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Definição
É uma síndrome clínica complexa, em que o coração é
incapaz de bombear sangue para atingir as necessida-
des metabólicas tissulares.
Pode ser causada por alterações estruturais ou funci-
onais cardíacas.
Ocorre redução no débito cardíaco e/ou elevação nas ICFEr: IC com fração de ejeção reduzida.
pressões de enchimento. ICFEi: IC com fração de ejeção intermediária.
Tipos: ICFEp: IC com fração de ejeção preservada.
o Crônica: natureza progressiva e persistente.
o Aguda: alterações rápidas necessitando de terapia ur- Valores ambulatoriais: BNP > 35-50 pg/mL; NT-proBNP
gente. > 125 pg/mL.
Pode ser caracterizada pela presença de baixo débito Exceções:
ou alto débito. o Podem aumentar BNP/proBNP: anemia, IRC e idade
Anormalidades na função sistólica ou diastólica. avançada.
o Podem reduzir BNP/proBNP: obesos.
Quadro clínico
BNP/NT-proBNP: peptídeo degradado quando ocorre
estiramento dos miócitos ventriculares.
Chagas:
o Antecedente epidemiológico.
o Sorologia positiva.
o ECG com BRD (Bloqueio De Ramo Direito) e BDAS (Blo-
queio Divisional Antero-Superior).
o ECO TT com aneurisma apical.
o TRC: terapia de ressincronização cardíaca.
o CDI: cardiodesfibrilador implantável.
Miocardite:
o Infecção viral recente (< 2 semanas).
o Início recente ( < 2 meses) dos sintomas.
o Geralmente em jovens.
Alcoólica:
o > 5 anos de uso álcool.
o Outras deficiências nutricionais.
o ECG = QRS baixa voltagem.
Valvar:
Associação e significância das comorbidades na IC: o História febre reumática.
Pacientes que ainda possuem a fração de ejeção preser- o Sopros.
vada, as comorbidades mais associadas a esse fenótipo
é hipertensão arterial sistêmica e doença coronária. Restritivas:
A dilatação cardíaca piora a sobrevida gradativamente, o ECG com baixa voltagem.
conforme aumenta, sendo isso pior quando ocorre IAM. o IC direita.
Nos pacientes com fração de ejeção reduzida é comum o Sinais de HP.
a presença de fibrilação atrial. o Aumento biatrial.
Recomendação classe I e NE C:
Hemograma.
Eletrólitos.
Função renal.
Glicemia jejum.
HbA1c.
Perfil lipídico.
Função tireoidiana.
Função hepática.
Fluxograma de tratamento:
IC dom FE reduzida e sintomática: terapia tripla!
o IECA (ou BRA – se intolerante ao IECA, devido a tosse
seca).
o BB.
o Espironolactona (antagonista mineralocorticoide).
Em 3-6 meses deve-se otimizar a terapia (introduzir as
doses altas) e controlar os fatores de risco.
Tripé da IC: IECA + BB + espironolactona. Após isso, na próxima consulta deve-se reavaliar o paci-
IECA e BB possuem muita evidência de que reduz morbi- ente (NYHA I,II, III ou IV) e a partir disso a nova terapia
mortalidade em cardiopatia isquemica e não isquemica. (manter, reavaliar se precisa terapias adicionais ou se
Dose alvo: terapia otimizada, deve-se tentar essas do- precisa especialista).
ses. O uso de diurético (em mínimas doses) vai ser sempre
-As vezes é dificil, por exemplo, devido aos BB causarem no paciente sintomático, independente da classificação.
uma frequência cardiaca mais baixa, ou os IECA que cau-
sam vasodilatação e consequente hipotensão arterial.
Medcel (aula) Cardiologia: capítulo 13