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01.

(VUNESP – Arujá-SP/2015) A respeito do quinto nervo craniano (NC V), é correto afirmar:

(A) é o menor dos doze nervos cranianos.


(B) é o principal nervo sensitivo geral para a cabeça e motor para os músculos da mastigação.
(C) o nervo mandibular é a divisão intermediária do NC V, sendo predominantemente sensitivo.
(D) o nervo lingual é ramo do V par de nervos cranianos e envia fibras sensitivas para o terço posterior da
língua.
(E) o nervo lacrimal faz parte do ramo intermediário do nervo maxilar, suprindo a glândula lacrimal e a
parte lateral da pálpebra superior.

02. (VUNESP – Arujá-SP/2015) A angina de Ludwig é caracterizada por uma celulite grave
frequentemente originada de uma infecção dentária. Os espaços faciais que devem ser acometidos para o
diagnóstico de angina de Ludwig são:

(A) submandibular bilateral, sublingual bilateral e submentoniano.


(B) submandibular, sublingual bilateral e retromandibular.
(C) submandibular bilateral, submentoniano e retromandibular.
(D) sublingual bilateral, submandibular e parafaríngeo.
(E) sublingual, retromandibular bilateral e parafaríngeo.

03. (VUNESP – Arujá-SP/2015) Assinale a alternativa que descreve os passos cirúrgicos para a
realização de exodontia de um molar superior.

(A) Avulsão, luxação, sutura e sindesmotomia.


(B) Avulsão, sindesmotomia, compressão, luxação e sutura.
(C) Luxação, avulsão, sutura e sindesmotomia.
(D) Sindesmotomia, avulsão, luxação e sutura.
(E) Sindesmotomia, luxação, avulsão, hemostasia e sutura.

04. (VUNESP – Arujá-SP/2015) Antes de receber o tratamento adequado, as fraturas de mandíbula


devem ser diagnosticadas visando a um planejamento cirúrgico adequado. A fratura de mandíbula que
apresenta duas ou mais linhas de fratura e duas ou mais separações é denominada

(A) complexa.
(B) contaminada.
(C) exposta.
(D) oblíqua.
(E) simples.

05. (VUNESP – Sertãozinho: Pacientes com Necessidades Especiais/2017) Durante um acidente


automobilístico, um paciente sofreu fraturas condilares com deslocamento. Nesse caso, indica-se a
realização de uma angiotomografia para avaliar se houve dissecção da artéria

(A) alveolar superior posterior.


(B) angular.
(C) carótida interna.
(D) vertebral.
(E) meníngea média.

06. (VUNESP - Barretos-SP/2018) O conhecimento aprofundado da anatomia da face é fundamental a


todo Cirurgião-dentista. Sobre o nervo trigêmeo (V) e suas ramificações, é correto afirmar:

(A) o nervo trigêmeo apresenta três núcleos motores: oftálmico, maxilar e mandibular.
(B) o nervo lacrimal, ramo do nervo maxilar, inerva a glândula lacrimal e a conjuntiva adjacente.
(C) o nervo lingual origina-se na divisão posterior do nervo mandibular profundamente ao músculo
pterigóideo lateral.
(D) o nervo bucal ramo sensitivo da divisão posterior circunda a artéria meníngea média e inerva a
bochecha e o assoalho da boca.
(E) o nervo maxilar deixa o crânio pela fossa pterigopalatina e segue até terminar no forame infraorbital.

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07. (VUNESP - Barretos-SP/2018) A visualização adequada do campo operatório é fundamental durante
a realização dos procedimentos cirúrgicos. Sobre o planejamento e realização dos retalhos para exodontia,
pode-se afirmar, corretamente:

(A) o retalho deve ser mantido afastado por meio de afastador apropriado que deve estar apoiado em
tecido mole.
(B) incisões relaxantes devem ser utilizadas como rotina para aumentar a visualização do campo
cirúrgico.
(C) retalhos realizados com incisões cortantes cicatrizam com o mesmo tempo que aqueles em que o
tecido foi dilacerado, desde que seja efetuada sutura para reaproximação das bordas.
(D) os retalhos devem possuir seu próprio suprimento sanguíneo, sendo a sua base sempre mais
ampla do que a margem livre.
(E) é desnecessário manter distância dos defeitos ósseos criados durante o procedimento cirúrgico.

08. (VUNESP - Barretos-SP/2018) A angina de Ludwig é um processo infeccioso de origem dentária que
pode, eventualmente, evoluir para infecções generalizadas com acometimento dos espaços faciais,
mediastino e causar a morte do paciente. São características desse processo infeccioso:

(A) disfonia, dispneia, disfagia e restrição dos movimentos cervicais.


(B) abaulamento vestibular com presença de fístula ativa com débito purulento.
(C) abaulamento do espaço lingual unilateral com desvio da língua para o lado contralateral.
(D) acometimento do espaço retromandibular e pré-faríngeo.
(E) acometimento do espaço submandibular e sublingual unilateral.

09. (VUNESP - Barretos-SP: PSF/2018) Considerando as técnicas de exodontias, há indicação do uso de


alavancas nos casos de

(A) dentes complexos.


(B) raízes e ápices radiculares residuais ou recém-fraturados.
(C) raízes divergentes.
(D) dentes com hipercementose.
(E) dentes com dilaceração radicular.

10. (VUNESP - Barretos-SP: PSF/2018) Das manobras cirúrgicas fundamentais, a que corresponde a
biopsia incisional é a

(A) divulsão.
(B) hemostasia.
(C) síntese.
(D) diérese.
(E) exérese.

11. (VUNESP - Barretos-SP: Pacientes Especiais/2018) O conhecimento anatômico é fundamental na


realização de intervenções faciais seguras. Assinale a alternativa que descreve corretamente os ramos
nervosos advindos do nervo maxilar e do nervo mandibular respectivamente.

(A) Bucal, lingual.


(B) Frontal, alveolar superior anterior.
(C) Infra-orbitário, alveolar inferior.
(D) Lacrimal, aurículotemporal
(E) Zigomático-facial, nasociliar.

12. (VUNESP - Barretos-SP: Pacientes Especiais/2018) O desconhecimento anatômico das artérias da


face pode gerar consequências graves como grandes hemorragias. Sobre a artéria facial, é correto afirmar:

(A) origina-se da carótida interna.


(B) curva-se na borda inferior da mandíbula, logo à frente do músculo masseter.
(C) cruza a artéria temporal superficial antes de emergir da glândula parótida.
(D) é formado pela união das artérias carótida e maxilar.

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(E) é um ramo da artéria maxilar.

13. (VUNESP - Barretos-SP: Pacientes Especiais/2018) Durante o ato cirúrgico de exodontia houve
fratura do ápice radicular e o cirurgião dentista não teve êxito na remoção do fragmento pelos métodos
cirúrgicos fechados. Quais critérios devem ser avaliados pelo profissional para que a raiz seja deixada no
processo alveolar?

(A) Fragmento radicular pequeno, não mais do que 4 a 5 mm de comprimento.


(B) Fragmento radicular superficialmente inserido no osso.
(C) Ápice radicular associado a áreas radiolúcidas.
(D) Raízes de molares inferiores sempre devem ser deixados no processo alveolar devido ao risco de
parestesia do nervo alveolar inferior.
(E) Fragmento radicular deverão sempre ser removidas devido ao risco de infecção pós-operatória.

14. (VUNESP - Barretos-SP: Pacientes Especiais/2018) Os cuidados pós-operatórios são fundamentais


para evitar complicações como as hemorragias e dar conforto aos pacientes. Assinale a alternativa que
descreve corretamente os cuidados necessários no pós-operatório de cirurgias orais.

(A) A manutenção de gaze sobre a superfície oclusal dos dentes adjacentes ao alvéolo visando a
estabilização da gaze na posição correta.
(B) A aplicação de gaze umedecida sobre o sítio da extração minimizando o deslocamento do
coágulo.
(C) A alimentação deve ser preferencialmente líquida e fria nas primeiras 24 a 48 horas, e deve ser
tomada com auxílio de canudos, minimizando o desconforto com a abertura de boca.
(D) Em caso de sangramentos persistentes o paciente deve manter a gaze sob pressão e remover a mesma
a cada 5 minutos afim de verificar a estabilização do coágulo.
(E) A aplicação de compressas frias em face nos primeiros quatro dias é fundamental, sendo que estas
devem ser mantidas em posição por, no mínimo 30 minutos, em intervalos regulares de 10 minutos, sem a
aplicação das compressas.

15. (VUNESP - Guararapes-SP/2018) A respeito da técnica anestésica de Vazirani-Akinosi, é correto


afirmar:

(A) É indicada quando o paciente não consegue abrir a boca durante a aplicação da técnica
convencional para bloqueio do nervo alveolar inferior.
(B) É aplicada com injeção supraperiosteal ou bloqueio de campo para anestesia pulpar dos incisivos
centrais e laterais mandibulares.
(C) É aplicada com injeção infiltrativa para o bloqueio do nervo mentual, para a anestesia dos tecidos
moles anteriores ao primeiro molar.
(D) É indicada para o bloqueio do nervo incisivo para anestesia da polpa e tecidos moles anteriores ao
forame mentual, com injeção subperiostal.
(E) É indicada para complementar as anestesias terminais infiltrativas na região da maxila.

16. (VUNESP - Guararapes-SP/2018) É o único ramo misto do nervo trigêmio. Ele atravessa o crânio
pelo forame oval, e seus ramos motores, em sua grande maioria, recebem a denominação dos músculos a
que se destinam. Tal descrição refere-se ao nervo

(A) glossofaríngeo.
(B) mandibular.
(C) oftálmico.
(D) facial.
(E) maxilar.

17. (VUNESP - Guararapes-SP/2018) As parestesias decorrentes da remoção dos terceiros molares


inferiores geram grande preocupação aos cirurgiões-dentistas. De acordo com a classificação de Pell-
Gregory, assinale a alternativa que descreve o maior grau de dificuldade de extração cirúrgica dos
terceiros molares inferiores.

(A) Posição A e classe I.


(B) Posição B e classe II.

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(C) Posição C e classe III.
(D) Posição B e classe I.
(E) Posição D e classe IV.

18. (VUNESP - Mogi das Cruzes-SP/2018) Quanto aos cuidados pós-operatórios de cirurgias
odontológicas no consultório, é correto afirmar:

(A) São orientações direcionadas à prevenção de hemorragias: a ingestão de alimentos sólidos,


compressas quentes e o descanso com a cabeça elevada.
(B) Indica-se usar inicialmente uma alimentação mais leve e evitar por completo a higiene oral por cinco
dias.
(C) É recomendado usar compressas de gelo na face após a cirurgia por facilitar a vasodilatação e, com
isso, diminuir o edema e a dor.
(D) A higiene na área cirúrgica deve ser cuidadosa, mas jamais ausente, e a escovação dos dentes e
da língua deve ser normal.
(E) É contraindicado o uso de produtos à base de clorexidina por dificultar o processo de cicatrização e
organizar o coágulo.

19. (VUNESP - Mogi das Cruzes-SP/2018) Segundo os princípios de tratamento das fraturas da maxila, é
correto afirmar:

(A) Le Fort I: cruza a porção inferior dos ossos nasais, processo frontal da maxila até o osso lacrimal,
rebordo infraorbital, na junção da maxila e osso zigomático de forma oblíqua, e caminha posteriormente
até a fissura pterigomaxilar.
(B) Le Fort III: percorrem os ossos nasais, porção superior dos ossos lacrimais, parede medial da
órbita, células etmoidais, canal óptico, mas não atinge este, continua pela parede lateral da órbita,
onde pode atingir o esfenoide ou frontal e separa o osso zigomático do frontal na sutura
frontozigomática.
(C) Fratura Lannelongue: ocorre transversalmente na maxila acima dos ápices dentários.
(D) Le Fort II: o traço de fratura é iniciado na porção inferior da abertura piriforme, passando pela fossa
canina e terminando na fissura pterigomaxilar.
(E) Le Fort IV: a mais difícil de ser diagnosticada, por conta dos seus sinais serem menos característicos,
sendo o achado mais importante a sintomatologia dolorosa durante a mastigação.

20. (VUNESP - Registro-SP: Bucomaxilo/2018) Durante os procedimentos cirúrgicos, é de fundamental


importância o conhecimento das estruturas anatômicas relacionadas à área operatória. O nervo misto que
sai do crânio pelo forame jugular, que possui dois gânglios – um superior (jugular) e outro inferior
(petroso), formados por neurônios sensitivos cujas fibras aferentes viscerais gerais captam sensibilidade
geral do terço posterior da língua, da faringe, da úvula, das tonsilas, da tuba auditiva e do corpo e seios
carotídeos – e que também inerva a glândula parótida por meio de fibras eferentes viscerais gerais é o

(A) glossofaríngeo.
(B) facial.
(C) vestíbulo-coclear.
(D) hipoglosso.
(E) trigêmeo.

21. (VUNESP - Registro-SP: Bucomaxilo/2018) Paciente de 20 anos de idade foi submetido à extração
do dente 38. Na consulta de pós-operatório, o paciente relatou para o cirurgião-dentista ter notado que
estava com perda de sensibilidade da região anterior da língua e diminuição da secreção salivar.
Provavelmente, durante o ato cirúrgico para extração do dente relatado, deve ter havido uma lesão no
nervo

(A) milo-hióideo.
(B) hipoglosso.
(C) glossofaríngeo.
(D) lingual.
(E) bucal.

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22. (VUNESP - Registro-SP: Bucomaxilo/2018) Após a exodontia de um terceiro molar inferior incluso,
uma vez que o procedimento cirúrgico esteja completo e a ferida devidamente irrigada e desbridada, o
retalho deve ser colocado em posição e estabilizado por meio de suturas. Assinale a alternativa que
apresenta uma afirmação correta em relação às suturas.

(A) O tecido de recobrimento deve ser suturado bem apertado na tentativa de obter hemostasia em um
alvéolo dental sangrante.
(B) As suturas ajudam a segurar o retalho sobre o osso.
(C) Quanto mais precisa for a incisão e quanto menor o trauma infligido às margens da ferida, maior a
probabilidade de cicatrização por segunda intenção.
(D) As suturas superficiais não ajudam na hemostasia, já que o sangramento escoa pelo alvéolo dental
após a exodontia.
(E) A agulha de sutura deve entrar na superfície do tecido mole da mucosa em um ângulo agudo e puxada
através do tecido.

23. (VUNESP - Registro-SP: Bucomaxilo/2018) As exodontias incluem uma variedade de forças


aplicadas por meio de instrumental cirúrgico odontológico. Assinale a alternativa correta em relação às
exodontias simples com o uso de fórceps.

(A) Forças de tração são úteis para o início da remoção do dente do alvéolo.
(B) Incisivos, caninos e pré-molares são removidos principalmente como resultado de pressão lingual
mais vigorosa.
(C) Os pré-molares maxilares e os caninos mandibulares são mais susceptíveis a forças rotacionais.
(D) Dentes maxilares são normalmente removidos por forças vestibulares mais fortes e forças
palatinas menos vigorosas.
(E) Molares mandibulares têm osso lingual mais espesso e geralmente precisam de maior pressão
vestibular em comparação com outros dentes na boca.

24. (VUNESP - Registro-SP: Bucomaxilo/2018) Assinale a alternativa que apresenta um tipo de fratura
que pode comprometer a via aérea do paciente e gerar uma posição instável para a língua, requerendo
estabilização temporária imediata, intubação ou outros meios de suporte de via aérea.

(A) De ângulo da mandíbula.


(B) De corpo da mandíbula.
(C) Le Fort 1.
(D) De sínfise.
(E) Subcondilares bilaterais.

25. (VUNESP - Registro-SP: Bucomaxilo/2018) O trauma nasal geralmente provoca sangramento


abundante, e a realização de um tamponamento nasal anterior pode ser necessária. Antes do
tamponamento, deve-se descartar a fratura da lâmina crivosa do osso etmoide e a comunicação com a
base anterior do crânio. Assinale a alternativa que apresenta uma medida para determinar se houve
comunicação com a base anterior do crânio.

(A) Observação de sinais na área orbitária, como edema palpebral e hemorragia subconjuntival.
(B) Uso de uma fita de marcação de glicose para evidenciar a presença ou não de glicose na
secreção nasal.
(C) Palpação de forma delicada, bimanualmente, para verificar achados de deslocamento nasal, depressão
óssea e mobilidade (crepitação).
(D) Pesquisa radiológica por meio da incidência em perfil.
(E) Inspeção local com ajuda do fórceps de Walsham.

26. (VUNESP - Registro-SP: Bucomaxilo/2018) A aspiração da microbiota bucal tem sido identificada
como uma das principais causas de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) de pacientes
internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Esse fator pode ser minimizado com a instituição de
um protocolo padronizado de cuidados bucais com o objetivo de aumentar a frequência e a qualidade do
cuidado bucal fornecido. Embora cada instituição deva elaborar e instituir um protocolo de higiene bucal
de acordo com o perfil dos pacientes assistidos em UTI, em consonância com a Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar e o corpo de enfermagem, assinale a alternativa que apresenta uma medida correta em
relação à higienização bucal dos pacientes internados por longo período de tempo na UTI.

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(A) Realizar escovação dentária com pastas contendo lauril sulfato de sódio e, logo em seguida, fazer a
limpeza imediata da mucosa bucal por meio de swab com solução de clorexidina 0,12%, uma vez ao dia.
(B) Realizar escovação dentária com escova de dente pequena e macia e, em seguida, fazer a limpeza da
mucosa bucal com gaze embebida em produto antisséptico que contenha álcool, para prevenir a
colonização do trato orofaríngeo por bactérias.
(C) Realizar a aspiração da cavidade bucal e, em seguida, fazer a higiene bucal com swab embebido
em clorexidina 0,12% nas superfícies dentárias, mucosa bucal, palato, dorso da língua e sonda de
entubação (se houver), lembrando de aspirar constantemente a cavidade bucal durante a higiene, e
aplicar lubrificante bucal nos lábios a cada 6 horas.
(D) Realizar escovação dentária e, em seguida, fazer a aspiração da cavidade bucal, limpeza da cavidade
bucal com gaze com pó de bicarbonato de sódio, enxaguar com água e aplicar lubrificante bucal nos
lábios a cada 12 horas.
(E) Realizar escovação dentária e, em seguida, fazer a aspiração da cavidade bucal, limpeza da cavidade
bucal com peróxido de hidrogênio a 20%, enxaguar com água e aplicar lubrificante bucal nos lábios a
cada 12 horas.

27. (VUNESP - Registro-SP: Bucomaxilo/2018) É de suma importância que o cirurgião-dentista tenha


um conhecimento aprimorado sobre a anatomia e a topografia das regiões a serem anestesiadas, assim
como a técnica anestésica indicada para a promoção do bloqueio do estímulo nervoso na região de
interesse. A técnica anestésica de bloqueio do nervo mentoniano pode ser indicada para a realização de

(A) tratamento endodôntico de pré-molares inferiores.


(B) cirurgia para aumento de coroa clínica com osteotomia do segundo pré-molar inferior.
(C) excisão cirúrgica de tórus mandibular lingual.
(D) excisão cirúrgica de mucocele labial inferior.
(E) cirurgia de apicectomia em incisivos inferiores.

47. (VUNESP - Registro-SP: Bucomaxilo/2018) Um paciente de 12 anos de idade apresenta paralisia


cerebral. O excesso de produção de saliva e o fluxo salivar descontrolado geram úlceras ao redor da boca,
queixo e pescoço com frequente processo de infecção secundária. Diversas técnicas cirúrgicas têm sido
utilizadas para o controle do escorrimento salivar intenso nesses indivíduos com controle neuromuscular
deficiente. A técnica cirúrgica que destrói a inervação parassimpática das glândulas, reduzindo a secreção
salivar e possivelmente produzindo a xerostomia, mas que também pode gerar a perda do paladar nos dois
terços anteriores da língua, é a

(A) realocação dos ductos submandibulares.


(B) realocação dos ductos da parótida.
(C) neurectomia timpânica bilateral com secção da corda do tímpano.
(D) excisão da glândula submandibular e ligação do ducto da parótida.
(E) ligação dos ductos da glândula submandibular e da parótida.

48. (VUNESP - Registro-SP: Bucomaxilo/2018) Um paciente de 26 anos apresenta, como queixa


principal, dor na região infraorbitária do lado esquerdo e odor fétido após espirro. Durante a anamnese,
obteve-se a informação de que o paciente passou por um procedimento cirúrgico há aproximadamente
quatro meses com a finalidade de remover o dente 26. Após exames de imagem, constatou-se que a raiz
do referido dente foi deslocada acidentalmente para o interior do seio maxilar ipsilateral, justificando a
sintomatomatologia. O tratamento desse caso clínico é:

(A) prescrição de antibiótico sistêmico e acompanhamento clínico do caso.


(B) remoção do fragmento por meio do acesso de Caldwell-Luc e prescrição de antibioticoterapia
sistêmica.
(C) remoção do fragmento após a osteotomia da parede mesial do seio maxilar.
(D) remoção do fragmento radicular por meio da técnica de Degloving mediofacial e prescrição de
antibioticoterapia sistêmica.
(E) remoção do fragmento radicular por meio da técnica de rinotomia lateral e prescrição de
antibioticoterapia sistêmica.

49. (VUNESP - Registro-SP: Bucomaxilo/2018) Para o sucesso no tratamento de pacientes fissurados,


todas as especialidades, cada uma em seu tempo, são de fundamental importância. Nos casos de fenda

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labial e palatina bilateral, já durante a infância, pode-se optar pela colocação de uma placa de acrílico,
juntamente com stents nasais bilaterais com a finalidade de

(A) diminuir a superfície da mucosa nasal.


(B) diminuir a columela.
(C) protruir a maxila.
(D) abaixar a ponta do nariz.
(E) corrigir a deformidade da cartilagem lateral inferior.

50. (VUNESP - Registro-SP/2018) No que diz respeito ao nervo trigêmeo e suas ramificações, assinale a
alternativa correta.

(A) O nervo trigêmeo tem função mista, porém há o predomínio de função motora da face que controla os
movimentos desde a testa até o queixo.
(B) As três raízes do nervo trigêmeo, logo após sua origem, passam a ter direção inferoanterior,
atravessando, sucessivamente, as fossas anterior e média do crânio. A raiz sensitiva e a motora fundem-se
com o nervo maxilar.
(C) O nervo maxilar, ou primeira divisão do nervo trigêmeo, sai da extremidade superior do gânglio
trigeminal, portanto de dentro da cavidade craniana, para alcançar a órbita pela fissura orbital superior. É
dividido em 3 ramos: nervo nasociliar, nervo frontal e nervo nasopalatino, sendo todos os ramos
essencialmente sensitivos.
(D) A parte motora do nervo trigêmeo é formada por fibras que pertencem ao ramo mandibular,
assim inervando os músculos mastigadores (temporal, masseter, pterigóideo lateral e pterigóideo
medial), além de emitir também ramos nervosos para os músculos: milo-hióideo e ventre anterior
do músculo digástrico.
(E) As fibras eferentes somáticas gerais do nervo trigêmeo conduzem impulsos motores dos 2/3 anteriores
da língua, dos dentes, da conjuntiva ocular, da pele da face, da dura-máter craniana e da parte ectodérmica
da mucosa da cavidade bucal, do nariz e dos seios paranasais.

51. (VUNESP - Registro-SP/2018) Paciente de 21 anos do sexo masculino sem doenças pré-existentes
comparece ao consultório para tratamento endodôntico do dente 46. Imediatamente após a anestesia local,
ele passa a se sentir mal. Relata fraqueza muscular, zumbidos auditivos e visão turva, mas não tem perda
de consciência. Apresenta-se pálido, transpira excessivamente e fala vagarosamente. Nessa situação, a
primeira hipótese diagnóstica e os cuidados quanto ao manejo do paciente são, respectivamente:

(A) lipotimia; posicionar o paciente em posição supina ou posicionar a sua cabeça em direção às
pernas na posição sentado.
(B) lipotimia; acionar o serviço de emergência e iniciar o ciclo de 30 compressões e 2 ventilações.
(C) síncope; realizar a manobra de Heimlich e, se necessário, administrar oxigênio 12/15 L/min.
(D) síncope; posicionar o paciente na posição decúbito lateral, com uma das pernas flexionada e outra
estendida.
(E) lipotimia; posicionar o paciente na posição decúbito lateral, com uma das pernas flexionada e outra
estendida, e administrar um protocolo de sedação mínimo por meio do uso de benzodiazepínico por via
oral.

52. (VUNESP - Registro-SP/2018) Paciente de 36 anos sofre acidente de carro, com trauma na face, na
região da sutura frontonasal. A fratura desce pelo assoalho infraorbital, correndo para a parte posterior da
maxila, até a fossa pterigomaxilar. Considerando a descrição, essa fratura abrangendo o terço médio da
face pode ser classificada como

(A) Le Fort I simples.


(B) Le Fort II.
(C) Le Fort III.
(D) Le Fort I modificada piramidal.
(E) Le Fort de disjunção craniofacial.

53. (VUNESP - Araçatuba-SP/2018) O bloqueio do nervo infraorbitário na emergência do forame (agindo


apenas sobre os ramos nervosos terminais) produz a anestesia das seguintes regiões:

(A) pálpebra inferior, parte média da face (região maxilar), asa do nariz e lábio superior.

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(B) pálpebra inferior, dorso, cavidade anterior e septo nasal, polpa do incisivo central ao segundo pré-
molar superiores e lábio superior.
(C) pálpebra inferior, parte média da face (região maxilar), asa do nariz, lábio superior e polpa, periósteo
e tecidos moles do incisivo central ao segundo pré-molar superiores.
(D) pálpebras superior e inferior, asa do nariz e lábio superior.
(E) dorso, cavidade anterior e septo nasal, lábio superior, polpa, periósteo e tecidos moles do incisivo
central ao canino superior.

54. (VUNESP - Araçatuba-SP/2018) Um instrumento básico para exodontia é o fórceps. O trabalho


mecânico de um fórceps adequadamente utilizado para uma extração dental deve contemplar algumas
etapas. A primeira manobra com esse instrumento em exodontias simples é:

(A) força lateral em sentido bucal.


(B) força lateral em sentido palatino ou lingual.
(C) rotação do dente.
(D) pressão apical.
(E) força de tração.

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