínico: Os nervos ópticos seguem uma rota inabitual desde os olhos até à parte
posterior do cérebro. Cada nervo divide-se e metade das suas fibras cruza para o lado
oposto numa zona que se denomina quiasma óptico. Devido a esta disposição anatómica,
as lesões no trajecto do nervo óptico provocam padrões peculiares de perda da visão. Se
o nervo óptico for lesado entre o globo ocular e o quiasma óptico, a pessoa pode ficar cega
desse olho. Mas se o problema radicar na parte posterior do percurso do nervo óptico,
pode-se perder a visão em apenas metade do campo visual de ambos os olhos, uma
doença chamada hemianopsia. Se ambos os olhos perderem a visão periférica, a causa
pode ser uma lesão no quiasma óptico. Se ambos os olhos perderem metade do seu
campo visual do mesmo lado (por exemplo, do lado direito) tal é geralmente devido a uma
lesão no trajeto do nervo óptico localizada no lado oposto do cérebro (o esquerdo) e
provocada por um icto, por uma hemorragia ou por um tumor.
Caso clínico: Observa-se que em muitas fraturas do terço médio da face o paciente pode
relatar como sintoma clinico a ausência de sensibilidade na região de distribuição do nervo
infra-orbital (parestesia no terço médio da face na área acometida).
Artéria esfenopalatina: é uma artéria da face que passa pela cavidade nasal, faz parte de
uma ramificação da artéria maxilar.
O que passa: Nervos e vasos homônimos (Artéria, Veia e Nervo Palatino Maior)
destinados ao tecido mole e ao tecido ósseo da região palatina entre o primeiro e o
terceiro pré-molar superior ao lado correspondente.
Nervo Alveolar Inferior: distribui-se pelos dentes inferiores de incisivo central a terceiro
molar inferior do lado correspondente, estruturas de suporte (osso alveolar, periodonto e
gengiva vestibular), lábio inferior e mento. É importante observar que a inervação sensitiva
da gengiva vestibular da região correspondente aos molares inferiores é conferida pelo
Nervo Bucal.
Nervo Incisivo: Nervo Incisivo dá ramos radiculares, ossos e ligamentares para caninos e
incisivos (central/lateral) de um hemi arco inferior.
Nervo Mentual: irá inervar a gengiva vestibular de pré-molares para frente e emerge pelo
forame mentual dando dois ramos, um para a cuti do mento e um para o lábio inferior.
Crista Etmoidal dá uma fixação a uma prega da dura-máter (foice do cérebro), no caso de
uma fratura do etmoide ocorre a perfuração da meninge e o extravasamento de líquior.
A artéria Carótida interna passa pelo Canal Carótico, esta irriga o globo ocular (chega
como Artéria Oftálmica, ramo terminal). Portanto, um tumor nessa região vai impedir a
passagem de sangue e consequente isquemia do globo ocular.
- Dor retrobulbar
- Visão alterada
-Dilatação da pupila
Um acometimento de forame jugular, por onde passa o nervo vago que tem função de
diminuir os batimentos cardíacos.
No lobo posterior se encontra o meato acústico interno, por onde passa o nervo
vestíbulococlear que por sua vez é responsável pelo sentido de audição e equilíbrio.
Um paciente que sofreu fratura de côndilo, foi deslocado anteromedialmente. Por que?
O côndilo seguiu a tração do músculo pterigoideo lateral, que faz sua inserção no côndilo.
Nessa região está localizada a glândula lacrimal. Um lesão ou tumor nessa região vai
dificultar a secreção de lágrimas e consequente dessecamento do globo ocular.
Relação de uma infecção das estruturas que passam no forame mastoideo com uma
meningite.
O forame é via de passagem para as veias emissárias mastoideas (avalvulares,
comunicam-se com a dura-máter). Um processo infeccioso nessa região responderá
também na dura-máter, ocasionando a meningite.
O Nervo Trigêmeo tem origem na ponte, a qual está apoiada no clivo. Uma lesão nessa
região afetará este nervo e comprometerá sua função sensitiva.
Por que uma fratura no processo coronóide pode deslocar esse fragmento para a região
da forra infratemporal ou raramente para a fossa temporal?
Tuberosidade da maxila é uma região que devido á sua topografia e á espessura de sua
parede, é uma região que requer cuidados especiais durante ás exodontias dos últimos
molares.
Principalmente dos terceiros para não remover parte dela e expor o seio maxilar.
Hâmulo Pterigóideo
É uma estrutura que deve ser levada em consideração quando de intervenções cirúrgicas
para a remoção de terceiros molares irrompidos ou inclusos. Movimentos abruptos durante
o ato cirúrgico podem causar sua fratura, o que ocasionaria a queda do palato mole do
lado fraturado. Isto ocorre porque é no hámulo pterigoideo no qual se localiza a polia de
reflexão do músculo tensor do véu palatino.
Devido a essa proximidade, infecções, principalmente dos incisivos centrais, podem
causar elevações ou mesmo invadir o soalho da cavidade nasal.
Referências
Livro Cândido e Alves, Livro Madeira, Manual Esqueleto Cefálico e resumos de aulas