Você está na página 1de 14

ANATOMOFISIOLOGIA

APLICADA À ESTÉTICA

Gisele Andrade
Anatomofisiologia
dos vasos faciais
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Reconhecer em detalhes os vasos da cabeça.


 Associar os vasos da cabeça e do pescoço com os músculos e a pele.
 Compreender a função dos vasos da cabeça, associando-os com a
sua posição e com as consequências de possíveis danos.

Introdução
A compreensão e o conhecimento da anatomofisiologia dos vasos faciais
constituem a base da avaliação em consultório, juntamente com uma
anamnese detalhada. Esse conhecimento detalhado tem fundamental
importância na aplicação correta e eficiente de tratamentos faciais.
Deste modo, você vai aprender sobre as principais artérias e veias que
irrigam o pescoço e a cabeça e compreenderá melhor como ocorre esse
fluxo sanguíneo, a especificação da origem, do trajeto e as suas relações
com os músculos e a pele.

Vasos da cabeça
A artéria aorta irá se dobrar para formar um arco para a esquerda, o que origi-
nará três artérias (artérias da curva da aorta) que são: (1) tronco braquiocefálico
arterial, (2) artéria carótida comum esquerda, (3) artéria subclávia esquerda.
O tronco braquiocefálico arterial irá originar outras duas artérias: (4) artéria
carótida comum direita, (5) artéria subclávia direita (Figura 1).
2 Anatomofisiologia dos vasos faciais

Figura 1. Artérias que se formam a partir da aorta.


Fonte: Tostes (2010).

O suprimento sanguíneo da cabeça e do pescoço se deve às artérias caróti-


das comuns, acompanhadas da veia jugular interna, que se bifurca em artéria
carótida interna e artéria carótida externa, e vertebral, que desempenha o papel
de vascularização cerebral.
A artéria carótida interna continua o trajeto da carótida comum e, sem
emitir ramos, penetra na cavidade do crânio, apresentando ramificações que
banham a maior parte do encéfalo. A artéria vertebral atinge a cavidade do
crânio através do forame magno e banha a menor parte (posterior) do encéfalo.
Esses dois sistemas de vascularização formam um polígono anastomótico, o
polígono de Willis, de onde saem as principais artérias para a vascularização
cerebral (Figura 2).
Anatomofisiologia dos vasos faciais 3

Figura 2. Polígono de Willis.


Fonte: Tank e Gest (2009).

Mais detalhes sobre a vascularização cerebral estão em livros de anatomia


geral e neuroanatomia, por isso, neste capítulo não receberá maior evidência.
Em uma visão geral, a artéria carótida externa se divide em oito ramos, de
acordo com sua localização e área de suprimento, observe. Observe o Quadro 1.
4 Anatomofisiologia dos vasos faciais

Quadro 1. Ramos da artéria carótida

Nome do ramo Área de suprimento

Ramos anteriores:
A. tireóidea superior Laringe, glândula tireoide.
A. lingual Assoalho da boca, língua.
A. facial Região da face, superficial.
Ramo medial:
A. faríngea ascendente Faringe até a base do crânio.
Ramos posteriores:
A. occipital Occipúcio.
A. auricular posterior Região da orelha.
Ramos terminais:
A. maxilar Musculatura da mastigação, parte interna e
posterior do viscerocrânio, meninges.
A. temporal superficial Região temporal, parte da orelha.

Cada ramo da artéria carótida externa irá proporcionar demais ramificações


que irão suprir a região da cabeça em que se encontram (Figura 3).

Figura 3. Ramos da artéria carótida externa.


Fonte: Hendon (2014).
Anatomofisiologia dos vasos faciais 5

Vasos da cabeça e pescoço e suas associações


com os músculos e com a pele
Como visto anteriormente, a artéria carótida comum estende-se, desde a sua
origem na bifurcação da artéria carótida comum até a superfície externa da
mandíbula, cujo nível se divide em seus ramos terminais. A artéria carótida
externa é a principal responsável pela irrigação da face, e as suas principais
ramificações são a artéria facial, artéria lingual, artéria tireóidea, artéria oc-
cipital, artéria auricular posterior, artéria maxilar, artéria faríngea ascendente
e artéria temporal superficial. Na área estética, a mais estudada é a artéria
facial e seus ramos, porém, as demais são importantes, assim, também terão
uma breve apresentação nesta seção.
A artéria tireóidea superior origina-se no começo da carótida externa
e logo se dobra para atingir a glândula tireoide e a laringe, onde fará a sua
ramificação. Ela se direciona profundamente em relação aos músculos infra-
-hióideos, assim como para o músculo esternocleidomastóideo, pelo qual está
coberta. Origina um ramo laríngeo superior que atravessa a membrana tireóidea
para acompanhar o ramo interno do nervo laríngeo. O segundo ramo emitido
é a artéria lingual, que se encontra na zona onde está localizada o músculo
constritor médio da faringe, apresentando-se um pouco mais alta do que a
artéria tireóidea superior, e atravessa profundamente o musculo digástrico,
desaparecendo medialmente em relação ao musculo hioglosso. Percorre para
se ramificar e irrigar os músculos da língua, a parte pós-sulcal do dorso da
língua, o assoalho da boca e a glândula sublingual.
A artéria faríngea ascendente é o menor ramo da artéria carótida externa.
Ela se origina da sua face posterior, aproximadamente no mesmo nível da
artéria lingual. Esta fornece ramos que irrigam a dura-máter da fossa cranial
posterior, também emite ramos que irrigam a caixa do tímpano e demais que
se estendem pela parede da faringe, irrigando o músculo constritor superior
e médio, a tonsila palatina e a tuba auditiva.
A artéria facial é o terceiro ramo anterior da carótida externa, inicia-se
no momento em que a carótida externa passa pelos músculos estilo-hióideo
e estilofaríngeo, perto do ângulo da mandíbula, menos de 1 cm acima da
origem da artéria lingual e emite ramificações para o lábio e a face lateral da
narina. Essa artéria é muito sinuosa em seu trajeto facial e está coberta pelo
músculo platisma ou abaixador do ângulo da boca e os músculos zigomáticos,
e descansa sobre os músculos bucinador e levantador do lábio superior. Suas
ramificações são: artéria palatina ascendente, artéria submentoniana, artéria
labial inferior, artéria labial inferior e por último, seu ramo terminal é a artéria
6 Anatomofisiologia dos vasos faciais

angular, parte dela que acompanha ao longo do nariz até o ângulo interno do
olho para suprir as pálpebras.
Desprendendo-se da parte posterior da artéria carótida externa, ao nível
da origem da artéria facial, está a artéria occipital, que cruza a veia jugular
interna e sobe por trás do interstício estilodigástrico, sobre o ventre posterior
do músculo digástrico, sendo satélite desse músculo. Fornece numerosos ramos
musculares, entre os quais se destacam os ramos esternocleidomastoideos e o
ramo meníngeo, terminando nos planos superficiais da região occipital para
irrigar o couro cabeludo.
A artéria auricular posterior, mais fina que a anterior, também se dirige
para cima, com término no couro cabeludo, que forma uma espécie de rede
com os ramos das artérias occipital e temporal superficial. Relaciona-se com
o músculo estilo-hióideo e pelo ventre posterior do músculo digástrico, que
chega, assim, ao ápice do processo mastoide, onde se divide em seus ramos
terminais. Esta, denominada artéria temporal superficial é um dos ramos
terminais da carótida externa e a que continua o seu trajeto. Inicia-se atrás do
colo da mandíbula, sobe e atravessa anteriormente ao poro acústico externo,
dando origem aos ramos terminais, dois ou três centímetros acima do arco
zigomático (onde ela é muito superficial e sua pulsação pode ser sentida).
Irriga a região temporal, frontal, parietal e a glândula parótida, além do seu
ducto pelos ramos com esses nomes.
O maior ramo da carótida externa é a artéria maxilar, ela é muito impor-
tante porque irriga todas as regiões profundas da face e os dentes, alcançando
a face medial do músculo pterigoideo lateral para atravessar logo o interstício
que separa as duas cabeças do músculo. Se divide em uma parte auricular pro-
funda com ramos para: o meato auditivo externo, atimpânica para a membrana
do tímpano, artéria meníngea e artéria alveolar para gengiva e os dentes. A
segunda parte emite os ramos massetérico, temporal profundo, pterigóideo
e bucal. Os ramos da terceira parte são as artérias alveolar superoposterior,
alveolar superior média, infraorbitária, palatina descendente, artéria do canal
pterigóideo, faríngea e esfenopalatina. Observe a Figura 4 para aprender a
localização das artérias aqui citadas.
Anatomofisiologia dos vasos faciais 7

Figura 4. Artérias faciais e seus ramos.


Fonte: Häggström (2007).

O sangue que as artérias conduzem à cabeça e ao pescoço tem seu retorno


garantido por uma série de vasos que podem ser assim agrupados:

1. Seios da dura-máter.
2. Veias cerebrais e cerebelares.
3. Veias diplóicas.
4. Veias emissárias.
5. Veias do couro cabeludo.
6. Sistema venoso vertebral.
7. Veias superficiais e profundas da face e do pescoço.

Os seios de dura-máter são canais venosos intracranianos formados entre os


dois folhetos que constituem a dura-máter encefálica, revestidos por endotélio.
Seus nomes são devido à localização ou à forma. Os mais importantes são: seio
sagitalsuperior, seio reto, seio transverso, seio sigmoide e o seio cavernoso,
8 Anatomofisiologia dos vasos faciais

que se situa ao lado da hipófise. Assim, o seio sagital superior e o seio reto
são os responsáveis pela drenagem da maior parte do sangue intracraniano.
As veias cerebrais e cerebelares vertem seu conteúdo nos seios da dura-
-máter. As veias diploicas desaguam nos seios da dura-máter ou nas veias do
couro cabeludo. As veias emissárias combinam uma rede entre os seios da
dura-máter e as veias extracranianas. Já as veias do couro cabeludo estabelecem
conexões entre a pele e os ossos do neurocrânio. Entre elas se destacam as
veias supra-orbital, occipital e a temporal superficial. E as veias alveolares
superiores e posteriores são acompanhadas das artérias dos mesmos nomes,
ocupando, portanto, os mesmos canais ósseos da maxila que alojam as artérias
e drenam as partes irrigadas por elas.
A veia facial comum inicia-se onde termina a artéria facial, próximo ao ângulo
medial do olho. Nesse local, ela recebe o nome de veia angular e comunica-se
com o seio cavernoso através das veias oftálmicas superior e inferior.
Do início à terminação, a veia facial percorre o comprimento da face, a
superfície da glândula mandibular e aprofunda-se na direção da veia jugular
interna. Suas tributárias correspondem aos ramos da artéria facial (nasal,
externa, labial inferior, submentonianae palatina externa), com exceção da
veia profunda da face, que não tem uma correspondente arterial. A veia facial
diferencia-se da artéria facial por ser mais calibrosa e retilínea. Ao passar a
base da mandíbula, ela continua superficial sobre a glândula submandibular
(a artéria facial é profunda em relação à glândula) e logo se reúne com o
ramo anterior da veia retromandibular. O tronco, assim formado (veia facial
comum), lança-se na veia jugular interna, geralmente, em conjunto com as
veias lingual e tireóidea superior, constituindo um tronco tireo-linguo-facial.

É natural que o enfoque dado às veias da face não seja tão minucioso quanto aquele
das artérias da face.

Função e posicionamento dos vasos da cabeça e


possíveis danos
O processo de envelhecimento facial caracteriza-se, basicamente, pela flacidez
dos tecidos e pela formação de rugas, com intensidade variável de acordo com
Anatomofisiologia dos vasos faciais 9

as características individuais e o estilo de vida de cada um. Sabe-se que a


flacidez dos tecidos pode ser corrigida por inúmeros procedimentos faciais. Tais
técnicas, no entanto, têm dificuldade em corrigir perdas de volume subcutâneo
e marcas deixadas na pele pela ação da musculatura e pelo fotoenvelhecimento.
A busca por um processo de substituição da camada de gordura subcutânea,
que diminui por causas variadas, entre elas o envelhecimento, tem levado a
área estética a novos paradigmas. Dessa maneira, ao realizar um procedimento
estético facial, como os preenchimentos com ácido hialurônico, toxina bo-
tulínica, aparelhos de eletroterapia (radiofrequência, ultrassom, correntes) e
outros protocolos que possam ser invasivos, como até mesmo a carboxiterapia,
é necessário retomar os conhecimentos anatomofisiológicos para realizar a
correta aplicação dos produtos e atingir o objetivo esperado. No caso dos
preenchedores, o cuidado gera em torno da oclusão de artérias que podem
acarretar em danos maiores como amaurose, que consiste na perda de visão
por falta de fluxo sanguíneo na retina, o que levaria à cegueira.
Em casos de aplicação de toxina botulínica, a análise da musculatura do
paciente requer atenção, assim como no cálculo de sua dose. O musculo frontal
tende a elevar os supercílios e produzir rugas hipercinéticas e seu relaxamento
poderá acarretar em uma alteração do formato e da posição dos supercílios. Sua
aplicação também poderá acarretar perfurações de artérias e veias envolvidas
na irrigação facial e trazer desconfortos ao paciente com o aparecimento de
hematomas, que podem se estender por alguns dias.
A injeção da toxina botulínica em um ponto não relaxa o músculo como um
todo. Ela irá relaxar somente a porção tratada, que atinge aproximadamente
1cm de diâmetro. Portanto, essas injeções devem atingir toda a área que se
deseja relaxar sem, no entanto, deixar de observar que o tratamento excessivo
desse músculo pode provocar protrusão da gordura periocular produzindo
bolsas, edema palpebral por deficiência de drenagem linfática e secura ocular
por alteração da glândula lacrimal.
A migração ou injeção da toxina botulínica em grande quantidade ou
posição inadequada na região da pálpebra superior pode levar ao relaxamento
do músculo elevador da pálpebra, redundando em ptose palpebral. As zonas
de risco são: a musculatura da glabela, especialmente, a cauda, o músculo
orbicular do olho em sua porção superior, abaixo da linha da sobrancelha, e
a pálpebra superior, em toda a sua extensão, pois as fibras desse músculo se
inserem na derme da pálpebra superior.
Atualmente, a classificação por zonas de risco da face, utilizada de
forma costumeiramente para o estudo da cirurgia dermatológica, pode
servir de referência e auxiliar a prática do preenchimento cutâneo facial na
10 Anatomofisiologia dos vasos faciais

abordagem terapêutica do rejuvenescimento, além de servir como referência


para a realização dos demais tratamentos faciais. O conhecimento genérico
de anatomia pode ser insuficiente e gerar dúvidas durante a realização das
técnicas, principalmente, no que se refere às áreas de injeção. Essa clas-
sificação é descrita na literatura com a face dividida em 22 regiões para
adequação das áreas em que são realizados os procedimentos: (1) frontal,
(2) temporal, (3) glabelar, (4) supercílio, (5) pálpebra superior, (6) pálpebra
inferior, (7) nasociliar, (8) sulco nasojugal, (9) sulco palpebral lateral, (10)
nasal, (11) malar, (12) zigomática, (13) fossa canina, (14) sulco nasolabial,
(15) lábio superior, (16) lábio inferior, (17) bochecha, (18) pré-auricular, (19)
sulco labiomentual, (20) mentual, (21) região mandibular posterior (borda
anterior do masseter até o ângulo damandíbula) e (22) região mandibular
anterior (entre o sulco melolabial e a borda anterior do masseter). Os limites
dessas áreas estão representados na Figura 5.

Figura 5. (1) Espessura relativamente fina e delicada; (2) da artéria temporal superficial;
(3) artéria supraorbital e supratroclear; (4) artéria supraorbital e supratroclear; (5) artéria
palpebral superior; (6) artéria angular; (7) artéria palpebral inferior; (8) artéria infraorbitária;
(9) veia zigomático-palpebral; (10) artéria nasal dorsal; (11) artéria angular; (12) veia zigo-
mática palpebral; (13) veia zigomática palpebral; (14) artérias angulares e parte da artéria
labial superior; (15) artérias labiais superiores e inferiores; (16) artérias labiais superiores e
inferiores; (17) ramos arteriais oriundos da artéria facial; (18) trajeto da artéria facial; (19)
ramos arteriais dos lábios superior e inferior; (20) ramo arterial do lábio inferior; (21) artéria
facial; (22) região mandibular anterior.
Fonte: Tamura (2013, p. 235).
Anatomofisiologia dos vasos faciais 11

Só o conhecimento detalhado da anatomia facial permite que o profissional


realize seus procedimentos com segurança. A correlação feita em áreas distintas
pode ser útil para que o médico inicie sua prática com preenchedores. Deve-se,
no entanto, lembrar que não é sugerido uma nova divisão anatômica, mas,
apenas, uma separação das regiões faciais que são habitualmente tratadas por
preenchedores para analisá-las individualmente.

HÄGGSTRÖM, M. External carotid artery.png. Wikimedia Commons, San Francisco, 2007.


Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:External_carotid_artery.
png>. Acesso em: 12 set. 2017.
HENDON, L. Blood Vessels. Birmingham: Pearson Education, 2014. (Human Anatomy
Lecture Presentations, 20). Disponível em: <http://slideplayer.com/slide/8504549/>.
Acesso em: 12 set. 2017.
TAMURA, B. M. Topografia facial das áreas de injeção de preenchedores e seus riscos.
Surgical & Cosmetic Dermatology, São Paulo, v. 5, n. 3, p. 234-238, 2013. Disponível em:
<http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe-artigo/282/Topografia-facial-das-areas-
-de-injecao-de-preenchedores-e-seus-riscos>. Acesso em: 12 set. 2017.
TANK, P. W.; GEST, T. R. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 2009.
TOSTES, V. Sistema Corotídeo. Blog Aulas de Anatomia, Rio de Janeiro, 2010. Disponível
em: <http://aulas-de-anatomia.blogspot.com.br/2010/05/sistema-carotideo.html>.
Acesso em: 15 set. 2017.

Leituras recomendadas
MADEIRA, M. C. Anatomia da face: bases anatomofuncionais para a prática odonto-
lógica. 8. ed. São Paulo: Sarvier, 2012.
OLIVEIRA, R. E.M. et al. Ramos colaterais do Arco aórtico do preá (Galea spixii Wagler,
1831). Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 35, n. 8, p. 762-766, ago.  2015.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
-736X2015000800762>. Acesso em: 15 set. 2017.
SARACCO, C. G.; CRABILL, E. V. The muscles of facial expression. The head and neck,
Pittsburgh, p.117–127, 1994.
VELAYOS, J. L.; SANTANA, H. D. Anatomia da cabeça e pescoço: enfoque estomatológico.
3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Você também pode gostar