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Técnicas anestésicas em odontologia: o que o profissional precisa


saber?

Anesthetic techniques in dentistry: what does the professional need to


know?

Beatriz Paraná Silva Costa


Aluna da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense –
UFF, Niterói/RJ.

Suelen Cristina Sartoretto Lorenzzi


Pós – doutora em Odontologia da Universidade Federal Fluminense – UFF,
Niterói/RJ.

Marcelo José Pinheiro Guedes de Uzeda


Professor de Cirurgia Oral Menor e Anestesiologia da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói/RJ.

Rafael Seabra Louro


Professor de Cirurgia Oral Menor e Anestesiologia da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói/RJ.

Mônica Diuana Calasans Maia


Professora de Cirurgia Oral Menor e Anestesiologia da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói/RJ.

Rodrigo Figueiredo de Brito Resende


Professor de Cirurgia Oral Menor e Anestesiologia da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói/RJ.

Instituição na qual o trabalho foi realizado: Faculdade de Odontologia


da Universidade Federal Fluminense Niterói/RJ.

Categoria: Revisão de literatura

Informações do autor principal:


Nome: Rodrigo Figueiredo de Brito Resende
Endereço: Rua Mário Santos Braga, 28, Faculdade de Odontologia.
E-mail: resende.r@hotmail.com

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RESUMO
O uso de soluções e técnicas anestésicas são recursos utilizados para o controle local da
dor. Esses artifícios sofreram mudanças nas substâncias utilizadas, bem como nas
técnicas de acordo com o passar do tempo. A maioria das evoluções teve como objetivo
a melhoria do bem-estar do paciente durante as consultas odontológicas. Diante da
variedade de técnicas e de bibliografias, possivelmente há diversas dúvidas, onde a
maioria deve abranger a escolha do melhor método e das regiões anestesiadas. A partir
disso, o objetivo deste trabalho é facilitar a visualização das técnicas anestésicas, bem
como auxiliar o atendimento do profissional e seu paciente, otimizando-o.
Palavras – Chave: Odontologia; Técnicas anestésicas; Cirurgia oral.

ABSTRACT

The use of anesthetic solutions and techniques, the resources used do not control the
local website. These are suffered artifacts that were used, as settlement techniques or
passing the time. Most developments aim to improve the patient's well-being during
dental consultations. By various techniques and bibliographies, it is possible to ask
several questions, on the other hand, from the beginning to the blocking of the
anesthetized regions method. Based on this, or the objective of this work, it is to
facilitate the visualization of anesthetic techniques, such as assisting or assisting
professional and patient, optimizing it.

Key words: Dentistry; Anesthetic techniques; Oral surgery.

I. INTRODUÇÃO

A anestesia local é um dos artifícios mais utilizados e efetivos para o controle da


dor em Odontologia. Os primeiros registros desse tipo de analgesia mostram o emprego
de várias substâncias para a obtenção desse efeito, dentre elas eram utilizadas: vapores
de ervas, mistura de substâncias contendo ópio, vapores de gases, éter, clorofórmio e
ciclopropano. Gradualmente, de acordo com a evolução e melhoria das performances,
essas drogas foram sendo substituídas. (PRADO ET AL, 2003; MALAMED, 2013;
ANDRADE, 2014)
Por definição, Stanley Malamed (2013) caracteriza a anestesia local como perda
da sensibilidade em uma área circunscrita do corpo causada pela depressão da excitação
das terminações nervosas ou pela inibição do processo de condução dos nervos

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periféricos. Além disso, a anestesia local promove a perda de sensibilidade sem que haja
inconsciência. (PRADO ET AL, 2003; MALAMED, 2013)
Seja o tratamento clínico ou cirúrgico, a terapia Odontológica sempre despertou
o medo e a ansiedade em pacientes. Alguns destes possuem traumas preexistentes e
outros não, contudo, essa experiência emocional desagradável justifica-se em virtude de
um passado de controle de dor ineficiente e rudimentar. (PRADO ET AL, 2003;
MALAMED, 2013)
Para a obtenção de uma anestesia segura, com profundidade e duração
adequadas, o cirurgião-dentista deve ter conhecimento farmacológico dos anestésicos
locais e dos vasoconstritores, assim como deter o conhecimento sobre as técnicas
anestésicas e sobre características anatômicas. Ademais, outras habilidades e atitudes
são exigidas do administrador, tal como a empatia para que além do conhecimento
científico, também saiba empregar, por meio de um esforço consciente, uma técnica
anestésica menos dolorosa e traumática. Além disso, o profissional deve selecionar o
correto equipamento para o bloqueio escolhido como agulhas de tamanho e calibre,
evitando assim possíveis complicações e uma maior taxa de sucesso na realização da
técnica. (ANDRADE, 2014; MALAMED, 2013; ANDRADE, 2014)

II. REVISÃO DA LITERATURA

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Tabela 1: Descrição dos cuidados e das regiões anestesiadas na realização das técnicas anestésicas.
Técnicas Nervos anestesiados Área anestesiada: Tecidos Volume Agulha % de Profundidade de Pontos de referência Possíveis complicações
anestésicas moles/duros e dentes mínimo de indicada aspiração penetração da
anestesiados anestésico positiva agulha
Bloqueio do Nervo Alveolar superior posterior e Polpa, tecido periodontal, osso e 0,9-1,8 ml  Agulha Aproximada  Em adultos: Prega mucovestibular. Hematoma:agulhai ntroduzida
Alveolar seus ramos terminais. periósteo do terceiro, segundo e curta de mente 3,1% aproximadamen  Tuberosidade da maxila. posteriormente ao plexo
Superoposterior1 primeiro molares superiores(raízes *1 tubete calibre 27 te profundidade Processo zigomático da venoso pterigoideo. Podendo
palatina e disto- vestibular). possui 1,8 ml (*)No Brasil de 16 mm; maxila. haver perfuração da artéria
encontra-se  Em crianças e maxilar (uso agulha curta
 Local de penetração: prega
somente reduz o risco).
adultos mucovestibular acima do
curta de
calibre 30; pequenos: segundo molar superior. Anestesia mandibular:
aproximadamen Devido à localização
te profundidade lateralmente ao nervo alveolar
de 10 a 14 mm. superior posterior.
Bloqueio do Nervo Alveolar superior médio e seus  Polpa, tecido periodontal, osso e 0,9-1,2 ml  Agulha  Desprezível  Em adultos:  Local de penetração: prega Um hematoma pode se
Alveolar Superior ramos terminais. periósteodo primeiro e segundo curta ou (<3%) aproximadamen mucovestibular acima do desenvolver no local da
Médio (ASM) 1 pré-molares superiores, raiz *1 tubete longa de te profundidade segundo pré-molar superior. injeção. Deve-se aplicar
mesiovestibular do primeiro molar possui 1,8 ml calibre 27 de 16 mm; pressão com gaze estéril
superior. (*)No Brasil acima da lesão por 60
encontra-se segundos.
somente
curta de
calibre 30 e
longa de
calibre 27;
Bloqueio do Nervo Alveolar superior anterior; Polpas do incisivo central 0,9-1,2 ml Agulha Aproximada  Em adultos: Prega mucovestibular; Um hematoma pode se
Infraorbitário (Nervo Alveolar superior médio; superior até o canino superior do longa de mente 0,7% aproximadamen  Incisura infraorbitária; formar (raramente) napálpebra
Alveolar Nervo infraorbitário; lado da injeção. *1 tubete calibre 25 te profundidade Forame infraorbitário; inferior e nos tecidos entre
Superoanterior a. Palpebral inferior; Em cerca de 72% dos pacientes, possui 1,8 ml ou 27 de 16 mm;  Local de penetração: prega esta e o forame infraorbitário.
b. Nasal lateral; as polpas dos pré-molares (*)No Brasil mucovestibular sobre o primeiro Para resolver isso, aplicar
c. Labial superior. superiores e a raiz encontra-se pressão nos tecidos moles
pré-molar.
somente acima do forame por 2 a 3
mesiovestibular do primeiro molar.
longa de
Periodonto vestibular (labial) e calibre 27;
minutos;
osso destes mesmos dentes;
Pálpebra inferior, aspecto lateral
do nariz, lábio superior.
Bloqueio do Nervo  Palatino maior; A parte posterior do palato duro 0,45-0,6 Agulha Menos de Aproximadame Forame palatino maior e Isquemia e necrose dos
Palatino Maior e os tecidos moles sobrejacentes, ml 1% nte de 5 mm;
curta junção do processo alveolar tecidos moles, quando uma
anteriormente até o primeiropré- calibre 27 maxilar e osso palatino; solução vasoconstritora muito
molar e medialmente até a linha *1 tubete (*)No Brasil concentrada é utilizada em
 Local de penetração: 1 a 2
média. possui 1,8 ml encontra-se grande volume; Nunca utilizar
mm
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somente anterior ao forame palatino noradrenalina para hemostasia


curta de maior. desta região;
calibre 30;
Hematoma é possível, mas é
raro devido à densidade e à
firme aderência dos tecidos
palatinos ao osso subjacente;
O palato mole pode
seranestesiado. Isto é possível
nos casos em que o nervo
palatino médio está próximo
ao local da injeção.
Bloqueio do Nervo Nervos nasopalatinos  Porção anterior do palato duro 0,45 ml Agulha Menos de 1% Aproximadame Incisivos centrais e papila  Isquemia e necrose dos
Nasopalatino bilateralmente. (tecidos moles e duros) (máximo) curta de nte 5 mm; incisiva; tecidos moles, quando uma
bilateralmente desde a face mesial calibre 27  Local de penetração: mucosa solução vasoconstritora muito
do primeiro pré-molar direito à face *1 tubete (*)No Brasil palatina imediatamente lateralà concentrada é utilizada em
mesial do primeiro pré-molar possui 1,8 ml encontra-se papila incisiva (localizada na grande volume; Nunca utilizar
esquerdo. somente noradrenalina para hemostasia
linha média atrás dos incisivos
curta de
calibre 30; centrais). desta região;
Hematoma é possível, mas é
raro devido à densidade e à
firme aderência dos tecidos
palatinos ao osso subjacente.
Bloqueio do Nervo Divisão maxilar do nervo Anestesia pulpar dos dentes  0,9-1,2 ml Agulha Menor que Aproximadame Prega mucovestibular na face Hematoma se desenvolve
Maxilar trigêmeo. superiores no lado do bloqueio; curta de 1% nte 5 mm; distal do segundo rapidamente se a
(Tuberosidade Alta) Periodonto vestibular e osso *1 tubete calibre 27 molarsuperior; artériamaxilar for puncionada
sobrejacente a estes dentes; possui 1,8 ml ou 25 Tuberosidade da maxila; durante o bloqueio.
Tecidos moles e osso do palato (*)No Brasil  Processo zigomático da
duro e parte do palato encontra-se maxila;
somente
mole,medialmente à linha média; curta de  Área de penetração: altura da
 Pele da pálpebra inferior, lateral calibre 30; prega mucovestibular acima da
do nariz, bochecha e lábiosuperior; face distal do segundo molar
superior.
Bloqueio Do Nervo  Alveolar inferior, um ramo da  Dentes mandibulares até a linha 1,5 ml  Agulha  10% a 15% Aproximadame Incisura coronoide  Hematoma;
Alveolar Inferior divisão posterior da divisão média; longa de nte de 20 a 25 (concavidade maior na Trismo;
mandibular do nervo trigêmeo Corpo da mandíbula, parte *1 tubete calibre 25 mm; bordaanterior do ramo da Paralisia facial transitória
(V3); inferior do ramo da mandíbula; possui 1,8 ml (*)No Brasil mandíbula); (anestesia do nervo facial):
 Incisivo; Mucoperiósteo bucal, membrana encontra-se Rafe pterigomandibular (parte produzida pelo depósito do
somente
Mentual; mucosa anteriormente ao forame vertical); anestésico local no corpo da
longa de
 Lingual (comumente). mentual (nervo mentual); calibre 27; Plano oclusal dos dentes glândula parótida.
Dois terços anteriores da língua e mandibulares posteriores;
assoalho da cavidade oral(nervo  Área de penetração:
lingual); membrana mucosa do lado
Periósteo e tecidos moles medial(lingual) do ramo da
linguais (nervo lingual); mandíbula, na interseção de
duaslinhas — uma horizontal,
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representando a altura
deinserção da agulha, e a outra
vertical, representando o
planoanteroposterior de injeção.
Bloqueio Do Nervo Bucal (um ramo da divisão Tecidos moles e periósteo bucal 0,3 ml;  Agulha  0,7% Aproximadame  Molares mandibulares, prega Hematoma aplicar
Bucal anteriorde V3). dos dentesmolares mandibulares; longa de nte de 2 a 4 mucobucal; pressãocom gaze diretamente
*1 tubete calibre 25 mm;  Área de penetração: à área do sangramento pelo
possui 1,8 ml ou 27; membrana mucosa distal e período mínimo de 3 a 5
(*)No Brasil bucal do segundo pré-molar. minutos.
encontra-se
somente
longa de
calibre 27;
Bloqueio Do Nervo Alveolar inferior; Dentes mandibulares até a linha 1,8-3,0 ml;  Agulha  2% Aproximadame Extraorais: - borda inferior do  Hematoma;
Mandibular: A Mentual; média; longa de nte de 25 mm; trago (incisura intertrágica); Trismo;
Técnica De Gow- Incisivo; Mucoperiósteo e membranas *1 tubete calibre 25 - Canto da boca;  Paralisia temporária do III, IV
Gates Lingual; mucosas bucais do ladoda possui 1,8 ml ou 27; Intraorais: - altura da injeção e VI nervos cranianos.
Milo-hióideo; injeção; (*)No Brasil estabelecida pela colocaçãoda
 Dois terços anteriores da língua encontra-se ponta da agulha logo abaixo da
Auriculotemporal; somente
Bucal (em 75% dos pacientes). e assoalho da cavidade oral; cúspidemesiolingual
longa de
Tecidos moles e periósteo da calibre 27; (mesiopalatina) do segundo
língua; molar maxilar;
Corpo da mandíbula, parte Penetração dos tecidos moles
inferior do ramo da mandíbula; num ponto imediatamente distal
Pele sobre o zigoma, parte ao segundo molar maxilarcomo
posterior da bochecha e a altura estabelecida na etapa
regiõestemporais. precedente;
Área de penetração:
membrana mucosa na parte
mesial doramo da mandíbula,
numa linha da incisura
intertrágica até o canto da boca,
imediatamente distal ao
segundo molarmaxilar.
Bloqueio Alveolar inferior; Dentes mandibulares até a linha 1,5-1,8 ml;  Agulha < 10%  Em adultos: Junção mucogengival do  Hematoma;
Mandibular De Boca Incisivo; média; longa de aproximadamen terceiro (ou do segundo) Trismo;
Fechada Mentual; Corpo da mandíbula e parte *1 tubete calibre 25; te 25 mm; molarmaxilar;  Paralisia transitória do nervo
De Vazirani-Akinosi  Lingual; inferior do ramo mandibular; possui 1,8 ml (*)No Brasil Tuberosidade maxilar; facial (VII): essa paralisia é
Mucoperiósteo e membrana encontra-se  Incisura coronoide no ramo da causada pela inserção
Milo-hióideo. somente
mucosa bucais anteriores longa de
mandíbula; excessiva e ainjeção da
aoforame mentual; calibre 27;  Área de penetração: tecidos solução anestésica local no
 Dois terços anteriores da língua moles sobrejacentes à borda corpo da glândulaparótida.
e assoalho da cavidade oral(nervo medial (lingual) do ramo
lingual); mandibular diretamente
Tecidos moles e periósteo adjacente à tuberosidade
linguais (nervo lingual). maxilar, na parte alta de junção
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mucogengival circunvizinha ao
terceiro molar maxilar.

Bloqueio Do Nervo Mentual, um ramo terminal do Membrana mucosa bucal, 0,6 ml; Agulha 5,7%; Aproximadame Pré-molares mandibulares e Hematoma;
Mentual alveolar inferior. anteriormente ao forame mentual curta de nte 5 a 6 mm; prega mucobucal; Parestesias no lábio e/ou
(em torno do segundo pré-molar) *1 tubete calibre 25  Área de penetração: prega queixo, devido o contato da
até a linhamédia e a pele do lábio possui 1,8 ml ou 27; mucobucal no forame mentual agulha como nervo mentual.
inferior e do queixo. (*)No Brasil ouimediatamente anterior ao
encontra-se mesmo.
somente
curta de
calibre 30;
Bloqueio Do Nervo Mentual e incisivo. Membrana mucosa bucal anterior 0,6-0,9 ml; Agulha 5,7%; Aproximadame  Pré-molares mandibulares e Hematoma;
Incisivo ao forame mentual, geralmente do curta de nte 5 a 6 mm; prega mucobucal; Parestesias no lábio e/ou
segundo pré-molar até a linha *1 tubete calibre 27;  Área de penetração: prega queixo, devido o contato da
média; possui 1,8 ml (*)No Brasil mucobucal no forame mentual agulha como nervo mentual.
Lábio inferior e pele do queixo; encontra-se ouimediatamente anterior ao
somente
Fibras nervosas pulpares aos mesmo (área alvo: saída do
curta de
pré-molares, ao canino e calibre 30; forame mentual e seu interior,
aosincisivos. onde o n. incisivo se encontra).

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III. CONCLUSÃO

Diante da expectativa do paciente, comumente negativa, do atendimento


odontológico devido à ansiedade, medo e até mesmo ao trauma, é fundamental que o
cirurgião-dentista tenha conhecimento de todas as técnicas. Sobretudo, ter também
atenção quanto à profundidade de penetração da agulha, bem como, à pontos de
referência e possíveis complicações, a fim de reduzir a chance de falha e de tranquilizar
o paciente.

REFERÊNCIAS
1. Malamed, S. F. Manual de Anestesia Local - Elsevier, 6a ed., 2013.

2. Prado, R. Cirurgia Bucomaxilofacial – Guanabara Koogan, 2004.

3.Andrade, E. D. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia - Artes Médicas, 3a ed.,


2014.

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